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Mãe e filho ficaram presos às ferragens e mobilizaram equipes de resgate durante mais de duas horas...

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Transcrição
00:00Um grave acidente de trânsito mobilizou diversas equipes de resgate no começo da noite desta segunda-feira,
00:07no quilômetro 101 da rodovia BR-467, próximo ao contorno oeste, em Cascavel.
00:15A colisão envolveu um Renault Kwid, com placas de salto do Lontra,
00:20e um caminhão Câmara Fria, conduzido por um motorista paraguaio.
00:24De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os dois veículos seguiam sentido Toledo,
00:30quando o automóvel teria cortado a frente do caminhão para entrar na alça de acesso da BR-163, o que provocou a batida.
00:38Com o impacto, o caminhão passou parcialmente por cima do carro, que ficou preso sob a estrutura do veículo de carga.
00:46O caminhão estava descarregado e o condutor, de 59 anos, não se feriu.
00:51De repente, o carro atravessou na minha frente.
00:55Cortou para frente?
00:55Sim, não tem tempo, né? Eu feri, mas não tem jeito.
01:00Estávamos indo mais ou menos a 70 por hora.
01:03Você está vindo para onde?
01:05Eu vim de Paranaguá.
01:07Vou para Paraguai, para Grosso, para Ponta-Ponata.
01:11Mas tu não está carregado?
01:12Não, no bacia. Vou carregar a carne.
01:15No carro estava uma mulher de 49 anos e seu filho de 8 anos.
01:20Eles ficaram encarcerados entre as ferragens.
01:24O corpo de bombeiros foi acionado com uma equipe de resgate e o caminhão autobomba, tanque e resgate.
01:30Os socorristas tiveram que cortar partes do veículo para retirar as vítimas, em uma operação que durou mais de duas horas.
01:38A motorista, que havia saído de Nova Mútua, no Mato Grosso, e seguia de mudança para o Paraná, sofreu ferimentos leves e foi encaminhada a Upa Tancredo Neves, reclamando de dores nas costas.
01:52O menino, que estava em um local de difícil acesso dentro do carro, foi resgatado com mais cautela.
01:59Segundo os bombeiros, objetos como roupas e cobertores ajudaram a protegê-lo de ferimentos mais sérios.
02:05Ele também foi levado para atendimento médico.
02:08Foi uma situação bem complicada, a gente chama de resgate veicular pesado, por conta do tamanho dos veículos envolvidos, toda a logística que a gente tem que fazer para conseguir estabilizar, conseguir acessar.
02:23Então, a mãe da criança conseguiu acessar primeiro porque ela estava no banco da frente, então a gente conseguiu acessar ali pelo parabrisa, trabalhou um pouco de teto para conseguir acessar ela.
02:35E a criança estava no banco de trás, porém tinha muito material dentro do veículo, eles estavam de mudança, então tinha muita coisa, muita roupa, tecidos domésticos, tinha de tudo ali no veículo, bastante coisas dentro do carro que estavam em cima dessa criança.
02:53Então, a gente demorou para conseguir acessar essa criança, porque ela estava no banco de trás, na parte de baixo, porque o veículo foi lateralizado.
03:00Então, a gente demorou para conseguir acessar a criança e, consequentemente, para tirar ela por conta da dificuldade que a gente tem de trabalhar os cortes de veicular, por conta da instabilidade da situação, do cenário público.
03:14Tem um ferimento mais grave, tanto a mãe como a criança?
03:17Isso, a mãe teve ferimentos leves, as duas estavam encarceradas tipo físico 2, como a gente chama, que são presas nas ferragens, porém a mãe estava consciente orientada, com ferimentos leves,
03:31mas requer cuidado porque a cinemática foi muito violenta do acidente e a criança com ferimentos moderados, ela está com uma suspeita de fratura em escapo, uma suspeita de fratura em quadril,
03:45então está sendo medicada agora, o médico nosso está pegando acesso, ela ficou bastante tempo na posição ali dentro do veículo, a gente demorou bastante para conseguir tirar ela em segurança,
03:56então ela requer cuidados, mas ela está consciente e orientada também, a gente conseguiu, quando a gente conseguiu acessar ela, a gente viu que ela estava conversando,
04:04então ela, sem lesões graves, mas requerem cuidado pela cinemática do acidente.
04:11Quanto tempo de resgate, perante?
04:13Eu nem olhei no relógio direito, mas eu acho que umas duas horas e pouco, a gente está estacionado ali perto das 6h30, então agora deve ser umas 8h40, 8h50, mais ou menos aí de resgate,
04:24entre duas horas e 10h, entre duas horas e duas horas e 10h do serviço, até conseguir tirar a segunda parte.
04:29Perigo até para o professor do convênio, porque o caminhão estava expenso, a cidade ali ia escorar o caminhão.
04:35Sim, sim, a gente utilizou várias técnicas de escora, de estabilização, então a gente trouxe o guincho, trouxe o material de escora de veículo pesado,
04:44a gente tem que trabalhar devagar, tem que conferir a estabilização cada pouco, porque qualquer movimento que a gente fizer errado,
04:51cortar alguma coluna do carro que desestabiliza, o caminhão pode ceder, e todos nós precisamos trabalhar ali dentro do veículo,
04:58embaixo dos veículos, para conseguir acessar essas vítimas.
05:02Então, a gente está no risco da estabilidade junto com as vítimas ali, por isso que tem que ser uma cooperação minuciosa e segura.
05:09A PRF atuou no controle do tráfego e sinalização da rodovia durante o atendimento da ocorrência, que causou lentidão no trecho.

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