- 19/06/2025
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NotíciasTranscrição
00:00Olá antagonistas, vocês pediram a gente estar trazendo ela aqui.
00:05Ela é economista, causou uma polêmica nas redes sociais e agora resolveu enfrentar,
00:13nadar contra a corrente e discutir coisas que as pessoas do politicamente correto
00:18não gostam muito de discutir.
00:21Eu trouxe ela aqui para falar desse assunto com a gente,
00:23como enfrentar a ditadura do pensamento único do moralmente superior.
00:30É a Renata Barreto, economista. Tudo bom, Renata?
00:33Tudo bem, Marilene. Obrigada.
00:35Renata, você virou tipo uma web celebrity, uma celebridade da internet.
00:40Virou a sub-celebridade virtual, um pouco menos.
00:43Como que começou essa história?
00:47Assim, começou porque as pessoas acham que até foi uma coisa meio pensada, mas não foi.
00:52O Tico Santa Cruz, em 2015, escreveu um texto falando sobre a crise,
00:57que na época ainda não tinha performado, digamos assim, tanto,
01:02mas já estava dando sinais claros do que vinha pela frente.
01:05Estava bem nessa época de discussão se tem que ter uma nova eleição da Dilma,
01:11naquela época ela já tinha sido eleita, mas se ela poderia ser empitimada, etc.
01:16E ela escreveu um texto falando que a crise era psicológica,
01:20que as pessoas estavam querendo colocar, algumas pessoas, sabe-se lá quem,
01:25estavam querendo colocar essas pessoas contra as outras,
01:28e falando algumas barbaridades econômicas, do tipo assim,
01:31ah, mas se as empresas de carro já tiveram um boom,
01:35por que elas não podem segurar o lucro que elas têm agora e não demitir as pessoas?
01:39Então, assim, zero noção na dinâmica de economia,
01:42e eu achei até que meio que um deboche do que as pessoas estavam sentindo,
01:46de já estarem desempregadas, as pessoas já estavam sendo mandadas embora naquela época.
01:51E aí eu tenho um amigo que falou assim,
01:53ah, faz aqui uma resposta para ele e coloca na nossa página,
01:59era uma página pequena na época, só para a gente falar sobre o assunto.
02:02E eu escrevi aquela resposta para ele em 10 minutos,
02:05com o calor da fúria, né, assim, de ele ter escrito dessa forma,
02:09que eu achei muito, muito ruim, e escrevi.
02:13E aí o negócio, e coloquei na página dele, né,
02:15e o negócio viralizou de um jeito que eu nunca imaginaria.
02:18E aí eu tinha duas opções, depois que isso aconteceu.
02:21Eu fiquei meio que com uma mini crise do pânico, logo que aconteceu,
02:24porque é muita informação, né, aquela coisa...
02:26Muita gente achou que você fez uma ação de marketing.
02:30É, exatamente, acho que...
02:32Que você, tipo, se lançou naquele episódio.
02:34Ou que eu estava querendo ganhar algum tipo de filme em cima dele,
02:37ou coisa do tipo, e na verdade...
02:38Que tipo, você contratou alguém para se lançar ali.
02:40Isso não, acho que não, mas acho que muito assim,
02:43ah, você está querendo aparecer as custas de um cantor famoso e tal.
02:47E nunca foi o meu objetivo, até porque eu sempre trabalhei com economia,
02:51com investimentos, eu tinha na época minha consultoria um ano,
02:54agora ela tem três, e eu ganho dinheiro com a minha consultoria.
02:57Não no Facebook, né, se eu ganhasse dinheiro por lá,
02:59que estava bom, mas não é o caso.
03:01E aí eu tinha duas opções com isso.
03:03Ou eu fechava o Facebook, né, de novo, para as pessoas,
03:07e o número de seguidores foi subindo, subiu, assim,
03:09de mil para 14 mil numa semana,
03:11e hoje está com quase 100 mil, né,
03:13então em dois anos você vai construindo.
03:15E eu tinha a opção de desencanar e fechar isso,
03:19ou começar a mostrar para as pessoas aquilo que eu achava que elas deviam saber.
03:23E isso de várias formas, né, então,
03:25falar sobre economia, que era um papo até então muito chato,
03:29uma coisa que as pessoas não gostavam de falar,
03:31você falava sobre dinheiro, sobre economia, sobre política,
03:35a pessoa não ligava, falava, ah, não quero saber sobre isso,
03:38é uma coisa chata.
03:38Mas com toda essa politização que aconteceu,
03:41para o bem e para o mal,
03:42as pessoas queriam entender um pouco mais sobre o que estava acontecendo.
03:45Por que a gente estava em crise?
03:47Quem era o culpado?
