- 10/06/2025
venha entender tudo sobre o minimalismo na arte e na vida. Já ouviu a frase "menos é mais"? Foi espalhada da arquitetura para todos os lados. A ideia era economizar, simplificar e reduzir, mas.... Enfim. Vem estudar!
#arte #arquitetura #ensinomedio #enem
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AprendizadoTranscrição
00:00Atenção, por favor!
00:02Professor na tela!
00:03E aí, pessoal, tudo beleza? De volta ao nosso Gabaritando com Arte,
00:08a série que eu tô criando aqui no nosso canal Arte ou Nada.
00:11Aqui eu falo sobre arte, cultura e um monte de coisa.
00:13Hoje nós vamos mergulhar de cabeça no universo do minimalismo.
00:17É um estilo artístico que também virou estilo de vida.
00:21Então tem muita coisa na aula de hoje, não só arte.
00:23Prepare-se pra desvendar um movimento que, apesar de parecer simples,
00:27tem muita coisa envolvida.
00:30Bom, como é que surge a arte minimalista?
00:35Ali por volta de 1950, 1960, essas décadas,
00:40não precisa memorizar data, mas precisa data muito definida.
00:45Mas é bom a gente ter uma noção.
00:471950, 1960, a gente tá falando da metade do século XX.
00:51É quando surge a arte minimalista.
00:55Mas vocês vão ver ao longo da aula que o minimalismo,
00:58enquanto uma ideia, enquanto uma filosofia de vida,
01:01já existia no mundo há muito mais tempo.
01:04O minimalismo, ele se preocupava com formas simples, geométricas,
01:08as cores mais claras e mais puras possíveis.
01:12Tudo tinha que ser simplicidade.
01:13Simplicidade é a palavra do minimalismo.
01:15E os materiais, que eram sempre materiais industriais.
01:19Ferro, aço inoxidável, vidro, acrílico, o plástico, do jeito que ele vem da indústria.
01:25Tudo aquilo que vem da indústria, do jeito que vem, do jeito que a indústria usa,
01:30os artistas gostavam de usar também.
01:32A principal referência pro minimalismo é o construtivismo.
01:36O construtivismo, ele surge em 1920, e é uma das principais, se não a principal referência do minimalismo.
01:43O que é que os construtivistas acreditavam?
01:45Eu vou fazer vídeo mais pra frente sobre construtivismo,
01:47mas por agora, a gente precisa entender que o construtivismo queria uma arte
01:52que pudesse ser entendida, que pudesse ser compreendida
01:56por qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta.
01:59Então, pra poder fazer essa explicação, pra poder fazer essa arte pura,
02:03eles reduziam as formas, faziam tudo o mais simples possível.
02:07Eles acreditavam que a geometria, por ser a forma mais, por ter as formas mais básicas do mundo,
02:14era o que o artista deveria usar pra poder fazer essa arte pura, geométrica, simples.
02:20Além dessa arte geométrica, eles também faziam muita abstração.
02:24Porque pra esses artistas do construtivismo,
02:27quanto mais abstrata fosse a forma, quanto mais abstrata fosse a arte,
02:33melhor compreendida pelos outros, ela seria.
02:36E aqui a gente já tem, no construtivismo, uma arte que tá se preocupando com a ideia.
02:42A preocupação dos construtivistas era muito maior com a ideia
02:45do que com a coisa, com o produto em si, com a obra, né?
02:49Mais vale a ideia, não aquilo que se vê, mas aquilo que a obra de arte transmite.
02:55Então a gente tem aqui do lado o cartaz, livro, tá?
02:59Parece a mulher gritando ali e tal, mas ela realmente tá gritando livro, né?
03:04E falando sobre livros, livros de todos os tipos, né?
03:06Venham ler, é bem por aí o caminho desse cartaz.
03:10E a gente vê que ele não é um cartaz colorido, tem ali a figura humana,
03:14tem as palavras em russo, né?
03:16Mas ele é um cartaz bem simples.
03:18Não tem muitas cores, não tem muitos elementos, não tem muitas palavras.
03:22É só o necessário.
03:23Tá em russo, só quem fala russo consegue ler aquilo ali,
03:26ou quem tem um tradutor na mão, tá?
