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  • 27/05/2025

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Transcrição
00:00Estamos aqui com Denise Souza, do coletivo das coordenadoras do município.
00:08Vocês estão protestando aqui em frente à Câmara Municipal e à Prefeitura de Salvador
00:15contra o que foi dito aqui pelo prefeito Bruno Reis?
00:20Isso, nós viemos para tentar acompanhar a coletiva, para entender de que lugar o prefeito falaria hoje
00:27com a esperança de que ele pudesse ter trazido para essa coletiva bons anúncios
00:32de que respeitaria finalmente as professoras da cidade, mais de 10 mil profissionais
00:38que estavam com expectativa de poder retornar para as salas de aula,
00:42de poder fazer o que de melhor a gente sabe fazer, que é o trabalho com nossas crianças, jovens e adultos.
00:48Mas infelizmente o que a gente ouve é o contrário, é o prefeito fazendo uso de uma manobra narrativa
00:55que é dizer que paga o piso ao juntar gratificações que não condizem com o base.
01:03O piso salarial é o salário base, não é o salário base, mas gratificações.
01:08A gente não entende onde ele encontrou essa prerrogativa.
01:12Nós sabemos que várias cidades e estados brasileiros pagam o piso
01:17e a referência do salário base é de 4.800, respeitando aí o Fundeb, respeitando.
01:24E a nossa sempre dúvida e pergunta é a seguinte, como é que o prefeito que diz que não tem,
01:30ele diz que aplicou mais de 100% do Fundeb, o que não é verdade,
01:36no site da Transparência é possível ver que são 92% aplicado por ele.
01:40E se não há dinheiro suficiente para pagar as profissionais,
01:46por que é que o prefeito não faz uso da prerrogativa da lei do piso,
01:50que diz que no artigo 4º ele pode pedir a complementação ao governo federal
01:54e pagar e resolver esse impasse.
01:57Então, nós como professoras, a gente não entende como é que uma pessoa
02:00que tem uma dívida com a outra e tem a possibilidade de acessar recursos para pagar,
02:05ela se nega a fazer isso, ela não toca nesse assunto, ela não fala sobre isso.
02:10A gente fica sempre se perguntando se isso tem a ver com a necessidade dele abrir as contas.
02:15E por que é que não pode abrir as contas?
02:17Então, essa é uma interrogação que a rede municipal vai carregar,
02:20porque o piso não está sendo pago e não será a partir desse reajuste que ele vai produzir.
02:26Inclusive, a forma como ele produz o reajuste ataca o nosso plano de carreira,
02:30achatando a tabela, o que é inadmissível, ele ataca a própria lei que foi aprovada pela gestão dele,
02:36veja, para fazer uma manobra e não garantir os nossos direitos.
02:40Então, as professoras seguem muito indignadas com a postura.
02:43Eu acho que cada vez o prefeito ficou 110 dias desaparecido, sem dizer nada sobre isso.
02:4922 dias de greve, ele não disse absolutamente nada sobre isso.
02:52E no dia que vem é para dizer, esse é o reajuste de vocês, imposto por mim e pela Câmara,
02:59e eu ordeno que vocês, peço, com delicadeza, que vocês voltem para a sala de aula.
03:04É óbvio que nós não vamos voltar, porque ainda não tivemos mesa de negociação,
03:09afinal, o nosso pleito é o piso.
03:11Então, a gente vai seguir na luta, aguardando que o prefeito, ele sim, tenha sensibilidade,
03:16respeite a população, respeite os estudantes, as educadoras, sente e negocie.
03:22Nós estamos abertas a negociar, inclusive pensar num plano de pagamento, que ele inclua na LOA,
03:29que ele inclua no PPA, tudo isso é pauta de construção esse ano.
03:32Se o prefeito quiser pagar o piso, ele paga, porque ele pode planejar,
03:37assim como ele planeja tão bem festas na cidade, ele pode planejar com muita competência a educação da cidade.
03:43A senhora comentou sobre o projeto que foi aprovado na semana passada pelos vereadores.
03:49Como é que está o diálogo aqui com a Casa Legislativa?
03:52Vocês têm se encontrado com o vereador, seja da base dele ou da oposição?

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