- anteontem
O prestígio internacional de Lula está em queda? Segundo a influente revista The Economist, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perdeu força no cenário global e enfrenta alta rejeição entre os brasileiros. A publicação britânica analisou a perda de protagonismo do Brasil sob o governo atual, além dos números preocupantes de aprovação interna. Saiba todos os detalhes e o que isso pode significar para as eleições de 2026.
Apresentador: André Marinho
Comentaristas: David de Tarso, Elias Tavares, Mano Ferreira e Rodolfo Mariz
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play:
https://bit.ly/2KRm8OJ
Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store:
https://apple.co/3rSwBdh
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
#JovemPan
#MorningShow
Apresentador: André Marinho
Comentaristas: David de Tarso, Elias Tavares, Mano Ferreira e Rodolfo Mariz
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/
Baixe o AppNews Jovem Pan na Google Play:
https://bit.ly/2KRm8OJ
Baixe o AppNews Jovem Pan na App Store:
https://apple.co/3rSwBdh
Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews
Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S
Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/
Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews
Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews
Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/
TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews
#JovemPan
#MorningShow
Categoria
🗞
NotíciasTranscrição
00:00Vamos virando a página aqui, até porque eu quero, meu caro Mano Ferreira e Elias Tavares,
00:05pelo visto até a mídia estrangeira, não tá, enfim, mais vendo o possível mar de rosas
00:13ou céu de brigadeiro que certa fração ali do governo federal e do petismo tenta pintar
00:18a situação atual de popularidade do atual presidente.
00:21Até porque uma grande publicação vem, enfim, de uma forma muito dura, público agora,
00:26criando uma manchete assim destruidora, repercutindo a impopularidade do presidente Lula.
00:32Eu me refiro à publicação britânica The Economist, altamente reconhecida, né?
00:36Ela que postou um artigo com o título, abre aspas,
00:38presidente do Brasil está perdendo influência no exterior e é impopular em casa, fecha aspas.
00:44É, meus amigos, segundo a publicação, a vitória da direita é certa em 2026
00:48se a oposição se unir em torno de um nome para representá-la aí que mora realmente o perigo de,
00:55não sei, vamos ver se vai ser mais uma reedição daquela fogueira de vaidades,
01:01muito ego para pouco voto, muitas pessoas postulando essa posição de intérprete da direita pós-Bolsonaro
01:08e no momento onde agora sim estamos de volta para recepcionar os ouvidos atentos
01:11de todo mundo sintonizado na rede Jovem Pan de Rádio, Morning Show a todo vapor.
01:15Vou acionando aqui, Elias Tavares, então, para começar aqui, está com a gente,
01:18especialista na ciência política, na gestão pública,
01:21tua leitura aí desse movimento da The Economist que tem uma relação engraçada com o nosso país, né?
01:25Parece que a The Economist, qualquer manchete, qualquer capa que ela produzir,
01:29parece que é quase que um marco na vida política nacional do Brasil.
01:33Vide as famosas capas ali do Cristo Redentor, pegando um foguete e voando,
01:37depois ele rodopiando de volta como se estivesse dando tudo errado nos anos Dilma,
01:42enfim, eis que vê a The Economist sendo esse árbitro involuntário da vida nacional brasileira.
01:48E aí?
01:49É, hoje a gente tem o desprestígio do presidente, ele não é só internacional,
01:53ele é nacional, ele é estadual, ele é municipal e até dentro dos sindicatos, né?
01:57A gente vê essa fragilidade do governo que viveu muito tempo, principalmente os primeiros anos, né?
02:02E aí vamos pensar no auge do governo Lula, o Lula 1, o Lula 2, o Lula 3, não começou ainda, né?
02:07Talvez não comece, mas era um governo muito baseado em imagem, né?
02:12Daquele operário que chegou ao maior cargo público do país e que rodava o mundo com essa imagem, né?
02:19Agora, depois de todo esse período, a gente tem muita coisa que aconteceu,
02:22a gente teve prisão, a gente teve reeleito, a gente tem uma economia que não está ajudando o governo.
02:28O governo, dessa vez, agora, não sabe mais se comunicar.
02:31A forma como ele se comunicava lá, há 20 anos atrás, é totalmente diferente como o período atual.
02:36Então, assim, o que traz é justamente a imagem real que a gente enxerga aqui no nosso próprio país, né?
