- anteontem
A bancada de Os Pingos nos Is debate se a escolha de Jair Bolsonaro (PL-RJ) para as eleições de 2026, seja um aliado como Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ou um familiar, pode separar a direita. Analistas avaliam os impactos dessa decisão para a unidade do campo conservador e o cenário do próximo pleito presidencial.
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NotíciasTranscrição
00:00Pois é, nós estamos repercutindo a manifestação que aconteceu ontem aqui na Avenida Paulista,
00:07o discurso de Jair Bolsonaro e os recados que foram dados nesse encontro.
00:12Eu só recebo agora as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio espalhadas por todo o Brasil.
00:18Você, Torgam, queria também que você trouxesse a sua percepção e reflexão sobre esse momento,
00:24a escolha de Jair Bolsonaro, a possível indicação de alguém da família dele para substituí-lo,
00:31o quanto isso poderia causar um racha na direita ou no grupo liberal conservador.
00:38Há quem defenda a união da direita, mas há quem veja que há muitos players e muitos grupos com objetivos distintos
00:45e que não seria possível que todos se abraçassem em torno de um único nome.
00:51Eu acho muito diferente esses elementos da direita, esses políticos.
00:57Eu acho que, primeiro, a gente tem uma sensação, e ela é muito real,
01:02que não se discute realmente numa eleição presidencial desde 2014.
01:07Acho que desde 2010, na verdade, aquela eleição Sérgio Dilma,
01:12verdadeiramente o país.
01:13A discussão do país foi engolida por uma discussão ali muito de questões ideológicas,
01:21costumes, posicionamentos políticos, disrupções.
01:25Então, a discussão real do Brasil com o Dávila falou, claro,
01:28o Dávila foi um candidato importante aí que discutiu isso na outra eleição.
01:33Mas ali ela ficou muito sempre reduzida ao Ciro Gomes, o Dávila naquela,
01:37daí em alguns momentos alguns candidatos, mas a polarização não discutiu real,
01:41nem Dilma e Aécio, nem Bolsonaro e Haddad, nem Bolsonaro e Lula.
01:46Eles não discutiram, eles ficaram numa briga ali entre eles a eleição inteira.
01:50Então, assim, eu acho que os quatro são muito diferentes, né?
01:53Eu acho que esse arranjo mais centralizado, capitaneado principalmente pelo PSD,
02:00que deve ter alguma coisa do MDB ali,
02:02alguns deputados ali mais centralizados, acentos de direita,
02:07isso é uma discussão, né?
02:08Você vê que ali é um viés muito de desenvolvimento econômico,
02:11fala muito do Brasil como um Brasil que precisa ter uma política industrial,
02:17mesmo todo mundo falando que não é mais tempo disso,
02:20que já passou a questão da industrialização,
02:23o pessoal ali defende a questão do agronegócio, uma série de coisas.
02:27Daí você tem uma discussão liberal pura que assusta o Brasil, ok?
02:31Quando fala do governador Zema, ele tem um determinado teto,
02:34porque o discurso liberalizante ao extremo, ele assusta um pouco alguns eleitores,
02:41principalmente classe C e D, que acham que tudo vai se privatizar,
02:45inclusive a saúde e educação.
02:46Então, ele vai ter que começar a eleição explicando que ele não vai fazer isso.
02:50Já o Caiado e o Tarcísio são de um estilo bem interessante,
02:54que consegue ali agradar bastante o Brasil ali, que é essa questão do desenvolvimento.
02:59E o Bolsonaro, ele se apega muito na questão de costumes,
03:02eu acho que ele está muito a extremo ali.
03:04Eu acho que o eleitor, eu acho que alguém da família Bolsonaro, candidato,
03:10ele vai atrapalhar profundamente a direita nessa eleição.
03:14Por quê?
03:15Porque a partir do momento que alguém da família Bolsonaro,
03:18vamos supor que o Bolsonaro não queira indicar um dos governadores
03:22e peite a questão da mulher ou dos filhos, candidato, sei lá.
03:26Esse candidato, por uma força eleitoral muito grande do Bolsonaro,
03:32ele vai ter no mínimo 25% da eleição.
