- 18/06/2025
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NotíciasTranscrição
00:00Começa agora 98 Talks, conectando a 98 a Rede Mais Record, da capital para as regiões Sul, Norte e Zona da Mata Mineira.
00:13Começa agora 98 Talks.
00:16Vocês adoram isso, me pegar mexendo no computador para depois ficar dizendo que eu sou uma pessoa incompetente.
00:22Mas não sou não, são 7 horas e 2 minutos.
00:25Estamos começando mais uma edição do 98 Talks por todos os canais da Rede 98.
00:3098 FM, 98,3.
00:32Agora tem a 98 News, 103,3.
00:37Você também tem a Rede Mais, afiliada a Record no interior de Minas.
00:42A Rede Mais no Sul de Minas, em Varginha, na Zona da Mata e no Norte Mineiro.
00:48Também estamos na 97.1, a Vox FM em Timóteo.
00:52Mais de 400 municípios seguem a gente nesse nosso caminho do 98 Talks.
00:58E você pode também nos acompanhar pelas nossas redes sociais, arroba Rede 98 Oficial e arroba 98 News Oficial.
01:08O 98 Talks vai no ar de segunda a sexta, às 7 horas da noite.
01:15Gostou de ver como é que eu consegui enrolar até abrir o meu computador, né, beleza?
01:19Eu sei disso.
01:20Você ficou me olhando com muita seriedade.
01:22Mas nós temos no começo da nossa conversa de hoje, nós já recebemos um convidado para trazer uma boa notícia.
01:30Conosco aqui, Luiz Fernando Rocha, que participa com a gente desse programa.
01:33Já estava no ar, eu quase que não apresento ele.
01:35Já estava no ar no Deadline e agora continua com a gente no 98 Talks.
01:39Boa noite, Luiz.
01:39Boa noite para o pessoal que nos acompanha agora pela 98 FM e também na Rede Mais, minha querida Rede Mais, lá no sul de Minas.
01:46Bom, está conosco o senhor da Cadar Engenharia, Emir Cadar Filho, vice-presidente da FIENG,
01:53presidente do Conselho de Infraestrutura da FIENG, que vem aqui nos trazer boas notícias.
01:59Emir, prazer te receber aqui no nosso 98 Talks.
02:02Muito obrigado pelo convite, Paulo. Muito obrigado, Luiz. Prazer estar aqui.
02:07E estamos aí para falar um pouquinho de mais um empreendimento nosso aí na cidade.
02:12Bom, e é um empreendimento que vai impactar a cidade.
02:15Em agosto, de 12 a 14 de agosto, Belo Horizonte vai receber lá no Expo Minas uma feira que vai discutir a infraestrutura.
02:25Uma questão fundamental para o país que tem necessidade de investimentos nessa área, né, Emir?
02:31É a Infra Business Expo 2025.
02:35Como é que surgiu a ideia de fazer um evento dessa magnitude para um setor que é um setor que tem que se discutir,
02:41do seu ponto de vista da tecnologia, do desenvolvimento e da transformação?
02:46Bom, a ideia surgiu de uma visão nossa da importância de Minas para a infraestrutura nacional
02:54e da falta de destaque que ela tinha nesse cenário.
02:59A gente enxerga Minas Gerais sendo um celeiro das grandes construtoras do Brasil,
03:06das grandes dealers de equipamentos do Brasil.
03:09Temos três fabricantes de equipamentos instaladas em Minas.
03:13A maior malha rodoviária do país em Minas.
03:16Uma das maiores malhas ferroviárias são em Minas.
03:19E a gente não tinha nada aqui em Minas para o network de infraestrutura, para os negócios, para nada.
03:30A gente tinha que sair de Minas para fazer qualquer feira, conhecer qualquer nova tecnologia,
03:38qualquer desenvolvimento.
03:40A gente tinha que sair.
03:41Então, foi com essa ideia que surgiu a primeira vontade de tomar coragem de fazer uma feira em Minas Gerais.
03:49Emir, a expectativa é de gerar aí um bilhão de reais em negócios nessa feira.
03:58Juntando isso tudo aí que você falou com a expectativa dessa geração de negócios,
04:03O que isso significa para a indústria da construção pesada, de forma geral, aqui para o Estado?
04:09Significa que nós somos o epicentro da infraestrutura no Brasil hoje.
04:14Minas Gerais, durante muito tempo, ficou renegado a muito pouco investimento federal.
04:21O Estado, também, com muita dificuldade financeira, com muito pouco investimento.
04:27E a gente tinha quase que uma infraestrutura precária, antiga, se deteriorando e acabando.
04:33Alguns projetos federais não foram para a frente, não foram de sucesso, de concessão da 262.
04:44Tivemos problema na 050, tivemos concessões devolvidas na 381, a 040 devolvida.
04:52Então, a gente teve muito problema e isso fez com que Minas ficasse para trás por muito tempo.
05:00Mas, por esse alinhamento dos aços, como tudo na vida é cíclico, aconteceu o inverso.
05:08De repente, tudo aconteceu de uma vez dando certo.
05:12As concessões voltaram dando certo.
05:16Todas as concessões já assinadas com empresas muito capazes e competentes assumiram as concessões.
05:22O Estado voltando a investir, o DENIT voltando a investir no Estado de Minas.
05:29O mercado cativo que já tem os mineiros das obras para as minerações,
05:36que a gente já tem isso aí por ser de Minas.
05:42Então, com tudo isso, nós criamos um ambiente totalmente propício
05:47para um boom na infraestrutura no Estado de Minas Gerais.
05:51Então, a feira vem no momento perfeito para acontecer,
05:58porque os investimentos estão no seu começo.
06:01Então, ela vem para poder gerar grandes negócios
06:04para tanto as vendedoras de equipamento,
06:08as empresas que irão participar, projetos,
06:11todo tipo de empresa, do ecossistema, da infraestrutura,
06:15quanto para as consultoras que vão lá fazer bons negócios,
06:21porque não tem sentido também as empresas investirem muito dinheiro
06:25para extrair na feira e não fazerem também condições muito especiais para a venda.
06:30Então, eu acho que vai ser um momento de ganha-ganha muito bacana.
06:35Quando você fala em infraestrutura,
06:37a gente está falando em vários segmentos que abarcam a infraestrutura.
06:43Conta para a gente um pouco a dimensão, o tamanho desses segmentos
06:46e aproximadamente quanto de volume é investido,
06:52é envolvido na economia desses segmentos da infraestrutura.
06:57Bom, quando você fala em infraestrutura,
06:59você está falando de saneamento,
07:02você está falando de rodovias,
07:04você está falando de ferrovias,
07:05você está falando de obras de artes especiais,
07:10mais um monte de periféricos que vêm junto.
07:15É importante dar um número bacana que
07:18nenhum outro setor na economia gera tanto emprego
07:23quanto o setor da infraestrutura.
07:27A gente gera cada emprego gerado na infraestrutura,
07:31geram outros 8,7 empregos na economia,
07:34que é um absurdo, quase 9 para cada emprego gerado no nosso setor.
