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  • 05/06/2025
Imagens chocantes divulgadas pela Polícia Civil do Paraná mostram o momento em que o corpo de Anderson José de Góes Alves Bueno, de 44 anos, é levado em uma carriola por dois homens até um terreno baldio, na Rua Dr. Oswaldo Cruz, região central de Apucarana. A vítima foi assassinada dias antes, em um local apontado pelas autoridades como ponto de intenso consumo e tráfico de drogas.

O corpo foi encontrado por volta das 7h da manhã de quinta-feira (29), por um morador que é dono do terreno. Segundo a polícia, no local ainda estava a carriola usada para transportar o cadáver. A investigação revelou que o crime ocorreu cinco dias antes, no sábado (24), após um desentendimento em um imóvel usado informalmente como pensionato, na mesma rua.

“Temos imagens do dia 24 onde dois homens aparecem transportando o corpo em um carrinho de mão durante a madrugada, momento de menor movimentação”, afirmou o delegado-adjunto da 17ª Subdivisão Policial, André Garcia.

O corpo apresentava sinais de violência extrema, com perfurações no tórax, no pescoço e na nuca, além de uma lesão na cabeça compatível com disparo de arma de fogo. Anderson também estava com pés e mãos amarrados.

A Polícia Civil conseguiu identificar os três suspeitos envolvidos no crime, com idades entre 22 e 35 anos. Dois deles confessaram participação, relatando que espancaram a vítima antes de golpeá-la com uma faca. O terceiro negou envolvimento.

Segundo o delegado, a audácia dos suspeitos impressionou. “Eles mataram dentro do pensionato e carregaram o corpo pela rua em plena área central da cidade, como se nada estivesse acontecendo.”

A vítima, natural de Cambira (PR), possuía antecedentes criminais. O caso segue sob investigação para apurar possíveis conexões com o tráfico de drogas e outras práticas criminosas relacionadas à região.

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Transcrição
00:00Sim, o cadáver foi encontrado na manhã do dia 29 de maio.
00:05Inicialmente, nós sequer tínhamos a identificação da vítima.
00:11Através de um exame de necropapiloscopia, o Instituto de Identificação logrou chegar à identificação daquela pessoa.
00:21Tratava-se de Anderson Bueno, de 42 anos, morador aqui em Apucarana.
00:26Uma pessoa já conhecida no meio policial, com um extenso histórico criminal.
00:33Já naquela data, quando a PM nos acionou, os nossos policiais do setor de homicídios estiveram no local
00:40e puderam constatar em que pese já o avançado grau de decomposição do cadáver,
00:47foi possível ver sinais de lesões.
00:51Lesões contundentes e lesões pérforocontundentes,
00:54indicam golpes de faca.
00:58Nós, então, instauramos um inquérito policial
01:00e procedemos a uma série de diligências e investigações.
01:05Identificamos algumas testemunhas,
01:07identificamos alguns arquivos de vídeo ali,
01:11capturados por sistemas de segurança ali da região central.
01:14Já na data em que o corpo foi encontrado, nós localizamos bem ao lado do cadáver um carrinho de mão,
01:23uma carriola dessas, comumente utilizadas por pedreiros.
01:27Apreendemos esse objeto porque suspeitávamos que o corpo havia sido transportado para aquele terreno baldio
01:34através desse carrinho de mão e o que, de fato, acabou sendo confirmado,
01:40porque nós conseguimos imagens de câmeras de segurança que datam do dia, da madrugada do dia 24.
01:47O corpo foi encontrado no dia 29,
01:49mas nós temos imagens do dia 24,
01:52durante a madrugada, ali da região também,
01:55da rua Doutor Oswaldo Cruz, aqui no centro de Apitarana,
01:58onde nós pudemos observar
02:00dois masculinos
02:02caminhando, um deles
02:04empurrando esse carrinho de mão
02:06e era nítido
02:07que havia um cadáver
02:10nesse carrinho de mão.
02:12Na data de hoje, desde amanhã,
02:13desde as primeiras horas,
02:15os nossos agentes, aqui da 17ª Subvisão de Comissão Civil,
02:18estavam nas ruas
02:20em busca de cumprir esses três mandados,
02:22o que acabou acontecendo, de fato.
02:24Os três foram presos,
02:25são três homens,
02:27ali entre 22 e 35 anos,
02:30e eles foram capturados em pontos distintos
02:32da cidade de Apitarana.
02:35Foram interrogados,
02:36dois deles acabaram confessando
02:38a coautoria,
02:41um negou,
02:42entanto, há razões para acreditar
02:44que mesmo esse que negou a coautoria
02:47teve um grau de participação no delito.
02:51Os outros dois que confessaram,
02:53não há dúvida nenhuma,
02:55eles confessaram que agrediram mesmo
02:57essa vítima e, por final,
02:59depois, quando a vítima
03:00já estava desacordada,
03:03eles, para consumarem,
03:05sacramentarem o crime,
03:07eles desferiram golpes de faca
03:09no pescoço e na nuca.
03:10Tudo isso aconteceu
03:12nos fundos de um pensionato
03:15localizado na rua Dr. Oswaldo Cruz.
03:18Uma espécie de pensionato,
03:19mas, na verdade,
03:20é um local utilizado
03:21comumente para usuários de drogas,
03:25que fazem uso de crack
03:27durante a madrugada.
03:29E são quartos
03:30de péssima estrutura,
03:33enfim, que ninguém busca ali
03:34para se hospedar.
03:35De fato, é o mesmo local
03:37para uso, consumo e tráfico de drogas.
03:39E tudo isso aconteceu
03:41realmente nesse contexto.
03:42Tráfico de drogas,
03:43usuários de drogas,
03:45uma briga entre eles
03:47durante a madrugada
03:48que resultou nesse crime.
03:51E o que chama a atenção
03:51é a ousadia,
03:53porque eles mataram
03:54dentro desse pensionato,
03:55resolveram transportar
03:56o corpo numa carriola,
03:58num carrinho de mão,
04:00e acreditavam
04:01que ficariam em pumes,
04:02porque eles estavam todos
04:03na cidade tranquilamente,
04:05continuavam envolvidos ali
04:08no comércio ilegal de drogas
04:10e no uso de crack,
04:12principalmente.
04:13Mas na data de hoje,
04:14eles tiveram esse desabor
04:17de serem presos.

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