03:35Ele tendo ali no mínimo 25% e eventualmente o Caiado,
03:39que eu acho que não acredito que compõe aí com alguém da família Bolsonaro,
03:43vai querer sair candidato.
03:44Daí pode começar a querer sair um monte de candidatos ao centro.
03:48Numa dessa, a Michelle ou o Eduardo vão para o segundo turno com o Lula
03:51e numa dessa, o Lula pode ganhar.
03:54Essa é a grande, eu acho que talvez a única chance do Lula vencer uma eleição.
03:58Porque daí a gente volta para a discussão de rejeições no segundo turno,
04:03que é o que rege o segundo turno,
04:05não é nem uma, o que os americanos chamam de eleição negativa.
04:09Aí vira uma eleição negativa, de quem é o menos rejeitado.
04:12E aí outra vez a gente pode ter uma eleição parecida com 22.
04:15Então, assim, a direita tem uma grande chance de ganhar essa próxima eleição,
04:22mas muito dentro desses governadores desenvolvimentistas,
04:25com um ou dois candidatos no máximo ali naquele corredor.
04:29Se isso acontecer, é muito difícil o Lula com essa queda de aprovação
04:33e com esse problema de...
04:35O governo do Lula não se achou ainda,
04:37ele não se define sobre uma série de áreas.
04:41O Felipe está certo, eu concordo.
04:43Não sabe para onde vai em vários corredores ali do governo.
04:50Então, aí sim, os governadores, eles têm uma grande chance de ganhar.
04:52Até uma eleição de primeiro turno, eu não acho impossível.
04:55Entendeu?
04:55Com uma composição ali do Tarcísio, com alguém do MDB ou do pré-SD,
04:59ou desses grupos mais centralizados na vice,
05:02uma composição nacional, a chance é muito grande.
05:05Mas se tivesse a insistência do Bolsonaro, da família ali,
05:08isso pode ter uma polarização, pode ter uma polarização,
05:11pode ter uma fragmentação muito grande da direita,
05:15e alguém da família Bolsonaro no segundo turno,
05:17isso pode outra vez forçar um eleitor centralizado a votar no Lula.
05:21Eu vejo um eleitor centralizado nessa eleição
05:23com uma grande disposição em votar num candidato mais à direita,
05:28mas não tão à direita.
05:30Exatamente como aconteceu em São Paulo, no Nunes ali.
05:33Quando o Nunes chegou à reta final,
05:36tinha um eleitor centralizado ali,
05:39que é um eleitor que aumenta desde 22, ok?
05:42Principalmente, a partir de 24, ele volta a aumentar,
05:45que é aquele eleitor que a gente chamava eleitor azul,
05:48antes de 2014,
05:49e ele ali optou pelo Nunes,
05:51em vez de ter optado pelo Paulo Marçal,
05:53no primeiro turno ele opta em massa para o Nunes.
05:56E daí o segundo turno do Nunes foi muito fácil,
05:58porque ele agregou tanto voto da direita como centralizado,
06:01e até um centralizado que pode até cair um pouco à esquerda, ok?
06:06E daí, entre atores como Eduardo Leite ou Raquel Lira,
06:10que seriam candidatos a vice interessantes ali por um governador.
06:15É isso.
06:16Vou até passar a palavra para o Dávila,
06:18também trazer suas ponderações,
06:20que é um tema que a gente tem tratado bastante aqui, né, Dávila?
06:23Em relação aos caminhos possíveis para a direita,
06:26você sempre destaca essa necessidade do fortalecimento desse grupo,
06:32dos governadores,
06:34e o entendimento de que é possível pensar, sim,
06:37em uma única força.
06:38Se isso não acontecer,
06:40cada grupo lançaria o seu,
06:43e um eventual segundo turno,
06:44aí sim haveria essa somatória de forças.
06:47Mas como o Dorgan trouxe essas ponderações,
06:50inclusive citou a sua candidatura lá atrás,
06:52queria que você também concluísse e trouxesse a sua percepção
06:55sobre os caminhos possíveis para a direita.