03:48Quem que ela devia culpar?
03:49Será que ela estava desempregada porque ela era ruim?
03:51Porque o patrão era ruim?
03:52Ou será porque muitas coisas aconteceram e culminaram nisso?
03:56E eu achava que muita gente queria saber sobre isso,
03:59e eu falei, bom, eu posso tentar ser uma dessas vozes.
04:02E comecei a escrever, e cada vez mais.
04:05Então, no começo, eu escrevia, assim, um post a cada dois dias,
04:08um post a cada um dia,
04:09e aí, às vezes, três posts num dia,
04:12e vendo o que as pessoas querem, que as pessoas se interessam,
04:14e recebendo muito apoio, apesar de muitas críticas,
04:16mas muito mais apoio do que críticas,
04:18e acabou se tornando um hobby, né?
04:21Eu não ganho dinheiro escrevendo para o Facebook, né?
04:23Não tenho como, até porque é uma página pessoal minha,
04:26não é uma página mesmo que eu posso colocar um anúncio ou coisa do tipo,
04:30mas, sem dúvida, ela me gera credibilidade,
04:34eu encontro pessoas na rua que me apoiam bastante,
04:37é muito gratificante saber que tem gente que se interessou por economia,
04:40por minha causa, pelos meus posts, e foi assim, basicamente.
04:43Mas aí essas pessoas acabam se encontrando também num círculo
04:47de combater aquela ditadura do pensamento único e moralmente superior,
04:54que vai para uma série de coisas, para costumes,
04:58aquele discursinho pronto que a gente ouve
05:01em uma série de coisas que ia desde a economia
05:05até conceitos sociais, conceitos de costumes,
05:10você no fim acabou encontrando um grupo, né?
05:12Sim, e é engraçado porque eu comecei falando de economia,
05:15mas é inevitável que você fale de outras coisas,
05:19porque o nosso problema, ele é cultural.
05:21E isso, ele vai para várias áreas, né?
05:25Para a economia, para a política, mas também no nosso convívio social com as pessoas
05:29e o que a gente acredita que é o correto.
05:32Então, até falando de polêmica, me envolvi em uma recente
05:34em que as pessoas acham que uma diarista, por exemplo,
05:38ela não pode, ela, decidir para ela o que ela quer da vida dela,
05:42se ela quer ganhar como autônoma,
05:44se ela quer ser registrada como CLT e ter todos os benefícios,
05:47mas claramente ganhar menos, porque o custo é muito alto do CLT.
05:52Então, as pessoas entendem que, ou a esquerda entende,
05:55que ela detém o monopólio das virtudes para si,
05:58que ela detém as minorias e que aquele discurso de
06:02ah, eu vou te proteger e alguém precisa fazer isso por você
06:05deixa com que as pessoas sejam meio que imbecilizadas.
06:09Olha, você não consegue fazer isso por você,
06:12então deixa que eu colocar alguém para fazer por você.
06:14e isso é o papel do Estado, que inclusive tem em relação direta
06:18com a questão de intervenção na economia.
06:20Então, realmente são coisas que se conversam bastante.
06:23E a gente vê também agora várias vozes vindo quebrar esse discurso,
06:29inclusive com dados da realidade,
06:32porque muitas dessas vozes que eu vejo falarem assim,
06:36ah, tal pessoa não tem como, ela é uma pessoa muito simples,
06:41ela não pode escolher tal coisa para a vida dela.
06:44Quando a gente vai lá na vaca fria, na ponta do lápis,
06:48essa pessoa muito simples é uma pessoa que comprou a própria casa,
06:55sempre pagou as próprias contas, sustenta os próprios filhos,
06:58e quem fez o discurso é uma pessoa que frequenta os mesmos lugares que a gente,
07:03os mesmos restaurantes que a gente,
07:05mas nunca teve que lutar por nada, é o pai que paga.
07:08Então, assim, quem é que não consegue decidir sozinho?
07:12É o simples ou é o outro que está fazendo o discurso?
07:15É, e muita gente, na verdade, faz esse discurso de proteção, né?
07:18Eu costumo dizer que é uma vontade muito grande de parecer fazer o bem,
07:23não de definitivamente fazer o bem.
07:25Porque você parecer fazer o bem é legal, é descolado.
07:28Olha, eu estou aqui fazendo um discursinho aqui de justiceira social,
07:31estou chamando essa pessoa que emprega uma outra de sim,
07:34ah, de escravocrata, disso, de aquilo,
07:37mas se você for ver, o que ela faz de verdade para ajudar outra pessoa
07:41é praticamente zero.
07:43Ou zero.
07:45Então, isso que realmente me incomoda.
07:46Ou às vezes menos um, né?