02:42Simplesmente, não só a nacionalização, mas também agora a nível internacional,
02:48a gente vê essa fragilidade que expõe uma dificuldade muito grande da esquerda,
02:53embora com um único candidato para o ano que vem, expõe essa fragilidade e bem colocado aqui, né?
02:58A gente percebe cada vez uma facilidade do centro-direita ter um nome forte ou alguns nomes para o ano que vem, né?
03:07The Economist é uma espécie de porta-voz ali das elites globais, né, Mano Ferreira?
03:11Tratando com desprezo essa disposição do presidente Lula de dar pitaco, meter o bedelho
03:15e querer se portar como um Mandela reencarnado, chancelando os grandes conflitos globais, né?
03:21Mas parece que ele esqueceu.
03:23Macaco velho que não pula em galho seco, como diria Ciro Gomes.
03:26Mas ele vai pulando em alguns galhos secos recentemente, né, Mano Ferreira?
03:29Até porque lembra daquela sabedoria popular, né?
03:32Antes de você dar pitaco lá fora, você precisa arrumar a própria casa ou pelo menos olhar para dentro.
03:36Parece que nem isso ele está fazendo, ao contrário das suas primeiras duas gestões, né?
03:40Pois é, o fato é que o presidente Lula envelheceu muito mal, né?
03:43E não pelo simples passar da idade, mas pela falta de atualização.
03:48Ou seja, ninguém na idade dele está condenado a ter envelhecido mal.
03:52Mas vamos pensar só um único fator.
03:56Sabe que o presidente Lula não usa smartphone?
03:59Nós estamos num mundo digital, completamente digital.
04:03E temos um presidente totalmente analógico.
04:08O presidente Lula não sabe o que significa...
04:12Ele gravou um podcast outro dia, deu uma entrevista,
04:16se queixando como é que a pessoa está caminhando e está com o celular junto.
04:21Ele não entende a quantidade de aplicativos, de questões que ajudam a gerar dados,
04:30que fazem parte do cotidiano de todos nós.
04:34Uma breve, um parêntese muito rápido, acho que a maior frase que encapsulou esse sentimento,
04:38essa coisa meio jurássica analógica, foi quando ele disse que
04:41que história é essa de inteligência artificial?
04:43Nós precisamos de inteligência brasileira.
04:46Como se fosse um contraste, como se fossem duas coisas excludentes.
04:50Mano Ferreira.
04:51Pois é, mas imagine a pessoa que não entende por que alguém caminha,
04:56faz exercício com o celular,
04:59não entende nada sobre o mundo de hoje.
05:01E, infelizmente, esse é o retrato do presidente Lula.
05:06Ele está completamente desconectado da realidade do mundo que nós vivemos.
05:12O mundo mudou totalmente e o presidente segue como se estivesse no celular.
05:16Mas agora é aquilo, né?
05:17Não tem boom de commodities dessa vez, não tem ali a locomotiva chinesa ali crescendo e aparecendo.
05:23Muito pelo contrário, gastos desenfreados, enfim, contas públicas ali em frangalhos,
05:28a trajetória da nossa dívida e déficit indo, enfim, indo rumo ao despiandeiro, né, Mano Ferreira?
05:32Eu quero trazer esse elemento aqui para você me ajudar a trazer esse retrato de momento.
05:36Hoje o programa vai ser importante para fazer aquele grande raio-x econômico aqui.
05:41Até porque o setor público registrou um déficit de 33 bilhões e 700 milhões de reais em maio, né, Mano Ferreira?
05:47Isso tudo segundo o relatório do Banco Central.
05:50Procede?
05:50E o que isso, na prática, reflete na situação política eleitoral do presidente Lula
05:54e na situação financeira do povo brasileiro?
05:57Vai, Cassio.
05:57Exatamente.
05:58Na prática, tentando ir para os finalmentes aqui,
06:01o Brasil tem uma trajetória de gasto público completamente insustentável.
06:08O nível da dívida sobre o PIB, ou seja, o quanto que a nossa dívida tem relação com a capacidade do país de gerar riqueza,
06:19é muito acima dos países que têm o nosso perfil de renda.
06:23A gente tem dívida de país rico sendo um país pobre.
06:27E isso é completamente insustentável e preocupante.