06:57Um grupo maior, diferente, mas unido,
07:01ou talvez no primeiro turno haja uma ruptura,
07:05alguns grupos devem lançar nomes,
07:07e aí, em um eventual segundo turno,
07:10haveria essa somatória de forças.
07:12Olha, é muito difícil prever o futuro.
07:14O que nós podemos dizer é que esse período,
07:17até o final do ano,
07:18vão testar nomes nas pesquisas de opinião.
07:21E haverá nomes que terão maior aderência.
07:23E se realmente alguns nomes tiverem mais aderência que outros,
07:27isso começa a abrir ali um espaço para uma negociação.
07:30Agora, se ficar embolado,
07:31as coisas podem ser bem diferentes.
07:34Então, primeiro, precisa testar os nomes
07:35em pesquisas qualitativas, quantitativas,
07:37e nas pesquisas de opinião.
07:39Isso é a primeira...
07:39Mas, voltando aqui ao meu comentário,
07:43o que eu acho importante é,
07:44a pauta é muito parecida.
07:47A dosagem de diferença da pauta desses governadores é mínima.
07:52Tanto que é um entendimento danado.
07:54Você pegar do Eduardo Leite,
07:56que era PSDB, agora foi para o PSD,
07:59Tarcísio, Ratinho, Zema,
08:03até o Fonteles, que é do PT, lá do Piauí,
08:06é uma pauta reformista,
08:09baseada em política, baseada em resultado e evidência,
08:12olhando para dados,
08:14largando a mão dessa política ideológica,
08:16populista, antiga,
08:18que é a política do governo federal.
08:20Nenhum deles tem isso.
08:22Aliás, não tem nenhum governo...
08:23Tanto é que o PT
08:25só vai ter governador competitivo
08:27em três estados e olhe lá.
08:30Vai ser, provavelmente, o Ceará,
08:33a Bahia
08:34e a própria reeleição do Fonteles no Piauí.
08:37É só isso que ele tem.
08:38Não tem mais...
08:39Porque essa pauta acabou.
08:40Ninguém aguenta mais...
08:42Esse populismo empobreceu todo mundo.
08:45O populismo trouxe inflação na gôndola todo dia.
08:48O populismo trouxe o maior nível de inadimplência no Brasil.
08:52O populismo trouxe uma das sociedades mais violentas do mundo.
08:56Ou seja, não pega mais isso.
08:58Então, essa nova geração vem com um novo repertório,
09:02vem com um novo discurso e nova prioridade.
09:05E aí, essa banda que o Renato colocou hoje,
09:08ela é muito pequena.
09:09A diferença entre o outro ali...
09:11São todos pragmáticos.
09:12Todos sabem aprovar as coisas.
09:14Todos sabem mobilizar o Congresso.
09:16Todos sabem até onde dá pra esticar a corda
09:17sem perder voto e aliado.
09:19É outra cabeça.
09:22Então, eu vejo que a mudança geracional
09:25traz uma pauta
09:27que há muito mais coesão
09:29em torno dos diagnósticos,
09:31dos reais desafios do Brasil
09:33do que esses atalhos do populismo.
09:36E isso é, sim, uma mudança geracional.
09:39Então, eu estou mais otimista
09:40em relação a uma pauta mais única
09:43em torno das reais prioridades do Brasil
09:45do que uma pauta muito divergente.
09:49A não ser que entre a populismo.
09:50A pauta do populismo é populismo.
09:52É outra história.
09:53Mas estou dizendo,
09:54a pauta dos governantes,
09:56da direita, hoje,
09:58é uma pauta muito similar.
10:00Tanto que eles andam conversando muito,
10:01se entendendo muito,
10:02sabendo dos reais desafios,
10:04sabendo das reais ameaças
10:06e das suas fortalezas.
10:08Isso faz toda a diferença.
10:10Eu acho que o maior desafio
10:12que nós vamos ter, Caniato,
10:13é o discurso da esperança.
10:16Eu quero ver a turma da direita
10:18vendendo um futuro melhor
10:20pra que os nossos filhos fiquem no Brasil
10:22que não vão estudar fora
10:23e que vão se mandar do Brasil.
10:24Isso é que falta.
10:25Porque discurso de boa gestão
10:27não ganha eleição.
