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O PCC (Primeiro Comando da Capital) consolidou sua expansão internacional, chegando a 28 países em quatro continentes. A facção tem se infiltrado em prisões estrangeiras, ampliando sua rede de atuação.

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Transcrição
00:00Outro destaque, de acordo com um mapeamento inédito do Ministério Público de São Paulo,
00:05o PCC, a facção criminosa, ampliou significativamente a sua atuação internacional.
00:11Já está presente em pelo menos 28 países.
00:14O documento detalha como a facção tem se infiltrado em prisões estrangeiras
00:18para fortalecer a sua rede de tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro,
00:23além de recrutar novos integrantes.
00:25A facção está atuando em quatro continentes e, segundo autoridades,
00:30não tem utilizado os países estrangeiros apenas como operações pontuais,
00:36mas também para estruturar as bases criminosas.
00:39O relatório tem sido apresentado a representações diplomáticas brasileiras no exterior
00:43com o objetivo de fortalecer a cooperação internacional
00:47nesse enfrentamento ao crime organizado transnacional.
00:51Chamar o Luiz Felipe Dávila a começar essa rodada,
00:53PCC, a facção que começou aqui em São Paulo, Dávila,
00:57segundo esse estudo, chegando a operar em 28 países
01:01de quatro continentes do mundo, Dávila.
01:05Uma surpresa para muita gente, mas aqui a gente tem trazido informações
01:09que indicavam que esse grupo estaria nesse caminho, né?
01:12Nossa, deveria virar case em escola de negócio, Caniato.
01:17Começou como uma startup em 90, em 93, 94, num presídio em São Paulo
01:24e se transformou numa multinacional que fatura bilhões
01:28e tem ramificação no mundo inteiro hoje.
01:31Isso mostra como o nosso Estado está corrompido,
01:36como o nosso Estado brasileiro vem dando as costas
01:39para o combate ao crime organizado, para o endurecimento de penas,
01:44para legislação específica para punir e desmantelar essas gangues.
01:49Até agora não se fez nada para combater o crime organizado.
01:55O pouco que se faz é atos corajosos de homens corajosos
02:01que expõe a sua visita em risco o tempo inteiro,
02:05como é o caso aqui em São Paulo do Lincoln Gaquinha na Procuradoria.
02:09É sim, são heróis, são verdadeiros heróis que fazem isso sozinho,
02:14porque não tem nenhum respaldo da legislação.
02:17Mas se tem um aspecto positivo
02:20nesta ramificação internacional do PCC, Caniato,
02:25é que nesses outros países eles combatem para valer o crime organizado
02:30e quem sabe vão começar a quebrar as pernas do PCC lá fora,
02:35desarticulando essas redes,
02:38porque aqui, enquanto tivermos o governo do PT
02:43na presidência da República,
02:45é um paraíso para a expansão do negócio ilegal do crime organizado.
02:51Você, Kriegner, podemos atribuir esse crescimento assustador do PCC,
02:56inclusive operando em muitos países do globo,
03:00a quais fatores?
03:03Bom, o primeiro deles, o Davila já trouxe aqui muito bem,
03:07eu diria que é a leniência do país sede,
03:10ou seja, de onde surgiu essa startup do Brasil.
03:13Se não fosse a nossa impunidade,
03:17se não fossem as nossas fronteiras completamente abertas,
03:21completamente vulneráveis,
03:23se não fossem também as baixas regulamentações
03:25e ineficiência na fiscalização
03:28de tudo que sai dos portos brasileiros
03:31e também nas vias aéreas,
03:33se não fosse por isso,
03:34a gente não teria um PCC tão avançado.
03:36Nós não teríamos um PCC tão moderno, modernizado,
03:40com grandes mentes jurídicas ali dentro,
03:43com apoio dentro das casas de justiça no Brasil,
03:47das casas de lei no Brasil
03:49e também dos palácios de governo.
