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Esportes
Transcrição
00:00A gente vai passar por toda a sua carreira, vai voltar no Xabab, mas voltar um pouquinho também às origens do futebol brasileiro
00:06e principalmente é um torneio que você ganhou muita projeção nacional, que foi a Copinha, pelo Volta Redonda,
00:12que vocês conseguiram chegar até as quartas de final. Na época, qual era a expectativa do grupo?
00:18Foi um resultado positivo, que vocês já esperavam, foi uma surpresa? Você lembra um pouquinho do que vocês passaram lá?
00:24Cara, na Copinha, foi que a gente estava indo de passo a passo, né cara?
00:30Tipo, primeiro a fase de grupo ali, a gente, claro, tentando se classificar, tentando fazer uma boa campanha,
00:38mas se eu te falar que a gente já esperava chegar nas quartas de final, eu vou estar mentindo,
00:44mas ali a gente viu que, claro, que daria pra ter chegado, o grupo era muito unido,
00:49então a gente foi ali passo a passo, né, e graças a Deus fomos ganhando jogos, fomos passando de fase
00:54e vimos ali a força do grupo, né, então assim, foi, tipo, falo com o rapaziada das antigas, né,
01:02falo, pô, o elenco que tinha ali pra Copinha ali, acho que não vai ter outro igual, porque nós era muito unido,
01:10todo mundo ali, comissão, jogadores, então acho que acredito que isso que fez, né, a gente chegar até onde a gente chegou,
01:16que o grupo era muito unido, muito forte, um grupo, tipo, jovem também, mas com muita experiência, assim,
01:22então aquela Copinha ali ficou marcada pro clube, pra nós também, que fizemos história também, querendo ou não, né,
01:30então foi muito importante, né, foi onde foi que eu pude dar esse salto,
01:36então fala que a Copinha ali foi um, abriu uma porta muito grande aí pra mim no futebol.
01:42É, realmente, foi uma campanha muito boa, que vocês perdendo pro Vasco, o Vasco que chegou até o final
01:47daquela Copinha também, uma geração muito forte do Gigante da Colina, e do Volta Redonda também teve a passagem
01:54no Sub-20 do Coimbra, até alcançar voos ainda maiores, né, chegar ao Barcelona, e, assim, por si só,
02:02com a idade que você tinha ainda muito jovem, né, um mundo completamente diferente,
02:06como é que foi a questão da adaptação e das principais diferenças do futebol brasileiro,
02:11de base, pra base do Barcelona?
02:14É, então, é, essa transição do Volta Redonda pra fora, pro Barcelona, na época eu era muito jovem, né,
02:23então, tipo, foi um pouco difícil a adaptação, né, por causa até da língua, do estilo de jogo deles lá também,
02:31mas acredito na minha cabeça, assim, que até que me adaptei muito rápido, tipo, seis meses ali eu já tava
02:39meio que falando já espanhol, já tava meio que adaptado já, então, minha primeira temporada lá foi muito boa,
02:45foi muito boa porque, se eu não me engano, eu fui, acho que o terceiro que mais atuei, né,
02:51então, fizemos uma boa campanha, e a diferença é que eu pude, assim, cresci muito no meu futebol,
02:59cresci muito, querendo ou não, porque é uma escola totalmente diferente, né,
03:03querendo ou não, tu fica três anos ali, tu aprende muitas coisas,
03:06com diversos atletas de qualidade, treinadores diferentes,
03:10e a escola do Barcelona é a escola que todo mundo sabe que é mais técnica, de pós-de-bola, de toque-toque,
03:17então, isso, no futebol, eu acredito que isso me fez crescer muito,
03:22a pessoa que eu sou hoje, claro, sou um zagueiro, mas com um zagueiro com muita qualidade,
03:27acho que é graças a essa escola que eu passei, né, do Barcelona, que isso me ajudou muito.
03:32É, uma escola que preza muito o domínio da bola, né, desde da base defensiva,
03:37você que atua na zaga, tanto na lateral direita também, sabe da importância dessa saída de bola,
03:42agora, muito mais sustentada do Barcelona, que ganhou o mundo,
03:46e a base do Barcelona realmente é muito famosa, né, La Masia,
03:49e formada também por grandes nomes.
03:52Na época que você estava lá, teve algum nome, assim, que você estava jogando bola do lado e pensou,
03:57nossa, realmente, estou realizando um sonho, algum cara que te chamava muita atenção em campo?
04:03Tu fala no profissional ou na base, assim, em geral?
04:07Que teve algum tipo de contato com você, assim, no clube?
04:10Claro, é, tipo, nos treinamentos, assim, claro, que pra nós, pra mim, na real, né,
04:17que só via os caras pela televisão, o videogame chega, assim, já tem esse impacto muito grande
04:22de estar convivendo, né, no dia a dia com eles, assim, claro que é uma coisa surreal, né,
04:29então, tipo, já treinando, treinando com os caras, treinando com todo mundo,
04:34um cara que é, tipo, referência à posição, que é o Gerard Piquet,
04:36estar podendo conviver, aprendendo ali com ele, ali também, não só ele,
04:40mas como grandes jogadores, como o Messi, tudo mais, companhia, Suárez.
04:44Esse contato da base com o profissional era frequente?
04:47Era frequente, era frequente, porque na época a gente sempre treinava no mesmo horário deles,
04:52porque caso precisasse chamar alguém pra poder subir, já estava todo mundo ali treinando,
04:56não tinha essa de poder, ah, te chamar em outros horários, não, então era tudo o mesmo horário,
05:01então tinha essa transiçãozinha, né, tipo, esse mesmo horário ali do profissional.
05:09Então, assim, são referências, né, que a gente via pela televisão
05:12e estar podendo conviver com os caras, assim, também, a gente, pô, é uma experiência muito boa, né.
05:17Transcrição e Legendas por Quintena Coelho

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