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  • 27/05/2025
Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), o brasileiro médio precisará trabalhar 149 dias em 2025 só para pagar impostos aos governos municipal, estadual e federal. O levantamento considera a renda média e a carga tributária no país.

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Transcrição
00:00Agora, um assunto que irrita qualquer um, tá?
00:02Porque a gente sempre diz aqui, né, Mano Ferreira,
00:04que há algumas certezas nesta vida, nessa existência, né?
00:07O amanhecer, o anoitecer, o meu e o seu e o nosso morning show
00:11de segunda a sexta, de 10h a meio-dia, e os impostos, né?
00:14Agora, dessa vez, pessoal, todo o seu esforço,
00:18você dando duro dia após dia aqui nesse Brasilzão,
00:21no mundo cão do Brasilzão, pelo visto de todo o seu trabalho
00:24agora, neste ano da graça de 2025, adivinha?
00:28Foi pra pagar impostos, até hoje.
00:30Sim, o brasileiro trabalhou quase cinco meses ininterruptos,
00:34inteirinhos, apenas pra pagar imposto.
00:36Mano, traz aqui essa conta infame pra gente começar o dia
00:40muito feliz com o estado do nosso país, por favor.
00:43Exatamente, Marinho.
00:45Muito bom dia pra você, que até hoje não trabalhou pra você mesmo.
00:50Trabalhou como um servo para sustentar as benesses
00:54do pesado estado brasileiro.
00:56É assim que a gente vive no Brasil, sustentando o estado.
01:0140% da renda do brasileiro médio é apenas para sustentar
01:08o peso do estado brasileiro.
01:12A gente tá falando, Marinho, de uma carga tributária
01:15muito acima da média dos países que têm a renda parecida com a nossa.
01:21porque é cerca de 24%, a gente tá em 40%.
01:26Então, é algo assim, na prática, o brasileiro paga imposto de primeiro mundo
01:32pra ter serviços estatais de terceiro mundo.
01:35Quando a gente vai olhar em termos de carga tributária,
01:38a gente tá perto ali dos países nórdicos.
01:40Mas vai olhar o IDH.
01:42Não à toa, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário,
01:46que faz essa contagem todos os anos,
01:50diz com muita contundência
01:52que o Brasil tem o pior retorno sobre impostos do mundo.
01:58A gente paga muito pra ter muito pouco de volta.
02:01E deveria só isso, isso por si só.
02:03Mas é aquilo, parece que é um dado objetivo da nossa realidade.
02:06A gente cresce normalizando, naturalizando isso
02:09a um ponto que é essa servidão.
02:11Ou seja, todos nós aqui somos servos, quase que involuntários, né,
02:14Jess Peixoto, desse estado de coisas há muito, muito tempo.
02:17Lembra aquela frase do Ricardo Amorim, economista,
02:20onde ele diz que no Brasil parece que criou-se um modelo muito único,
02:23particular, de estado mínimo, né?
02:24Não importa o quanto o estado arrecada,
02:27o retorno pra população é sempre mínimo.
02:29É sempre mínimo. É por aí?
02:31Nossa, é por aí e eu vou até além.
02:33Eu acho que aqui no Brasil a gente precisa discutir mais do que apenas o retorno.
02:36A gente precisa discutir como nós pagamos para sofrer.
02:40Eu acho que vai além do serviço não ter qualidade.
02:43Perfeitamente.
02:43No cotidiano, o estado coloca barreiras e problemas no nosso dia a dia.
02:49Seja uma burocracia injustificada,
02:52seja até mesmo a forma de funcionamento das rodovias,
02:56a forma de funcionamento de determinados locais públicos,
02:59ou seja, os problemas políticos que eles acarretam
03:02e que depois, querendo ou não, lidam diretamente com o dólar,
03:07lidam diretamente com o nosso custo de vida.
03:09Então, no Brasil, não é que o estado não tem apenas, mano, pra mim,
03:13o padrão ali dos países nórdicos de alta carga tributária,
03:16mas serviços públicos muito bons.