03:28Mas era uma arte construtivista pra circular dentro da própria União Soviética, né?
03:34Então ela tá totalmente correta porque ela não era uma arte pra circular o mundo todo.
03:38Hoje em dia circula porque é um dos cartazes mais famosos aí,
03:42uma das obras de arte mais famosas do construtivismo, tá?
03:45Então só aqui pra vocês terem uma ideia,
03:47só pra vocês terem uma noção do que é o construtivismo,
03:49vamos continuar que aí vocês vão entender
03:51como o construtivismo influenciou o minimalismo na arte.
03:55Bom, qual é a ideia por trás do minimalismo?
03:57Ainda tô falando do minimalismo na arte,
04:00mas a gente pode já começar a expandir esse minimalismo pra tudo quanto é lugar do mundo.
04:04A ideia por trás do minimalismo era admirar o objeto em si.
04:08Não é admirar o que tem ali na foto, não, é o objeto.
04:12É admirar a escultura pela escultura,
04:15admirar a pintura pela pintura,
04:17sem nenhum rodeio, sem nenhum floreio, sem nenhum nada.
04:20Reduzir a arte ao seu elemento mais essencial.
04:23Vocês vão ver que um dos artistas,
04:25talvez o último artista que eu vou mostrar pra vocês,
04:28ele conseguiu fazer isso.
04:30E ele é considerado o mais importante.
04:33Mas todos os artistas, eles vão buscar os elementos mais simples,
04:36mais essenciais,
04:37transmitir uma mensagem simples, curta.
04:40Isso é minimalismo.
04:40É o mínimo de material,
04:42é o mínimo de forma,
04:43é o mínimo de volume,
04:44é o mínimo de mensagem,
04:45é o mínimo de informação.
04:47Mínimo do mínimo.
04:48Fazendo esse apanhado histórico,
04:50que é importante,
04:51é ali na literatura,
04:52na virada do século XIX para o século XX,
04:55ou seja,
04:55mil oitocentos e noventa e poucos,
04:58mil novecentos e pouquinhos,
05:00a gente tem microcontos.
05:02Então microcontos,
05:03imagina,
05:03um conto já é uma história contada de uma forma reduzida.
05:07O microconto é o mínimo do mínimo
05:09para se contar uma história.
05:10Então, com esse surgimento,
05:11esse é um dos registros,
05:13talvez,
05:13mais antigos,
05:16de uma arte,
05:16eu considero literatura uma arte,
05:18de uma arte que estava aí sendo produzida
05:21já dentro dos moldes do minimalismo,
05:23da redução da coisa,
05:25da economia,
05:26no caso,
05:26economia de palavras,
05:27mas a gente estava economizando,
05:28era muita coisa, tá?
05:29Bom, aí já falei do construtivismo,
05:31que é ali 1920, 1917,
05:35vamos pensar ali,
05:35primeira guerra mundial,
05:37vamos pensar ali,
05:38surgimento da união soviética,
05:40e aí por aí a gente vai, tá?
05:42E aí depois a gente tem,
05:43ali no entreguerras também,
05:44entreguerras,
05:45é, entre a primeira e a segunda guerra mundial,
05:48a gente tem a Bauhaus,
05:49ela surge nesse período,
05:51entre a primeira e a segunda guerra mundial,
05:53o Hitler não gostava da Bauhaus,
05:55então ela desaparece ali com ele no poder,
05:57dentro da Bauhaus,
05:59era uma escola de arte,
06:01arquitetura e design,
06:03o design era uma profissão
06:04que surgiu ali naquele momento,
06:06surgiu com a revolução industrial,
06:08mas a Bauhaus foi quem criou o currículo do designer,
06:12a Bauhaus foi a escola responsável
06:14por criar o designer,
06:16esse profissional,
06:17por criar o design,
06:19essa profissão,
06:20mais ainda,
06:21tinha um professor na Bauhaus,
06:22que era um arquiteto,
06:24que era chamado de Miss Van Der Rohe,
06:25não era chamado Miss Van Der Rohe,
06:27era o nome dele,
06:27O Miss Van Der Rohe sempre dizia que menos é mais,
06:34menos é mais,
06:35o que é essa frase menos é mais?