07:40E isso faz também uma outra diferença do nosso setor,
07:43é que ele é bastante pulverizado.
07:46A gente emprega desde a pessoa que ganha o salário mínimo
07:52até um engenheiro, mega engenheiro dessas obras mais complexas,
07:59que ganha aí 100 mil por mês,
08:01então a gente consegue ter,
08:05não só ter um volume de empregos,
08:08como um volume de massa salarial e muito bem distribuído.
08:13Minas Gerais, com o estudo que a gente fez na FIENG,
08:16Minas Gerais, nos próximos sete anos,
08:20tirando a parte de energia,
08:22que são 40 bi nos próximos anos,
08:25tirando essa parte,
08:26que eu não estou somando para não também contaminar
08:29quando a gente chama de infraestrutura pura,
08:31nós estamos falando de mais de 100 bilhões em investimentos,
08:37e isso são contratos assinados,
08:39concessões, com marcos definidos,
08:41com o Estado também,
08:44com volumes definidos de investimento.
08:47Então, o Minas Gerais realmente vai ser,
08:50que eu falo,
08:51o grande catalisador do desenvolvimento do Estado inteiro,
08:56a infraestrutura, quer dizer,
08:57vai ser quem vai trazer o desenvolvimento para todo o Estado,
09:00porque a gente gera emprego em qualquer outro setor,
09:04uma vez,
09:05já foi contado quantos setores estão ligados ao nosso setor,
09:10são 73 setores.
09:12Você pega aí,
09:13investuário,
09:13alimento,
09:14combustível.
09:15Você falou de 100 bilhões de reais?
09:16100 bilhões de reais.
09:18Tem como fazer uma projeção de geração de emprego,
09:20o que isso significa?
09:20Tem.
09:21Nós temos uma geração de emprego
09:23de 730 mil novos empregos diretos e indiretos.
09:30Hoje,
09:31a infraestrutura emprega 153 mil empregos diretos.
09:35Isso é dado com a GED oficial.
09:37A projeção de emprego é de 739 mil novos empregos diretos e indiretos.
09:45Você imagina que o Estado está comemorando a nossa geração
09:49de um milhão de novos empregos.
09:51O Estado todo,
09:51em todos os setores.
09:52É,
09:53a economia inteira do Estado.
09:55Então,
09:55por isso que eu digo,
09:57dá até medo a gente pensar o que pode acontecer
10:01da falta de mão de obra.
10:03e é um desafio que a gente já está preocupado hoje.
10:07É um desafio.
10:08É um problema que já se vive hoje.
10:10O país discutindo a possibilidade de recuar na jornada de trabalho,
10:17oficialmente,
10:18de constitucionalizar uma jornada menor de trabalho,
10:23eu acho que o setor tem que botar as barbas de molho,
10:26ainda mais nesse caso,
10:27e essa é uma situação que precisa ser observada por todo mundo.
10:32O funcionário acha que isso é um problema do patrão,
10:34mas isso pode ser um problema dele também.
10:37Nós tivemos uma grande queda dos nossos profissionais competentes
10:41quando houve a crise,
10:44de 2014 até 2020.
10:45nós chegamos a ter 50 mil funcionários
10:49em vez de 150 que temos hoje.
10:52Nosso número,
10:54ele oscila ali de 120 a 150 sempre.
10:57É um terço.
10:58Para um terço.
10:59Caio como um terço.
11:00E nesse momento,
11:01as pessoas tinham que sobreviver.
11:03E eles migraram,
11:04foram trabalhar em banco,
11:05o engenheiro foi para um banco,
11:07um funcionário,
11:08um mecânico,
11:08foi abrir um comércio.
11:10E nós perdemos a nossa massa competente,
11:16os operadores de equipamento,
11:18muitos mudaram de setor.
11:20Então, nós estamos hoje com uma crise,
11:22no nosso setor,
11:23até de formação.
11:25Tanto é que o Cicepot,
11:27junto com a Fieng,
11:28estão fazendo a escola de treinamento,
11:32treinamento especificamente para a infraestrutura,
11:35para a construção pesada.
11:36As fabricantes de equipamentos doaram os equipamentos para teste,
11:41para treino.
11:43E estamos lá,
11:44começando aí,
11:45o Flávio e o Bruno aí,
11:47a escola começa a operar agora,
11:49foi inauguração tem 15 dias,
11:51para a expectativa de geração,
11:54de treinar 3 mil operadores de equipamento ano,
11:59para poder dar conta do que vai vir pela frente.
12:02Você falou em mão de obra qualificada,
12:05que é um desafio para o Brasil como um todo,
12:07nós temos aí um índice de competitividade
12:09do trabalhador e do profissional especializado,
12:13do trabalhador comum,
12:14muito abaixo da média mundial.
12:16Se nós compararmos com os países desenvolvidos,
12:18então, não dá nem para comparar.
12:21Mas que outros desafios a infraestrutura enfrenta no Brasil,
12:24além da qualificação da mão de obra?
12:26É muita,
12:28a instabilidade no serviço público,
12:33a insegurança que o serviço vai ter dinheiro para o próximo ano,
12:39é um desafio.
12:41Você faz um investimento,
12:43você sai vencedor de uma licitação de 100 milhões de reais,
12:48você vai lá e compra 30 milhões em máquinas,
12:52contrata 300, 400 pessoas,
12:55e você vai e aluga casa,
12:58e de repente muda o ano,
13:00aí você recebe a notícia,
13:01não tem orçamento para obra esse ano.
13:04São tipos de insegurança que a gente não deveria mais ter,
13:07e o nosso setor tem.
13:09O nosso setor não é um setor que,
13:12como os investimentos são muito vultuosos,
13:14também o retorno é muito vultuoso,
13:17ele é um setor onde a gente corre esses riscos.
13:20E isso aí é um problema que a gente tem que acabar,
13:24que aos poucos vamos acabar.
13:26E outro desafio é sobre tecnologia.
13:29É um setor que evoluiu muito pouco tecnologicamente,
13:33vamos dizer,
13:34a máquina dos anos 80 até 2010,
13:39eram praticamente a mesma coisa.
13:42Uma informação curiosa, não imaginaria isso.
13:45Ela tinha pouquíssima coisa embarcada,
13:48melhoramento,
13:48ou entrou um pouquinho de eletrônica,
13:51mas nada que mudasse realmente.
13:55Hoje não.
13:56Depois tem uns 10 anos,
13:59o que acelerou a evolução do equipamento,
14:03eu estava contando aqui,
14:06você pega uma acabadora de asfalto,
14:08que faz o asfalto,
14:09antigamente tinha uma acabadora com 10 homens atrás,
14:13passando ali o rastelo, rastilheiro,
14:16arrumando, nivelando.
14:18Hoje, a precisão tecnológica,
14:21nível óptico que ele ali,
14:22ela vai colocar a capa de asfalto na espessura que você quiser,
14:26em milímetros.
