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  • 29/05/2025
No Morning Show, o neurocomunicador William Borghetti explica o que leva algumas pessoas a se identificarem como animais. Entenda o fenômeno dos therians, suas motivações e os impactos psicológicos e sociais desse comportamento.

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00:00...posição desnecessária e pais que podem acabar sendo coniventes com uma loucura que vai inviabilizando
00:06qualquer chance do próprio filho ter sua sanidade preservada e qualquer chance dele ser valorizado pelos seus pares,
00:14eu quero propor aqui muito claramente que vocês prestem extrema atenção no próximo caso.
00:19A pauta que a gente vai estar trazendo aqui é a sua realidade e a nossa realidade nesse maio de 2025.
00:25Vamos lá, você por acaso é do outro lado, já ouviu falar dos terians, e eu soletro aqui, soletrando, T-H-E-R-I-A-N-S, os terians.
00:35Os terians, pessoal, é o que tudo indica, sim, são pessoas que se sentem ou acreditam que são de fato animais, sim.
00:43É exatamente isso que vocês acabaram de ouvir, em diversos vídeos e publicações eles aparecem vestidos de acordo com o animal de escolha,
00:51o animal que se apoderou do espírito e da alma deles, andando de quatro, como quadrúpedes, bebendo água em tigelas no chão e até latindo ou miando.
01:01E eu sei que pode parecer que são casos isolados e a gente espera que são, mas estão, novamente, talvez se tornando como uma forma desses seres sentimentais
01:12ou até carentes, querendo likes pelo fator bizarro, da curiosidade, né?
01:16Como qualquer acidente na rua, quando você está passando, é quase que inevitável e irresistível você dar aquela espiadinha, porque é da natureza humana.
01:25Agora, professor William Borgetti, será que essas pessoas estão querendo uma identidade própria de verdade, ou só estão querendo pertencer a um grupo?
01:31Vocês sabem que eu sou bastante conhecido por sempre defender o lado do jovem, do adolescente, e falar, não, vamos olhar isso com carinho, mas essa aí não tem como a gente defender.
01:42Mas olhando para o lado técnico da coisa, eu até vi uma entrevista de um profissional chamado Rodrigo, assim, olha que ele é presidente do Conselho Federal de Psicologia.
01:51Então, alguém que possa dar um aval técnico sobre isso.
01:55E ele disse que, assim, não passa de um modismo, palavras dele na entrevista.
01:59Só que é aquela história, né, cara?
02:02Eu, até fazendo um paralelo com a matéria que estava passando antes de eu entrar do Lula,
02:07você pode perceber que quando o Lula fala aquele absurdo, a plateia aplaude.
02:11Sim.
02:12Então, assim, enquanto tem plateia aplaudindo maluquice, o maluquice vai acontecendo.
02:19Famoso bater palma para maluco.
02:20Exatamente.
02:20Eu vi que tem uma página dos Terians aí, tem 18 milhões de curtidas.
02:28Sim.
02:28Então, até quem não concorda fala, bom, é um nicho de mercado.
02:32Enfim, chegou até mim um relato numa escola importante do nosso Rio de Janeiro que tem duas irmãs, ou irmãos, se não me engano,
02:41que se identificam como coelhos, sim, e ficam comendo tão somente cenoura na hora do almoço no mesmo refeitório dos seus pares
02:48e que estão se locomovendo pelo campus escolar através de pulinhos.
02:53Pulinhos como coelhinhos.
02:55E os pais, olha aí, aí que mora o perigo, eu quero te ouvir a tua opinião aqui.
02:58E os pais ameaçando processar com o corpo jurídico ali com as armas apontadas para qualquer um que ousar, qualquer um dos, enfim, coleguinhas ousarem criticar esse comportamento.
03:09Esse que é o ponto que o Marinho trouxe, porque a sociedade não está acostumada e nem sabe lidar.
03:13A gente tem um exemplo aqui do Ricardo, que a gente tem uma banquinha de revista, né?
03:18Depois do expediente a gente toma uma cervejinha ali.
03:20Esses dias ele atendeu um pessoal, um grupo desse, e aí falou, ah, serve uma água e tal.
03:24Ele teve que colocar a vasilha no chão, que nem tinha vasilha.
03:26O pessoal tomava água como se fosse cachorro.
03:29Então, assim, ele falou, cara, não sei lidar com isso, entende?
03:33Como que a gente vai lidar com seres humanos que acreditam que são animais e não dá risada ou, às vezes, discriminá-los?
03:43Veterinário.
03:43É uma saída.
03:45Chama o caminhão, o carrinho da Rocinha, que pega lá.
03:48Agora é aquilo, quanto mais absurdo, mais único você se sente.
03:52Talvez esse seja o incentivo para essa gente, né?
03:54Isso. E, assim, tudo tem a tal da economia da atenção, né?
03:59Então, assim, tudo que chama atenção movimenta alguma coisa, movimenta dinheiro.
04:04Então, por exemplo, se as redes sociais dão muita visualização, como esse caso que eu citei de 18 milhões de curtidas,
04:10isso também gera dinheiro, né?