03:51A gente não pode esquecer que,
03:53entre todos os poderes,
03:55ali existem portas abertas
03:57para que o PCC possa operar,
03:58ou se não, não teria esse poder todo que tem hoje.
04:02A gente não pode ignorar esse fator.
04:05Agora, o outro lado
04:06é justamente também o mercado.
04:10O mercado que é grande no Brasil,
04:13mas é maior ainda nesses outros países,
04:16tanto para o consumo de drogas,
04:17quanto também para outras mercadorias
04:21que possam ser também alvos aí,
04:23para lavagem de dinheiro,
04:25ou mesmo até tráfico de armamentos
04:29ou de outros produtos.
04:32Essa questão é uma questão muito séria, Caniato,
04:34e essa é uma questão que pode prejudicar demais
04:37aquilo que o Brasil precisa reconstruir
04:41de mais urgente,
04:41que é a sua política externa
04:42e o seu relacionamento com outros países.
04:44A partir do momento que o PCC
04:46começar a mostrar suas verdadeiras caras,
04:49ali, nesses outros países,
04:51e praticar o mesmo tipo de banho de sangue
04:53e destruição que praticam aqui no Brasil,
04:57esses outros países vão precisar cortar
04:59o mal pela raiz.
05:01E a raiz se encontra em solo brasileiro.
05:03Você, Mota, suas ponderações sobre esse estudo,
05:08esse apontamento que indica que o PCC
05:10atua em 28 países,
05:13em quatro continentes do planeta Terra,
05:15além desses aspectos destacados
05:17pelo Dávila e pelo Krigner,
05:20também eu li apontamentos e muitas críticas
05:24à atuação deficitária do governo federal
05:28na proteção das nossas fronteiras,
05:30e isso, ao longo de muitos anos,
05:33o que permite a entrada, né,
05:36de muitos tipos de droga,
05:37por exemplo, a cocaína,
05:38que nós não produzimos,
05:40e também dos armamentos que acabam
05:42atendendo a demanda dessas organizações.
05:45Mota.
05:46O Estado brasileiro está ocupado demais,
05:50Caniato,
05:51processando mães de família
05:53por tentativa de golpe de Estado
05:55para ver o que o PCC está fazendo.
05:57O Brasil precisa prestar atenção
06:00a tudo o que o promotor Lincoln Gakia diz.
06:05O promotor é um verdadeiro herói nacional,
06:09um homem que abriu mão da sua vida privada,
06:12da sua liberdade,
06:14da sua segurança,
06:15em nome da missão de combater o crime.
06:18É inaceitável o ponto
06:20aonde chegou o poder das facções criminosas no Brasil.
06:25Há muito tempo, elas já se tornaram
06:28um Estado paralelo.
06:30Se o Estado brasileiro quiser sobreviver,
06:34vai ter que eliminar as facções.
06:38E essa escolha não pode demorar muito.
06:42Mas, Dávila, essa eliminação
06:44passa necessariamente pelo quê?
06:46Eu me lembro que, não faz tanto tempo,
06:48você trouxe, deu o exemplo
06:49da lei antimáfia italiana,
06:51e defende um modelo parecido,
06:55que o Brasil adote
06:56uma legislação similar, parecida.
07:00Passa somente pela legislação
07:02ou também tem outros aspectos
07:04que a gente precisa considerar, hein, Dávila?
07:07Não, passa por uma legislação
07:09que, na verdade,
07:10cria um fast track
07:12para prender
07:14pessoas ligadas às facções,
07:16ao crime organizado, à máfia.
07:18E isso deu grande agilidade à justiça.
07:21Mas é que, na verdade,
07:23o Mota sempre fala uma coisa
07:24que no Brasil é uma coisa
07:25das ideias e da cultura.
07:27Se você tem uma lei boa
07:28e ela não é executada,
07:29bom, não adianta nada ter lei boa.
07:31Então, ter lei boa
07:33é o primeiro etapo.
07:35Mas achar que a lei boa
07:36vai curar a doença
07:37do crime organizado, não vai.
