- 25/05/2025
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NotíciasTranscrição
00:00E aí
00:08Olá, tudo bem com você? Seja
00:10bem-vindo começando mais uma
00:12edição do Fast News reunindo os
00:14assuntos mais importantes deste
00:16domingo, dia vinte e cinco de
00:18maio de dois mil e vinte e cinco.
00:20Eu sou Daniel Caneto e a partir
00:21de agora você confere as
00:23principais notícias do Brasil e
00:25do mundo. Pra começar o
00:28dia, Lula declarou ontem que o
00:30Governo Federal deverá apresentar
00:32dois novos programas sociais até
00:34o fim deste ano e que vai rodar
00:36o país a partir de junho. Vamos
00:38gerar nossa reportagem? Chama a
00:40Luciana Verdolim, aparece ao vivo
00:42aqui no telão do Fast News, vai
00:44trazer todos os detalhes pra gente.
00:46Verdolim, seja bem-vinda, ótimo
00:48dia a você. Conta pra nossa
00:50audiência, o presidente Lula
00:52disse que voltará a fazer
00:54política, como devemos
00:56interpretar essa manifestação do
00:58presidente, será que tem alguma
01:00coisa a ver com o compromisso de
01:02dois mil e vinte e seis? Leia-se
01:04eleições?
01:08Boa tarde, Caniato, boa tarde a
01:10todos. Olha, oficialmente ainda
01:12tá longe das eleições presidenciais
01:14do ano que vem, mas o
01:16presidente dá sinais de que é
01:18hora de retomar as
01:20viagens, viagens inclusive
01:22que não pararam. O presidente
01:24vai visitar pelo menos dois
01:26estados brasileiros, mas promete
01:28intensificar esse cronograma
01:30a partir do mês que vem.
01:32Lula tem anunciado programas
01:34sociais, disse que o objetivo
01:36é retomar o auxílio
01:38gás pros
01:40beneficiários, né, aqueles
01:42brasileiros inscritos no
01:44chamado cadastro único
01:46que prevê ajuda
01:48pra população de mais baixa renda.
01:50O problema é que ainda não tá
01:52definido de onde
01:54vai sair o dinheiro pra aumentar
01:56esse benefício social, mas o
01:58presidente disse que está bastante
02:00empenhado, a gente tem a declaração
02:02pra acompanhar. E nós
02:04vamos fazer com
02:06que o gás chegue
02:08barato. As pessoas que vão estar
02:10no cad único não vão
02:12precisar nem pagar.
02:14Vai ter aproximadamente
02:16vinte e dois milhões
02:18de família, sabe que vão
02:20ser beneficiadas
02:22porque as pessoas precisam
02:24e tudo isso
02:26vai ser anunciado esse mês
02:28porque o mês que vem
02:30eu vou fazer política nesse país.
02:32O mês que vem
02:34eu vou começar a andar
02:36esse país porque acho
02:38que chegou a hora da gente
02:40assumir a responsabilidade
02:42de não permitir
02:44que a mentira, que a canadice
02:46que a fake news, sabe
02:48ganhe espaço
02:50e que a verdade seja solterrada
02:52nesse país.
02:56A popularidade do presidente não
02:58anda lá muito boa e por isso
03:00a orientação que tem sido repassada
03:02por lideranças, inclusive
03:04por assessores diretos da presidência
03:06da república é de que o presidente precisa
03:08fazer mais aquele corpo a corpo
03:10com a população brasileira
03:12e a avaliação é de que a partir
03:14daí o cenário
03:16de popularidade poderia melhorar
03:18para a administração federal.
03:22Eu estou convencido
03:24que nós, nós aqui
03:26temos a obrigação moral
03:28de fazer com que a verdade
03:30derrote a mentira
03:32nesse país.
03:36Não é possível.
03:38Nós já tomamos uma decisão
03:40de não deixar entrar
03:42telefone nas escolas
03:44no ensino fundamental e ensino médio
03:46porque senão
03:48ninguém presta atenção na aula
03:50ninguém presta atenção
03:52na aula e nós
03:54sabemos o malefício
03:56que faz, a violência
03:58o bullying que se faz
04:00quantas meninas esses dias
04:02eu vi uma menina se matou
04:04porque ela foi, sabe
04:06acusada, foi
04:08quase que torturada pelos amiguinhos
04:10pela internet, não era pessoalmente não
04:12era pela internet
04:14você sabe quantas ofensas você recebe
04:16você sabe quantas provocações
04:18você recebe e é preciso
04:20que a gente discuta com o Congresso
04:22Nacional a responsabilidade
04:24da gente regular
04:26o uso das empresas
04:28sabe, nesse país.
04:30Está aí, Verdolim, nós exibimos
04:32inclusive uma manifestação do presidente
04:34em que ele defende a
04:36regulação das redes sociais e
04:38também estimula
04:40uma discussão sobre esse tema no Congresso
04:42Nacional, se você quiser arrematar
04:44e trazer um complemento em relação a essa
04:46manifestação do presidente, a vontade.
04:50É a nova bandeira da administração
04:52federal, né, a regulação
04:54a oposição afirma
04:56que o governo na verdade
04:58estaria querendo censurar as redes
05:00sociais, o governo diz que não
05:02que o objetivo nesse momento é encontrar
05:04uma forma para evitar abusos
05:06é inclusive, foi inclusive
05:08motivo, né, da manifestação
05:10que a gente viu do presidente Lula
05:12da primeira dama durante visita à China
05:14em que o presidente Xi Jinping
05:16daquele país inclusive foi
05:18questionado sobre o papel do
05:20TikTok, o presidente brasileiro
05:22lembrou, mostrou
05:24os problemas que a gente está tendo aqui, principalmente
05:26com jovens e as redes sociais
05:28e pediu que a China
05:30tivesse um papel aí
05:32observasse com maior atenção
05:34a rede social que
05:36é compartilhada aqui no Brasil
05:38e por isso o presidente Lula
05:40tem defendido a necessidade de uma
05:42discussão dessa matéria
05:44entre deputados e senadores.
05:46Legal, Luciana Verdolin trazendo detalhes
05:48dessa agenda do presidente da República
05:50no estado de Mato Grosso
05:52as manifestações, as declarações dele
05:54daqui a pouco a Luciana volta com outras
05:56notícias e informações, bom trabalho
05:58pra você Lu.
