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  • 14/06/2025
A violência contra a pessoa idosa é um crime que pode se manifestar de forma física, psicológica, financeira, sexual ou por negligência. Em Belém, a delegada Vanessa Macedo, titular da Delegacia da Pessoa Idosa, alerta sobre como identificar o ato e realizar a denúncia.

REPORTAGEM: MAIZA SANTOS
IMAGENS: CARMEM HELENA

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Transcrição
00:00A primeira acusação de idosos do país, apesar das causas em vão,
00:06o que é que o vínculo não tem que ter regras e o vínculo.
00:09A violência contra a pessoa idosa, existe um conceito da Organização Mundial da Saúde
00:15que retrata toda a ação, ato ou até mesmo omissão na emergência
00:21que causa ocasiões de sofrimento físico, psíquico, patrimonial,
00:26abusos financeiros, sexuais, na pessoa idosa, tendo como característica
00:33a vulnerabilidade da pessoa idosa, então a condição da pessoa idosa
00:37acaba sendo essencial para que esses criminosos tomem esses atos
00:42e causam esse sofrimento à pessoa idosa.
00:45A violência contra a pessoa idosa, ela é peculiar, ela tem uma situação peculiar,
00:50principalmente quando se fala da negligência.
00:52e eu inicio pela negligência por um motivo, uma das principais formas de violação contra a pessoa idosa.
00:58Quando a gente fala de violência, a gente está falando aqui de falta de cuidado.
01:02Pela Constituição, a pessoa idosa, seja pelo Estado, seja por sua família e principalmente pelos filhos,
01:09eles têm o dever de cuidar a pessoa durante a sua benícia.
01:13Então, quando há negligência, seja de saúde, alimentação, seja de prestação, de cuidados,
01:22quando aquela pessoa já não é tão autônoma, a gente fala dessa negligência.
01:26E como eu falei, é uma das principais formas de violência contra a pessoa idosa.
01:29Mas também existe violência física, atos de puxão de cabelo,
01:36forma no cuidado, quando a pessoa usa da força para fazer valer a sua vontade,
01:43que pode caracterizar também maus-tratos.
01:45Nós temos situações mesmo mais comuns de agressão física,
01:48tá, enfim, soco na pessoa idosa.
01:52Dentre essas, nós temos as ofensas morais,
01:55que são a violência moral, psicológica contra a pessoa idosa,
01:59quando na ofensa, no julgamento, é utilizada a condição da pessoa idosa.
02:05Aquela pessoa que chama de velho, de agar, usa a condição da pessoa idosa como se fosse uma ofensa.
02:13É uma forma qualificada de crime contra a pessoa idosa.
02:17E nós temos até mesmo violências institucionais.
02:20Por exemplo, no momento que se nega atendimento à saúde,
02:23sem justificativa à pessoa idosa, isso é um crime.
02:25E dentro desse crime, é importante a gente falar que o estatuto,
02:29ele é uma forma de trazer situações que, para a pessoa comum, não seria crime,
02:36mas que, para a pessoa idosa, em virtude da sua prioridade,
02:39em virtude da sua vulnerabilidade, se torna crime.
02:42Então, nós temos muitos casos de violência institucional,
02:46seja no ambiente público, seja no ambiente particular.
02:49Outro caso que é muito específico da pessoa idosa, por exemplo,
02:52seria uma violência medicamentosa.
02:54Por exemplo, no âmbito do cuidado da pessoa idosa,
02:57aquele cuidador, já, por vários motivos,
03:02topa aquela pessoa idosa que precisa de cuidado,
03:04para que não tenha esse trabalho.
03:06Então, é muito comum que isso aconteça também.
03:08E temos ainda, dentro desse âmbito da pessoa idosa,
03:13crimes contra patrimônio, principalmente o desvio de proveitos,
03:16que é aquela pessoa que gere a renda da pessoa idosa por algum motivo,
03:20mas que desvia e aí ocasiona prejuízos financeiros à pessoa idosa.
03:24Além dessas, nós temos a ilha violência sexual e, dentre outras, mais comuns para todos os públicos,
03:31mas que também pode acontecer no caso da pessoa idosa.
03:34O Ministério Público, ele atua em várias frentes, né?