14:28Então, hoje,
14:30a tecnologia vem também nos ajudando
14:32a suprir um pouco a falta de mão de obra.
14:35Mas isso, essa tecnologia também impacta em custo,
14:39em investimento para aquele que está empreendendo.
14:41A partir do momento que você tem maior desenvolvimento tecnológico,
14:45você tem um custo maior do equipamento que você está usando.
14:48Sem dúvida, a gente tem um custo maior
14:51e a máquina ficou mais fácil de operar.
14:56Mas também,
14:57antigamente, com um arame e um alicate,
14:59você arrumava qualquer máquina.
15:00Hoje em dia, você tem que ter uma mão de obra
15:03muito mais específica,
15:05muito mais especializada.
15:07É quase que quando a máquina estraga,
15:08ninguém põe a mão
15:09e vamos chamar o técnico especializado na máquina.
15:11Eu ia te chamar para falar um pouquinho mais sobre o evento aqui,
15:14sobre os nomes que estão lá,
15:14mas falando sobre isso,
15:17falando da questão da camada de asfalto,
15:19tem um assunto,
15:20um tema que é sempre interessante e recorrente
15:22nas conversas com quem faz parte
15:24dessa indústria da construção pesada.
15:27Aí eu não sei se é mito,
15:28é isso que eu queria te perguntar,
15:29se é mito ou se é verdade,
15:30que o Brasil usa um asfalto de pior qualidade
15:33e a camada de asfalto que se usa nas ruas,
15:37nas nossas ruas,
15:39no dia a dia, nas estradas,
15:41é uma camada menor do que se usa em outros países
15:43que não apresentam tantos problemas.
15:44Eu queria entender se isso é um mito
15:46ou se isso é uma verdade,
15:47porque se fala isso com tanta frequência,
15:49a gente não sabe em que lugar da verdade...
15:53Quase vira verdade.
15:54É meio mito e meio verdade.
15:57Primeira parte é o mito.
15:59Nosso asfalto é de altíssima qualidade.
16:01A Petrobras é uma empresa
16:02que faz o nosso CAP
16:04com o material nosso,
16:06é o mesmo aplicado no mundo inteiro.
16:09O asfalto do Brasil
16:10é um dos melhores que eu falo do mundo,
16:13sem dúvida alguma.
16:16A verdade...
16:17Então, eu mito que o nosso asfalto é pior.
16:19A verdade é que
16:21as especificações,
16:24você pode pôr uma capa,
16:25uma capa de asfalto
16:27de 3 centímetros,
16:284, 5, 6, 7, 8...
16:30Você pode dimensionar o tanto que você quiser.
16:32Nós, aqui no Brasil,
16:35os projetos são dimensionados pelo mínimo.
16:39Não que é ruim,
16:40mas se é uma rua comum
16:42que põe 3 centímetros de asfalto,
16:45a Prefeitura, o Estado, o Governo Federal,
16:48coloca 3.
16:49Uma estrada que o mínimo tem que ser 8,
16:51coloca 8.
16:52A diferença é que tem países
16:53que na rua que poderia pôr 3,
16:56ele manda pôr 10.
16:57Entendi.
16:57E na estrada que ele deveria ser 12,
17:00ele manda pôr 20.
17:01Então, ele ganha uma vida útil maior
17:03daquele asfalto,
17:05mas isso é conta financeira.
17:07É o que vai gastar.
17:09Então, assim,
17:10é por isso que
17:11não é que faz menos por maldade,
17:15é porque realmente é totalmente...
17:18Não que o 3,
17:19o 3 no lugar que está sendo usado o 3,
17:22é o número correto e seguro,
17:24só que é o mínimo.
17:25Poderia pôr 5, vai durar mais?
17:27Vai, mas vai custar o dobro.
17:28Não.
17:29Fui fazer duas ruas com o 3,
17:30do que uma rua com 6.
17:33Se 3, resolve meu caso.
17:35Velho problema do ovo ou da galinha, né?
17:37Paulo, eu só queria que o Emi falasse um pouco para a gente
17:40dos convidados do evento.
17:43Nós estamos falando do Infra Business,
17:45gente, 2025,
17:47que acontece em setembro no Expo Minas,
17:49e nós estamos falando de convidados como
17:50Ricardo Amorim,
17:52Eugênio Matar,
17:53Antônio Anastasia,
17:54Rubens Menin,
17:55Modesto Araújo,
17:56Ana Sanches,
17:57são convidados...
17:58Só vou te corrigir,
17:58de 12 a 14 de agosto.
18:01Eu falei setembro, né?
18:02Desculpe.
18:02Eu nem falei a data,
18:03porque eu tentei subir aqui
18:04o meu negócio que está gravado.
18:05De 12 a 14 de agosto.
18:06Acontece em agosto,
18:07portanto, desculpe,
18:08o Paulo corrigiu bem a tempo,
18:10com esses convidados, né?
18:12São convidados
18:13que trazem uma experiência de mercado
18:16que vai além, inclusive,
18:18da construção pesada, né?
18:21Então,
18:22essa é a beleza
18:23da gente poder fazer
18:24um primeiro evento
18:25e a gente poder pensar
18:27fora da caixa.
18:29A gente não quis fazer
18:30um evento comum,
18:31como é feito.
18:32O evento foi pensado
18:34com muito carinho.
18:35Ele ser um evento
18:37da ambiência total
18:40da infraestrutura.
18:41Quando você fala
18:41de infraestrutura,
18:42você está falando
18:43do engenheiro,
18:44você está falando
18:45do engenheiro mecânico,
18:46você está falando
18:46do técnico de engenharia,
18:51você está falando
18:52do empresário,
18:53você está falando
18:54da pessoa.
18:55O que a gente quer dizer?
18:57A gente quis colocar ali
18:59experiências técnicas,
19:01então vão ter palestras
19:02que vão falar
19:02de óleo diesel,
19:03palestras que vão falar
19:04de pneu,
19:05palestras que vão falar
19:06da melhor eficiência
19:07de engraxar,
19:09de pôr graxa da máquina.
19:11Segurança jurídica,
19:12estou vendo?
19:13Isso aí,
19:13aí nós vamos falar
19:14exatamente,
19:14vamos falar um pouco
19:15de experiência empresarial,
19:18onde entra o Rubens
19:19com o Modesto
19:20e o Eugênio
19:21no painel de abertura,
19:23contando,
19:24porque todo mundo
19:25ali dentro
19:25que é empresário
19:27é empreendedor
19:28e todo mundo
19:28quer ouvir aquela história,
19:30como é que chegaram ali,
19:31quais foram as dificuldades,
19:32o que eles tiveram
19:33que vencer.
19:34Então,
19:34esse desenho
19:35da gente fazer o evento,
19:36a gente poder
19:37estar ali também
19:38falando um pouco disso,
19:40um pouco de economia,
19:41Ricardo Murim
19:42falando da economia,
19:43a Dom Cabral
19:44está entrando também
19:45com dez palestras,
19:47tem parte de sucessão
19:49familiar,
19:50então a gente quis trazer,
19:52é quase que para a pessoa
19:53entrar ali
19:54e fazer uma imersão
19:55de três dias.