06:00Seguimos com outros destaques, a proposta
06:02que aumenta a isenção do imposto
06:04de renda gerou divergências
06:06no primeiro debate na Câmara Federal
06:08a maior incerteza com relação
06:10a forma de compensar essas
06:12perdas na arrecadação, quem conta
06:14pra gente é o Pedro Trito
06:16foi a primeira audiência pública
06:18realizada pela Comissão Especial
06:20da Câmara que analisa o
06:22projeto de lei que altera o imposto de renda
06:24o texto isenta
06:26quem ganha até cinco mil reais por mês
06:28e taxa quem recebe
06:30mais de seiscentos mil por ano
06:32o secretário de reformas econômicas
06:34do Ministério da Fazenda
06:36Marcos Barbosa Pinto
06:38explicou que a ideia do governo
06:40é criar um imposto mínimo
06:42de até dez por cento
06:44para compensar a isenção dos que ganham
06:46até cinco mil
06:48ele avalia que o custo dessa medida
06:50será de vinte e cinco bilhões de reais
06:52enquanto corrigir toda a tabela
06:54reduziria a arrecadação
06:56em cerca de cem bilhões
06:58o que seria inviável
07:00a nossa proposta é
07:02fazer uma reforma do imposto de renda
07:04neutra, cujo primeiro passo
07:06é isentar quem ganha até
07:08cinco mil reais, como foi promessa de campanha
07:10do presidente Lula
07:12dar um benefício pra quem ganha entre cinco mil
07:14e sete mil reais, corrigir a
07:16tabela toda ia custar mais de cem bilhões
07:18de reais, a gente não tem
07:20condições nesse momento de fazer isso
07:22ao fazer dessa forma
07:24a gente reduziu a conta
07:26significativamente
07:28para algo em torno de vinte e cinco bilhões
07:30de reais, que a gente consegue
07:32compensar com o
07:34imposto mínimo, que é a segunda perna do modelo
07:36que a gente propõe
07:38o texto prevê que parte da compensação
07:40e da isenção virá da taxação
07:42da distribuição de lucros
07:44e dividendos atualmente
07:46isenta. Segundo Sérgio Gobetti
07:48pesquisador do IPEA
07:50essa taxação é uma tendência
07:52global e poderia render
07:54até cem bilhões se o Brasil
07:56adotasse a alíquota média
07:58dos países da OCDE
08:00que foi de vinte e quatro
08:02vírgula sete por cento em dois mil
08:04vinte e quatro. É assim que
08:06se faz em todo o mundo
08:08desenvolvido que como eu disse
08:10o mundo desenvolvido seguiu
08:12um outro caminho
08:14nós no Brasil é
08:16que nos desviamos
08:18Já o professor de direito tributário
08:20da FGV, Gustavo Brigagão
08:22considera a eventual
08:24taxação de dividendos um retrocesso
08:26Quais são os problemas
08:28com a tributação dos dividendos?
08:30Em primeiro lugar
08:32óbvio desestímulo
08:34a investimentos
08:36todos os investimentos
08:38são feitos
08:40no pressuposto de que
08:42os resultados desse investimento
08:44serão isentos
08:46é a vantagem de se concentrar
08:48a tributação na pessoa jurídica
08:50repito, não se trata de uma isenção
08:52O relator do projeto
08:54deputado Arthur Lira
08:56cobrou do governo os cálculos
08:58que embasaram as estimativas
09:00de arrecadação com as mudanças
09:02no imposto de renda, incluindo
09:04as perdas de estados e municípios
09:06Este relator e este presidente
09:08fizeram algumas considerações
09:10ao Ministério da Fazenda e Tesouro
09:12e a Receita Federal
09:14e tivemos
09:16do
09:18secretário executivo
09:20doutor Dario
09:22uma resposta de que essas
09:24perguntas, esses questionamentos
09:26chegariam aqui com uma obrevidade
09:28já estamos terminando o prazo
09:30legal dos 30 dias e até agora não chegou
09:32nenhuma resposta, o que impossibilita inclusive
09:34da checagem desses números
09:36oferecidos de maneira clara
09:38pública, pelo doutor Marcos Pinto
09:40e nós não estamos duvidando, só não temos como
09:42oferir a forma de cálculo
09:44e a situação
09:46de quem paga
09:48taxas e
09:50impostos de maneira tão diminuta
09:52e que nós não concordamos em espécie
09:54Segundo o secretário Marcos Pinto
09:56os dados ainda não foram
09:58repassados por causa da greve
10:00dos servidores da Receita Federal
10:02ele adiantou, no entanto
10:04que as perdas para estados
10:06e municípios podem ser
10:08negociadas porque ficarão
10:10em torno de 2 bilhões de reais
10:12Meio dia e 12 minutos
10:14e o governo federal revisou
10:16sua previsão de déficit primário
10:18para 2025, vamos acompanhar
10:20com a Aline Beckett
10:22A estimativa é de um
10:24resultado negativo de 97
10:26bilhões, essa alteração
10:28foi divulgada no relatório bimestral
10:30de avaliação de receitas e despesas
10:32enviado ao Congresso
10:34Nacional em 22 de maio
10:36o déficit primário reflete
10:38o resultado das contas do governo
10:40sem considerar o pagamento dos juros
10:42da dívida pública
10:44o aumento na previsão foi
10:46impulsionado por fatores como o
10:48crescimento dos gastos obrigatórios
10:50e a frustração nas receitas
10:52decorrentes da falta de compensação
10:54pela desoneração da folha
10:56de pagamento. Ao excluir
10:58os precatórios e os gastos
11:00fora do arcabouço fiscal
11:02a previsão de déficit primário cai
11:04para 51,7 bilhões
11:06com o objetivo de controlar
11:08o déficit, o governo decidiu
11:10contingenciar 20,7
11:12bilhões do orçamento de 2025
11:14além de bloquear
11:1610,6 bilhões
11:18de gastos discricionários
11:20totalizando 31,3
11:22bilhões em recursos congelados
11:24essas medidas
11:26visam garantir que o governo
11:28encerrará o ano com um déficit de
11:3031 bilhões, dentro
11:32do limite inferior da meta de resultado
11:34primário do arcabouço fiscal
11:36o relatório bimestral
11:38aponta uma queda de 41,7
11:40bilhões nas receitas líquidas
11:42e um aumento de
11:4436,4 bilhões
11:46nas despesas obrigatórias
11:48impactando diretamente
11:50o déficit primário
11:52entre os principais fatores
11:54que pressionam as despesas
11:56destacam-se a previdência social
11:58com um acréscimo de
12:0016,7 bilhões
12:02e resíduos de créditos extraordinários
12:04no valor de
12:067,2 bilhões
12:08de reais destinados ao Rio Grande do Sul
12:10no lado das receitas