06:36É um grupo de...
06:37Não, é o seguinte,
06:38menos é mais era uma máxima,
06:41era uma frase,
06:41era uma expressão,
06:42que significava que,
06:44quanto menor o número de elementos,
06:46melhor,
06:47a coisa ficava mais bonita,
06:49a coisa ficava mais interessante,
06:50mais artística,
06:51quanto menor a quantidade de elementos,
06:55quanto mais simples ela fosse,
06:56como Miss Van Der Rohe sempre falava sobre isso,
06:58e os designers saiam da Bauhaus,
07:00com essa formação,
07:02com essa ideia,
07:03e iam trabalhando nas indústrias,
07:04sempre pegando no menos é mais,
07:07vamos simplificar,
07:08vamos deixar...
07:08Surgiu ali o minimalismo,
07:10o Miss Van Der Rohe é conhecido como aquele,
07:12como o cara do minimalismo,
07:14o nome do minimalismo,
07:15em alguns momentos,
07:16vocês podem até encontrar a informação,
07:18de que o Miss Van Der Rohe foi quem criou o minimalismo,
07:21mas essa é uma informação falsa,
07:23é uma fake news,
07:24A informação verdadeira,
07:25é que,
07:26o Miss Van Der Rohe,
07:27ele foi o responsável,
07:28por divulgar,
07:29essa frase,
07:30vou explicar isso mais pra frente,
07:32porque agora eu quero,
07:32que vocês entendam,
07:34visualmente,
07:34o que é essa expressão,
07:36menos é mais.
07:37Bom,
07:37a gente tem aqui do lado,
07:38onde eu estou,
07:39um edifício do século XIX,
07:41e do outro lado,
07:42onde eu não estou,
07:42a gente tem uma imagem,
07:43do século XX,
07:44as duas são casas,
07:46casas bem grandes,
07:47hoje em dia,
07:48essa casa que está aqui,
07:49onde está o meu circulozinho,
07:50aqui onde está a minha cabeça,
07:51ela é o museu,
07:53o museu do Villa-Lobos,
07:55e fica no Rio de Janeiro,
07:56e é um casarão,
07:57e aqui do lado,
07:57a gente também tem um casarão,
07:58feito pelo próprio Miss Van Der Rohe,
08:01então vocês conseguem ver,
08:02que do século XIX,
08:03para o século XX,
08:04olha como é que a arquitetura evoluiu,
08:06ele tirou,
08:07ele limpou a fachada,
08:09tudo aquilo que é ornamento,
08:11tudo aquilo que é decorativo,
08:13sai,
08:13porque o decorativo não presta,
08:15porque o decorativo é excesso,
08:17e a gente tem que se contentar com o mínimo,
08:20não é que a gente tem que se contentar,
08:21é que o Miss Van Der Rohe começou a ensinar,
08:23que o mínimo era mais bonito,
08:24que o máximo,
08:25que uma fachada limpa de ornamento,
08:28era muito mais bonita,
08:29e muito mais chique,
08:30e muito mais tudo,
08:31do que uma fachada com ornamentos,
08:33a verdade gente,
08:35é que,
08:35eu estou falando do período entre guerras,
08:37a primeira guerra destruiu a Europa,
08:39bastante,
08:40então você vai reconstruir um casarão como esse,
08:43além de construir a casa,
08:44essa fachada em si,
08:45você tem que fazer a aplicação dos ornamentos,
08:47você tem que chamar um artista,
08:48é mais tempo para construir,
08:50e é mais gasto para construir,
08:52o minimalismo,
08:53a ideia de menos é mais,
08:55ela vem com muita força,
08:56porque você constrói mais rápido,
08:58você constrói mais barato,
09:00entende que o minimalismo,
09:01ele não está aqui,
09:03para fazer uma coisa bacana de consumismo,
09:05mas ele está aqui,
09:06para atender uma necessidade do mercado,
09:08que é ganhar dinheiro,
09:09no tempo mais curto possível,
09:11pois é,
09:11vamos continuar essa aula,
09:12então gente,
09:13quando o Miss Van der Rohe espalha essa modinha,