03:37Desde a fiscalização dos abrigos, que são as ILPs,
03:41que a gente chama de inscrição de voto permanece para a pessoa idosa,
03:44quanto qualquer denúncia que a gente recebe no Ministério Público.
03:47Atuamos também no combate ao abandono, na negligência.
03:50Atuamos junto com os familiares.
03:52Infelizmente, às vezes, a violência contra a pessoa idosa é praticada dentro do próprio bar.
03:57E a gente tenta atrapalhar com que esta família entenda as importâncias,
04:01se recuverte e possa receber com carinho e dar continuidade,
04:05porque o melhor lado, o melhor lugar para uma pessoa idosa é o seu lado.
04:08Então, ainda que a gente tenha algum foco, algum tipo de violência nós precisamos,
04:12tirar a violência e permanecer no serviço.
04:14A Constituição e o Estatuto da Pessoa Idosa,
04:17eles buscam garantir essa proteção da pessoa,
04:20não só do Estado, não só das instituições, mas principalmente da família.
04:24A família é o mais importante, porque hoje, o que a gente vê?
04:29Um grande erro, que é a família abandonada,
04:32incligenciada para essa pessoa idosa.
04:34Essa pessoa que lhe deu toda a condição de estudar, de trabalhar,
04:37de poupar a sua própria família,
04:39e no momento que ele mais precisa, que ele é negligenciado.
04:42Então, a gente trabalha nessa recuperação,
04:45de todas essas dinâmicas dos lares, das famílias,
04:49para que essa pessoa idosa se sinta acolhida.
04:52Só isso que ele quer nessa idade mais especial da vida.
04:56A polícia civil, que é muito importante,
05:00o Ministério Público, a OAB e os conselhos,
05:04a gente vê essa importância,
05:06que os produtos ou todos estão encarados,
05:09a ANDP ou todos estão encarados.
05:11E por isso, a sociedade se mobiliza.
05:14O que é o que é isso dos discórios,
05:17é que traz a luz, a necessidade desses idosos,
05:21não só deles.
05:23Como eu também o abandono, né?
05:25Muitas vezes a família criou,
05:27porque elas acham que ela não pode ser punida.
05:32Aí ela tem que ir abandonando os seus idosos,
05:34a justificativa, que não tem condição de criar,
05:39de estar lá, né, ajudar o idoso.
05:42Então, porque eles foram negligenciados quando eram pequenos,
05:46então eles acham que eles não têm o dever com aquele idoso.
05:49Mas o abandono do idoso também é crime.
05:53Então, eles vão responder com isso,
05:55querendo ou não, cedo ou mais tarde,
05:58eles vão responder.
05:58Então, quando a gente vê como Ministério Público,
06:03então a sociedade civil está nos apoiando,
06:10é uma maravilha.
06:11Então, que esteja mais de um posto como esse
06:14para valorizar os todos.
06:17Principalmente a violência moral.
06:22Essa que é a pior, que é a que fere.
06:24Nós tivemos há quatro anos atrás
06:27de ser indigenético.
06:30Qual era a violência que ele passava
06:33através da pensão dele,
06:38melhor dizendo, da aposentadoria dele,
06:41porque ele recebeu o salário mínimo.
06:43E tinha um filho
06:44que ele fazia empréstimo em cima de empréstimo.
06:49O que é que acontecia?
06:50Faltava o alimento dele.
06:56Ele vivia numa situação crítica.
06:59Vivia numa situação insalubra.
07:03Que amigos se reuniram
07:05para poder dar uma acolhida melhor para ele.
07:10Então, ele passou de uns três anos
07:13a receber metade do salário dele,
07:17porque o filho faz isso com ele.
07:19Então, ele já tinha um posto.
07:22Ele sabia, quando terminava o empréstimo,
07:25ele fazia algo.
07:27E aí, ele se sujeitava a vender jornal,
07:31também tem um aula do lado bom,
07:33que ele vendia também,
07:35porque ele gostava de vender jornal
07:37para ele adquirir.
07:38mas ele tinha que sair para trabalhar
07:43para fazer serviços voluntários
07:47para algumas pessoas,
07:49porque o dinheiro que ele recebia
07:51não dava para a alimentação.
07:53o que ele já tinha.
07:56Apermação
07:56Apermação
07:57Apermação
07:5726,net
08:09Apermação

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