19:57Ali ele vai ter
19:57a feira de equipamentos,
19:59onde ele vai fazer negócios,
20:00tem empresas
20:01que estão ali,
20:02construtoras,
20:03tem empresas
20:04de sinalização,
20:05tem empresa
20:06com equipamentos novos,
20:07tem empresa
20:07de tecnologia,
20:09tem todo tipo
20:10de empresa
20:10e ele ao mesmo tempo
20:12tem um congresso,
20:13ele fala,
20:13agora duas horas
20:14eu não vou.
20:15Aí todas,
20:16uma novidade
20:17que a gente fez
20:17na nossa feira também
20:18que nós criamos,
20:19a gente trouxe
20:20as concessionárias
20:21que estão fazendo
20:22exatamente essas
20:23rodovias novas
20:25de Minas,
20:26nós nos convidamos
20:27para participar
20:28da feira,
20:28não como ir lá
20:30como passear
20:31e fazer negócio.
20:33Para eles terem
20:34um stand,
20:34cada um deles
20:35ter o seu stand,
20:36onde eles vão mostrar
20:37esse é o meu projeto,
20:39o outro vem e fala
20:40esse é o meu projeto,
20:41esse é o meu projeto,
20:42aí você vai lá
20:43no stand do Rodoanel,
20:44esse é o meu projeto.
20:45Então,
20:46você enxerga
20:46os projetos
20:47de cada um
20:48e eles,
20:49então a gente quis fazer,
20:50eles também estão indo,
20:52vai ter também
20:52um seminário
20:53com os concessionários
20:55do metrô,
20:57estamos trazendo
20:58o Guilherme também,
20:59presidente da ANTT,
21:02diretor-geral da ANTT,
21:04o Marco Aurélio Barcelos,
21:06presidente da BCR,
21:09então a ideia
21:10é realmente fazer
21:11e nós vamos ter
21:12muitas palestras
21:13coincidentes de horário,
21:15quer dizer,
21:15você vai ter que escolher
21:16muitas vezes
21:18aonde é que você vai,
21:20então a gente vai ter
21:21para todo tipo.
21:22O conteúdo vai estar
21:23no YouTube depois
21:24para as pessoas
21:24buscarem outras palestras?
21:25Sim,
21:26está lá no nosso site
21:27www.infrabusinessexpo.com.br,
21:31lá tem a programação,
21:33o valor do Congresso
21:36e também os expositores
21:39da feira,
21:40quem são os expositores,
21:41é importante dizer
21:43que a gente trouxe
21:44praticamente todos
21:45os maiores fabricantes
21:46de equipamento
21:47estão já dentro,
21:49equipamentos,
21:50caminhões,
21:51então a gente conseguiu,
21:53foi exitoso aí
21:54nossa luta
21:54para conseguir fazer
21:56a primeira feira
21:56de Minas Gerais
21:57ser uma feira
21:59realmente assim,
22:01com todos presentes.
22:02Qual que é o público-alvo
22:03específico do evento
22:05e se há possibilidade,
22:06por exemplo,
22:07de estudantes de engenharia
22:09e de pessoas
22:10que são envolvidas
22:11indiretamente com o setor
22:12também participar
22:13desse evento?
22:14Totalmente.
22:16O nosso público-alvo
22:18são os empresários
22:20da infraestrutura
22:21do Brasil inteiro,
22:23são os engenheiros
22:24para conhecer novas tecnologias,
22:27aprender coisas novas,
22:28estudantes também
22:30para começar a lidar ali,
22:33enxergar o que é
22:34uma escavadeira,
22:35eu falo que eu passo
22:36muita raiva
22:37quando eu vejo televisão,
22:38você está vendo televisão
22:39ali na hora do almoço,
22:41aí a notícia é
22:42retroescavadeira
22:44passa por cima de,
22:47sei lá,
22:47de um cachorro,
22:48aí eu olho,
22:49é um rolo,
22:51aí fala rolo compactador,
22:53aí eu olho
22:53é uma escavadeira,
22:54então é isso,
22:55é a falta do contato
22:56com a máquina,
22:57saber qual máquina é qual,
22:59então também os estudantes,
23:03a gente quer mais
23:03no final do período
23:04já ir lá
23:05tomar conhecimento
23:07e as empresas
23:08fazerem network
23:09tanto com os compradores
23:10de equipamento,
23:12o pessoal de equipamento
23:13fazendo network
23:13com as empresas,
23:15o pessoal das concessões
23:16são contratantes
23:17das construtoras,
23:19fazendo network com elas,
23:20as mineradoras também
23:22conhecerem as construtoras
23:23que trabalham para elas
23:24e vê um equipamento novo,
23:25então é o que a gente quiser,
23:27vamos criar rodadas de negócio,
23:30então o que a gente está
23:31criando também,
23:31estamos desenvolvendo
23:32um aplicativo
23:33para você marcar
23:34rodadas de negócio
23:35aonde eu quero falar
23:37com aquela pessoa,
23:38ela acatou,
23:40marcou horário,
23:41sala tal,
23:4115 minutos,
23:42sento,
23:43tem uma rodada de negócio,
23:45então é isso,
23:46a gente está pensando,
23:48eu já fui em muitas feiras
23:49como empresário
23:50da construção,
23:51isso é um modelo internacional,
23:52esse é um modelo internacional,
23:54é internacional,
23:55a nossa feira é
23:56para ser a melhor feira
23:57da América Latina,
23:58e eu peguei as ideias
23:59das feiras que eu já fui
24:00no mundo inteiro,
24:02o que deu certo,
24:02o que eu gostei,
24:03o que eu não gostei,
24:04somando as experiências
24:05com a equipe nossa,
24:07foi o modelo é,
24:09e foi muito legal,
24:10a gente fez a quatro mãos,
24:11eu chamei todas as concessionárias
24:12para a mesa e falei assim,
24:14o que é ruim em uma feira,
24:15o que vocês não gostam,
24:17o que vocês gostam,
24:18então tudo o que eles falaram,
24:20não gostamos disso,
24:20não tem na nossa,
24:22tudo o que eles falaram,
24:22gostamos disso,
24:23fizemos na nossa,
24:24então eu falo que
24:26a gente tem que ser humilde,
24:28primeira vez que estamos
24:28fazendo uma feira,
24:29vamos errar,
24:30mas a gente vai tentar
24:31minimizar o máximo possível
24:33e acertar o máximo possível,
24:35então estamos trazendo
24:35todas as opiniões positivas
24:38para dentro da feira.
24:40Emir Cadar Filho,
24:41CEO da Cadar Engenharia,
24:43que está trazendo essa feira
24:45para Belo Horizonte
24:46de 12 a 14 de agosto,
24:48no Expo Minas,
24:49a feira que vai falar
24:50sobre infraestrutura,
24:52Infobusiness 2025,
24:55uma feira que pretende
24:56transformar esse setor
24:58de infraestrutura
24:59com informação,
25:00com tecnologia,
25:01com negócios,
25:02muito obrigado
25:03por sua vinda aqui
25:04e sucesso nesse empreendimento,
25:06a gente vai falar ainda
25:07sobre dele aqui.