10:29O que ganha eleição
10:30é você dar uma noção
10:32que tem um futuro próximo
10:34brilhante à frente.
10:35São interessantes esses apontamentos,
10:37mas, Mota,
10:38necessariamente,
10:39esse processo
10:40passa também
10:41pela manifestação
10:43do ex-presidente Jair Bolsonaro.
10:44Pra quem chega agora,
10:46a nossa tarja principal,
10:47a nossa manchete,
10:48Jair Bolsonaro,
10:49sinaliza que deve indicar
10:50sucessor em breve.
10:52E aí, quando o Dávila
10:53fala em coesão,
10:54em pauta única
10:55ou uma convergência de ideias,
10:57olhando pros políticos
10:59e os grupos de direita,
11:01tentando fugir do populismo,
11:03se Jair Bolsonaro
11:04sinaliza a possibilidade
11:06de dar um passo pra trás,
11:09sair do holofote
11:10e indicar alguém,
11:12talvez ele tenha feito
11:13esse diagnóstico,
11:14que é preciso de coesão.
11:16É preciso olhar
11:17pra uma pauta única.
11:18E ele fez isso
11:19em vários momentos, né?
11:20É só a gente olhar
11:20pras mexidas
11:23nas peças
11:24no tabuleiro,
11:25olhando pra prefeitura
11:26de São Paulo.
11:27Ele cedeu
11:28a pauta única
11:29e a coesão, né, Mota?
11:31Eu acho que há várias
11:32questões misturadas aqui
11:34que nós,
11:35no que a gente
11:36está discutindo, né?
11:37Acho que a questão
11:38eleitoral
11:39é bastante específica.
11:42A questão eleitoral
11:43tem a ver com a estratégia
11:44mais adequada
11:46para se vencer
11:47numa eleição.
11:49E eu já cansei
11:50de ver estratégia eleitoral
11:51que não tem absolutamente
11:53nada a ver
11:54com as ideias,
11:55com as convicções
11:55do político.
11:57Simplesmente
11:57é isso que você
11:58precisa fazer
11:59pra ganhar a eleição.
12:00Então faz e ganha a eleição.
12:02Porque sem ganhar a eleição
12:03o político não existe.
12:05Quanto a essa história
12:06de direita, esquerda,
12:09eu gosto muito
12:09de uma definição
12:11de um pensador inglês
12:12chamado AC Grayling
12:14que ele diz o seguinte
12:16Direita na verdade
12:17não existe.
12:19O que existe
12:19é esquerda.
12:20E aí todo mundo
12:21que não é de esquerda
12:23a gente coloca
12:24nesse troço
12:24chamado direita.
12:27Mas se você for
12:27numa festa
12:28de direita
12:29você vai encontrar
12:31um conservador,
12:32você vai encontrar
12:33um libertário,
12:34você vai encontrar
12:35um liberal,
12:36você vai encontrar
12:37um anarco capitalista
12:38que tem pouco
12:39a ver uns com os outros.
12:41Em muitas coisas
12:43eles pensam diferente.
12:44então quando você diz
12:46um político de direita
12:48você pode estar falando
12:48de um político conservador
12:50que coloca acima de tudo
12:52a importância da tradição,
12:54da estabilidade,
12:56não a se aventurar em nada.
12:59Vamos usar aquilo
13:00que já deu certo.
13:01Ou você pode estar falando
13:02com um liberal
13:03que coloca acima de tudo
13:05a liberdade
13:06que tem uma crença
13:08quase inabalável
13:09no livre mercado,
13:11na mão invisível
13:12de Adam Smith,
13:13ou você pode estar falando
13:14com um libertário.
13:15O libertário acha
13:16que o Estado
13:17deveria acabar.
13:18O libertário acha
13:20que imposto é roubo.
13:22Então cada um desses
13:24pensa de uma forma diferente.
13:26Agora eu acho que hoje
13:28no Brasil
13:29estão todos unidos
13:31no repúdio
13:33ao projeto
13:33de poder da esquerda.