09:15seja através dos seus alunos,
09:17lá na Bauhaus,
09:18seja através da própria arquitetura dele,
09:20ele acaba trazendo um valor,
09:22muito interessante para o mundo,
09:24principalmente para o mundo,
09:25que precisava ser reconstruído,
09:27estou falando da Europa pós primeira guerra,
09:29que é o valor do menos é mais,
09:31que é o valor da simplicidade,
09:32uma simplicidade que é abraçada pelo empresariado,
09:36uma simplicidade que é abraçada por quem quer construir,
09:40vocês devem estar ouvindo um barulho de construção,
09:42aqui no fundo,
09:43um chiadozinho,
09:44mas gente,
09:44não tem como não,
09:45infelizmente,
09:46mas foi interessantíssimo para o mundo,
09:48que precisava ser reconstruído,
09:50ser reconstruído novo,
09:52e aí você vê como é que é o poder do discurso,
09:54ao invés da gente falar assim,
09:55vamos ter que reconstruir do jeito mais simples,
09:57mais feio do que a gente estava acostumado,
09:59não,
09:59o mais simples agora é mais bonito,
10:01o mais simples agora é moderno,
10:02o mais simples agora é o novo,
10:03o mais simples agora é o mais chique,
10:05você vai ficar cheio de ornamento,
10:07cheio de decoração na fachada,
10:09você é coisa de pobre,
10:11rico constrói,
10:11e aí essa modinha espalhou,
10:14da arquitetura para o design,
10:16para a moda,
10:17para o estilo de vida,
10:19para tudo,
10:20isso foi espalhando assim,
10:21então olha aí o que eu falei gente,
10:22saiu espalhando para tudo,
10:24uma luminária toda rebuscada,
10:26com aquelas folhas e flores de metal,
10:30e ouro,
10:32não,
10:32uma luminária agora é isso aqui,
10:34põe a lâmpada,
10:35a luminária vai fazer a direcionamento da luz,
10:37isso é chique,
10:37uma escultura,
10:39só aquele volume preto ali,
10:41a cor das paredes,
10:43branco,
10:43concreto,
10:44bruto,
10:45tudo no mais simples possível,
10:46é mais chique,
10:47tudo no mais simples possível,
10:49é mais elegante,
10:50tudo no mais simples possível,
10:51é mais apresentável,
10:52então tudo foi ficando muito simples,
10:54após essa frase,
10:55menos é mais,
10:56ser divulgada,
10:58pelo Miss Van Der Rohe,
10:59tanto na Bauros,
11:00quanto pelos alunos,
11:01que começaram a divulgar,
11:02que menos era mais,
11:03começaram a usar,
11:04o menos é mais,
11:05nas estampas,
11:06roupa estampada,
11:07roupa lisa,
11:08não é para que estampa,
11:08menos é mais,
11:09bom,
11:09e aí eu vou mostrar agora,
11:11alguns artistas,
11:12que trabalhavam com,
11:14arte minimalista,
11:15Carlos Fajardo,
11:16é um artista brasileiro,
11:17que trabalhou com,
11:18trabalha né,
11:19acho que ele ainda está vivo,
11:20pesquisa aí no,
11:21ele fez esse cubo,
11:22aliás,
11:23esses cubos,
11:24ou melhor,
11:25tem um ou dois cubos,
11:26na imagem aqui do lado,
11:27essa é a brincadeira,
11:29do Carlos Fajardo,
11:30é um cubo de acrílico,
11:3130 centímetros,
11:32se é um cubo,
11:33todos os lados,
11:34tem 30 centímetros,
11:35é uma arte,
11:37meio ilusionista,
11:38então lembra,
11:39que eu falei,
11:39de uma outra artista,
11:40que ela trabalhava,
11:41com o poder da ilusão,
11:43o artista consegue,
11:44enganar você,
11:45através do olho,
11:46Carlos Fajardo,
11:47está fazendo a mesma coisa aqui,
11:48existe um ou dois cubos,
11:49existe um cubo só,
11:50o segundo cubo,
11:51aqui dentro,
11:52dessa imagem,
11:52ele foi pintado,
11:54com linhas brancas,