12:12a principal preocupação da frustração
12:14foi a compensação insuficiente
12:16pela desoneração da
12:18folha de pagamento
12:20de Brasília, Aline Beckett
12:22o Ministério do Trabalho está avaliando
12:24formas de reduzir os custos
12:26do vale alimentação
12:28a medida agrada ao setor dos supermercados
12:30que prevê uma redução de preços
12:32se as novas regras forem aprovadas
12:34quem explica pra gente
12:36é a Genaína Camelo
12:38o governo federal está preparando mudanças
12:40no programa de alimentação
12:42do trabalhador, elas devem ser
12:44anunciadas ainda este mês
12:46segundo o Ministério do Trabalho e Emprego
12:48as alterações devem acontecer
12:50nas taxas cobradas por operadoras
12:52de cartões de vale alimentação
12:54e no vale refeição
12:56o titular da pasta, Luiz Marinho, já explicou
12:58que a taxa deve ser reduzida
13:00outra mudança pode acontecer na redução
13:02do prazo de compensação do pagamento
13:04pelas operadoras aos estabelecimentos
13:06como restaurantes e supermercados
13:08atualmente o prazo de compensação
13:10é de 30 dias
13:12o governo propõe um intervalo menor
13:14a hipótese citada é de
13:16dois dias
13:18o presidente da APAS, Associação
13:20Paulista de Supermercados
13:22Erlon Ortega, explicou que toda
13:24alta de taxa reflete
13:26no preço dos produtos
13:28o problema dos vouchers
13:30que é um benefício destinado
13:32ao trabalhador, hoje
13:34são as altas taxas, os famosos
13:36tickets alimentação e
13:38refeição chegam
13:40ao comerciante
13:42com uma alta taxa
13:44cerca de 10 bilhões
13:46por ano são destinados ao
13:48pagamento desses
13:50juros ou taxas, como melhor
13:52entender. Nós entendemos
13:54que o governo deve fazer
13:56ou essa gestão direta
13:58retirando essa
14:00alta taxa dos
14:02comerciantes ou que as taxas
14:04venham para um valor
14:06tolerável, um valor de
14:08mercado, toda alta taxa
14:10vai para a planilha
14:12de preço e isso
14:14altera o preço dos produtos
14:16então taxas coerentes
14:18com certeza reduzirão
14:20o preço dos itens
14:22lá na prateleira para o consumidor
14:24o programa de alimentação ao
14:26trabalhador é uma iniciativa
14:28governamental que foi criada em
14:301976 e que oferece
14:32benefícios de alimentação
14:34aos trabalhadores assalariados
14:36adesão por parte das
14:38empresas não é obrigatória
14:40mas os participantes são beneficiados
14:42com incentivos fiscais
14:44nos gastos de vale alimentação
14:46e vale refeição desde que
14:48esse subsídio seja concedido
14:50a todos os funcionários
14:52da empresa. Segundo o
14:54Ministério do Trabalho e Emprego o programa de
14:56alimentação do trabalhador atende
14:58atualmente a mais de 21 milhões
15:00e meio de brasileiros
15:02dos quais aproximadamente
15:0486% recebem
15:06até 5 salários mínimos
15:08esses trabalhadores recebem o
15:10benefício por meio das cerca de
15:12300 mil empresas
15:14beneficiárias inscritas
15:16no programa de alimentação do trabalhador
15:18em todo o Brasil. Meio dia
15:2017, o presidente do Banco
15:22Central, Gabriel Galípolo e o ministro
15:24da Fazenda Fernando Haddad
15:26tentaram minimizar o mal estar entre eles
15:28após a decisão do governo de
15:30aumentar o IOF para
15:32reforçar a arrecadação. A Luciana
15:34Verdolim tem os detalhes. A
15:36cheiadeira no mercado financeiro foi
15:38geral mesmo dentro aqui do governo
15:40a medida não tinha consenso
15:42e não foi lá muito bem
15:44recebida. O governo admite
15:46que quis evitar especulações na
15:48prática, quis evitar mais desgaste
15:50a informação divulgada
15:52pela Fazenda depois do anúncio das medidas
15:54de que o presidente do Banco
15:56Central teria sido consultado
15:58sobre o aumento do IOF
16:00irritou o presidente do BC
16:02Gabriel Galípolo que já foi
16:04inclusive secretário executivo
16:06da Fazenda. O ministro
16:08Fernando Haddad disse que o
16:10BC não precisa ser consultado
16:12nesses casos assim como o governo
16:14não interfere em decisões
16:16do banco. Eu converso
16:18com o Galípolo frequentemente
16:20e eu disse a ele que
16:22nós íamos tomar medidas em relação
16:24à despesa, em relação à receita
16:26mas conforme eu
16:28respondi, a minúcia
16:30do decreto não passa
16:32pelo Banco Central
16:34então não há uma análise
16:36criteriosa medida a medida
16:38de decisões do presidente da República
16:40no Banco Central, não é
16:42esse o procedimento. Gabriel Galípolo
16:44confirmou que pessoalmente não
16:46gosta da alternativa encontrada
16:48pelo Ministério da Fazenda
16:50Eu tomei conhecimento
16:52do tema específico que deu
16:54não foi bem
16:56recebido, vamos dizer assim, o IOF
16:58sobre remessas ali, assim como
17:00todo mundo
17:02na entrevista
17:04coletiva, foi ali que eu
17:06tomei conhecimento sobre esse detalhe
17:08do
17:10anúncio. Mas quando ele faz
17:12menção sobre revisão
17:14ou sobre
17:16negociação
17:18é porque acho que em debates
17:20anteriores, muito tempo atrás
17:22em qualquer momento se discutia
17:24a alternativa do IOF
17:26como alternativa para a perseguição
17:28da meta, eu pessoalmente
17:30não tive
17:32muita simpatia sobre a ideia
17:34para não dizer que eu não tenho
17:36mesmo, não acho
17:38não gostava da ideia
17:40e funcionando naquela linha
17:42que o ministro explicou bem, no passado
17:44ter dito que não gostava da ideia
17:46não implica
17:48nenhum tipo de ingerência
17:50ou reflexo sobre o que
17:52a fazenda deve fazer. Mas ele
17:54evitou criticar o ministro
17:56Fernando Haddad, pelo contrário, afirmou
17:58que o ministro deve sim
18:00ser elogiado por rever a decisão
18:02de aumento da tributação
18:04poucas horas após
18:06o anúncio. Fernando Haddad
18:08nega aumento de impostos, diz que
18:10está fazendo, por exemplo, na questão
18:12de compra de moeda estrangeira
18:14apenas uma correção dos valores
18:16para evitar brechas na
18:18legislação, mas quem tem
18:20viagem para o exterior
18:22próxima e ainda não comprou moeda
18:24estrangeira, vai pagar
18:26mais pela compra.