25:08Muito obrigado,
25:09Paulo,
25:09estamos aí realmente
25:10em expectativa
25:12de 30 mil pessoas
25:13na feira,
25:15nos três dias,
25:16o congresso aí
25:17com umas 1.500 pessoas
25:19que é o nosso limite lá,
25:21acho que a gente vai ter,
25:23que eu falo,
25:24trazer para Minas,
25:26mostrar que Minas
25:27é capaz de ter
25:29um evento enorme
25:31de infraestrutura
25:32e que nós somos
25:33o centro hoje
25:36da infraestrutura do Brasil
25:38e sermos percebidos assim.
25:41Obrigado, Iber.
25:42Nós estaremos lá,
25:43viu,
25:43porque eu já falei isso aqui,
25:45nós trouxemos para o Grupo 98
25:48a iniciativa dessa rádio
25:50para ser um pouco a voz também
25:52do setor produtivo de Minas Gerais,
25:54então faremos questão
25:55de estar lá
25:55e de registrar esse evento
25:57para Minas Gerais em agosto.
25:59Prazer é nosso
25:59vocês estarem lá,
26:02teremos lá
26:03grandes presidentes
26:05de empresas
26:06vindo aí do mundo inteiro,
26:09estamos já confirmados
26:10presidentes de empresas
26:11das multinacionais
26:13e a gente,
26:14vocês vão ficar surpreendidos,
26:17vão fazer talvez
26:18entrevistas muito boas lá
26:20com os executivos.
26:22Obrigado, Iber.
26:23Obrigado a vocês.
26:24Bom, antes de ir para o intervalo,
26:26vamos aqui para um recado,
26:27deixa eu dar um recado aqui.
26:28Você que está querendo viver
26:29cercado de verde,
26:30mas quer muito conforto,
26:32quer exclusividade,
26:33conheça o Três Vales.
26:34É um condomínio triple A
26:36com lotes de
26:382 mil até
26:392 mil
26:40até 2.500 metros quadrados.
26:43O projeto urbanístico
26:44é de Gustavo Pena.
26:45Tem um parque
26:46de 210 mil metros quadrados
26:49que é assinado
26:50com o paisagismo
26:51de Luiz Carlos Orsini.
26:53O Três Vales
26:54contém ainda
26:54com cabeamento subterrâneo,
26:56heliponto,
26:57centro ecumênico
26:58e muita segurança
26:59e conforto.
27:00Tudo isso
27:01pertinho,
27:01a poucos minutos
27:02de Belo Horizonte.
27:03é só você acessar
27:05trêsvales.com
27:06ou seguir no Instagram
27:08arroba Três Vales.
27:09O Três é por extenso,
27:10tá?
27:11T-R-E-S-I.
27:13Extraordinário
27:14é viver
27:14o agora.
27:16Não saia daí
27:16que a gente volta já.
27:18Daqui a pouco tem mais
27:2198 Talks.
27:25Oi, pessoal.
27:26Neste sábado
27:27a gente está falando
27:28do melhor mês do ano.
27:30Vamos falar de junho,
27:31de festa junina.
27:33Para isso,
27:33além de eu estar
27:34acompanhado de Dudu Pons,
27:35já que Maria Clara
27:36foi catar café
27:37na roça,
27:39baronesa,
27:40estou recebendo
27:41essa dupla
27:41de jornalistas
27:43que são maravilhosos,
27:45melhores do Brasil,
27:46Carol Torres
27:46e João Henrique do Vale.
27:48Foi muito gostoso.
27:49Você não pode perder
27:49neste sábado
27:51às 11 da manhã
27:51aqui na Rede 91.
27:56Rede 98
27:57e oi tu.
27:58E aí
28:02E aí
28:06E aí
28:10E aí
28:15E aí
28:18E aí
28:18Legenda por Sônia Ruberti
28:48Legenda por Sônia Ruberti
29:18Legenda por Sônia Ruberti
29:48Legenda por Sônia Ruberti
30:18Legenda por Sônia Ruberti
30:48Legenda por Sônia Ruberti
31:18Legenda por Sônia Ruberti
31:49Bom, Álvaro Damião também criticou o Ministério das Relações Exteriores brasileiro em função da sua atuação na retirada dos brasileiros que estão lá na região de conflito entre Israel e Irã.
32:01Eu não tenho nada para falar do Itamaraty porque eu nunca recebi uma ligação do Itamaraty.
32:06Eu recebi ligação da Gleis Hoffman, eu recebi ligação no meu celular do Rodrigo Pacheco, eu recebi ligação no meu celular do Carlos Viana, eu tenho que agradecer essas pessoas.
32:16Sobre o Itamaraty, dou um conselho para eles, resolva rapidamente o problema das pessoas que estão lá, porque tem muito brasileiro lá, tem mineiro lá, nós por telefone, eu e a Janete resolvendo o problema de uma família que está lá, da Natália, que é uma mineira, empresária, está com um marido, está com os dois filhos dela lá, ficou louca para voltar para a gente, mas não teve como voltar.
32:39Itamaraty, resolva o problema dessas pessoas que estão lá, faça o seu trabalho, apenas isso.
32:44Está aí, Alvaro Damião, está sendo críticas à ação do Itamaraty. Primeiro, o que disse Alvaro Damião é preocupante, porque você está conversando com alguém que viu a realidade de perto.
32:57Nós estamos do lado de cá, recebendo notícias, informações, você imagina quem viu a realidade de perto e o que traz para a gente nessa informação.
33:05Paulo, vou repetir uma comparação que eu fiz aqui durante o nosso deadline, a questão é a seguinte, eu vi muita gente em rede social, alguns comentários nesses posts,
33:14é um alarmismo do prefeito de Belo Horizonte, por que o prefeito está sendo tão alarmista de falar em terceira guerra mundial?
33:20Gente, primeiro que é um, acho que você pisar em solo brasileiro, depois de passar o que eles passaram lá, e aí não entra o julgamento sobre o que estavam fazendo lá, se era o momento, não estamos falando disso.
33:32Nós estamos falando de seres humanos que estavam lá, numa situação que é incomum à nossa rotina, uma situação de guerra,
33:40e precisavam ficar presos num bunker, porque sofriam ataques ali permanentes e acompanhavam.
33:45Gente, vocês imaginam o seguinte, a comparação que eu fiz foi, se você está sentado numa mesa de barra e começa uma briga na mesa do lado,
33:50uma briga física, você levanta e se recolhe, você automaticamente se protege, protege as pessoas que estão com você.