07:39O que vai é ter isso
07:41de forma organizada,
07:43que permita
07:43que heróis
07:45como Lincoln Gacchia
07:46possam estar protegidos
07:48por um arcabouço
07:49e ir para cima
07:51dessas organizações criminosas,
07:54desmantelá-las,
07:55prender esses líderes
07:57e desarticular
07:59o crime organizado.
08:00Foi isso que aconteceu na Itália.
08:02A Itália continua tendo corrupção,
08:04a Itália continua tendo
08:05todos aqueles problemas
08:06que nós temos aqui,
08:07mas graças a uma legislação
08:10antimáfia,
08:11graças à estruturação
08:13de um sistema de justiça.
08:16Lá, todos os membros
08:18que pertencem
08:19a esta organização
08:21da lei antimáfia
08:22têm seus patrimônios
08:23vigiados pelo Estado
08:24pela Receita o tempo inteiro
08:26para ver se não tem
08:26mudança patrimonial,
08:28têm a liberdade
08:30para fazer essas condenações
08:32rapidamente.
08:33Então, assim,
08:34tem todo um sistema
08:35que funciona.
08:36Por isso,
08:37eu não entendo
08:38que criar uma lei antimáfia
08:40resolva o problema.
08:41A lei antimáfia
08:42é um respaldo
08:44para heróis
08:45como Lincoln Gakia
08:47possam
08:47executar o seu trabalho
08:50sem essas amarras
08:52ideológicas,
08:55as amarras
08:56da impunidade
08:57que reinam
08:58no país.
09:00Pois é,
09:00para as pessoas
09:01que nos acompanham,
09:02a tal da lei antimáfia
09:05seria um pacote
09:07de leis
09:08muito mais severas,
09:09muito mais duras,
09:10para que esses criminosos
09:13ligados ao tráfico
09:14de drogas
09:14pudessem ser
09:16julgados e condenados
09:17com essa penalização
09:18muito mais rigorosa.
09:21E aí,
09:21tem esse aspecto
09:23que o Dávila
09:24mencionou,
09:24porque ao longo
09:25de muitos anos
09:26eu escutei
09:27principalmente
09:28analistas
09:30de política
09:31falarem o seguinte,
09:32Kriegner,
09:32que no Brasil
09:33tem lei que pega
09:34e lei que não pega.
09:35não basta você
09:37aprovar um baita
09:38de um arcabouço,
09:39todo mundo aplaudir,
09:40aquela cerimônia
09:41no Congresso Nacional,
09:43se os operadores
09:44do direito
09:44não se utilizarem
09:47desse dispositivo
09:48e não seguirem
09:49a risca,
09:49porque não é incomum
09:51no Brasil
09:52nós observarmos
09:53pedaladas jurídicas.
09:55O Dávila já deu
09:56alguns exemplos,
09:57especialmente na
09:58mini-reforma
09:58trabalhista
09:59que foi aprovada
09:59na gestão
10:00de Michel Temer,
10:01que nem todos
10:02os magistrados
10:03que atuam
10:03nas cortes
10:04trabalhistas
10:04seguem a risca.
10:06Então,
10:06acaba virando
10:07quase uma maneira
10:09freestyle
10:10de você interpretar
10:11aquela legislação.
10:13Mas, enfim,
10:13queria que você
10:14também discorresse
10:15sobre essa possibilidade,
10:16uma pedalada jurídica
10:18para você não
10:19imputar ao criminoso
10:20o dispositivo
10:21da lei antimáfia,
10:23que seria muito
10:24mais rigoroso
10:25do que a legislação
10:26convencional, né?
10:28E tem lei, né,
10:29Caniato,
10:29que pega,
10:30mas despega.
10:31Mesmo o pegão,
10:33tem lei que pega
10:33e não pega,
10:34mas tem a lei
10:35que pega e despega,
10:36porque aí vem
10:37um ministro
10:38e numa canetada só
10:39consegue fazer
10:40essa lei
10:41despegar,
10:42com perdão aí
10:43da adaptação
10:44da expressão,
10:45mas justamente
10:46fazer com que
10:46aquela lei
10:47deixe de ser aplicada,
10:48né?