18:28De Brasília,
18:30Luciana Verdolim
18:32Pois é, diante dessa movimentação
18:34no mercado financeiro após as mudanças
18:36anunciadas, o que o brasileiro mais
18:38quer saber é de que forma o aumento
18:40desse imposto deve impactar
18:42o seu bolso. Por essa razão, a gente
18:44conversa a partir de agora com o advogado
18:46tributarista André Mendes Moreira
18:48a quem eu agradeço demais pela participação
18:50doutor André, seja muito bem vindo
18:52à programação
18:54Olá Daniel, eu quem
18:56agradeço pela oportunidade de estar
18:58aqui. Pois é, vários
19:00aspectos dessa medida pra nós
19:02analisarmos, mas pra começar, como
19:04avaliou o decreto do governo
19:06que altera o IOF, o imposto
19:08sobre operações financeiras, houve
19:10um recuo, até nós trouxemos a informação
19:12em relação aos fundos de
19:14investimento, mas as mudanças pra
19:16população foram mantidas
19:18em linhas gerais o que a gente precisa
19:20e deve considerar em relação a essa medida
19:22doutor
19:24Perfeito Daniel
19:26Para a população diretamente
19:28há um aumento
19:30do IOF na aquisição
19:32de moeda estrangeira em espécie
19:34que passa de 1,1%
19:36pra 3,5%
19:40Todavia, nós precisamos
19:42lembrar que
19:44esse é o impacto direto
19:46mas há o impacto indireto
19:48que acaba sendo
19:50também suportado pela população
19:52Eu explico
19:54O discurso do governo é que
19:56a maior parte dessas mudanças
19:58embora tenha havido recuo na tributação
20:00de fundos de investimento
20:02brasileiros com recursos
20:04do exterior
20:06mas o discurso do governo é
20:08eu estou aumentando a alíquota da pessoa
20:10jurídica e não estou aumentando
20:12tanto as alíquotas da pessoa física
20:14Esse é um discurso
20:16incorreto
20:18porque no fim do dia
20:20as pessoas jurídicas repassam
20:22pras pessoas físicas
20:24todos os seus ônus, inclusive o do IOF
20:26Pra ficar com um exemplo
20:28as cooperativas
20:30de crédito, aquelas portanto
20:32que permitem aos brasileiros
20:34obter financiamentos bancários
20:36mais baratos do que
20:38em instituições financeiras tradicionais
20:40elas tinham até
20:42antes de ontem
20:44alíquota zero do IOF
20:46Agora, as cooperativas de crédito
20:48que emprestam mais de 100 milhões por ano
20:50que são aquelas que fazem
20:52a diferença na vida do brasileiro
20:54vão pagar 3,5%
20:56de IOF sobre os empréstimos
20:58Não há dúvida nenhuma que os financiamentos
21:00sairão mais caros
21:02Então, há portanto
21:04um viés equivocado
21:06do governo ao dizer
21:08que está apenas aumentando
21:10a tributação da jurídica
21:12porque isso tem impacto
21:14na física
21:16Então, esse é um primeiro alerta
21:18Um segundo alerta
21:20que é preciso fazer
21:22já foi anteriormente mencionado
21:24pelo
21:26Galipolo, do Banco Central
21:28é o de que
21:30esse imposto
21:32não é criado
21:34para arrecadar
21:36E aqui é importante entender isso
21:38Todo imposto arrecada
21:40Mas existem
21:42impostos que pela sua natureza
21:44são criados para
21:46incentivar certos comportamentos
21:48Esse é o caso
21:50do IOF
21:52E qual é a diferença entre o imposto criado
21:54para arrecadar e o imposto
21:56criado para incentivar comportamentos?