33:58Você imagina você estar num país em guerra, um país onde as guerras são virulentas, são violentas e virulentas,
34:06são guerras que matam pessoas e que vivem essa realidade há muito tempo,
34:12que já vivem uma guerra, o Israel está em guerra contra a Palestina,
34:19e de repente começa a explodir bombas, você ter que correr, drones bombardeando locais civis,
34:25mas é assustador, e eu entendo a emoção do prefeito nessa chegada do retorno a Belo Horizonte.
34:34Então, às vezes, o Tom foi um pouco, puxa, terceira guerra mundial, a gente se assusta,
34:40mas a sensação dele talvez tenha sido essa mesmo, eu não vejo nada de incomum nessa fala.
34:45Antes do Gustavo comentar, só para as pessoas, eu também vi nas redes sociais,
34:49com uma indagação sobre o que foi fazer o prefeito de Belo Horizonte em Israel.
34:54O prefeito Álvaro Domingos esteve aqui conosco e naquela oportunidade ele falou da ida dele a Israel.
35:00Ele conversava conosco antes da entrevista e na nossa sala de espera,
35:04ele falou que iria a Israel porque ele entende que Israel tem projetos de segurança pública
35:09extremamente importantes e projetos de mobilidade extremamente importantes
35:15e que isso seria adequado para melhorar essas duas áreas de atuação da prefeitura de Belo Horizonte.
35:23O prefeito Álvaro Damião, eu não tenho nenhuma procuração para defendê-lo,
35:27nenhuma procuração para defendê-lo,
35:29mas o prefeito Álvaro Damião viajou para Israel, ele e o seu secretário de segurança pública.
35:34Foram dois belo-horizontinos que viajaram para essa visita do prefeito a Israel.
35:40Então há sim o interesse da visita de Álvaro Damião para o conhecimento
35:45e a transformação de realidades de Belo Horizonte que são preocupantes.
35:49Belo Horizonte hoje vive questões de mobilidade e vive questões de segurança pública
35:54que tem que ser observada assim pelo prefeito.
35:56O Paulo, e mais, ele alega e a gente acompanhou isso,
36:00que foi a convite do próprio governo de Israel.
36:03E mais, a entrevista que ele deu aqui na 98 News, eu acompanhei,
36:08ele inclusive falou da questão de Israel comparando com o caos que é os nossos semáforos de Belo Horizonte
36:13para tentar buscar tecnologia para melhorar essa gestão que impacta na mobilidade,
36:18como você muito bem disse.
36:20Então, Paulo, eu entendo que, como o Luiz disse,
36:23foi um momento extremamente de risco de vida dele,
36:27a gente tem que entender isso, acho que as pessoas não podem banalizar uma situação de uma guerra,
36:32porque se é uma das coisas que o país, que o nosso país ainda nunca enfrentou,
36:37que a nossa sociedade ainda nunca teve, né Paulo,
36:40são essas questões que envolvem guerra.
36:41Eu, inclusive, fico às vezes imaginando como se fosse,
36:44como que é viver num país em guerra,
36:46como é que a gente vai trabalhar, como é que a gente volta,
36:48como é que a gente vai ao supermercado, né?
36:50Deve ser uma situação extremamente difícil.
36:53Então, essa realidade que o prefeito enfrentou,
36:57a vinda dele deu tudo certo e agora é trabalhar para a nossa Belo Horizonte, não é isso?
37:03É isso aí.
37:04Agora, já que estamos falando da realidade que Israel vive com esses ataques de Israel ao Irã
37:10e com a ofensiva, contra-ofensiva do Irã,
37:13estamos acompanhando ameaças de Donald Trump para colocar os Estados Unidos nessa discussão.
37:22mas não só na observação, na atuação, na frente desse ataque de Israel ao Irã.
37:29Falou sobre fim da paciência hoje.
37:31Fim da paciência.
37:32E esse tabuleiro do xadrez global está começando a ser redesenhado.
37:37Eu estava conversando com o Gustavo Andrade, economista,
37:40falávamos sobre geopolítica.
37:42Agora, acho que foi na segunda-feira, antes de ontem, nós falávamos sobre geopolítica.
37:47E a questão que a gente chegou, a conclusão que a gente chegou,
37:51é que ninguém consegue traduzir hoje uma realidade geopolítica no mundo
37:56depois de um conflito com essa proporção.
37:58Com certeza, né, Paulo?
37:59E tem um detalhe maior, né?
38:01O presidente Donald Trump, ele estava tentando acabar com a guerra da Ucrânia com a Rússia
38:07porque os Estados Unidos tinham um gasto financeiro muito grande com essa guerra.
38:11E isso impactaria dentro da sua própria gestão econômica, né?
38:15Sabendo aí que a dívida pública dos Estados Unidos está explodindo.
38:18Então, se ele também, a partir de agora, ele vai entrar, ele vai participar dessa guerra
38:25do Irã com Israel, isso também tem um impacto do ponto de vista econômico
38:29para a sua própria dívida pública, né?
38:30E nós conversamos com o professor Adriano Janturco.
38:34O professor Adriano Janturco é um especialista, ele é coordenador do curso de relações internacionais
38:38do IBMEK.
38:39Ele fez um panorama, ele traçou para a gente um panorama desse conflito no Oriente Médio
38:45entre Israel e o Irã.
38:46Vamos ouvi-lo.
38:48Um eventual envolvimento dos Estados Unidos pode representar o enésimo confronto, enfrentamento
38:54indireto entre Estados Unidos e China.
38:57Porque, além da questão de austeridade entre Israel e Irã, há também um quadro maior,
39:06mais importante.
39:07Sabemos que os Estados Unidos são o maior aliado de Israel, mas também Irã é aliado
39:12da Rússia e também da China.
39:15Então, pode ser o enésimo enfrentamento indireto até chegar, eventualmente, um dia
39:21no enfrentamento direto entre esses dois países.
39:24Outra consequência muito importante é sobre a guerra da Ucrânia.
39:27Porque o maior envolvimento dos Estados Unidos no Irã, obviamente, enfraquece a sua possibilidade
39:34de interferir, de negociar, de ter peso na negociação entre Ucrânia e Rússia.
39:40Vai distrair recursos, atenção, dinheiro, tempo e militares também daquele conflito para
39:48aquele outro conflito.
39:49Então, a posição da Ucrânia vai se enfraquecer e a posição da Rússia poderia se fortalecer.
39:55E última análise, o último ponto que eu diria é que, na opinião pública, na narrativa
40:00global, etc., do ponto de vista ideológico, obviamente, um eventual envolvimento dos Estados
40:06Unidos nessa guerra, reforçaria ainda a ideia segundo a qual os Estados Unidos são o maior
40:12elemento de instabilidade dentro do Oriente Médio e a culpa dos problemas do Oriente Médio
40:17seria dos Estados Unidos e dos países ocidentais.
40:21Bom, o professor Adriano Janturco colocou muito mais peso nesse desequilíbrio geopolítico
40:29que o mundo pode enfrentar a partir desse conflito Israel-Irã.
40:34Esse desequilíbrio está evidente.
40:37Você vê que são atores que vão se envolvendo nessa discussão sem que o mundo tenha percebido
40:42onde podia chegar.