13:35Como eu disse,
13:36eu falei daqueles
13:36três movimentos,
13:38isso é um projeto
13:39de poder
13:40de uma turma
13:42que tem uma visão
13:43ideológica
13:44muito clara.
13:45Para eles,
13:46o Estado
13:47tem que ser gigante.
13:49É lógico,
13:49eles fazem parte
13:51do Estado,
13:52o Estado é gigante,
13:53o Estado controla tudo.
13:54Agora,
13:55na sua última decisão,
13:56o Estado controla
13:57até o que a gente
13:58pode dizer.
13:59E controlando
14:00o que a gente pode dizer,
14:01controla
14:02o que a gente pode pensar.
14:04Porque você,
14:05para pensar,
14:06você pensa com palavras.
14:07A gente,
14:09de vez em quando,
14:10esquece disso.
14:11Quando você tira
14:12do vocabulário
14:14das pessoas
14:14a possibilidade
14:15de dizer certas coisas,
14:17você está tirando
14:17a possibilidade
14:18delas pensarem.
14:19Então eu acho
14:19que isso é
14:20o grande ponto
14:23em comum
14:23em todos esses políticos
14:26que a gente,
14:27por falta de um nome melhor,
14:28chama de direita.
14:30É o repúdio
14:31a um projeto
14:32de poder
14:33totalitário,
14:35repressivo,
14:36onipresente,
14:37que vê o cidadão
14:38apenas com duas funções.
14:40Olha,
14:40meu filho,
14:41paga todos os impostos
14:42que a gente vai criar
14:44para você
14:44e a cada dois anos
14:46você vem aqui
14:47e dá o seu votinho
14:48e dá graças a Deus
14:50pela democracia
14:50que a gente tem
14:51nesse país.
14:52Várias notícias
14:53no programa de hoje.
14:54Quer fechar, Renato?
14:55Não,
14:56eu quero fazer
14:57uma provocação.
14:58Eu não me coloco aqui
14:59nem como esquerda
14:59nem como direita,
15:00mas cuidado
15:01porque a direita
15:02nos anos 40
15:04do século passado,
15:05a Inglaterra
15:07era de direita,
15:08os Estados Unidos
15:08eram de direita,
15:09mas a Alemanha
15:10e a Itália
15:10também eram de direita.
15:11Então existem
15:12várias fragmentações
15:14da direita,
15:14não tenho nenhuma dúvida,
15:15tem fragmentações
15:17dentro e fora
15:18da democracia.
15:19E a esquerda,
15:21o que a gente chama
15:21de esquerda,
15:22tem vários tipos
15:23de esquerda,
15:24tem o comunismo,
15:25tem a social-democracia,
15:27tem o liberal-socialismo,
15:29você tem o socialismo
15:31leninista,
15:32você tem,
15:32daí você tem
15:33as denominações ali,
15:36que também não são
15:37só totalitárias,
15:38o comunismo em si
15:39e a ditadura
15:40do proletariado,
15:41que é,
15:42porque a social-democracia
15:43hoje,
15:43para muitos teóricos
15:44de direita,
15:45ela é de esquerda
15:46e a social-democracia
15:47é a vida que se tem,
15:48por exemplo,
15:49nos países escandinávios,
15:50que é o que tem
15:51na Alemanha,
15:51o que tem na França.
15:53Então, assim,
15:54a direita também,
15:55a direita tem desde
15:55o liberal,
15:56do liberal econômico,
15:58do social-liberal,
15:58mas também tem regimes
16:00que já foram de direita
16:02bem totalitária,
16:03que hoje os países
16:05do Ocidente
16:06são democráticos,
16:07a maioria,
16:07mas tem sistemas
16:08totalitários de direita também.
16:11Não é só o cinema americano,
16:12a direita não é só
16:13os Estados Unidos.
16:15Lógico, lógico.
16:16A gente vai seguir
16:17acompanhando essas
16:18movimentações
16:19e, naturalmente,
16:20se houver qualquer tipo
16:21de informação adicional
16:23para a gente trazer
16:24para esse debate,
16:26especialmente as manifestações
16:27desses atores políticos
16:28da direita,
16:29a gente traz aqui
16:30e amplia o nosso debate.
Recomendado
17:28
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