21:58É que, em regra
22:00o imposto criado para arrecadar
22:02quando precisa ser aumentado
22:04tem que passar pelo Congresso Nacional
22:06com toda discussão legislativa
22:08e se houver aumento
22:10tem que esperar o ano seguinte para ser cobrado
22:12O imposto
22:14que existe
22:16para permitir ao governo
22:18por exemplo, controlar a saída de dólares
22:20controlar a entrada
22:22de dólares, reduzir
22:24o IOF sobre seguros
22:26paratear empréstimos
22:28que é o IOF
22:30ele pode ser aumentado
22:32do dia para a noite como foi
22:34pelo governo
22:36pelo presidente da república
22:38sem passar pelo Congresso Nacional
22:40Então veja o que são
22:42dois instrumentos completamente
22:44diferentes e quando há
22:46confusão entre um e outro
22:48com um imposto que o governo
22:50maneja como quer
22:52no momento
22:54que quer, surpreendendo
22:56todos os contribuintes
22:58pessoas jurídicas e físicas
23:00tem
23:02algo muito errado
23:04no controle de gastos
23:06governamentais
23:08e se isso ainda é anunciado na mesma
23:10semana em que são
23:12congelados 30 bilhões
23:14de reais de gastos puros
23:16que precisavam ser feitos para manter a máquina
23:18isso apenas confirma
23:20a suspeita. O governo está
23:22lançando mão de um
23:24imposto que não deve
23:26ser utilizado para arrecadar
23:28exatamente porque confere poderes
23:30muito elevados ao presidente
23:32da república para fechar
23:34suas contas que estão
23:36maiores do que a arrecadação
23:38dos tributos que existem
23:40para custear
23:42a máquina pública
23:44Então, resumindo para não me
23:46alongar, embora
23:48haja regras
23:50que vão ser sentidas
23:52mais imediatamente pelo contribuinte
23:54como sair de 1,1
23:56para 3,5 na compra de dólar
23:58em espécie, no fim do dia
24:00tudo aquilo que foi
24:02objeto do decreto vai ser
24:04suportado pela sociedade
24:06nós pessoas físicas apenas
24:08usamos das pessoas jurídicas
24:10para
24:12obter o nosso sustento
24:14então quando eu digo que eu vou tributar a jurídica
24:16no fim do dia
24:18eu estou tributando os 220
24:20milhões de brasileiros que aqui
24:22estamos perplexos
24:24com essa medida
24:26sem sombra de dúvida, muito importante
24:28as reflexões e apontamentos principalmente
24:30dessa segunda parte da resposta, doutor
24:32o senhor menciona que
24:34esse anúncio
24:36acontece ou aconteceu na mesma semana
24:38do congelamento
24:40do orçamento para algumas pastas
24:42e eu também coloco um outro item
24:44do anúncio
24:46do aumento de isenção de energia
24:48elétrica para boa parte da
24:50população brasileira, enfim
24:52um outro lado da moeda que a gente também
24:54poderia fazer a comparação
24:56agora, várias críticas em relação
24:58a forma escolhida para aumentar a arrecadação
25:00de mirar uma fatia
25:02da população para pagar essa conta
25:04e aí a gente precisa
25:06colocar também sobre a mesa
25:08havia outras possibilidades?
25:10quais alternativas o governo tinha
25:12para ajustar as contas
25:14ao invés de
25:16aumentar o IOF?
25:18porque muitos questionam, bom, porque não
25:20cortou da própria carne?
25:22porque não diminuir a máquina pública?
25:24já que o senhor entrou
25:26nessa seara, dá para fazer
25:28uma reflexão sobre quais caminhos
25:30possíveis para o governo ajustar
25:32as contas sem necessariamente ter
25:34de aumentar o imposto?
25:36sem dúvida
25:38primeiro, o que você já mencionou
25:40se eu vivo
25:42num condomínio e
25:44as despesas do condomínio estão
25:46crescendo, o condomínio tem duas opções
25:48ou ele aumenta o valor mensal
25:50que os condôminos pagam
25:52ou ele corta as despesas
25:54há uma decisão do governo
25:56sem entrar
25:58no método político de justiça
26:00de aumentar a despesa
26:02essa é uma decisão, eu aumento
26:04a despesa ou elevando
26:06os meus gastos ou reduzindo
26:08a tributação, porque com isso
26:10eu vou ter menos recursos para pagar
26:12o que já existe
26:14tomada a decisão de aumentar
26:16a despesa, que é um questionamento
26:18inicial, que precisa ser bem
26:20analisado, eu tenho um momento dois
26:22como eu vou fazer
26:24para compensar essa despesa?
26:26aí nós temos
26:28alguns mecanismos que
26:30são basicamente três
26:32que toda a nação tem
26:34tributar
26:38ou ter empréstimos
26:40internacionais
26:42ou imprimir moeda
26:44fora desses, algumas
26:46nações ainda tem aquilo que nós chamamos
26:48de receitas originárias
26:50os países produtores de petróleo
26:52que detém as receitas
26:54da produção do petróleo, que no Brasil
26:56são remuneradas com royalties
26:58petrolíferos, mas não em quantidade
27:00suficiente para termos a vida
27:02por exemplo, de um cidadão
27:04dos Emirados Árabes Unidos
27:06então se eu tenho três opções, aumentar a tributação
27:08tomar empréstimo no exterior
27:10ou imprimir moeda, considerando
27:12que imprimir moeda gera inflação
27:14considerando que tomar empréstimo no exterior não é
27:16recomendável, porque eu tomo empréstimo
27:18em dólar, sendo que a economia é em reais
27:20resta realmente aumentar a tributo
27:22daí vem a pergunta
27:24qual tributo será aumentado?
27:26nós acabamos de
27:28passar por uma grande
27:30reforma tributária do consumo
27:32que vai criar no Brasil
27:34o maior
27:36imposto sobre o consumo do planeta
27:38Terra, com uma alíquota
27:40hoje que se estima de 28%
27:42sobre
27:44todos os bens e serviços
27:46consumidos pela
27:48população brasileira
27:50com honrosas exceções como
27:52a cesta básica de alimentos que
27:54permanece com a alíquota zero
27:56então já está aprovada
27:58uma reforma que começa
28:00em 2026 e tem um período
28:02de transição até 2032
28:04que vai
28:06inexoravelmente
28:08tributar muito mais
28:10a população brasileira
28:12em relação ao que ela consome de
28:14bens e serviços, então esse ponto
28:16precisa ser considerado. Segundo ponto
28:18se o governo deseja
28:20hoje arrecadar
28:22mais, o que
28:24ele tem que fazer? Ele tem que
28:26submeter ao Congresso Nacional
28:28projetos
28:30de lei, como está
28:32submetido agora relativo ao
28:34imposto de renda das pessoas físicas
28:36para aumentar o limite de isenção
28:38nos quais o
28:40projeto de lei informa
28:42de onde sairão os valores
28:44ou seja, quem vai ser tributado
28:46para conceder a isenção
28:48e isso é submetido ao Congresso
28:50primeiro à Câmara, depois
28:52ao Senado, e uma vez que
28:54Câmara e Senado concordam
28:56então o Poder Executivo
28:58pode sancionar a lei
29:00e só vai produzir efeitos
29:02em 2026.
29:04É isso que se faz nos
29:06países civilizados e é isso que se tem
29:08que fazer no Brasil de acordo com a Constituição
29:10brasileira. Valer-se
29:12de tributos
29:14que não são criados para arrecadar
29:16e sim para influir comportamentos
29:18para cobrir
29:20rundos orçamentários
29:22é um sinal de
29:24alarme perante o mercado
29:26internacional de que
29:28algo não vai bem na gestão
29:30dos recursos nacionais.