40:43Ele coloca, por exemplo, o conflito Israel-Irã tem desdobramentos na relação China-Estados
40:49Unidos, tem desdobramento nas relações Rússia-Estados Unidos, tem desdobramentos na guerra da Ucrânia,
40:57podendo enfraquecer sensivelmente a posição da Ucrânia, porque os investimentos americanos
41:02agora terão que ser reequilibrados em guerra.
41:05E nós sabemos que quando os Estados Unidos se destina a investimentos bélicos, ele se
41:12destina com intensidade.
41:13Pois é, mas o presidente Trump vai ter essa autorização do Congresso para investir?
41:18Porque o que está se falando hoje na imprensa internacional é, agora à tarde, os Estados
41:22Unidos estão prontos para agir, prontos para agir.
41:24Não é só uma decisão monocrática do presidente.
41:28Não é monocrática nos Estados Unidos, não.
41:29Tem o próprio Conselho de Segurança do país.
41:31Agora, tem uma questão importante.
41:34Essa autorização existe?
41:35É isso que eu perguntei.
41:35Até essa questão estava abordada hoje, ontem, no editorial do New York Times.
41:42E uma questão que a gente tem que entender é o Congresso americano pender para um
41:47apoio à Ucrânia tem um peso.
41:49O Congresso americano pender para um apoio à Israel é outro.
41:53Israel é um aliado histórico dos Estados Unidos.
41:57E os Estados Unidos é um aliado histórico de Israel.
41:59Então, a força da necessidade de uma participação direta dos Estados Unidos em Israel, até pela
42:06própria comunidade judaica americana, a interferência da comunidade judaica americana é muito grande.
42:12Então, a determinação para uma entrada dos Estados Unidos num conflito em apoio à
42:19Israel é muito maior do que o que você pode ter quando se fala da Ucrânia, por exemplo.
42:24Com certeza, né, Paulo?
42:25Mas tem um detalhe na fala do professor Jean Turco, que é a famosa guerra de procurações,
42:30né?
42:31Porque os impactos, quando ele comenta de uma possível entrada dos Estados Unidos na guerra
42:36contra o Irã, ele estaria não agindo mais na famosa, entre aspas, guerras por procurações,
42:41onde os Estados Unidos investem, mas não é ele, diretamente no combate.
42:47E passa a ser ele, sim, a participação efetiva nessa guerra contra o Irã.
42:53E tem um detalhe muito importante nisso, que a gente precisa também relembrar, que ao longo
42:59de toda essa história, como o Paulo disse, de Israel ser um grande aliado dos Estados
43:05Unidos, o Irã sempre foi, desde a Revolução Islâmica, em todas as falas de todos os seus
43:13representantes, todos os seus líderes, uma fala direta contra os Estados Unidos, de combate
43:19aos Estados Unidos e a todo o império que ele tem de força econômica e política do mundo.
43:24Então, isso evidencia também, Paulo, na minha visão, toda uma força e toda uma estratégia
43:30dos Estados Unidos, também, de querer acabar com o regime que vem desde a Revolução Islâmica
43:35no Irã.
43:36Então, eu acho que esse é um detalhe da gente também imaginar, pelo fato do que era o
43:41Irã antes da Revolução Islâmica, né?
43:44Que era um país onde tinha relações econômicas diretas com o Ocidente.
43:48Então, esse é um ponto muito importante.
43:50O Luiz abordou uma outra questão de enfraquecimento, inclusive, na estrutura do próprio Irã, na
43:56última semana, na semana, no início do confronto, o Luiz abordou as questões de enfraquecimento
44:02até do poder dos Ayatollahs dentro do Irã.
44:05Isso vem de alguns anos, é um enfraquecimento interno mesmo, é um país que mantém a população
44:11sobre um rígido regime que é ditatorial, né?
44:15O Ayatollah está lá, tem 40 anos à frente do país, então, é um regime ditatorial,
44:21é um regime que não é uma democracia, é uma teocracia.
44:24E o Irã mantém a população muito próxima no controle, inclusive, da opinião, no controle
44:32das mídias.
44:33E nos últimos anos vem sofrendo muito com ataques e com protestos, que são reprimidos
44:40com a violência de sempre, infelizmente, que é uma realidade que a gente enxerga nesses
44:45países, que são países mais voltados para a teocracia, né?
44:52Mas não tem adiantado, eles não têm conseguido abafar essas células de protesto internas pelo
44:57fim do regime de Ayatollahs, que é um regime que os Estados Unidos buscam combater desde
45:04sempre e que querem destruir.
45:06Trump falou em destruição total, falou que não há possibilidade de um cessar-fogo,
45:11a gente quer a destruição total do regime.
45:13Por isso, Luiz e Paulo, que eu volto a dizer isso que eu acabei de comentar, né?
45:17O Paulo é um grande estudioso aí da democracia, a gente sabe que na história do Irã nunca
45:21houve, né?
45:22Sempre foram períodos ditatoriais.
45:24É bom a gente lembrar a história do Irã, porque o Irã era antiga Pérsia.
45:27Antiga Pérsia.
45:28Então, a Pérsia sempre viveu ou em monarquia ou em ditadura.
45:33Exato.
45:33E depois aí vem a sucessão dos regimes, vem os Ayatollahs.
45:37Lembrando que até anterior ao regime dos Ayatollahs...
45:40O regime dos Shas, né?
45:41O regime dos Shas, a Pérsia e o Irã, o atual Irã, eram aliados históricos dos Estados
45:46Unidos.
45:47Eram aliados determinados dos Estados Unidos no Oriente Médio.
45:50E outra informação importante, que o Irã não faz parte do grupo de países árabes,
45:55né Paulo?
45:56As pessoas confundem muito isso.
45:57Não faz.
45:58Apesar de ser um país islâmico, e o islamismo se divide em várias frentes, o que rege, o
46:04que governa o Irã é o regime dos tiítas, ou seja, o mais extremo do islamismo.
46:09E no restante do mundo árabe, a predominância é dos sunitas.
46:13Dos sunitas.
46:13Então esse detalhe é muito importante, exatamente com a vinda da Revolução Islâmica, onde
46:19tinha os Estados Unidos anteriormente uma relação muito forte com o Irã, e exatamente
46:24por conta dessa relação que houve a Revolução Islâmica, um dos motivos que houve a Revolução
46:28Islâmica foi essas relações muito próximas com os Estados Unidos, que aí tem 40 anos,
46:33como o Luiz disse, que já estamos aí nesse regime totalitário teocrático.
46:37Esse alinhamento com os Estados Unidos acabou no final da década de 70, né?
46:41No final da década de 70.
46:42Para a gente dar uma rapididade agilizada aqui, só lembrar sobre o aspecto econômico,
46:46as pessoas ficam perguntando, ah, o Irã é grande produtor de petróleo, qual é a
46:49interferência que isso tem?
46:51O Irã não faz parte da organização dos países exportadores de petróleo.