04:11Isso tem movimentação financeira.
04:14Agora, você disse tudo aí nesse caso da escola, que é os pais que deveriam estar ali dando as orientações devidas para esses adolescentes,
04:23eles ainda fortalecem a ideia, né?
04:26Do tipo, vai lá, faça o seu show e, se alguém falar mal, a gente vai usar de todo um corpo jurídico aí para abrir um processo, etc.
04:36Validando aquela situação, né?
04:37Então, mas se meu filho vira para mim e fala, sou um térion e eu decido internar numa clínica de repouso, alguma coisa assim,
04:43isso é um pai ruim por impor limites e realmente entender, pô, não é normal uma pessoa ficar brincando de pular numa grama como se fosse um gato, né?
04:51Qual que é o nível de aceitabilidade disso?
04:54Também não tem um momento da sociedade, a gente tem visto isso como bebê boneca reborn, com essas coisas.
04:59Não tem uma sociedade também que é muito, tipo, faz o que você quiser, vai lá e, de repente, seu filho em vez de, sei lá,
05:06ter um grupo de amigos que tem, tipo, uma alcateia, que é isso.
05:08Você não deveria levar na clínica psiquiatra e sim no hospital pet, né?
05:13Nesse caso.
05:14Eu já brinquei com meu filho, assim, de, tipo, ah...
05:17É um cachorro?
05:18Não, é em casa, mas meu filho tem seis anos, é uma brincadeira, ele entende que ele é um ser humano, né?
05:23Exato, mas isso é um ponto que eu queria trazer.
05:27Até que ponto não é uma questão de ter o espaço adequado de expressão de um desejo,
05:34entendendo que aquilo é um espaço?
05:36Então, por exemplo, esse vídeo, se fosse um exercício de teatro, eu acharia legal, né?
05:42Olha só, agora...
05:43Não é...
05:44Um musical.
05:45Exato, um musical.
05:47Então, não falta botar a pessoa, vá no teatro, meu filho, vá ser uma raposa no teatro.
05:53Ali é um espaço adequado pra você expressar isso que é essa necessidade que você tem.
05:59Com o combinado de virar a chave, né?
06:01Exatamente, né?
06:02E dá pra saber o momento.
06:04Não falta um pouco de, pô, se tem um desejo, como que a gente filtra pra encaminhar aquilo de um jeito saudável?
06:10Porque, na minha cabeça, não é simplesmente, ah, cacete, então, ou internação.
06:17É tipo, ah, meu filho, vá pro teatro, né?
06:19Tem que internar esse maluco mesmo.
06:21Mas eles se sentem, pelo que eu li, eles se sentem, eles têm uma ligação com o animal e eles sentem que eles são um animal.
06:26Em Harry Potter, isso se chama animar, o Sirius Black é.
06:29É uma ficção científica.
06:30Agora, uma ficção, na verdade.
06:32O que eu não entendo é...
06:34Como que é legitimar, sabe, mano?
06:36Eu fico até com medo de levar no teatro e não cortar mesmo isso que tá acontecendo.
06:41Porque imagina a pessoa querer se tratar da...
06:44O exemplo que o André traz da escola.
06:46Como que uma professora lida com dois coelhos dentro de sala de aula?
06:49O David fala que, assim, o bar tem que se adaptar e colocar uma vasilha no chão, né?
06:54É totalmente...
06:56Isso é um delírio, né?
06:57Ele não vai ter escola.
06:58No lugar de dar um encaminhamento minimamente saudável, as pessoas ficam todo mundo aplaudindo
07:05o maluco, né?
07:06Não, o Ricardo não sabia como lidar da Caverna do Espeto aqui embaixo, aqui na galeria.
07:10Então, sabe?
07:11Acho que em algum momento da vida, a gente se sente a hora burro, às vezes mais gato,
07:15quando você tá bonitão.
07:17Mas, de fato...
07:18A pessoa é suiva, né?
07:19E eles falam nas entrevistas que eles próprios dizem porque fazem isso.
07:27Mas eles dão latir na entrevista?
07:28É verdade.
07:30Eles falam sobre que, assim, tribos ancestrais, tinha os xamãs e aquela coisa que tinha lá
07:37o...
07:38Rituais, onde a pessoa se veste com a pele do animal.
07:41Ele usa a força da águia, a força do lobo.
07:44Mas, de novo, o Mano coloca uma fala muito legal que é o momento que, na hora do ritual,
07:51se permite que seja feito aquilo, né?
07:54E não viver o dia a dia fazendo isso.
07:56Depois de Bebê Reborn, que a gente tem visto, a gente vai se conformando, né?
07:59Saudade Bebê Reborn.
08:00Saudade Bebê Reborn.
08:01Pai de pet, então, é...
08:03Literal aí, né?
08:04Literal.
08:05Bebê Reborn engatinhou para que o estéreo escorresse.
08:07Volta Bebê Reborn.
08:09Volta Bebê Reborn.
08:10A gente estava brincando.