10:48Então,
10:49é realmente
10:50uma situação
10:51de instabilidade jurídica
10:52que favorece
10:54um cenário
10:55de impunidade
10:56e insegurança
10:58também para a população,
10:59impunidade
11:00para aqueles
11:00que cometem crime
11:01e insegurança
11:01para a população.
11:03Agora,
11:04nós precisamos,
11:05já estamos,
11:06já tardiamente,
11:07revendo agora,
11:09começando essas discussões,
11:10algo que estão sendo
11:11retomadas agora
11:12no Congresso,
11:12mas sem muita expectativa
11:14de que vão avançar,
11:15que são desses
11:16pequenos dispositivos,
11:18entre aspas,
11:18aí favoráveis
11:19à ressocialização
11:20de criminosos.
11:22Nós estamos falando
11:22de tanto da saidinha
11:24que foi tanto comentada
11:25recentemente,
11:26mais os indutos,
11:27progressão de pena,
11:30redução de pena,
11:32regimes de diferentes
11:34naturezas,
11:35todos esses outros benefícios
11:37que não fazem sentido
11:38algum
11:39em lugar nenhum
11:40do mundo,
11:40mas,
11:41por exemplo,
11:42aqui no Brasil
11:42funcionam muito bem
11:44e parecem que faz sentido
11:46por alguma razão,
11:47como,
11:47por exemplo,
11:48a questão da visita íntima,
11:49né?
11:49Tantas outras coisas
11:50que permeiam aí
11:52esse mundo
11:53criminal,
11:54penal,
11:54especialmente,
11:56mas que favorecem
11:57a impunidade.
11:58Às vezes,
11:58Caniato,
11:59a impressão que dá
11:59é que nós precisamos
12:00rasgar mesmo
12:01o código como está
12:03nesse momento
12:04para escrever um do zero,
12:06porque a tentativa
12:07de melhorar
12:08e mexe aqui
12:09e mexe ali
12:09abre oportunidades
12:11para que haja um jabuti
12:13e esse jabuti
12:14permita atrocidades
12:17como nós estamos vendo
12:18aqui.
12:19Quando eu falo rasgar
12:20e começar do zero,
12:21não estou falando aqui
12:22de nenhum tipo
12:23de ruptura,
12:24mas sim no sentido
12:25de sentar
12:27e ver a necessidade
12:29realmente
12:29de uma revisão
12:30completa
12:31da maneira
12:32como nós punimos
12:33e da maneira
12:34como nós
12:35prendemos também.
12:36Não só a sentença,
12:38mas a maneira
12:38como esses criminosos
12:39devem ficar
12:40presos.
12:42A gente precisa
12:43lembrar aqui
12:44de um princípio
12:45jurídico
12:46muito claro
12:47e elementar
12:48que é o que assusta
12:49o criminoso
12:50não é
12:51a quantidade
12:52necessariamente
12:53de anos
12:54que ele vai
12:54ficar preso
12:55depois de ter
12:56cometido
12:56esse crime.
12:58Ou seja,
12:58não é a duração
12:59da pena,
13:00mas é a certeza
13:01da pena.
13:01Claro que a duração
13:02da pena
13:02influencia também,
13:04mas é a certeza
13:05de pena
13:05que faz com que
13:06o criminoso
13:07pense uma ou duas
13:08vezes
13:08antes de tomar
13:10uma decisão
13:11de cometer
13:12esse crime.
13:13Essa é a maior
13:14urgência que a gente
13:15tem nesse sentido
13:16para tentar
13:17enfraquecer
13:18essas organizações
13:19que encontram
13:20no Brasil
13:20um mercado
13:21tão bom
13:22mas tão bom
13:22para poderem
13:23crescer
13:23suas operações
13:24em cenário
13:25nacional
13:25e internacional
13:26também.
13:27E aí

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