06:31É por isso que nós temos a maior taxa de juros.
06:34É por isso que nós temos uma dificuldade extrema de controlar a inflação.
06:40Porque o gasto do governo é incompatível com o nível de renda que o país possui.
06:47E isso está muito longe de ser sequer endereçado pelo governo,
06:52que acha que para resolver o problema basta aumentar a arrecadação, aumentar imposto.
06:57Mas é aquela história.
06:59Se o governo gasta mais do que a própria economia consegue produzir, não tem imposto.
07:05É a história de tentar tirar o leite da vaca que está desnutrida.
07:09Não vai ter leite.
07:10Não tem leite.
07:11Acabou o leite, Elias Tavares.
07:13Vamos com o David de Itaça também, que está esperando pacientemente,
07:15para a gente aqui diluir bem a participação de todos.
07:18David, por favor.
07:18Não, sem dúvida, Marinho.
07:20E vai de encontro na fala do Mano sobre essa questão do presidente ser analógico,
07:24porque ele não traz elementos na sua governança em relação à inteligência artificial avançar
07:30no cruzamento de dados para saber onde que o recurso está sendo mal empregado
07:35e a contratação de funcionários que não são necessários para cargos públicos.
07:39Então, se a gente diminuir a máquina pública automaticamente, a gente vai ter menos gastos.
07:44Mas não, parece que a gente não quer, o atual presidente não quer ver isso como um formato
07:49de que, olha, eu preciso de pessoas, quanto mais pessoas estiver trabalhando, melhor,
07:53porque eu consigo articular mais e dessa maneira que eu vou fazer o meu governo.
07:58E a gente vê o país realmente avançando cada vez mais para o abismo,
08:02porque a gente não vê uma projeção de melhor.
08:04E quando perguntado sobre a questão da reforma administrativa, que é tão importante para o nosso país,
08:10tanto ele quanto o nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
08:12que se pronunciou recentemente, inclusive a gente mostrou aqui no Morning Show ao vivo,
08:17dizendo, ah, vocês têm esse fetiche pela questão da reforma administrativa.
08:21Então a gente não vê nenhuma projeção em relação, olha, nós vamos cortar gastos,
08:25nós vamos fazer uma reforma administrativa e dessa maneira a gente vai conseguir realmente
08:30fazer com que o país evolua.
08:32A gente está no século XXI, completamente tecnológico,
08:36mas a gente não vê avanço nenhum nesse sentido.
08:38Então a gente precisa avançar e para avançar a gente precisa acompanhar a atualidade.
08:43Claro que isso tem, enfim, um impacto direto ali na trajetória de crescimento dos juros,
08:48que vai subindo, vai subindo, cada ponto da Selic é realmente um impacto colossal,
08:53gigantesco aí na sanidade das contas públicas e também na capacidade do cidadão se virar.
08:59Mas eu quero acionar o Rodolfo Maris aqui também até para a gente seguir repercutindo
09:02o que esse rombo pode representar.
09:04Isso sem esquecer também do endividamento avassalador do povo brasileiro,
09:09algo em torno de 76,1% nessa altura.
09:12O que é bem representante, né?
09:16Mais de 70% da população vive endividada.
09:19Ou seja...
09:2076,1% do PIB que fica.
09:22Olha só, que loucura, tá?
09:23E entre esses aí, a grande maioria ganha até dois salários mínimos.
09:27A gente vê essa gastança total aí do governo,
09:30que na verdade já é um tapa na nossa cara, um tapa na cara da sociedade,
09:33e pouco se fala sobre o nosso salário mínimo.
09:36Pouco se fala sobre o nosso salário mínimo.
09:37Eu me envolvo muito em questões humanitárias,
09:40e quando eu vou conversar com as pessoas dentro das comunidades,
09:43ele é um verdadeiro milagre.
09:44É um verdadeiro milagre o que essas pessoas fazem,
09:46ganhando tão pouco no nosso país.
09:48Isso reflete a impopularidade do nosso atual presidente da República,
09:52que agora, como diz o meu amigo aqui,
09:54meu colega de bancada,
09:56não só aqui no Brasil, mas também internacionalmente.
09:59Muito também pelas alianças que ele vem formando ao longo da sua governança.