11:55mas quando você olha,
11:57como ele foi pintado,
11:58pelo lado de dentro,
11:59de cada chapa de acrílico,
12:01e foi ali montado,
12:02quando você olha,
12:03você tem a sensação,
12:04de que existe,
12:05um cubo de acrílico,
12:06dentro do outro,
12:07não existe um dentro do outro,
12:08é um só,
12:09e a linha,
12:10pintadinha de branco,
12:11faz a sensação,
12:12de que tem,
12:13uma outra forma,
12:14ali dentro,
12:15outra coisa interessante,
12:16dessa obra de arte,
12:17é o seguinte,
12:17quem comprou,
12:18esse cubo,
12:19não recebeu,
12:20o cubo pronto,
12:21montado,
12:21para colocar na sua casa,
12:23recebeu um manual,
12:23de instruções,
12:25mas por que,
12:25que o artista,
12:26vendeu um manual,
12:26de instrução,
12:27e não o produto em si,
12:28porque,
12:29ele estava mostrando,
12:30com essa atitude,
12:31de vender,
12:32entregar o manual,
12:33vender a obra,
12:33entregar o manual,
12:34de instrução,
12:35que,
12:36qualquer obra de arte,
12:37pode ser,
12:37recriada,
12:38então na hora,
12:39de montar o cubo,
12:40em casa,
12:41você poderia,
12:41refazer alguma coisa,
12:43você poderia,
12:43redesenhar,
12:44redefinir,
12:45essas linhas de dentro,
12:46e modificar a posição,
12:48do cubo,
12:48que estava ali dentro,
12:49enganando o olhar,
12:50da pessoa,
12:50que estava na sua casa,
12:52temos aqui,
12:52uma artista bem interessante,
12:53que é a Ana Maria Tavares,
12:54também uma artista brasileira,
12:56ela fez essa obra,
12:57chamada,
12:57Serpente Nata,
12:58sabe aquelas barras,
12:59de apoio,
13:00quando a pessoa,
13:01está na fisioterapia,
13:02a pessoa,
13:02sofreu um acidente,
13:03ela precisa se recuperar,
13:05tem duas barras,
13:06aqui na laterais,
13:07que a pessoa,
13:07põe a mão ali,
13:08para poder levantar,
13:10conseguir ficar em pé,
13:10e fazer ali,
13:11fisioterapia,
13:12depois do acidente,
13:13só que essas barras,
13:14estão retorcidas,
13:15vocês conseguem ver aí,
13:16ela fez essas duas barras,
13:17de aço e nó,
13:18são barras,
13:18que não estão paralelas,
13:19porque estão retorcidas,
13:21cada uma,
13:21com uma forma diferente,
13:23e aqui tem duas coisas,
13:24interessantes,
13:25primeira coisa,
13:26interessante,
13:27é que,
13:27ela discute,
13:29sempre,
13:29em todas as obras dela,
13:30ela discute,
13:31mobilidade urbana,
13:32deslocamentos,
13:34movimento,
13:35e sempre pensando,
13:36na cidade,
13:37na mobilidade das pessoas,
13:38então,
13:39se uma imagem,
13:40como essa,
13:41cai na prova do Enem,
13:42ela pode cair,
13:43perguntando sobre,
13:44mobilidade urbana,
13:45sobre circulação,
13:46de pessoas na cidade,
13:48ela pode cair,
13:49ali no Enem,
13:49perguntando sobre,
13:51acidentes,
13:52ela pode cair,
13:53pedindo para você,
13:54refletir a partir da imagem,
13:56sobre,
13:56se as cidades,
13:57são seguras,
13:57para as pessoas,
13:58com deficiência,
13:59para as pessoas,
13:59que estão em recuperação,
14:01mas,
14:02ela também fala,
14:03ela também fala,
14:04sobre um movimento,
14:05espontâneo,
14:06o que é um movimento,
14:07espontâneo,
14:07aí,
14:08imagina um rabisco,
14:09você pega um papel,
14:10faz um rabisco,
14:11cria uma obra de arte,
14:12a partir desse rabisco,
14:13tá aí a obra de arte,
14:14pronta,
14:15prontinha,
14:15imagina,
14:16um movimento solto,
14:17no espaço,
14:18às vezes a pessoa,
14:19está andando,
14:19e ela dança,