07:47Porque prejudica alguém.
07:49Prejudica, exatamente.
07:50Ou faz com que as pessoas acreditem nesse discurso que elas não são capazes.
07:53Eu acho que a coisa pior que a gente pode ter hoje
07:56é virar para a pessoa e falar, você não é capaz.
07:58Quer dizer, ela pode sair de casa cedo, por necessidade, para trabalhar,
08:02se virar para trabalhar de tudo que é jeito.
08:05Às vezes ela não tem uma capacitação profissional,
08:07mas ela aprende a fazer, porque ela tem a necessidade de fazer isso.
08:11Acho que são histórias que devem ser valorizadas.
08:13Então, eu já recebi comentários falando,
08:14ah, mas você não pode achar que é uma história linda,
08:17uma história dessa de uma pessoa que saiu
08:18e não teve oportunidade de estudar, etc.
08:21E teve que virar, sei lá, mecânica ou faxineira,
08:24ou foi trabalhar na casa de alguém como cozinheiro, alguma coisa.
08:26Falar, olha, ela tinha todas as possibilidades
08:29para tentar entrar nesse discurso vitimista
08:32e depois a própria esquerda vai dizer que a culpa é da sociedade
08:35porque ela se tornou um bandido, um criminoso ou coisa do tipo.
08:38Mas ela não fez isso.
08:39Ela foi, ela se especializou, ela foi procurar alguma coisa diferente
08:43e muitas dessas pessoas ganham mais
08:46e têm mais coisas do que essas pessoas que falam que elas são coitadinhas.
08:51Então, aonde que está o meio termo?
08:53Onde que a gente tem o equilíbrio?
08:55Aí eu conheço muita gente, coitadinha, que tem casa própria alugada,
09:01que ganha uma boa renda, que fez a sua própria previdência privada
09:03e mandou uma banana para o resto das pessoas que acham que ela é coitada.
09:09E isso é uma discussão que eu acho que a nossa sociedade realmente precisa ter
09:12porque essas pessoas que são vistas como menores, como menos capazes,
09:19porque não vieram desses berços de ouro,
09:22a gente vê muita gente que veio, de repente, de regiões mais pobres do país
09:29ou de famílias mais pobres das regiões mais ricas do país,
09:35você vê a pessoa começando assim, num emprego mais humilde que tem
09:38porque não tem preparo.
09:40A pessoa vai comprando aqui uma casinha, vai fazendo um terreno ali.
09:43Eu conheço gente que tem casa de aluguel, que tem van escolar do não sei o quê
09:49e eles vão fazendo isso, vai pondo uma lojinha no sei aqui.
09:53E quando você vê, essa pessoa que é o tal do coitado não preparado
09:58que não pode decidir, ele tem patrimônio, ele está dando aos filhos uma vida que não teve
10:04porque não teve a possibilidade econômica e ele está dando ao filho a possibilidade de estudar.
10:09Mas com o valor do trabalho, com o valor do dinheiro, que é muito mais importante.
10:13E aí você vai o outro que teve toda a possibilidade,
10:15que estudou em escola boa a vida inteira, universidade boa, não sei o quê,
10:18vai lá e me ganha um salário, uma porcaria de um salário,
10:23pede dinheiro para o pai e para a mãe até 35 anos, não desentope de casa.
10:27É, exatamente.
10:28E ainda fica ali ditando regra para a vida de todo mundo na rede social.
10:33Eu não me conformo.
10:34Olha, esse ditar regra, ele demonstra o quanto a gente tem,
10:38primeiro, pessoas com essa mentalidade paternalista de que alguém tem que fazer isso por você,
10:44que você não tem dever nenhum, você só tem direito,
10:47você tem que ganhar do estado de alguém e alguém tem que pagar para você.
10:50E como as pessoas são totalitaristas de achar o seguinte,
10:54olha, eu prefiro ganhar, sei lá, R$1.500,00, ganhar benefício e ficar mais com a minha família.
11:01Eu não estou dizendo que você está errado, mas é o seu modo de vida.
11:04Ah, mas essa pessoa que está trabalhando 12 horas por dia,
11:07como muitos autônomos e empresários no país trabalham,
11:10porque para trabalhar e ter seu próprio negócio não é fácil quando as pessoas acham que é.
11:13Pelo contrário, eu quando comecei, eu ganhei zero durante uns oito meses,
11:18até começar a deslanchar.
11:19Então as pessoas acham que você começou e aí você já estava linda, maravilhosa no pique ali.
11:23Não está.
11:24E aí a pessoa tem esse pensamento de que,
11:27por que eu acho que funciona para mim, tem que funcionar para você.