10:03Por exemplo, ele se aliou com a China,
10:06ele já se posicionou na Rússia,
10:08e está sempre pautando coisas,
10:10e principalmente, né, falando contra os democratas,
10:14falando contra os Estados Unidos,
10:15se mostrando contra Israel.
10:17Ou seja, de alguma forma, a impopularidade dele vai crescendo cada vez mais,
10:21o que dificulta ainda mais pra ele,
10:23uma corrida eleitoral em dois mil e vinte e seis.
10:25Na verdade, nós já estamos, né, na corrida eleitoral.
10:28Julho é onde começa, de verdade, toda essa campanha pra vinte e sete.
10:32E agora vai ser um deus nos acudas nessa campanha pra dois mil e vinte e sete do atual presidente da República.
10:38Elias Tavares, eu queria trazer aqui também, se você me permite,
10:40queria a tua opinião em cima do fato que, pelo sexto mês seguido,
10:43se não bastasse também esse diagnóstico aqui amargo da situação fiscal atual brasileira,
10:49pelo segundo, na verdade, pelo sexto mês seguido, pessoal,
10:52a inflação do Brasil deve ficar acima do teto de quatro e meio por cento.
10:56Por isso, claro, o Banco Central vai se preparando também
10:58pra divulgar uma nova carta aberta ao ministro da Fazenda, o Fernando Haddad,
11:02explicando os motivos do descumprimento da meta.
11:05Então, enfim, acho que essa usina de argumentos e de maquiagens retóricas
11:11e de, veja bem, terceirização de culpa, isso não é comigo.
11:14Eu acho que, pelo menos nesse sentido, as engrenagens aí da pasta da Fazenda
11:18estão bem ali lubrificadas e vão conseguir entregar, como sempre,
11:21um festival disso não é comigo, né?
11:23Ah, sempre tem esse jogo de empurra, né?
11:26Inicialmente falava-se até que a culpa era do presidente do Banco Central,
11:29que não era alinhado ao governo, não tinha sido indicado pelo presidente, né?
11:32A grande verdade, né, Marinha, é que quando a gente vê o governo levando
11:36a surra que levou na aprovação do IOF, da derrubada do IOF,
11:41você percebe que é um governo totalmente isolado,
11:4398 deputados apenas votaram a favor do governo,
11:46o que significa 20% a menos do Congresso,
11:5011 vice-líderes do governo votaram contra também.
11:54Então, assim, o que mostra que o governo tem uma oportunidade,
11:58uma janela de oportunidade, na minha opinião, muito interessante,
12:01porque precisa cortar gasto.
12:03O governo acha que fazer boa gestão é gastar.
12:05Não, não é. É gastar pouco e gastar bem.
12:08Que tal o governo Lula não reduzir aí para 20 ministros e falar assim,
12:12olha, galera, vocês estão votando contra,
12:13Então, vão ser oposição no Congresso, vão lá fazer oposição de fato
12:17e trabalhar o seu nome para a eleição do ano que vem,
12:20que essa já é a pauta do Congresso, né?
12:22Então, nesse momento, ao invés do governo ficar se debatendo,
12:27brigando de forma técnica e política,
12:29o ministro da Fazenda briga com o Banco Central,
12:31que tem que ser técnico, tem que ter a sua autonomia técnica,
12:35o ideal seria justamente o governo apresentar algo de fato
12:40para a população e, justamente, com certeza,
12:43a opinião pública ficaria ao lado do governo
12:46num choque de gestão, vamos dizer assim,
12:48se tivesse essa redução de ministérios
12:50e ficando, sim, de fato, um governo à lá esquerda, né?
12:54E o Banco Central, no meio dessa encalacrada zona,
12:57desse dilema, né?
12:58Afinal de contas, ele fica pensando, né?
13:00Não sei se...
13:00Parece que essa é a dualidade,
13:02esse é o dilema que está posto, né, Mano Feira?
13:04Será que a gente corta juros e assim vai acelerar a inflação?
13:06Ou se, por outro lado, a gente pode perceber
13:09que ele vai pensando no sentido de que
13:13se a gente manter esses aumentos em sequência
13:17da Selic, que custa simplesmente 60 bilhões de reais a mais ali
13:21para você poder seguir financiando, enfim, os juros da dívida,
13:25acaba que, na prática, na ponta,
13:28a inflação não está arrefecendo de jeito nenhum.
