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Rafael Alves: "Nordeste pode descentralizar forças do futebol feminino"

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Transcrição
00:00Como o Bahia tem tratado o futebol feminino também, no ano passado o Bahia inaugurou um espaço reservado
00:06de tratamento, também treinamento e tratamento para mulheres apenas também, dentro do CT dos homens.
00:13E até a maneira como alguns jogadores do time do Bahia, o próprio Rogério Senna tem falado também,
00:17o jogo que o Bahia jogou na Arena Fontenova, o Rogério Senna fez um chamado, depois parabenizou as atletas.
00:23Então acho que isso que está acontecendo no Bahia também dá uma tendência de que o projeto do Bahia no futebol
00:29entre as mulheres também seja algo que possa perdurar por mais tempo.
00:33E certamente vai puxar outras equipes também, né? Acho que o Fortaleza já está fazendo alguma coisa há algum tempo,
00:38o Ceará também, o Vitória está voltando a fazer algo, pelo menos de longe, eu estou vendo isso.
00:44O Sport, embora tenha caído, acredito que é um time que vai se fortalecer, ou seja,
00:48eu acho que o futebol do Nordeste tem uma tendência muito forte a se fortalecer e vou além.
00:54Eu acho que tem um, me fugiu a palavra agora, mas acho que tem um potencial,
01:01essa era a palavra que eu ia usar, de crescimento, porque se a gente pegar na história do futebol masculino e feminino,
01:06quantas atletas do Nordeste não foram cedidas para a seleção, quantas atletas do Nordeste não se destacaram.
01:11Imagina quantas meninas não devem ter de seis, sete, oito anos querendo jogar bola, né?
01:16Então acho que o Nordeste se tratar bem, as equipes do Nordeste, as federações,
01:20se tratar bem o futebol feminino, tenho certeza que a gente vai ter um futuro interessante
01:25de descentralizar também essas forças no Brasil, né?
01:27É algo que é muito consolidado no futebol masculino, a gente fala muito do tal do eixo,
01:31acho que o feminino tem essa oportunidade de não cometer o mesmo vício, né?
01:38E tem um potencial muito grande de descentralizar as forças do futebol nacional.
01:41Rafa, mas você não acha que esse eixo já está criado dentro do futebol feminino?
01:44Acho que está.
01:45Porque assim, o paulistão é uma potência, né?
01:48Quando a gente pensa num campeonato feminino bem estruturado, né?
01:51E eu acho que é até um modelo a se seguir, por que não, né?
01:54E aí a gente já até nota os times que passaram.
01:57A gente tem Corinthians, São Paulo e Palmeiras ali no segundo, terceiro e quarto lugar.
02:00Tudo bem, o Cruzeiro está muito bem, né?
02:01Tem uma nova estrutura e conseguiu esse primeiro lugar aí.
02:05Mas são três sequências de times paulistas que estão melhor, querendo ou não,
02:10num patamar diferente de outros.
02:11Como que você acha que esses times de meio de tabela, os times do norte do país, os
02:18times do nordeste, o próprio Flamengo que está investindo mais, mas ainda não conseguiu
02:23chegar nesse patamar, o que falta ainda, né?
02:26Para ser mais igual esse futebol?
02:28É estrutura?
02:29É só um investimento?
02:30É uma boa pergunta, porque a gente fala de um contexto histórico aí, né?
02:32O futebol paulista sempre foi mais forte, a federação paulista sempre foi mais forte.
02:36Tanto é que a gente tem o maior estadual do país, que é o mini-brasileirão, né?
02:41Um campeonato que se classifica um quatro, você tem ali cinco postulantes, seis, dependendo
02:47se o Red Bull aparecer, se o Taubateta me aprontar, né?
02:50Então é algo histórico.
02:52Eu até estava falando fora do ar, eu acho que é uma tendência da gente ver isso melhorar.
02:56Desculpa.
02:57A gente ver isso melhorar no sentido de...
02:59Eu espero que o Intervolt ia ser um time grande que dispute.
03:02Eu espero que o Grêmio faça isso também.
03:04Pelo menos, né?
03:05E o Grêmio também, né?
03:06O Grêmio também.
03:06A gente pode falar disso daqui a pouco.
03:07No Cruzeiro a gente já está vendo uma realidade.
03:09E eu acho que no Rio também a gente pode ver uma realidade em breve em relação ao Fluminense
03:14ou o Botafogo.
03:16E ainda assim a gente está falando de um eixo, tá?
03:18A gente está falando de um eixo forte.
03:19O que eu me refiro é que se for feito algo no Nordeste, no Norte também, acho que
03:26dá para colocar nesse contexto, eu acho que é um potencial muito grande você gerar forças.
03:31Porque, primeiro, a gente tem muito material humano nessas regiões, muito atleta de muita
03:36qualidade, que só não tem oportunidade talvez, né?
03:41E você tem a oportunidade de não cometer os mesmos erros ou vícios que foram cometidos
03:47no futebol masculino.
03:48Então, por isso que eu acho que há uma tendência sobre isso.
03:51Você foi perfeito.
03:51Quando você falou, realmente, o futebol paulista ainda é predominante, né?
03:55Você vê nas primeiras posições, a gente poderia até falar da ferroviária também, né?
03:59É, a ferrinha.
04:00Que caiu bastante e tal.
04:01E o Santos que vai subir, provavelmente vai subir, tem chance de subir, né?
04:05É, se classificou para os playoffs e tem chance de subir, aí uma camisa como o Santos, né?
04:12Exato.
04:12E nenhum time caiu, né?
04:13Tem essa também.
04:14Exato.
04:14A gente vai aumentar o número de participantes.
04:17Então, é uma tendência que o futebol paulista ainda tenha uma predominância,
04:20mas eu acho que alguns estados também vão chegar próximos dias.

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