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Transcrição
00:00E talvez, para a minha figura, o pessoal não fez absurdo.
00:04Agora, tem sempre os malucos ali que ficam com aquela ideia de AI-5, intervenção militar,
00:10que as Forças Armadas, os chefes militares, jamais iam embarcar nessa,
00:14porque o pessoal estava pedindo ali, até porque não cabia isso aí.
00:18E nós tocamos o barco, né?
00:20Então, me desculpa, respeitosa, minha vossa excelência, não estimulamos nada dia a dia.
00:25Nunca fugi das quatro linhas da condição.
00:27Então, golpe, eu fico até arrepiado quando se fala que hoje em janeiro foi um golpe.
00:32Aquelas 1.500 pessoas, pobres, coitadas, que até foram levantadas por uns que me antecederam agora há pouco aqui,
00:39sem ônibus, chegaram na região do setor militar urbano na madrugada de domingo.
00:47E o pessoal foi embora logo depois da baderna.
00:50E sobrou para quem estava acampado aqui.
00:52Quem realmente fez, foi embora.
00:54Agora, aquilo não é golpe.
00:57Não foi encontrada uma arma de fogo junto àquelas pessoas.
01:01O próprio presidente Lula, no dia anterior, que foi uma pessoa bastante, coração muito grande,
01:07ele foi para Araraquara para ver aí uma erosão de uma chuva que tinha ocorrido dia 29 de dezembro.
01:13Ele estava fora de Brasília.
01:15Outras coisas mais aconteceram, acho que no meu caso, se comentar aqui.
01:19E a gente só tem uma coisa a afirmar, a V. Exª, da minha parte, para o pai de comandantes militares,
01:26ou os Estados militares, nunca se falou em golpe.
01:31Golpe é uma coisa abominável.
01:33O golpe até seria fácil começar.
01:35O after day que é simplesmente imprevisível e danoso para todo mundo.
01:42O Brasil não poderia passar por uma experiência dessa.
01:44E não foi sequer cogitado essa hipótese de golpe no meu governo.

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