13:30Então, qual vai ser o instrumento, qual vai ser o movimento,
13:33pelo menos a direção que o Banco Central pode tentar
13:35e para, pelo menos, reduzir a inflação?
13:36Porque, nesse sentido, ela segue firme e forte, né?
13:39Olha, Marina, diria que a bola está com o governo,
13:42porque o que está acontecendo é um problema fiscal, né?
13:46Ou seja, a gente não adianta colocar toda a pressão
13:51em cima do Banco Central se o governo não colaborar.
13:54Porque, na prática, o que a gente está vendo
13:56é uma trajetória de aumento automático do gasto público.
14:02E isso que as pessoas precisam entender.
14:05E esse debate é complexo. Por quê?
14:07Porque o principal fator que faz com que o gasto público
14:11cresça automaticamente, todos os anos,
14:15numa trajetória completamente insustentável,
14:18é o aumento automático do salário mínimo.
14:21É isso.
14:21Sabia que a cada um real que você aumenta de salário mínimo,
14:25eu vou até pegar aqui o dado para não falar besteira,
14:28mas são bilhões a mais por ano que isso significa.
14:34A cada um real de salário mínimo,
14:37você gera 380 bilhões de reais de impacto
14:42nos custos do governo no ano.
14:45Ou seja, o fato de a gente estar com a política
14:48de reajuste automático do salário mínimo,
14:52na prática, faz com que a conta não feche.
14:55E isso é algo muito difícil de um governo do PT
14:59parar e dizer, olha, essa política não está bem,
15:03não está funcionando.
15:04E por que isso acontece?
15:05Porque o salário mínimo está indexado
15:07com a série de outros gastos, por exemplo,
15:09da Previdência.
15:10E quando você olha no Brasil,
15:12a maior parcela dos gastos públicos
15:15são folha de pagamento do governo
15:17e Previdência juntos.
15:18Então, se a gente não atacar esses temas,
15:22que são temas difíceis, são temas complexos,
15:25são temas muitas vezes impopulares,
15:28não haverá solução.
15:30Continuaremos num caminho insustentável.
15:33E no meio dessa trajetória insustentável
15:35desse mar de falta de solução,
15:37desse deserto, melhor dizendo,
15:39a queda de braço em torno da derrubada do IOF,
15:42a manutenção do aumento do IOF,
15:44que virou a grande batata quente política
15:46ali em Brasília nesse último mês,
15:47realmente parece ainda não ter acabado, pessoal.
15:50Acredite se quiser.
15:50Isso porque, num post no Instagram,
15:53o presidente da Câmara, Hugo Mota,
15:55negou ter traído o governo federal
15:57ao aprovar a derrubada do decreto.
15:59Proponho que a gente ouça aqui
16:00do próprio presidente Hugo Mota
16:02exatamente o que ele falou.
16:04Vamos conferir.
16:05O capitão que viu o barco
16:06indo em direção ao iceberg
16:08e não avisa, não é leal, é cúmplice.
16:10E nós avisamos ao governo
16:12que essa matéria do IOF
16:13teria muita dificuldade
16:14de ser aprovada no parlamento.
16:16O presidente de qualquer poder
16:18não pode servir a um partido.
16:19Ele tem que servir ao seu país.
16:22Fala dura, contundente,
16:24também tentando, enfim,
16:25pelo menos da visão dele,
16:26quem é que merece o ônus de cobrança
16:28e fiscalização de todos nós?
16:30E aí, te convence?
16:32Rodolfo Maris.
16:33Olha só,
16:34nós aqui falamos
16:36que não foi do dia pra noite isso.
16:38O governo não foi pego
16:39de surpresa coisa nenhuma.
16:40É uma questão de narrativa,
16:42pelo simples fato de não emplacar
16:44isso lá nas duas casas,
16:45tanto no Senado
16:46quanto na Câmara dos Deputados,
16:47o governo veio com uma narrativa
16:49de que foi injusto,
16:50que foi no apagar das luzes,
16:51que não avisaram,
16:52muito pelo contrário.
16:53Ele vem agora a público,
16:54o Hugo Mota,
16:55dizendo, olha só,
16:56nós não fizemos isso.
16:57Agora eu quero ver
16:58o contraponto do governo.