03:19No Brasil, nós estamos pagando para sofrer
03:22a um estado que constantemente nos toma tempo, atenção,
03:26e que faz tantas peripécias que fragiliza o nosso país economicamente,
03:31os nossos serviços, os nossos produtos, os nossos commodities.
03:35Então, nós pagamos para sofrer.
03:37Eu diria que é mais grave ainda.
03:39O único caso de amor eterno nesse Brasilzão
03:41é o caso de amor eterno da Receita Federal com você.
03:45É isso.
03:46E aquilo, né, Laura Porto?
03:48Me ajuda a ajudar todo mundo aqui a entender onde a gente está pisando.
03:51Parece que o Brasil cobra impostos, como em Oslo, na Noruega,
03:55mas entrega serviços como Osasco, em greve.
03:58É mais ou menos por aí, não é isso?
04:00Bom dia a todos.
04:00Uma alegria estar aqui compondo essa mesa de ilustre pessoas.
04:05E, sim, triste começar com um tema desse.
04:08Ver que a nossa sociedade e a população como um todo sofre tanto,
04:12sofre todos os dias.
04:13Quantas pessoas não ficam anos, talvez, em filas para um atendimento?
04:17Pessoas que morrem esperando um atendimento.
04:19E nós aqui trabalhamos até hoje.
04:22Inclusive, lembrando que estamos na última semana
04:24para a declaração do Imposto de Renda,
04:25para garantir...
04:26Aí, aí, aí...
04:28Para garantir...
04:28Aí...
04:29Para garantir que não esqueça de declarar nada...
04:33Atenção.
04:33Atenção, que você trabalhou até hoje
04:35para pagar esse serviço pífio que nós estamos tendo no Brasil.
04:39É muito preocupante, ainda mais quando nós entramos
04:41numa discussão de o quanto o governo está com déficit nas contas públicas.
04:47Então, o que estão fazendo com o nosso dinheiro?
04:50Esse é um ponto, né?
04:51Temos aqui uma arte que é até para ilustrar o tamanho
04:54dessa fúria arrecadatória aí que nos assola tanto tempo,
04:58até acionando o nosso glorioso Mano Ferreira
05:01para me ajudar a destrinchar aqui item a item.
05:04Então, como o Mano muito bem colocou,
05:05o Brasil, para tanto quanto ele...
05:08Os dias necessários para o brasileiro labutar,
05:12trampar, dar duro, suar a camisa
05:14e ter o retorno que é esperado,
05:16é muito superior, né?
05:18Na média dos outros países, né?
05:20Exatamente, Marinho.
05:21Como quem nos acompanha por imagens pode ver,
05:24o Brasil está, em termos de carga tributária,
05:27na companhia de países extremamente ricos.
05:31Estamos falando aí de Bélgica,
05:33onde são 156 dias que a população trabalha
05:36para pagar impostos,
05:38Áustria, Finlândia, Dinamarca, Itália, Noruega, Suécia,
05:43Eslovênia, Alemanha, Hungria, Espanha, Islândia,
05:48Reino Unido e aí chega o Brasil.
05:50Hoje nós somos, por esse levantamento do IBPT,
05:54temos a 14ª maior carga tributária relativa do mundo.
05:58E aí a gente pergunta,
06:01será que o nosso governo, o Estado brasileiro,
06:04é o 14º melhor em termos de entrega para a população?
06:10Será que o Estado brasileiro faz jus
06:12ao tamanho da conta que ele obriga o brasileiro a pagar?
06:17E eu acho que a resposta é muito clara.
06:20Ninguém está satisfeito com a qualidade do serviço público brasileiro.
06:24E quando a gente pensa de um ponto de vista histórico,
06:28estamos falando de um aumento brutal da carga tributária
06:31nesse período de Nova República.
06:34Ou seja, em 86, quando acaba a ditadura militar
06:38e começa o novo regime civil ali na presidência de José Sarney,
06:43nós pagávamos cerca de 86 dias de impostos por ano.
