Segunda safra do milho cresce em Rondônia; Mariana Grilli analisa

Jovem Pan News

27/06/2025

A colheita da segunda safra de milho está avançando na região norte do país. A alta foi registrada no estado de Rondônia, que é um dos maiores produtores da região no Brasil, e as projeções apontam para uma safra bem cheia. O aspecto do milho é seco de forma estratégica, para diminuir custos, devido a baixa cotação do alimento.
Apresentadora e comentarista: Mariana Grilli

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00:00Hora H do Agro, oferecimento. Meteor da Volkswagen Caminhões e Ônibus, mas pode chamar de meteoro da paixão.

00:09A colheita da segunda safra de milho está avançando na região norte do país.

00:14Destaque para a comentarista e apresentadora do Hora H do Agro, Mariana Grilli.

00:19Hoje eu trago informações diretamente do município de Cacoal, no estado de Rondônia.

00:25Para chegar até aqui eu tive que percorrer cerca de 470 quilômetros a partir da capital, Porto Velho.

00:34E aí nesse trajeto, ao longo desse percurso pela BR-364, é possível observar o andamento da segunda safra de milho.

00:44Afinal, a colheita começou há mais ou menos duas semanas aqui na região.

00:48Então tem muitos talhões ainda cheios, prestes a serem colhidos.

00:52E algumas áreas que foram colhidas bem recentemente, tem colheitadeiras trabalhando no campo.

00:58A gente pode observar isso ao longo do trajeto.

01:01E é importante dizer que Rondônia é o maior produtor de milho da região norte do país.

01:08Então esse termômetro aqui é importante para a gente entender como que vai se encaminhar a produção de milho para essa região.

01:16Mas as projeções da Conab são de uma safra bem cheia, um novo recorde para o milho.

01:23E aí é claro que isso influencia nas cotações.

01:27Uma das coisas que eu reparei nas lavouras é que o milho está bem seco.

01:32E aí eu já fui perguntar para um produtor rural se aquele estado, se aquele aspecto do milho era comum.

01:38E ele me disse que sim, inclusive é uma estratégia.

01:41Afinal, depois que o milho é colhido, ele precisa ser secado, geralmente em secadores industriais.

01:48Mas como isso representa um custo a mais no pós-colheita, e a cotação do milho não está favorável,

01:58a gente está falando aí de um preço pela Bolsa de Chicago nessa quarta-feira de 10 dólares e 50 cents.

02:05Ou seja, baixíssimo, uma cotação negativa.

02:09Então, diante dessa cotação muito baixa, o produtor quer diminuir custos.

02:14Então, ele não quer contratar os secadores industriais e está deixando o milho secar na lavoura.

02:21Outra coisa que a gente observa aqui, conversando com os produtores,

02:26é o receio dessa guerra, do conflito do Oriente Médio,

02:30porque isso também influencia em oferta e demanda.

02:34Afinal, a gente precisa lembrar que o Irã é o maior importador de milho brasileiro.

02:39Então, isso mexe nas cotações, já que não se sabe ainda como que vai se encaminhar esse conflito.

02:46Não se sabe se isso vai, de fato, atingir as importações do milho brasileiro.

02:53E também é importante observar o comportamento do mercado de etanol,

02:57porque com o petróleo ficando mais caro, o etanol se mostra mais competitivo

03:02e aí o milho também acaba sendo destinado para a produção de etanol.

03:07É claro que a gente continua acompanhando tudo isso,

03:10como que esses preços e o andamento da colheita acabam afetando a nossa vida

03:15e a gente traz todas as informações lá no Hora H do Agro,

03:19todo sábado, às 5 da manhã.

03:21Eu continuo em Rondônia nos próximos dias,

03:24trazendo informações direto do campo para vocês,

03:27seja lá no Hora H do Agro,

03:28mas também em todas as plataformas aqui da Jovem Pan News.

03:31Bom dia para vocês, volto aí com vocês no estúdio.

03:356 horas e 32 minutos.

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