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  • 20/06/2025
As notícias do dia | 20 junho 2025 - Noite

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Transcrição
00:00O embaixador Ali Barayni falou com a Euronews.
00:03Barayni, que é representante permanente do Irão, junto das Nações Unidas, em Genebra,
00:08apontou o dedo à Europa no conflito Israel-Irão.
00:12Diz que a Europa é parcialmente culpada pela intensificação desta crise,
00:16porque os líderes europeus não condenaram a agressão israelita.
00:22Uma acusação que surge antes de os ministros dos negócios estrangeiros de França, Alemanha e do Reino Unido
00:26se encontrarem com o homólogo do Irão, em Genebra.
00:30First of all, we will explain for E3 about the failures they have had
00:35and the shortcomings that they have had, which has resulted to this situation.
00:42Because Europe did not try to stop Israel from committing such a crime,
00:50and because Europe sometimes, and some of them, unfortunately,
00:54are justifying the aggression committed by Israel,
00:57The impunity which has been given to Israel
01:01is something which encourages that entity to continue committing new crimes,
01:09and this impunity is because of inaction by Europeans,
01:14by United States and by Security Council.
01:17Barayni também avisou os Estados Unidos.
01:20O Irão vai responder caso Washington se envolva neste conflito
01:24e não descarta ataques contra os Estados Unidos.
01:26It's quite clear for us that the United States has been a complicit
01:32to what Israel is doing now,
01:35the crime that Israel is committing against European people.
01:40If the United States crosses some red lines,
01:45then it will receive the same reaction we gave to Israel.
01:48We will very firmly respond to the United States
01:52if it crosses the red lines.
01:56Iran will respond to the United States in the United States?
02:02Our military forces are monitoring the situation.
02:07It is their domain to decide how to react.
02:11And they know where the United States should be attacked.
02:15Neste entrevista com a Euronews, Ali Barayni disse que ainda há espaço
02:19para a diplomacia.
02:21Pode haver um novo acordo nuclear,
02:23mas primeiro este conflito com Israel tem de acabar.
02:36Esta sexta-feira, França, Alemanha, Reino Unido
02:39e a chefe da diplomacia da União Europeia
02:41reúnem-se em Genebra com os negociadores iranianos.
02:44Vão tentar alcançar um acordo de última hora
02:47que desfaça a ameaça de uma potencial guerra total
02:50entre Israel e o Irã.
02:52Em 2015, os mesmos três países europeus,
02:55a União Europeia, Estados Unidos, Rússia e China,
02:58desempenharam um papel fundamental
03:00na mediação de um acordo com o Irã
03:02para limitar o programa nuclear iraniano.
03:05Em 2018, a primeira administração Trump
03:08abandonou o acordo e assim acabou na prática com ele.
03:11Afinal, o que é que correu mal?
03:13O acordo tinha o mérito,
03:15malgrado todas as imperfeições,
03:16ele tinha o mérito de existir,
03:17de servir de base,
03:19e cumprir para renegociar,
03:21por depois,
03:22algo de mais contraindo,
03:24e, em todo caso,
03:26os europeus, de toda forma,
03:28não tinham a mão sobre o processo.
03:29Para que o Irã renunciasse ao programa de armas nucleares,
03:33foi-lhe oferecido um alívio das sanções.
03:35A União Europeia esperava reiniciar as trocas comerciais com o Teherão.
03:40Os iranianos congelaram temporariamente a produção de urânio altamente enriquecido.
03:45No entanto, continuaram a desenvolver as capacidades militares balísticas convencionais
03:49e a financiar as milícias do Médio Oriente.
03:52Isto fez com que a administração de Trump
03:55considerasse o acordo nulo e sem efeito.
03:58Um antigo diplomata de topo da União Europeia,
04:01que testemunhou a primeira tentativa de aproximação ao Irã
04:04no início da década de 2000,
04:06diz que Teherão teve sempre uma agenda dupla.
04:08Parece evidente que as conclusões
04:38as conversações em Genebra só terão frutos se Israel estiver a bordo.
04:43O primeiro-ministro israelita passou os últimos 33 anos
04:46a alertar para uma iminente disponibilidade de armas nucleares iranianas.
04:52Além disso, nunca confiou em qualquer acordo nuclear
04:55ou esforço diplomático com Teherão.
04:59O primeiro-ministro espanhol rejeitou a meta da NATO
05:03de aumentar as despesas com a defesa para 5% do PIB.
05:07Pedro Sanchez considerou os novos objetivos irracionais.
05:12A proposta deverá ser anunciada na próxima semana
05:15durante a cimeira da Aliança Atlântica em Haia, nos Países Baixos.
05:19Numa carta enviada ao secretário-geral da NATO,
05:21Sanchez argumentou que o aumento dos gastos militares
05:25implicaria desaceleração económica,
05:28pressões inflacionistas e cortes em serviços públicos.
05:32Uma nova diretriz de despesas só pode avançar com a luz verde
05:35de todos os 32 países da organização.
05:38Donald Trump já ameaçou várias vezes retirar os Estados Unidos da NATO
05:42se não houver um acordo.