06:48Agora é quase o dobro disso.
06:50Então, mostra como nós tivemos um aumento pesado do Estado
06:54nas costas do trabalhador.
06:57E o que temos de volta?
06:59Insegurança, falta de capacidade de entregar políticas públicas.
07:03O Mano citou 83 dias que a gente trabalhava antigamente.
07:06Se a gente for analisar hoje,
07:08a gente trabalha 83 dias só para os bens de consumo.
07:14Ou seja, para eu adquirir os produtos,
07:16eu pago os impostos.
07:17Pelo menos essa é a estimativa do IBPT.
07:19E se a gente analisar de forma fatiada,
07:21quem ganha até 3 mil reais por mês,
07:24que é a classe mais baixa, né?
07:26Já é dividida.
07:27Aí o brasileiro trabalha até o dia 29 de maio.
07:33Aí se a gente pega a classe média,
07:35a estimativa reduz um pouco até o dia 22 de maio.
07:38Porque tem o imposto de renda que é considerado também.
07:40Aquelas faixas mais altas de renda,
07:43que é quem recebe até 10 mil reais,
07:45mais de 10 mil reais,
07:47aí ultrapassa.
07:48Aí vai até o dia 6 de junho.
07:49Então, realmente, a gente vê
07:51que a classe mais baixa sofre,
07:53a classe mais rica sofre,
07:55e a gente não vê nenhum movimento do governo
07:57em relação à redução de impostos.
07:59Pelo contrário, a gente teve um anúncio recente
08:00em relação ao aumento do IOF.
08:02E aqui não é papo de neoliberalorde,
08:06da Faria Lima,
08:07os barões,
08:08ou do baronato,
08:09aqui que quer cortar imposto,
08:10mas dá bilhão, dá bilhão pra cá.
08:11Eu já fico imaginando
08:12quem eventualmente questiona esse sentimento.
08:14Mas pobre no Brasil paga imposto
08:16até no sonho pessoal.
08:17E o rico paga advogado.
08:19E tá tudo certo.
08:20E parece que ser honesto no Brasil
08:21é muito além de um teste de resistência, né?
08:24É quase que uma questão de sobrevivência, né?
08:26E ainda assim,
08:28não resta qualquer mínimo de dignidade de SPXU.
08:30Não há.
08:31E quando a gente olha pra um caso como esse,
08:33todos os países listados pelo estudo
08:35são países antes do Brasil
08:36com excepcionais taxas
08:38em rankings de educação, por exemplo.
08:40Ou seja, é discutido,
08:42e nesse país se discute todos.
08:44Inglaterra é um exemplo disso,
08:45o Reino Unido é um exemplo disso.
08:47Países que se discute
08:48que a carga tributária está alta.
08:50Mas os serviços,
08:51eles às vezes até criticam a qualidade,
08:54porque é aquilo, né?
08:54O padrão deles é outro.
08:56Quando a gente compara com o Brasil,
08:59nós vemos uma diferença muito grande
09:00nesses serviços.
09:01E eu pego aqui a educação.
09:03Se você abrir qualquer ranking global,
09:05você vai ver que todos esses países
09:06que antecedem o Brasil
09:07são países que têm a taxa de aprovação,
09:11são países que têm educação pública de qualidade.
09:13Não é o nosso caso.
09:14E aí fica a pergunta.
09:15Quando a gente olha pra tudo o que acontece,
09:18pra todo esse dinheiro,
09:19se tem todo esse dinheiro,
09:20o que está acontecendo com esse dinheiro
09:21que ele não consegue virar
09:24um serviço de qualidade,
09:25um estado de eficiência,
09:27aonde ele está?
09:28E nós vemos,
09:29em situações como o do INSS,
09:31isso muito bem.
09:33Processos de corrupção
09:34que muitas vezes tiram dos serviços.
09:37Então, muitas das vezes,
09:38esse dinheiro,
09:39ele está indo pra outro lugar.
