00:00Em meio à disputa da Copa do Mundo de Clubes, esse debate entre europeus e sul-americanos, a diferença entre os continentes, tomou conta.
00:09E o Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, decidiu dar a opinião dele em entrevista à Comebol sobre a diferença do futebol sul-americano para o futebol europeu.
00:18O técnico italiano rasgou elogios ao futebol da América do Sul, classificando a qualidade diferente como uma questão genética.
00:26Para o técnico, o velho continente acaba se sobressaindo pela parte física.
00:31Então, bora conferir aqui as aspas do Carlo Ancelotti em entrevista à Comebol.
00:36Depois vou querer saber do Vampeta, do Mauro Betting e do Flávio Prado.
00:39Abre aspas.
00:40É um futebol próximo que muda pela paixão ao esporte.
00:44O sul-americano tem uma genética com mais qualidade.
00:47Tenho que dizer que a qualidade é diferente.
00:50O europeu também tem qualidade, obviamente.
00:52Muitos sul-americanos estão na Europa.
00:54Há mais intensidade de jogo.
00:56Aqui tem mais qualidade.
00:59Na Europa tem mais intensidade.
01:02Fecha aspas.
01:03Está aí a opinião do Carlo Ancelotti sobre essa diferença que tem sido muito debatida nessa Copa de Clubes.
01:10E a Copa de Clubes chegou também.
01:12Eu acho que para, digamos assim, acabar com esse debate que a gente só tinha em conversa entre amigos,
01:18conversa de bar, né, entre a qualidade dos times também, não só dos jogadores,
01:23dos times sul-americanos para os times europeus.
01:26Mas está aí o Ancelotti falando que para ele a diferença está na parte física.
01:30Porque qualidade na América do Sul, ele acha que os jogadores da América do Sul são mais habilidosos, né,
01:35são mais talentosos do que os jogadores de lá, Flávio.
01:38Não há nenhuma dúvida com relação a isso.
01:41Tanto que os grandes jogadores, os grandes times da Europa, tem sempre jogadores sul-americanos.
01:44Aqui nós temos uma grande vantagem da miscigenação.
01:48Eu não sei, não sou preparador físico, não sou cientista nessa área,
01:52mas claramente o jogador de futebol de miscigenação, ele funciona melhor.
01:56E aqui nós tivemos os índios, né, que eram os originais moradores do país,
02:03a chegada dos europeus e depois os negros, que vieram, infelizmente, com essa imbecilidade de escravidão,
02:09mas hoje fazem parte da nossa vida, hoje mais de 50% da população brasileira é negra, ou de origem negra.
02:15Com essa miscigenação toda, surge um tipo de jogador, que é um jogador que tem molejo,
02:23um jogador que joga com muita facilidade, e aí surge um índio Garrincha,
02:28surge um Pelé, surge um Ronaldinho Gaúcho, surge um Ronaldo.
02:32Você vê que muitos deles são miscigenados, né?
02:36Cafuzos mesmo.
02:37É, o Pelé é um jogador negro, totalmente negro, o Garrincha, origem índia, mas com alguma miscigenação.
02:44Aí você tem, por exemplo, o Romário, o Ronaldinho, que já são jogadores mesclados.
02:51A Europa, ela tinha que usar mais da intensidade física por uma questão de...
02:57A bola não pode chegar no cara, porque se chegar, ele vai me dar um drible.
03:01Então isso começa desse jeito.
03:02Só que de uns tempos pra cá, com as colônias africanas passando a ter vida própria,
03:10a França, a Inglaterra, eles passam a ter jogadores que saem,
03:14os pais foram lá pra trabalhar, mas os filhos são franceses, ingleses, suíços,
03:20e você passa a ter também as seleções, alemães, as seleções desses países,
03:25com jogadores negros, com jogadores miscigenados, com jogadores...
03:29A Holanda, né, com o pessoal aqui da América Central, né?
03:34Então eles estão, América Central e América do Sul mesmo.
03:36Suriname, né? Suriname.
03:37Exatamente.
03:38E eles passam a ter, então, também esses jogadores miscigenados.