17:00E aí,
17:01vamos fazer aqui
17:01o momento de prognóstico aqui,
17:03de futurologia política,
17:05conhecendo as peças,
17:06os personagens envolvidos,
17:07qual vai ser mais ou menos
17:08a linha que a gente pode esperar
17:09dessa contraposição
17:11do governo federal
17:12desde o editaço?
17:13Não,
17:14o que o governo fez
17:14que foi uma traição de fato,
17:16porque na base da canetada
17:17queria estipular o IOF
17:19e outras medidas também
17:20que vão gerar reflexos
17:21lá na frente.
17:22Hoje deve ser anunciado
17:23o plano safra,
17:24por exemplo,
17:252025-26.
17:26A expectativa aí
17:27de 600 bilhões
17:28em recursos
17:29para as mais diferentes linhas
17:30destinadas ao agronegócio brasileiro.
17:33O agro que tem mantido
17:34o PIB
17:34e impulsionado
17:35a economia do nosso país.
17:37Só que a gente relembra também
17:38que uma outra medida
17:39do governo estabeleceu
17:40as letras de crédito
17:42do agronegócio
17:42estipulando ali
17:43uma tarifa sobre isso.
17:45Então,
17:45a gente vê medidas
17:46cada vez mais
17:47que inviabilizam
17:49o crescimento
17:50de diferentes setores,
17:51como o do agronegócio,
17:52que deve receber então
17:54a informação de quanto
17:55que deve ser a taxa de juros,
17:56porque a gente está
17:57a 15%,
17:58e os financiamentos também
17:59são baseados
18:00nesse plano safra.
18:02Então,
18:02um anúncio muito importante,
18:03aguardado,
18:04só que a gente vê
18:05o governo cada vez mais
18:06fazendo com que
18:08esses setores
18:09que podem gerar
18:10e impulsionar
18:11a economia
18:11sendo desestimulados
18:13por meio das medidas
18:14que são impostas.
18:15Muito bem colocado
18:15aqui pelo David Itaço.
18:16Elias Tavares,
18:17seu prognóstico aqui,
18:19sua previsão,
18:20qual vai ser a linha
18:21do,
18:22seja o ministro Haddad,
18:23seja, enfim,
18:24os canais oficiais,
18:25seja até o próprio
18:26presidente Lula também,
18:27ao se contrapor
18:28a essa declaração forte
18:29do presidente Hugo Mota
18:30nesse cabo de guerra
18:31envolvendo o IOF
18:32especificamente.
18:34Eu entendo
18:34que a pior decisão
18:36que o governo pode tomar
18:37é levar isso ao STF
18:38que é o que ele tem
18:39sinalizado que irá fazer.
18:41No ponto de vista legal,
18:43não cabe a gente discutir
18:44se é possível ou não,
18:45até porque isso é
18:46uma discussão jurídica.
18:48Agora,
18:49no ponto de vista político,
18:50é assinar um cheque
18:51de que, olha,
18:52sou incompetente,
18:53eu faço,
18:54não tenho a mínima capacidade
18:56de negociar com o Congresso,
18:58não tenho capacidade
18:58de negociar com o Senado,
18:59não tenho capacidade
19:00de negociar na Câmara.
19:02Fica essa conta
19:02para o governo
19:03que tenta levar
19:04na narrativa.
19:05E aí eu entendo
19:05que também vão colocar
19:06muito na narrativa
19:07que já está sendo utilizada,
19:08que é, né,
19:09nós contra eles
19:10mais uma vez,
19:11ou seja,
19:12olha,
19:12estão defendendo os ricos
19:14e não se trata disso,
19:15se trata de igualdade.
19:16Até porque se a gente pensar
19:16no IOF,
19:17que também incide
19:19em cartão de crédito,
19:19a gente tem uma população
19:20que utiliza
19:21da ferramenta de crédito
19:23muito grande
19:24no país,
19:24que é justamente
19:25a classe mais baixa.
19:26Então,
19:26não cola essa peixa
19:28de nós contra eles
19:29mais uma vez
19:29do governo
19:30e o governo
19:30fica perdido de novo.
19:33É, meus amigos,
19:33é uma trying
19:42para igualar
19:46o alfam
19:47para a grande
19:50uma coisa
19:52que não esqueça
19:53de uma forma
19:54que não se esqueça
19:55sem pux.