09:40E aí vem um terceiro problema,
09:42que é,
09:43casos de corrupção como o do INSS,
09:44aparentemente,
09:45quem vai pagar a conta
09:46é quem já pagou a conta.
09:48É quem vai pagar de novo.
09:49E fica um ciclo infinito
09:51de se aumentar os impostos,
09:52aumentar a dívida pública
09:54e, no final das contas,
09:55o nosso sonho
09:56de um Brasil forte,
09:57de qualidade,
09:58um país que nós possamos
10:00cada vez mais aproveitar
10:01os serviços públicos,
10:03não acontece.
10:04Mas os impostos
10:05seguem aumentando.
10:06Ou seja, pessoal,
10:06pra ter clareza aqui, tá?
10:0840,82% do seu ano,
10:11dos seus 365 preciosos dias,
10:14são dedicados
10:15tão exclusivamente
10:16pra você financiar,
10:17muitas vezes,
10:18o ralo da máquina pública
10:20que só entrega ineficiência
10:21enquanto você enfrenta
10:22conduções abarrotadas,
10:24quando você enfrenta
10:24trânsitos infernais,
10:26esporro,
10:26você virando um poço
10:27de estresse e cortisol,
10:29muitas vezes,
10:30o que você recebe de volta
10:31é você ser culpado
10:33por esse estado de coisa.
10:35Não entende
10:35essa inversão
10:36das coisas aqui.
10:37Tem outra diferença
10:38muito grande
10:38desses países.
10:40Normalmente,
10:41a gente já viu fotos viralizando
10:42de primeiros ministros
10:43que usam
10:44os serviços públicos.
10:45A realidade,
10:46é que no Brasil,
10:47as pessoas não,
10:49os políticos,
10:50eles não usam
10:50os serviços públicos
10:51no fato.
10:52A ampla maioria
10:53e restrita maioria,
10:54isso cria até mesmo
10:55um afastamento,
10:56uma casta de superioridade.
10:58Eles têm 25 milhões
10:59de privilégios
11:00antes disso.
11:01E quando a gente olha
11:01pra esses países da Europa,
11:03você vai ver
11:03o primeiro ministro inglês
11:05no metrô.
11:06Enquanto o povo brasileiro
11:08sofrido,
11:08o povo brasileiro
11:09paga a conta,
11:10a casta da elite política
11:11vai lavando as mãos
11:12e se beneficiando,
11:14e se defendendo,
11:15e se blindando.
11:15É o que a gente vê
11:16se agravando cada vez mais
11:18no momento onde pede
11:19sacrifício pra nós,
11:20é só benefício pra eles.
11:22Em algum momento
11:23essa tampa,
11:24essa panela de pressão
11:25há de estourar?
11:26Não,
11:26os brasileiros estão lutando
11:27pra conseguir comer.
11:28por exemplo,
11:28a cesta básica
11:29teve o maior aumento
11:30em relação ao mês passado,
11:33por exemplo.
11:34Aqui em São Paulo,
11:35991 reais custa a cesta básica,
11:37é o maior custo do Brasil.
11:38Mas agora,
11:39independentemente
11:39do seu poder aquisitivo
11:41ou da sua influência política,
11:42pelo menos eu creio
11:43que há a justiça divina
11:45que reina sobre todos nós.
11:47E aí eu me socorro
11:48na Bíblia,
11:49Jesse Peixoto,
11:50com aquele versículo
11:51onde diz que a soberba,
11:52a arrogância,
11:53precede a queda.
11:54Então em algum momento
11:55há de ter uma queda
11:56bem dolorosa e vertiginosa
11:58pra aqueles que acham
11:58que isso aí vai seguir
11:59impune em algum momento.
12:00Então parabéns a todos vocês,
12:0240% do ano de vocês
12:03de 2025
12:04dedicado a pagar
12:05muitas vezes
12:06uma máquina
12:07que não te entrega
12:08nem remotamente
12:09o que você merece.
12:1010 horas...

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