03:42Esse é o jogador bom de bola.
03:44Eu acho que o primeiro, em qualidade individual, é o negro.
03:48É espetacular e basta falar do Pelé.
03:51E depois, o miscigenado, o negro, miscigenado,
03:55e por último vem o jogador, o europeu e tal,
03:58aquele que, pela intensidade física, pelo estudo tático,
04:02ele acaba, em alguns momentos, equilibrando,
04:04e, em outros momentos, quando ele tem essa miscigenação com ele,
04:07sobe pra caramba.
04:08Se olha o futebol francês,
04:09quando a seleção não tinha jogadores negros,
04:12e você vê hoje, você vê a diferença.
04:14E isso se aplica à seleção brasileira também.
04:16Quando a seleção brasileira, nos primeiros anos,
04:18era uma seleção só de branco,
04:19ela começa a mudar com o Leandro das da Silva.
04:22Que aí, em 38, o Brasil passa a ter uma situação diferente.
04:2550, aí aparece Pelé, garincha, aí vira covardia, né?
04:29E agora, olha uma seleção,
04:30seleção da França, campeão do mundo em 98.
04:34Você vê que tem, então é muito difícil,
04:37pra você, essa colocação do Antio Lota,
04:40ela tem toda a validade,
04:42mas hoje o futebol europeu também tem essa miscigenação,
04:45e nós ainda não chegamos no estágio de intensidade física,
04:49e principalmente no estágio tático,
04:50que eles têm lá na Europa.
04:52Por isso que os europeus têm levado vantagem.
04:54Isso pelo menos é o que eu peço.
04:55Todo mundo a gente sabe disso, né?
04:57As grandes equipes europeias,
04:59tem muitos jogadores sul-americanos.
05:01Você pegou aí o próprio Messi,
05:04há quantos anos ele é o melhor jogador do mundo?
05:07De origens europeias ali, os argentinos,
05:09mas viveu ali, nasceu na América do Sul,
05:13nas dificuldades e tudo,
05:14como os africanos também, né?
05:16Então ali, você vê hoje uma seleção da Inglaterra,
05:19que antes você jogava com bola alçada,
05:21você vê o Bélegan, habilidade,
05:23vê jogadores diferenciados.
05:25Concordo também, ele gosta de jogador brasileiro, né?
05:27O brasileiro sul-americano.
05:30E agora trabalhando aqui...
05:31E agora está aqui na seleção brasileira.
05:33Trabalhando aqui na seleção brasileira,
05:34o cara o Lanchelotti.
05:35Não dá para ele falar, não,
05:36é melhor,
05:37eu venho aqui só para fazer figuração e tal.
05:39É uma milonguinha de...
05:40Mas ele falou a verdade,
05:41ele falou, ele pensa,
05:42ele gosta mesmo do jogador brasileiro.
05:44Ele jogou com muito jogador brasileiro,
05:46contra e a favor, né?
05:48Ele gosta, sim.
05:50É engraçado o que ele falou numa entrevista, né?
05:53Trabalhei...
05:54E ele sabe o número exato de brasileiros.
05:56Quarenta e pouco.
05:57É, por aí, quarenta e quarenta e quatro.
05:59Agora não lembro.
05:59E dei bem com todos eles.
06:01Aí, de repente, ele falou,
06:01não, pior que teve um que...
06:02Um só, que é o Rivaldo.
06:03Ele só não falou o nome do Rivaldo,
06:06ele não meteu no livro dele.
06:07Colocou no livro.
06:09Rivaldo me encontrou agora,
06:10eu estava com o Rivaldo,
06:10o Rivaldo falou que foi no jogo em Parma.
06:13E aí, o Lanchelotti levou ele,
06:15não botou nele nem o banco.
06:17Ele foi cortado.
06:19Aí, o Rivaldo pegou o carro e foi embora.
06:21Pô, ele como jogador,
06:22ele jogou apenas com o Falcão.
06:24O cara é o Rivaldo.
06:24E o cara é o Rivaldo,
06:27o Rivaldo é o que me falou.
06:28O Rivaldo falou,
06:29ele botou no livro dele,
06:30que foi eu.