29:32Pois é, doutor, a gente tem observado
29:34inclusive a cobertura feita pela
29:36imprensa, uma ampla
29:38divulgação dos impactos para aquelas
29:40pessoas que pretendem
29:42viajar para o exterior, inclusive fazendo
29:44projeções do quanto
29:46o IOF deve impactar
29:48caso a pessoa gaste mil
29:50dólares no exterior com seu cartão de crédito
29:52enfim, essa é uma
29:54medida que vai impactar em
29:56cheio o bolso daqueles que estão
29:58com uma viagem programada para as próximas semanas
30:00ou para os próximos meses.
30:02Queria pedir para o senhor fazer
30:04elaborar um resumo
30:06nessa resposta dos impactos
30:08para aquelas pessoas que pretendem
30:10viajar para o exterior, mas também
30:12já estão
30:14estudando aí uma aquisição de algum
30:16produto no exterior que também
30:18passa por isso, né?
30:20Sem dúvida. O primeiro cartão de crédito
30:22pegando a sua fala também
30:24a alteração foi muito pequena, saímos
30:26de 3,38 para 3,5%
30:28de cartão de crédito no exterior
30:30agora, mais
30:32importante do que isso, é que havia
30:34uma determinação de um decreto anterior
30:36que essas alíquotas do IOF
30:38sobre o câmbio, cartão de crédito
30:40remesso para o exterior
30:42estavam decrescendo
30:44para chegar a zero
30:46daqui a poucos anos
30:48isso reverte
30:50uma política alinhada
30:52com o mundo
30:54desenvolvido que
30:56estava sendo adotada. Então
30:58para dar um exemplo concreto
31:00uma compra de 100 dólares no cartão
31:02de crédito custaria
31:04103,38 dólares com o IOF
31:06agora custa
31:08103,50 dólares
31:10não é uma mudança grande, mas há uma mudança
31:12maior se você
31:14vai comprar dólar em espécie
31:16o dólar em espécie você comprava
31:18100, pagava 101,10
31:20se você compra agora
31:22em vez de pagar 101,10
31:24paga 103,50
31:26e também
31:28nas regras
31:30gerais, vamos chamar assim
31:32de dólar
31:34no exterior
31:36havia uma regra geral
31:38de remessas
31:40remeter dólar para o exterior
31:42eu sou
31:44um estudante, estou nos Estados Unidos
31:46e eu tenho uma conta bancária
31:48no Brasil, eu preciso remeter 1.000 dólares
31:50para custeio das
31:52minhas atividades estudantes nos Estados Unidos
31:54antes eu pagava
31:561,1%
31:58na remessa
32:00agora eu pago 3,5%
32:02nessa remessa
32:04então se eu tinha antes um custo
32:06remetendo 100
32:08eu ficava com o primeiro exemplo
32:10de 101,10, agora eu tenho
32:12um custo de 103,50
32:14esses são os impactos
32:16repito mais uma vez
32:18diretos na pessoa
32:20física, as jurídicas
32:22tiveram também aumento
32:24considerável e
32:26esse aumento da jurídica
32:28será arcado pela população
32:30brasileira, embora
32:32ela não consiga enxergar com a mesma
32:34clareza de quem enxerga
32:36quando tem que pagar 12 centavos
32:38a mais no cartão de crédito
32:40tem que pagar 2,40
32:42a mais na compra
32:44de 100 dólares em espécie
32:46ou na remessa
32:48de 100 dólares para um
32:50custeio das suas atividades no exterior
32:52essas são
32:54as mais
32:56evidentes mudanças
32:58para a pessoa física
33:00mas longe de esgotar o problema
33:02não são todas
33:04o decreto que altera
33:06o IOF em destaque nessa
33:08entrevista especial, agora
33:10doutor André, quais outras mudanças
33:12as pessoas que nos acompanham devem se
33:14atentar? Há pouco o senhor
33:16mencionou a possibilidade de
33:18alteração também
33:20em compras no varejo nacional
33:22que essas compras devem
33:24sentir algum tipo de reflexo
33:26especialmente para compras
33:28parceladas, também teve alteração
33:30em previdência privada de
33:32alta renda, a depender
33:34do valor do aporte
33:36quais outros destaques precisam ser
33:38mencionados por gentileza?
33:40Perfeito, de
33:42fato houve, pegando a sua
33:44última menção, Daniel, um
33:46aumento do IOF incidente
33:48porque o IOF na verdade são
33:50pequenos parentes, apesar de ter
33:52um único nome, ele incide
33:54sobre quatro materialidades distintas
33:56ele incide sobre operações
33:58de câmbio, entrada
34:00de câmbio não mudou
34:02saída de câmbio mudou
34:04como nos exemplos mencionados
34:07ele incide sobre contratação
34:09de seguros, vai até
34:11se extinguir ao fim do ano que vem
34:13com a reforma tributária, mas até o fim
34:15do ano que vem incide IOF sobre contratação
34:17de seguros, com seu contrato seguro de vida
34:19no valor do prêmio mensal que
34:21eu pago, tem IOF
34:23o que vai acontecer
34:25com esse decreto em relação
34:27a seguro? Se eu pago
34:29mais de 50 mil por mês
34:31para ter o seguro de vida
34:33evidentemente, isso é apenas para altíssima
34:35renda, eu vou ter uma liquida de 5%
34:37do IOF, uma liquida bem
34:39elevada, que
34:41é justificada pelo governo com
34:43o mote de
34:45estar tributando apenas quem tem
34:47agora, além de câmbio
34:49além de seguros, o IOF também
34:51incide sobre operações de
34:53crédito e operações
34:55com títulos e valores mobiliários
34:57no mercado financeiro em geral
34:59então, ficando
35:01com as operações de crédito
35:03essas são mais impactadas
35:05quando eu elevo a tributação da
35:07pessoa jurídica, porque no fim do dia
35:09elas vão estar embutidas na prestação
35:11que a pessoa física vai
35:13comprar
35:15em linhas gerais
35:17a liquida do IOF
35:19sobre operações de crédito
35:21feitas pelas pessoas jurídicas
35:23elas
35:25quase dobraram
35:27saíram de 1,88%
35:29para 3,95%
35:31da operação
35:33ou seja, uma mudança muito
35:35considerável para
35:37a contratação de crédito
35:39por pessoa jurídica
35:41além da já mencionada tributação
35:43das cooperativas de crédito
35:45que hoje
35:47ou melhor eram, até quinta-feira
35:49isentas do IOF
35:51pagavam anitas zero
35:53e agora se movimentam
35:55mais de 100 milhões por ano
35:57ou seja, as cooperativas que atendem
35:59um estado inteiro
36:01uma região inteira do Brasil
36:03ou talvez todo o país
36:05vão pagar 3,5%
36:07sobre o crédito
36:09que ofertam
36:11ao consumidor
36:13então, tudo isso
36:15indica
36:17que esse imposto
36:19que na verdade são quatro
36:21sobre câmbio, sobre seguro
36:23sobre crédito
36:25e sobre operações com títulos
36:27e valores mobiliários
36:29ele vai, em praticamente
36:31todas as suas facetas
36:33ser elevado
36:35e gerar
36:37maior carga fiscal
36:39sobre uma população
36:41que já vem sendo
36:43sobrecarregada
36:45com aumentos
36:47constantes de tributação
36:49como que virá e é
36:51iminente, repito
36:53com a alíquota do imposto
36:55sobre o consumo mais alto
36:57do mundo em 28%
36:59Pois é, um título
37:01que ninguém queria, né doutor?
