“Queremos negociar”: sindicato critica prefeitura de Salvador e promete manter greve caso não haja acordo

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Transcript

00:01Professor Rui, coordenador-geral da APLB.

00:05Professor, o senhor estava me explicando sobre essa perda no plano de carreira dos professores.

00:12Detalhe melhor para a gente como é que vocês fizeram esse estudo com base no Diese, não é isso?

00:20Olha, na realidade, a nossa luta começa no dia 18 de março,

00:25quando entregamos uma pauta de reivindicação, reivindicando da prefeitura o pagamento do piso.

00:30O piso da prefeitura no mês de março era R$ 3.072,00, quando o piso nacional era R$ 4.867,777.

00:39Então, depois de mais de 30 dias de greve, o prefeito fez uma manobra na calada da noite

00:44e sem consultar ninguém, aprova uma lei que desfigura todo o nosso plano de carreira.

00:50Na realidade, ele trocou seis por meia dúzia.

00:53Nós tínhamos duas gratificações, ele extinguiu as duas gratificações para agrupar,

00:59para formar um piso salarial, o que achatou toda a carreira dos trabalhadores e trabalhadoras da educação.

01:05Então, nós queremos sentar, discutir com a prefeitura para encontrar a saída

01:09e se a prefeitura não sentar, a greve vai continuar.

01:14O STF já pediu que retorne ao trabalho, os professores.

01:20Mesmo assim, vocês pretendem continuar essa greve?

01:24É porque cabe recurso.

01:25Isso aí foi uma decisão monocrática, ou seja, uma decisão que não foi do pleno.

01:30Não discutiu o conteúdo, discutiu apenas um direito.

01:33Então, nós continuamos com o recurso e vamos continuar em greve.

01:37Hoje tem a Assembleia às 14h no ginásio de exposto dos bancários

01:41e a categoria vai decidir se continua ou não na greve.

01:44Na nossa opinião, deve continuar em greve.