06:31Ele não falou agora...
06:33É que o Rivaldo não chegou legal no Milan mesmo,
06:35o Rivaldo não foi feliz.
06:36E aí, foi no jogo,
06:37o Rivaldo falou,
06:37foi no jogo,
06:38acho que foi em Parma,
06:38que é perto de Milão.
06:40E aí, levou na hora de...
06:41Não deixou nem o Rivaldo jogar,
06:43nem no banco.
06:44Cortou o Rivaldo no vestiário.
06:45O Rivaldo foi embora.
06:46Aí, o Rivaldo foi embora.
06:48A final de carreira,
06:49já caminhando.
06:49Quer dizer, final não,
06:50o Rivaldo jogaria mais anos,
06:51mas não no nível absurdo
06:53e de melhor do mundo,
06:53que ele foi em 99.
06:55Foi embora o Rivaldo, assim...
06:56E o Antilato meteu no livro dele.
06:57Antilato tem um livro e...
06:58Tem até a biografia.
06:59É o livro, né?
07:01Não sabia que tinha essa história.
07:03No livro tem que o Rivaldo.
07:05Me fez lembrar até...
07:06O próprio Rivaldo me falou.
07:07O caso recente que teve no Manchester United,
07:09de acordo com a imprensa lá,
07:10o Cristiano Ronaldo,
07:12em um desses jogos,
07:13com o nome do técnico holandês,
07:14que agora me fugiu o nome,
07:16que o...
07:17O Terrag.
07:18O Terrag.
07:18Que ele não tinha boa relação com o Terrag também.
07:20pegou o carro e foi embora também, né?
07:22O Cristiano Ronaldo em algum jogo
07:24que estava no banco.
07:24Você viu como é bom o programa de formação?
07:27Quando o Mauro do Beto me contou,
07:28eu contei.
07:29O que me contou foi o Rivaldo.
07:31Você não só não preserva a fonte,
07:35como você delata.
07:36Ele faz xixi na fonte.
07:38Ele faz xixi na fonte.
07:40Vocês querem a fonte
07:40só para vocês beber a dar sozinhos.
07:42Inacreditável.
07:43Porque aí o cara fala assim, ó...
07:44Seus egoístas.
07:45Vocês já não gostam do Okra.
07:46Eu não preservo.
07:47Vocês já não gostam do Okra.
07:48Eu gosto do Okra, acompanha sempre.
07:50E querem beber a fonte sozinha.
07:52E querem beber...
07:53Querem beber da água da fonte sozinha.
07:54E um beijo para o Fábio de Mirassol.
07:56Está sempre com a gente aqui.
07:57Não, o Vampeta tem informação.
07:59Falou, solta o log.
08:00Joga no ar.
08:02É.
08:02Todo tipo de informação.
08:04Não precisa ser só do futebol, não.
08:04O Rivaldo me contou e o Mauro do Beto me contou.
08:06Pode ser fofoca também, celebridades.
08:08Está por dentro.
08:09Estou aí.
08:09Está por dentro.
08:10Alô, Léo Dias, que você tem um concorrente forte.
08:11O Léo Dias virar as áreas das farinhas.
08:13O Léo Dias tem um concorrente forte, que é o Vampeta.
08:15As farinhas.
08:16Com certeza.
08:17Ó, o Vampeta sabe tudo aí dos...
08:19Sabe.
08:20Né?
08:20Sabe.
08:20Dos relacionamentos.
08:22Conta a história bem.
08:23Eu fico investigando a história bem.
08:24A única vez que ele não foi contar a fonte, ele contou no meio, que é a história
08:28do Nonato.
08:29Eu não vou falar quem é, ele vai...
08:30Eu não vou falar que jogador que é no meio, tem história aqui, nesse progresso.
08:34Eu esqueci que era o Nonato.
08:35No casamento.
08:35E ele me agradeceu, ele falou, ninguém lembrava mais de mim, agora todo mundo me
08:38liga.
08:38Não, e o pior é que quando você estava fora, Mauro, ele contava quase toda a semana.
08:43Eu sei, mas toda a semana.