14:20a roupa,
14:20faz um movimento,
14:21o cabelo,
14:21faz um movimento,
14:22que é muito bonito,
14:23como é que você,
14:23imortaliza,
14:24esse movimento,
14:25como é que você,
14:26deixa esse movimento,
14:27visível aqui,
14:28para sempre,
14:28tá aí uma forma,
14:29de fazer,
14:30esse registro,
14:31então a obra dela,
14:32também,
14:32tem essa coisa,
14:33do espontâneo,
14:34e não tem como,
14:35deixar de falar,
14:35do Donald Judge,
14:36que é esse artista,
14:37dos Estados Unidos,
14:38principal nome,
14:39da arte minimalista,
14:41essa obra,
14:41que vocês estão vendo,
14:42aqui do lado,
14:43ela não tem nome,
14:44mas existem várias delas,
14:46ele experimentou,
14:47essa obra,
14:47com vários materiais,
14:49vocês estão vendo,
14:49uma tonalidade verde,
14:51aqui,
14:51pela questão do vidro,
14:52então tem uma,
14:53uma transparência,
14:54tem uma coisa translúcida,
14:56nesse material,
14:57vidro,
14:58material industrial,
14:59a forma,
15:00várias prateleiras,
15:01uma coisa bem simples,
15:02não são várias prateleiras,
15:03né,
15:04porque no fim das contas,
15:05não dá para usar,
15:06essas prateleiras,
15:07para fazer alguma coisa,
15:08a gente tem,
15:08esse,
15:09essa forma,
15:10né,
15:11escalonada ali,
15:12colada na parede,
15:13ou parafusada na parede,
15:14e isso é,
15:15a escultura,
15:16do Donald Judge,
15:17é uma escultura,
15:18que brinca,
15:19com a iluminação,
15:20do espaço,
15:21porque como é translúcida,
15:22transparente,
15:23na hora que a luz,
15:24passa por esse material,
15:25cria sombras,
15:27e cria reflexos,
15:28então,
15:29através da luz,
15:30a obra de arte dele,
15:31interage com o espaço,
15:33o espaço onde ela está,
15:35o espaço onde ela fica,
15:35essa obra fica no MoMA,
15:37se não me engano,
15:37que é o Museu de Arte,
15:39Moderna de Nova York,
15:40tá,
15:40uma pesquisa aí,
15:41para ver se eu falei,
15:43certo,
15:43o que tornou,
15:44o Donald Judge,
15:45o principal nome,
15:46da arte minimalista,
15:47foram essas obras,
15:49ou esse tipo de obra,
15:50onde ele buscava,
15:51uma arte pura,
15:53lembra que eu falei isso,
15:54no construtivismo,
15:54sobre arte pura,
15:55aqui o Donald Judge,
15:56está buscando a arte,
15:57mais pura possível,
15:59lembra que eu falei,
15:59sobre arte pura,
16:00quando eu falei,
16:01sobre construtivismo,
16:02o Donald Judge,
16:03está buscando a arte,
16:04mais pura possível,
16:05mais simples possível,
16:07né,
16:07e nessa busca,
16:08de simplicidade,
16:09nessa busca,
16:10por simplicidade,
16:11do Donald Judge,
16:12ele vai,
16:14criar uma obra,
16:15livre de referências,
16:16o que ele quer,
16:17com essa coluna aqui,
16:18é o novo,
16:19é o original,
16:20porque que ele consegue,
16:21chegar no novo,
16:21no original,
16:22porque ele busca,
16:23aquilo que não,
16:24lembra nada,
16:25aquilo que não,
16:26remete a nada,
16:27aquilo que não,
16:28evoca nada,
16:29uma pintura,
16:30sempre vai lembrar,
16:31outras pinturas,
16:32né,
16:32então ele não faz,
16:33nenhuma escultura,
16:34solta no espaço,
16:35ele faz o negócio,
16:35que está preso na parede,
16:37hoje em dia,
16:37a gente pode ver,
16:38um monte de coisa,
16:39parecida com isso,
16:40aí é importante,
16:40a gente voltar lá,
16:41para 1900,
16:42e 67,
16:44que é quando,
16:44essa obra aí,
16:45foi feita,
16:45a gente tentar pensar,
16:46como eles,
16:47né,
16:47talvez o Donald Judge,