08:12E eu julgava.
08:13Mas nem estou achando Bebê Reborn tão ruim agora.
08:17Não, eu julgava uma vez que eu fui ver um carrinho de bebê no shopping, eu fui para
08:20olhar a criança, era um cachorro.
08:21Eu falei, ah, tá.
08:22Tipo, né?
08:23E os pais de bebê.
08:26Pai de cachorro, gente que se identifica como cachorro, Bebê Reborn, a sorte, pelo menos,
08:29é que essa gente não é capaz de reproduzir.
08:31Eu acho que a gente tem que, pelo menos, se apegar a isso.
08:33A fronteira entre carência e psicó...
08:36É pior que assim, a depender, né?
08:37Estou falando dos de silicone e de borracha.
08:40A fronteira entre carência e psicose que vai se esfarelando e o público vai aplaudindo
08:45com emoji e palminha.
08:48É com isso que eu me despeço aqui.
08:49Só para quem está nos ouvindo pela rede Jovem Pan de Rádio Morning Show, fica por
08:52aqui, nesse tom maravilhoso.
08:54Daqui a pouco tem o pânico para vocês.
08:55A gente volta amanhã.
08:56Tchau.
08:57Em frente a gente segue aqui.
08:58Vou até fazer um salve aqui para vocês verem que, beleza, tem essa...
09:01Essa galera que instrumentaliza o tal trend do Terians para poder ganhar like, ficar
09:05bacanão e ficar, enfim, se achando, posando de herói porque teve o engajamento.
09:10Mas, de fato, tem esse caso nessa escola do Rio de Janeiro, que deve realmente ser pesado
09:14o negócio, profundo, um drama.
09:16Agora recebi outro relato aqui para vocês perceberem que tem vários casos nas sombras
09:20que a gente talvez não faça ideia.
09:21Pelo visto, numa escola de classe média alta aqui em São Paulo, informação que eu recebo
09:25do meu grande amigo André Mataraz, o ex-vereador, figura de altíssimo requinte e gabarito
09:30aqui de São Paulo, me mandou dizendo que teve uma escola de classe média alta que
09:33já está pedindo carteiras personalizadas para um dos alunos que se sentem como um cachorro
09:39para ele poder ficar com as quatro patas sentados igual um cachorro da estrada.
09:43Pode já ser até a escola.
09:44Então, aí, você quer receber um processinho ou não quer no seu lombo?
09:48O que pode falar?
09:49Professor, como é que você faz a diferença dessa onda do Terians?
09:52Os que estão nas sombras.
09:53Cara, não dá, assim, isso é uma coisa absurda, né?
09:57Você vira nos 30.
09:58Você tem que alimentar essa...
10:00Delírio, né?
10:01É um delírio, cara.
10:02Em defesa da escola, eu acho que existe uma questão aqui que é o risco jurídico, né?
10:07São escolas com padrão de advogados dos pais muito altos.
10:11Então, eu acho que a grande questão é se o pai cobra aquele espaço, a escola talvez
10:15tenha medo de sofrer um processo por discriminar Terians, alguma coisa assim.
10:20E isso acaba influenciando.
10:21Mas você duvida que a justiça brasileira vai dar uma punição, uma multa para isso?
10:25É uma questão até de gênero textual.
10:27O comportamento esperado de um jovem na escola precisa seguir determinados padrões.
10:33O contexto importa.
10:34A pessoa não pode se comportar como um cachorro na sala de aula.
10:37Tá, mas vamos ser práticos também.
10:40William, se meu filho, por exemplo, vira para mim e fala que vai virar um Terians, o que
10:44que eu faço, cara?
10:45É você dizer para ele que isso é uma alucinação, que isso não existe.
10:50Ser um cachorro e dizer para ele o seguinte.
10:53Vagabundo!
10:53Vagabundo!
10:54É que é um anfita aí na tua cara, eu, vagabundo!
10:56A mesma coisa que você faz...
10:57Vem, você toma a tenência aí, ô Federio.
11:00Qual o nome do teu filho?
11:01Não dá, não dá.
11:02Não, tá na aula de teatro dele.
11:03E se você tratar ele como cachorro, tipo, um mês, igual um cachorro?
11:08Tipo, só pode ficar igual um cachorro.
11:09Exato também, põe para dormir para fora.
11:11Come ração.
11:12Come ração.
11:13Não tem celular.
11:14Cachorro não tem celular.
11:15Só quer a parte boa de ser cachorro, né?
11:17Um cara que com certeza...
11:19Põe umas pulgas nele.
11:20Um cara que com certeza não entraria nessa trend é o saudoso Valdique Soriano, dono de
11:24Eu Não Sou Cachorro Não.
11:25Esse sim, definitivamente, rechaçaria essa palhaçada, essa pataquada.
11:31Viva Valdique Soriano, viva a palavra do dia.
11:33Vamos com a palavra do dia.
11:34Viva Valdique Soriano, viva Valdique Soriano, viva Valdique Soriano, viva Valdique Soriano, viva a palavra do dia.

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