08:44Essa gigantesca era o Jovem Pan.
08:45O Vampeta está te entregando na Jovem Pan.
08:47Eu tentava preservar, falar, não faz isso.
08:49Talvez ele nem saiba mais.
08:50Eu não lembro.
08:52Mas nada, solta do Nonato.
08:54Eu com a minha cabeça fraca, eu tenho a cabeça fraca, eu solto.
08:58A culpa não é tudo.
08:59Está bom, tem que o Luizão, a gente estava lembrando do Vampeta.
09:01Ali o Luizão diz que estatisticamente, as histórias que você conta dele, 80% é
09:05por ali.
09:06No ponto 20, você dá uma forçadinha.
09:07Vai nessa, deixa aí.
09:08Mas tem aquela história famosa que ele não contou lá com a gente.
09:11Se você está aí, quem está lá dentro?
09:13O Rivaldo, quem conta a história boa dele é o César Sampaio, né?
09:16César Sampaio.
09:17É Sampaio sobre o computador e tal.
09:19O César Sampaio é maravilhoso porque ele é como o Vampeta, ele conta tudo.
09:22O César Sampaio é um santo e o Vampeta é um vampiro com o capeta.
09:25Por isso que era dois santos e dois nem tanto.
09:28O Rivaldo confirmou aquela história com o Ronaldo Fenômeno, que você sempre conta aqui,
09:31não quis confirmar o Rivaldo, né?
09:33Aquela história que um não ia tocar bola para o outro.
09:36Ah, eles não lembram, mas o Filipão lembra.
09:38O Filipão lembra bem.
09:40Eles dois lá porque eles agora estão fazendo propaganda para o Abete aí, que é de apostas,
09:44os dois estão amiguinhos.
09:45Pergunta para o Filipão lá para você ver que o Filipão confirma.
09:49Mauro, o Betinho está aí.
09:50Quanto à qualidade dos jogadores, eu acho que não existe dúvida quanto aos jogadores sul-americanos.
09:56Na Copa de Clubs, a gente tinha, na verdade, a dúvida se os times daqui poderiam encarar
10:02os times de lá, que tem muito mais investimento.
10:04Com grandes sul-americanos os times de lá também, né?
10:07Você concorda aí com o Antelote?
10:09Que para ele a diferença dos jogadores daqui para lá, para ele a Europa acaba se sobressaindo
10:15por conta da qualidade física, da questão física?
10:19Tem, só vem, em nível de clube, tem a ver, a partir da Lei Bosma 95, que você libera
10:24o número de comunitários europeus e limita a três extra-comunitários europeus, mas
10:29muitos chegando com o passaporte também à Europa, é que há o desequilíbrio que a
10:32gente vê desde 2012, desde o Bimundial do Corinthians, que não temos mais equipes sul-americanas
10:37ou não sendo da Europa chegando, sendo que inclusive as brasileiras ou sul-americanas
10:42a partir de 2010, quando o Mazembe elimina o Internacional, começa a ter o que a gente vê,
10:47equipes não chegando à final, chegando em quarto lugar, no caso do Botafogo, para
10:52aquilo que explicamos há pouco e se sabe, né, pelo desgaste do calendário, nem mesmo
10:57a semifinal e com a mudança do regulamento também.
10:59O que o Flávio falou que eu defendo também há décadas, assim, e acho que a grande diferença
11:04do Brasil para a Argentina, primeiro no nível continental, é que a Argentina, por uma
11:08série de circunstâncias, inclusive históricas, inclusive de matança de negros em guerras,
11:13né, a população de negros e pretos na Argentina é muito menor do que no Brasil,
11:16por exemplo, e de Colômbia, Peru, o próprio Uruguai.
11:20Então, assim, a Argentina tem menos pretos, se tivesse talvez o mesmo número de pretos
11:23e mesmo tendo menos população pelo que se joga com e sobretudo sem a bola o argentino
11:27na média e historicamente em relação ao brasileiro, a Argentina, para mim, teria
11:30quase que o mesmo número de títulos que o Brasil, até por qualidades excepcionais
11:34de jogadores como Messi, Maradona e de Stefano, só para citar três.