37:03Bom, entrevista importante
37:05detalhada, didática
37:07conversamos com o advogado tributarista
37:09André Mendes Moreira
37:11sobre o decreto do governo que altera
37:13o IOF. Doutor, muito obrigado, viu?
37:15Bom domingo e volte mais vezes a Jovem Pan
37:17Eu que agradeço, Daniel
37:19ótimo domingo pra você
37:21e todos os seus telespectadores
37:23Até a próxima
37:25Seguimos com outras notícias
37:27As exportações brasileiras de café
37:29caíram no mês de abril, mas a receita
37:31disparou. Quem conta pra gente
37:33é a repórter Valéria Luisetti
37:39Bom, daqui a pouco então a Valéria
37:41chega com essa informação
37:43meio dia e 40
37:45Seguimos com uma outra informação
37:47Bom, daqui a pouco
37:49então a gente vai trazer os detalhes
37:51as informações pra gente
37:53amanhã o INSS começa a
37:55devolver os descontos
37:57indevidos. Fraude no Instituto
37:59Nacional do Seguro Nacional
38:01você tá acompanhando todos os desdobramentos
38:03aqui na Jovem Pan News
38:05inclusive a gente vai
38:07chamar a Luciana Verdolim em Brasília
38:09vai trazer todos os detalhes e as informações
38:11desse processo
38:13de ressarcimento, muitos aposentados
38:15e pensionistas tensos
38:17com essa situação, né Verdolim?
38:19Bem-vinda de volta
38:21É isso mesmo
38:23Caneato, esse é o
38:25primeiro ressarcimento, a primeira fase
38:27do ressarcimento, valores que foram
38:29retidos no mês de abril
38:31O que que aconteceu? Logo depois daquela operação
38:33da Polícia Federal, o governo decidiu
38:35suspender o repasse
38:37desses descontos associativos
38:39pras entidades, mas como a
38:41folha já tava fechada, não dava
38:43tempo de segurar o dinheiro no mês
38:45passado. Então o que que aconteceu?
38:47Não dava tempo de liberar
38:49no mês passado. O governo segurou
38:51esse dinheiro, não repassou pras
38:53associações e agora no
38:55pagamento referente a maio
38:57isso vai ser repassado
38:59as contas dos segurados, que não precisam fazer
39:01nada, vai ser repassado junto
39:03com a aposentadoria ou a pensão
39:05O pagamento começa de amanhã
39:07até o dia 6 de junho
39:09e a avaliação que se faz
39:11é de que nesse momento é importante
39:13foram mais de 200 milhões
39:15de reais bloqueados
39:17levando em consideração a necessidade
39:19de fazer um pente
39:21fino nesses descontos associativos
39:23antes de
39:25garantir, antes de confirmar
39:27o que que é legal e o que que é ilegal
39:29Essa semana começa também
39:31o atendimento nos Correios
39:33Amanhã os funcionários dos Correios
39:35começam o treinamento pra
39:37prestar essas informações aos segurados
39:39do INSS
39:41e a partir do próximo dia 30
39:43sim, começa o atendimento presencial
39:45mas quem já conseguiu
39:47o atendimento pelo aplicativo
39:49o meu INSS ou pelo
39:51telefone 135 não precisa fazer nada
39:53só aguardar as informações que vão
39:55ser repassadas pelo próprio aplicativo
39:57Esse atendimento presencial
39:59é de quem não conseguiu
40:01ou não tem acesso à internet ou não conseguiu
40:03acesso ao telefone, pode ir
40:05numa das agências dos Correios
40:07porque as agências da Previdência Social
40:09não estão fazendo
40:11esse tipo de atendimento
40:13O governo não sabe ainda quando
40:15o ressarcimento dos valores anteriores
40:17vão ser repassados
40:19e a avaliação que se faz
40:21é de que a avaliação
40:23é preciso nesse momento
40:25a fazer o pente fino
40:27esperar respostas das associações
40:29mas já foram quase
40:312 milhões de acessos
40:33ao aplicativo, informando
40:35sim ou não quando a pergunta foi
40:37se autorizou o desconto associativo
40:39e as associações têm 15 dias úteis
40:41para responder, depois 15 dias úteis
40:43para fazer o pagamento
40:45agora poucas, o governo sabe, vão ter
40:47dinheiro para devolver aos segurados
40:49o INSS está avaliando
40:51quando vai ser possível
40:53ter um panorama geral do rombo
40:55que foi causado por conta
40:57desses descontos ilegais
40:59e aí se utilizar recursos
41:01próprios para fazer essa devolução
41:03É isso
41:05processo de devolução, de ressarcimento
41:07daqueles que foram lesados
41:09com esses descontos irregulares
41:11nos contracheques de aposentados
41:13e pensionistas
41:15Obrigado pelas informações, Verdolim, bom trabalho pra você
41:17A gente segue falando sobre
41:19o INSS
41:21porque a autorização do consignado
41:23do empréstimo consignado
41:25pelo INSS por biometria
41:27uma tecnologia, começou a valer
41:29quem conta pra gente como funciona isso
41:31é a Marília Ribeiro
41:33Os novos desbloqueios de empréstimos consignados
41:35para aposentados
41:37e pensionistas do INSS
41:39vai passar a exigir a biometria
41:41essa é mais uma medida
41:43que foi anunciada pelo governo federal
41:45em meio a crise das
41:47fraudes do INSS
41:49fraudes essas que acabaram sendo desvendadas
41:51através de uma operação feita pela