46:55Mas os efeitos, tanto nas bolsas quanto no preço da gasolina e do petróleo, já
47:01são sentidos, de qualquer forma.
47:02Sim.
47:02Por causa da proximidade da região.
47:04O que existe é a possibilidade... Primeiro, ali no Irã tem uma projeção muito forte
47:11no Estreito de Hormuz.
47:12Hormuz é uma passagem dos navios petroleiros.
47:16E o Irã tem essa proximidade com o Estreito de Hormuz.
47:19Isso é uma discussão.
47:20A outra questão é porque a Arábia Saudita já anunciou a possibilidade de expansão
47:26da sua produção para compensar uma possível redução do fornecimento de petróleo por parte
47:31do Irã.
47:32A China já condenou a iniciativa de Israel e a Rússia, que é um histórico aliado
47:42do Irã, um aliado histórico do Irã, declarou neutralidade até o momento, o que eu achei
47:48até surpreendente.
47:49O Brasil, estranhos senhores, o nosso Itamaraty e as nossas relações exteriores, comandadas
47:55pela arcaica cabeça de Celso Amorim, que é a eminência parda das relações exteriores
48:00brasileiras, condenou os ataques de Israel, aliando-se mais uma vez a regimes autoritários
48:07e teocratas.
48:08Isso explica a fala do prefeito de Belo Horizonte comentando que o Itamaraty não deu nenhum
48:14suporte aos brasileiros que estavam lá precisando desse apoio, né, Paulo?
48:18Rapidamente para a gente, em três minutos, tentar aí falar de dois assuntos que a gente
48:23tem que falar de qualquer jeito, porque é importante a gente falar sobre isso e não
48:26é falar de qualquer jeito, é falar rapidamente, eu quis dizer assim.
48:30O professor Matheus Simões, vice-governador, governador do exercício de Minas Gerais, esteve
48:35hoje pela manhã aqui no nosso Start da 98 News, conversando com Laura Couto, Guilherme
48:40Ibrahim, vamos ouvir o que disse o professor Matheus Simões quando falou sobre investimentos
48:45em saúde e educação e a falta de equilíbrio na destinação das verbas.
48:50Então eu tenho cada vez mais dinheiro para infraestrutura de educação de anos iniciais,
48:56sem que esse dinheiro possa ser utilizado na saúde, onde a necessidade desse dinheiro
49:00é cada vez maior, porque eu tenho cada vez mais população idosa.
49:03Então o que está acontecendo?
49:04Eu estou sacrificando a população mais velha que tem câncer, precisa de hemodiálise,
49:09precisa de cirurgia, porque eu estou obrigando a gastar dinheiro com uma população que
49:13não existe mais de alunos.
49:16É um equívoco que está prejudicando os municípios.
49:18Vamos pegar o exemplo do Estado.
49:21Eu sou obrigado a gastar com educação, mas eu não posso colocar esse dinheiro em infraestrutura
49:29educacional.
49:30Então, por exemplo, acesso à escola não pode estar nesse dinheiro.
49:35suporte social para as crianças não pode estar nesse dinheiro.
49:40Eu preciso dar, por exemplo, mochila, material para as crianças que estão no Cade Único,
49:46que vivem com menos de 100 reais por mês.
49:50Eu preciso dar material para essas crianças.
49:51Eu não posso usar o dinheiro da educação para dar a mochila para essa criança.
49:55Então eu tenho que tirar dinheiro de outro lugar.
49:56Esse outro lugar é algum outro serviço público que eu vou deixar de prestar.
50:00a ideia, eu falo que essas ideias, quando elas são criadas, elas são sempre bem intencionadas.
50:05Nós vamos pôr mais dinheiro na educação, vamos pôr mais dinheiro na saúde.
50:09O problema é que a realidade é mutante, ela vai mudando ao longo do tempo.
50:13Então eu acho que a discussão é necessária, sem, de forma alguma, prejudicar os investimentos.
50:19Eu até tenho dito, para aqueles que têm muito medo, uma coisa que já ajudaria muito
50:23os municípios, não ajuda em nada o Estado, mas já ajudaria muito os municípios,
50:27é se eu fizesse saúde e educação num bloco só.
50:32Tá certo?
50:32Ao invés de falar, tantos por cento para saúde, tantos por cento para educação,
50:34eu falo, olha, vamos lá, 30% para saúde e educação.
50:37Isso já mexeria muito na condição do município de responder.
50:41E ele administra de acordo com a realidade dele.
50:43Se ele tiver mais criança, ele força mais na educação.
50:45Se ele tiver mais idoso, ele força mais na saúde.
50:48Bom, é interessante essa questão da desvinculação das contas públicas
50:51abordadas pelo professor Matheus, pelo vice-governador,
50:54e governadoria em exercício.
50:56E a gente pode até explorar isso num próximo 98 Talks.
51:00A segunda sonora dele, que está aí conosco, ele fala sobre a necessidade do Brasil
51:05não precisar de mais dinheiro, e sim de mais gestão do dinheiro na educação.
51:09Vamos ouvir o que diz Matheus Simões.
51:10O governo tem que parar de medir o que ele faz com base no que ele faz.
51:14Ele tem que medir o que ele faz com base no resultado útil que isso gera para o cidadão.
51:18Se o cidadão está sendo mais bem atendido, já está suficiente.
51:21Se ele não está sendo bem atendido, não adianta, não é o dinheiro.
51:24Nós temos que olhar o que mais tem que ser feito.
51:26A educação não precisa de mais dinheiro no Brasil.
51:29A educação precisa de mais gestão no Brasil.
51:31A gestão da educação no poder público é péssima.
51:34É péssima, de péssima qualidade.
51:36Bom, falando em gestão, falando em dinheiro, dinheiro público e dinheiro privado,
51:41gestão do tempo.
51:42O Comitê de Política Monetária Copom do Banco Central decidiu agora, no final da tarde, manter o ciclo de alta da taxa básica de juros.
51:51Elevou a Selic para 15% ao ano, 0,25% a elevação.
51:57Esse é o maior patamar em quase 20 anos.
52:00E ainda no primeiro mandato de Lula, a taxa Selic estava em 15,25% ao ano, isso em 2006.
52:10Não é uma boa notícia, mas os setores econômicos se ressentem das elevações de taxa de juros,
52:16porque isso impacta no crédito, impacta na vida de todos nós.
52:19Nós não temos mais tempo para falar sobre isso.
52:21Obrigado, Gustavo Figueroa.
52:23Obrigado, Luiz Fernando Rocha.
52:25Obrigado a você que nos acompanhou até agora no 98 Talks, pela Rede Mais, afiliada Record no interior de Minas.
52:30Um grande prazer estar com você.
52:31Você fica agora com o Jornal da Record.
52:33Para quem está nas emissoras da Rede 98, vem aí o 98 Esporte 2ª edição.
52:38Muito obrigado pela sua companhia.
52:39Um ótimo abraço e até amanhã às 7 da noite.
52:42Termina aqui na Rede 98, 98 Talks.
52:49Tchau, Tchau.
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