16:49nunca tinha visto,
16:50nada parecido com isso,
16:51né,
16:51e aí foi por aí,
16:52ele foi por esse caminho,
16:54hoje em dia,
16:54a gente tem um monte,
16:55coisa parecida,
16:56mas ele,
16:57estava experimentando,
16:58e fazendo uma coisa,
16:59que era nova,
17:00que era pura,
17:00que era original,
17:01que não tinha,
17:02referência de nada,
17:03então por isso mesmo,
17:04uma obra abstrata,
17:06se ele botasse a figura humana,
17:08já tinha referência,
17:09da figura humana,
17:09já não seria mais,
17:10uma obra pura,
17:11que por esse caminho,
17:12Donald Judge pensou,
17:13e ele pensou muito,
17:14por esse caminho,
17:15ao longo do seu trabalho,
17:16artístico,
17:17para finalizar nossa aula,
17:18gente,
17:19vou deixar esse para casa,
17:20tá,
17:20pesquisar os trabalhos,
17:21de Agnes Martin,
17:23Martin,
17:23eu não sei como é que fala,
17:24o sobrenome dela,
17:25mas vamos pesquisar,
17:26porque ela é uma pintora,
17:28vocês viram que eu não trouxe pintura hoje,
17:29ela é uma pintora minimalista,
17:31e eu quero que vocês entendam,
17:32o que é produzir uma imagem,
17:34dentro do minimalismo,
17:35cores puras,
17:37formas geométricas,
17:38vocês vão ver isso tudo,
17:38no trabalho da Agnes Martin,
17:40e aí você vai comentar,
17:41aqui o que você achou,
17:42e vamos lembrar o seguinte,
17:43tá gente,
17:44não precisa pegar lá,
17:45na inteligência artificial,
17:46comentar e jogar aqui,
17:47porque vocês não estão ganhando dinheiro,
17:48para isso,
17:48comentem de verdade,
17:49o que vocês acharam,
17:50o que vocês viram,
17:51se gostaram,
17:52se vocês conseguiram perceber,
17:54esse conceito do minimalismo,
17:56nas pinturas da Agnes,
17:58pesquisar na internet,
17:59aí vai,
17:59eu deixei aqui um resumo,
18:01que nesse formato novo de aula,
18:03eu consigo deixar sempre um resuminho,
18:05e isso é muito bacana,
18:06para vocês terem em mente,
18:07minimalismo busca simplicidade,
18:09se tiver qualquer questão,
18:10sobre minimalismo na prova,
18:12ainda que não seja,
18:13uma questão de arte,
18:14simplicidade,
18:14o mais simples possível,
18:16cor neutra,
18:17material,
18:17industrial,
18:18forma geométrica,
18:19isso é o que define,
18:20uma obra de arte minimalista,
18:22o mínimo possível,
18:23na cor,
18:24mínimo possível no material,
18:26mínimo possível na forma,
18:27o mais simples,
18:29de novo,
18:29a simplicidade,
18:30menos é mais,
18:31essa frase,
18:32não foi criada,
18:33pelo,
18:34Miss Van der Rohe,
18:34mas esse arquiteto,
18:36chamado,
18:37Miss Van der Rohe,
18:37espalhou,
18:38a modinha,
18:39do menos é mais,
18:40pelo mundo,
18:40casou muito bem,
18:42com a,
18:43reconstrução,
18:44da Europa,
18:45pós primeira guerra,
18:46opa,
18:52peraí,
18:53vai embora não,
18:55antes de você,
18:56pesquisar sobre a Agatha,
18:57eu quero que você,
18:59curta esse vídeo,
19:00claro,
19:01comenta aí,
19:01o que você achou da aula de hoje,
19:03quais foram suas dúvidas,
19:04e principalmente,
19:05se você pesquisou sobre a Agatha,
19:06o que achou do trabalho dela,
19:08minimalista,
19:09compartilha esse vídeo,
19:10com quem está estudando,
19:11você sabe que precisa desse conteúdo,
19:14se inscreve no canal,
19:15e ativa o sininho,
19:16para receber vídeo novo,
19:17toda quarta-feira,
19:18por hoje é isso,
19:20um beijo quente.
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