A área incendiada no Brasil em 2024 foi 62% maior do que a média registrada em quatro décadas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira em um relatório da plataforma de MapBiomas.
Reprodução/AFP
Acesse o site: https://em.com.br / https://uai.com.br
SE INSCREVA EM NOSSO CANAL NO YOUTUBE: https://www.youtube.com/@PortalUai
00:01Afetado por incêndios florestais históricos, em particular na Amazônia, o Brasil registrou em 2024 uma área queimada 62% maior do que a média das últimas quatro décadas.
00:13Os incêndios devastaram no ano passado 30 milhões de hectares, uma superfície maior do que a da Itália, contra a média de 18,5 milhões de hectares queimados por ano.
00:24Os dados são da plataforma de monitoramento MapBiomas, que iniciou os registros com imagens de satélites em 1985.
00:33A Amazônia concentrou mais da metade dos incêndios que o país sofreu, com 15,6 milhões de hectares afetados, mais do que o dobro de sua média histórica.
00:43A seca sem precedentes que afetou o Brasil em 2024, agravada pelas mudanças climáticas, contribuiu para o número recorde de incêndios.
00:52Autoridades e especialistas atribuem o início dos incêndios à ação humana, vinculando às chamas a queimada ilegal de terras para pastagem e agricultura.
01:02O Pantanal, maior planície de inundação contínua do mundo, também sofreu incêndios devastadores no ano passado.
01:0962% deste bioma já foi afetado pelo fogo pelo menos uma vez nos últimos 40 anos.
01:15A Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta, registrou um recorde negativo em 2024, com 1,2 milhão de hectares incendiados.
01:26Esta foi a maior extensão afetada pelo fogo desde 1985 e representou um aumento de 261% na comparação com a média histórica para a região.
01:37O relatório revela que 2024 foi o segundo pior ano para o Brasil em matéria de incêndios, desde 2007.
01:46Um quarto do território, uma área maior do que o México, sofreu incêndios pelo menos uma vez nas últimas quatro décadas.
01:53Um quarto do território, uma área maior do que o México, sofreu incêndios pelo menos uma vez nas últimas quatro décadas.