11:29E esse totalitarismo, essa vontade de falar para as pessoas que elas não são capazes,
11:37isso definitivamente é o que mais me incomoda e é por isso que eu não desisti.
11:40Porque às vezes dá vontade de fechar o Facebook e falar,
11:43vou ter paz na minha vida um pouco.
11:46Mas eu não desisto porque eu vejo que tem muitas pessoas que estão sendo,
11:49estão tendo a mente aberta por esse discurso mais liberal,
11:53de que as pessoas podem tomar as próprias decisões,
11:56e não só comigo, mas com vários outros.
11:57E eu vejo também muito a molecada interessada por isso,
12:02que é uma coisa assim, que eu não via já há algum tempo,
12:06a molecada interessada por fazer as próprias coisas,
12:09mas assim, nas mais diversas áreas do conhecimento eu tenho visto.
12:14Em tecnologia, assim, muito, muito.
12:16Eles interessados em novos modelos de negócios,
12:20em novas formas de parceria,
12:23no mercado financeiro muito também.
12:26Eu acho que a gente, no fim, as mídias sociais que a gente está sentindo
12:31esse baque ruim, essa nuvem de chuva passando na nossa cabeça,
12:36de repente isso está sendo uma abertura, né?
12:38É, assim, o Hélio Beltrão, inclusive,
12:40ele me falou uma coisa uma vez,
12:42que ficou na minha cabeça, eu sempre repito,
12:44até meio chato, porque toda vez eu falo a mesma coisa,
12:47mas eu falei para ele,
12:48Hélio, eu estou de saco cheio,
12:49as pessoas falam umas coisas que não é possível.
12:53E a questão da ignorância é muito aquela coisa,
12:55há tanta gente que teve capacidade de estudar e que tem acesso à informação
12:58e continua ignorante, né?
13:00Ela não é uma ignorante porque ela teve acesso ao estudo,
13:02porque ela tem que saber usar aquela informação.
13:04E tanta gente propagando esse discurso maluco
13:06e defendendo um governo corrupto,
13:09não só corrupto, mas que também causou uma grande depressão econômica, né?
13:14Uma recessão.
13:15E ele falou assim, você está achando ruim agora?
13:17Você acha que você ia ter um ou dois seguidores dez anos atrás?
13:22Não ia, porque o discurso liberal nunca foi um negócio manjado.
13:27Agora as pessoas estão começando a escutar, por quê?
13:29Porque deu problema.
13:31E aí as pessoas começaram a entender um pouco mais na pele
13:34que não dá muito certo fazer desse jeito, largar.
13:36Porque, inclusive, eu acho que todo mundo pode se colocar um pouco nessa conta
13:40de que a gente largou para os políticos fazerem as coisas para a gente.
13:43A gente foi um pouco paternalista e a gente está pagando preço agora.
13:47Então eu acho que a molecada se interessar por isso
13:50é um reflexo de que a gente pode ter uma janela de oportunidade
13:54em vários segmentos.
13:56Então apesar de ainda ser muito difícil, muito frustrante até para mim
14:00de ver quanta gente medíocre mesmo ainda existe,
14:02quanta gente de pessoa de pensamento pequeno ainda existe,
14:06tem muita gente que falou para mim, inclusive,
14:09e falou, olha, eu tinha um pensamento de esquerda,
14:11eu era uma pessoa que pensava assim e eu abri a cabeça.
14:14Fui trabalhar, fui pagar minhas próprias contas,
14:17isso geralmente faz uma divisão aí, né?
14:19Opa!
14:20Opa!
14:20Repara o joelho do trigo.
14:22O boleto, eu acho que é um divisor de águas na vida humana.
14:26O boleto salva.
14:27Sem dúvida.
14:28E como eu estava te falando,
14:29as pessoas se preocupam demais com a convivência que você tem com seus filhos,
14:33com a convivência que você tem com a sua família,
14:34se você ficar doente, quem vai pagar.
14:36Mas ninguém se preocupa em como você vai pagar as suas contas
14:39e qual é a educação que você quer dar para os seus filhos
14:41ou qual é o conforto que você quer dar para os seus pais,
14:45que de repente trabalharam bastante também
14:47para você estar na situação de hoje e tudo mais.
14:50Então, é o que você falou,
14:52isso é um pouco encorajador.
14:55Apesar de ainda ter muita gente precisando sair da escuridão,
14:58tem muita gente que já saiu.
14:59E essa é a Renata Barreto,
15:02uma das principais polemistas das redes sociais.
15:06100 mil seguidores no Face, na página pessoal.
15:09Vocês queriam, eu trouxe ela aqui no TV Antagonista.
15:12Renata, muito obrigada por participar.
15:13Obrigada a você pelo convite, Madeleine.
15:29Obrigada a você pelo convite.
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