11:38O Brasil e Gilberto Freire já falava isso na Copa da França 1ª e 38, por essa riqueza
11:43de Casagrande e Senzala, essa riqueza étnica que a gente viu, inclusive, no Penta, em que
11:47o Vampeta estava lá.
11:48No Penta, você tinha um médio português, médio brasileiro, Marcos da Meta, você tinha
11:54o próprio Marcos André Vampeta, você tinha Cafuso, você tinha preto, você tinha,
11:58em antes, no teto, o Dunga, o Dunga, o Dunga é médio alemão, médio italiano, né.
12:03O Brasil sempre teve essa riqueza étnica de preto, de branco, de amarelo, de vermelho,
12:07de azul, de verde, de tudo, e que fazia muita diferença além da qualidade, da ginga do jogo
12:11e da população. E, a partir do exemplo da França, de 98, da sua primeira conquista,
12:16inclusive contra o animal do, que está lá no inferno do Jean-Marie Lepin, que era contra
12:22a França, porque essa não é a verdadeira França, a França do argelino, filho de argelino
12:26como Zidane, ou de um filho da África como Turin, era um time muito mais preto, né, e com
12:31outras nacionalidades, como, por exemplo, Zidane, que, para memória, jogador francês, filho
12:35de argelinos, começa a fazer toda a diferença. E a gente viu, e já viu no título mundial
12:40do Bida França em 18, e vimos também na França vice-campanha em 2022. Eu não vou
12:45lembrar as contas, mas é por aí. Dos 23 de 18, 16 jogadores que atuavam na França, ou
12:51não tinham nascido na França, ou tinham pais ou avós que nasceram no Caribe, nasceram
12:57na África e na Suíça, em Portugal e na Itália. Ou seja, esse movimento migratório fez a
13:04França mais forte. A Bélgica, na sua melhor geração, era conta muito parecida e caiu na
13:08semifinal para a França depois de ter eliminado o Brasil. Então, cada vez mais, e você vê
13:13a Alemanha, desde a Zamoa e antes, o outro não era a Zamoa, o alemão preto da Copa
13:18de 2002.
13:20A Bocácio.
13:21Não, não era a Bocácio.
13:22A Bocácio é de Gereno.
13:22É, Gereno. Mas, enfim, faltou um nome aqui. Mas a Inglaterra, desde o primeiro preto,
13:27que era o lateral direito, Vivian Anderson, no Liverpool, em 78, que joga pela seleção,
13:33não na Copa do Mundo, que a Inglaterra não jogou, mas jogava pela seleção
13:36inglesa a partir de 77, o Vivian Anderson. E cada vez mais a Inglaterra, cada vez mais
13:40a Alemanha, cada vez mais a Itália, cada vez mais os movimentos migratórios fazem
13:44com que essas seleções sejam pan-nacionais, multi-étnicas e cada vez mais o futebol
13:49também equilibrado por isso. Não é só o Brasil, essa riqueza étnica que faz com que
13:53a seleção faça diferença, porque o futebol, mais do que vôlei, basquete, tênis, tem
13:57essa riqueza, que você pode ter um baixinho, um cafuso como Romário, pode ser a confusão
14:01da genética como Garrincha, pode ter o filho da África, o neto da África
14:05como Pelé, pode ter um cacá de origem portuguesa, acho que um pouco italiana
14:10também, pode ter tudo. E cada vez mais isso tem na Europa, então é maravilhoso.
14:14Os Estados Unidos um dia vão crescer, que tem essa riqueza étnica também, se o Donald
14:17Trump não acabar com a América, pode ter isso também dentro de campo.
14:21Então assim, hoje o futebol também é mais legal por conta disso, mas de um modo
14:24geral, resumidamente, diferentemente do que eu fiz, o Ancelotti falou mais.
14:29Na Europa é mais intensidade aqui, mais qualidade técnica, ou se quiser ser mais simplista,
14:33é mais físico lá, mais técnico aqui, mas as coisas não se excluem, até porque
14:37cada vez mais tem brasileiro jogando na Europa.