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  • 16/06/2025
“A base do feminino virou investimento”, afirma Ana Paul Oliveira

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Transcrição
00:00Eu acho que o primeiro ponto que não adianta, a gente tem que falar, foi a obrigatoriedade da FIFA, né?
00:04Acho que quando a FIFA, passando o Mundial da França, que foi um Mundial importante,
00:09a FIFA determina a obrigatoriedade, a Comembol abraça isso, colocando essa obrigatoriedade
00:14para que os clubes que fossem disputar a Copa Libertadores e Sul-Americana
00:18tinha que ter obrigatoriamente um representante feminino, então acho que essa regulamentação favoreceu.
00:25A partir daí, acho que São Paulo é um Paulo extremamente importante,
00:27porque a Federação Paulista passou a entender que se investisse no futebol feminino,
00:32ele deixaria de ser um custo para se tornar uma rentabilidade,
00:37porque até então todo mundo tinha a visão de que o futebol feminino era despesa,
00:41era um custo para o clube.
00:43E nesses últimos três anos, vamos falar aí, depois do último Mundial, Nova Zelândia e Austrália,
00:50e os Jogos Olímpicos, as mulheres passaram a ser comercializadas,
00:54a gente está falando agora como produto, a gente começou a ter compra e venda de atleta,
00:58clubes passaram a ter investidores, então a gente vê a Petrobras hoje, tem que ser falado,
01:03que é uma empresa que tem apostado muito e investido muito em ações para o futebol feminino,
01:09entre outras marcas, então o mercado também do marketing esportivo passou a olhar para as meninas
01:15com outros olhos, o que fez com que o mercado se movimentasse,
01:19então eu acho que são várias ações ao longo dos anos, e agora, que até então não se falava tanto,
01:25se falava muito da base do masculino, pensando em gestão,
01:28antigamente para o time principal ter um clube, tinha que fazer peneiras,
01:33a Federação promovia a peneira dela, a própria Confederação a peneira dela,
01:37agora não, agora você já vê clubes com iniciativas, como você acabou de citar,
01:40cotia, que é sensacional o São Paulo começar a se preocupar com a base,
01:45e eu estive agora num seminário, no Seag Woman, que a Rafaela Esteves,
01:51que trabalha na base do Corinthians, estava falando sobre essa mudança de mentalidade
01:55também da Confederação Brasileira, e de os clubes entenderem, assim como a Ferroviária,
01:59o próprio Corinthians, entre outros, começarem a investir na base,
02:03e não pensar só no sub-15, sub-17, mas também já pensar no sub-13, no sub-10 feminino,
02:09quando que a gente pensaria que isso poderia acontecer?
02:12Então eu acho que é um movimento social, acho que é um movimento macro,
02:16e também um olhar mais carinhoso da gestão para o futebol feminino.

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