05:45A Espanha é o país que menos gasta com a defesa.
05:48No ano passado não chegou a 2% do PIB.
05:51Um funcionário da Aliança disse, entretanto,
05:54que decorrem conversações sobre um possível novo plano de despesas.
05:57Cristalina Gheorgheva conhece bem os corredores de Bruxelas.
06:05Foi comissária europeia entre 2010 e 2016.
06:08A economista búlgara, atual líder do FMI,
06:11avisa que é preciso acelerar a produtividade no velho continente.
06:15In Europe, we enjoy being a lifestyle superpower.
06:24Unless we become more productive,
06:29we may lose this advantage.
06:33I don't want Europe to become the United States of America,
06:37but I want productivity in Europe
06:40and the functionality of Europe to go up.
06:45O FMI prevê que o crescimento na zona euro
06:47seja de 0,8% em 2025
06:50e de 1,2% no próximo ano.
06:53Para uma maior produtividade,
06:56recomenda maior integração.
06:58Pede a Europa para acelerar os progressos
07:00que reforcem a livre circulação de bens, serviços,
07:04capitais e pessoas entre os países do mercado único.
07:08O FMI estima que as barreiras à livre circulação no mercado único
07:24são equivalentes a uma tarifa de 44% sobre as mercadorias.
07:29Já sobre os serviços,
07:31esses obstáculos significam uma taxa de 110%.
07:35A organização sediada em Washington DC
07:38defende que o avanço do mercado único
07:40exige a redução das diferenças na regulamentação entre os países.
07:45Apela também para uma maior mobilidade laboral
07:48e para progressos na união dos mercados de capitais.
07:52O objetivo da integração financeira
07:54é permitir que se façam investimentos
07:56de forma fluida entre os Estados-membros.
08:00As empresas de um determinado país
08:01poderão assim obter mais facilmente financiamento
08:04de um outro, do Bloco Comunitário.
08:06Uma medida, diz o FMI,
08:08que contribuiria para o crescimento empresarial
08:11e para a criação de emprego.
08:12O limite máximo de financiamento
08:27do Banco Europeu de Investimento
08:29para este ano
08:29atingiu um novo recorde,
08:31100 mil milhões de euros.
08:34Num contexto de tensões geopolíticas,
08:38o esforço na área da defesa e segurança triplica.
08:42O organismo prevê dedicar
08:443,5% do orçamento total
08:47ao setor militar.
08:48Nós estamos financiando o setor público.
08:53Quando falamos sobre infraestruturas militares militares,
08:55infraestruturas militares.
08:57Just esta semana também,
08:58nós temos o go-ahead
09:00para o financiamento de uma infraestrutura muito importante
09:02na Lithuania,
09:04militares militares que hostam
09:06uma brigada Buda,
09:07muito perto da Bela-Rusha.
09:10E estamos trabalhando com a Comissão Europeia
09:12para identificar outras infraestruturas militares
09:14O Banco Europeu de Investimento entende
09:30que a transição climática não se pode separar
09:32da segurança do bloco comunitário.
09:34Por isso,
09:36no novo programa de investimento
09:38em tecnologia e inovação,
09:40que ronda os 70 mil milhões de euros,
09:43os primeiros projetos
09:44são reservados às energias limpas.
09:47O Banco Europeu de Investimento
10:12quer promover a autonomia estratégica
10:14da União Europeia
10:15e tem na sustentabilidade ambiental
10:17um dos principais alicerces.
10:21A República Democrática do Congo
10:23e o Ruanda
10:24estão prestes a assinar
10:25um acordo de paz
10:26mediado pelos Estados Unidos.
10:28Deverá ser assinado
10:29no dia 27 de junho.
10:31O acordo provisório
10:32anunciado por Washington
10:34inclui três questões centrais.
10:36O desarmamento,
10:37a integração de grupos armados
10:39não estatais
10:40e o regresso de refugiados
10:42e outros deslocados internos
10:44no leste da República Democrática do Congo.
10:47Esta é uma região
10:48que tem sido afetada
10:49por um conflito violento
10:50que se prolonga há décadas.
10:52Cerca de 100 fações militares
10:54competem pelo acesso
10:55a recursos naturais preciosos
10:57como ouro,
10:58cobre,
10:59cobalto e lítio.
11:00A República Democrática do Congo
11:02acusa o vizinho Ruanda
11:03de apoiar um dos maiores grupos
11:05em combate
11:06e que é conhecido
11:07como o M-23.
11:09Segundo as Nações Unidas,
11:104 mil dos combatentes
11:12deste grupo
11:13são tropas do Ruanda.
11:15No entanto,
11:15as autoridades ruandesas
11:17negam com viemência
11:18essa algação.
11:20Kinshasa e Kigali
11:21não estão formalmente em guerra.
11:24No passado,
11:24até já mantiveram conversações
11:26para resolver o confronto.
11:28Em março,
11:29Angola deixou o papel de mediador
11:31após várias tentativas falhadas.
11:34O Catar foi outro dos países
11:35que procuraram sem sucesso
11:37uma solução para o conflito.

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