41:53Polícia Federal e também pela
41:55Controladoria Geral da União
41:57que acabou revelando descontos
41:59indevidos nas folhas de pagamentos
42:01dos aposentados e de pensionistas
42:03do INSS
42:05essas fraudes teriam acontecido
42:07entre os anos de 2019
42:09e 2024
42:11os prejuízos podem ultrapassar
42:13o valor de 6 bilhões de reais
42:15o despacho com essa nova
42:17com esse novo critério
42:19para poder conceder os empréstimos
42:21consignados foi assinado
42:23pelo presidente do INSS
42:25Gilberto Valer Jr
42:27na última segunda-feira
42:29e foi publicado no diário oficial
42:31do despacho o presidente do INSS
42:33afirmou que o instituto
42:35quer mapear as vulnerabilidades
42:37desse tipo de empréstimo e também
42:39implementar medidas corretivas
42:41para poder garantir
42:43maior segurança a concessão
42:45do consignado
42:47que essa é uma medida que atende um alerta
42:49que foi feito pelo Tribunal de Contas
42:51da União que afirmou
42:53que apenas no ano de 2023
42:55foram registradas mais de
42:5735 mil reclamações
42:59de aposentados e de pensionistas
43:01que tiveram empréstimos
43:03concedidos sem autorização
43:07meio dia e 45
43:09ou 15 para uma
43:11a gente continua fazendo uma cobertura
43:13da virada cultural e a gente segue
43:15monitorando as várias atrações
43:17esse ano de 2025
43:19esse evento comemora 20 anos
43:21de história, ontem teve muita agitação
43:23com os palcos espalhados
43:25por toda a cidade
43:27e as atrações continuam até o fim da tarde
43:29girar reportagem
43:31quem monitora e está acompanhando
43:33todos os detalhes da virada
43:35é a Camila Iunes, já ao vivo aqui no telão
43:37do Fast News e está no palco
43:39da Praça da Sé, não é isso?
43:41movimentação por aí, mas está mais tranquilo
43:43quem é a atração
43:45quem se apresenta nesse momento?
43:47Camila, bem-vinda
43:51Oi Caneato, muito boa tarde pra você, boa tarde
43:53a todos, a gente fala aqui do Barco Zero
43:55da cidade de São Paulo, próximo aqui
43:57a Praça da Sé, onde está acontecendo
43:59um show em homenagem
44:01à cantora Inesita Barroso
44:03um dos grandes nomes
44:05da música sertaneja brasileira
44:07não está aquela movimentação tão intensa
44:09como a gente viu ontem, por exemplo, no show
44:11do Belo, mas tem bastante gente
44:13participando desse evento
44:15quem faz essa homenagem são as cantoras
44:17Célia e Selma, Consuelo de Paula
44:19Maria Alcina, Ayrton
44:21e Montarroyos
44:23todos esses artistas participam dessa homenagem
44:25à Inesita Barroso
44:27desde a hora que a gente chegou, Caneato
44:29a movimentação já ficou maior
44:31o pessoal vem, quem está passando aqui pela Sé
44:33em busca dessas atrações
44:35da virada cultural
44:37dá uma paradinha, canta uma música ou outra
44:39porque eles estão cantando não apenas
44:41essas canções
44:43que ficaram imortalizadas na voz
44:45de Inesita Barroso, mas também várias outras
44:47canções do sertanejo
44:49que marcaram gerações
44:51e tem pessoas de todas as faixas etárias
44:53participando
44:55desta virada cultural
44:57a gente lembra, Caneato, que são 21 palcos
44:59espalhados pela cidade de São Paulo
45:01sendo que a maioria se concentra
45:03aqui na região central
45:05desse total de 21
45:0716 são aqui na região central
45:09de São Paulo, que é a homenagem
45:11deste ano da virada cultural
45:13mas vale a gente lembrar que em todas
45:15as regiões da capital paulista
45:17a gente tem programação
45:19especial nesse dia de virada cultural
45:21a expectativa da prefeitura
45:23de São Paulo é que essa virada
45:25tenha cerca de 4 milhões
45:27e 700 mil pessoas
45:29e olha, Caneato, o tempo
45:31ajudou bastante, porque a gente tem
45:33esse dia lindo de outono
45:35dia de céu azul
45:37quase não tem nenhuma nuvem no céu
45:39termômetro na casa dos 26 graus
45:41então o pessoal consegue curtir
45:43consegue aproveitar
45:45todos os equipamentos culturais
45:47da cidade de São Paulo
45:49tem programações não só
45:51nesses shows, nesses grandes
45:53palcos, mas também no Sesc
45:55tem todas essas programações
45:57de apresentações teatrais
45:59de apresentações circenses
46:01então tem para todos os gostos
46:03ontem a gente estava no pagode e hoje a gente está curtindo
46:05um pouquinho do sertanejo
46:07aquelas músicas clássicas que quase todo mundo
46:09conhece, inclusive o nosso repórter
46:11cinematográfico, Guilherme Cassiano
46:13que é do rock and roll, mas foi criado
46:15em Goiás, estava até cantando também
46:17várias músicas sertanejas, Menino da
46:19Porteira, então são essas canções
46:21que atraem o público, que todo
46:23mundo conhece, é uma virada cultural
46:25que começou ontem, também
46:27vai até o fim do dia de hoje, quem quiser
46:29curtir a virada cultural
46:31é só acessar o site da Prefeitura de São Paulo
46:33para saber toda a programação
46:35completa, Caneato. Legal, muito
46:37bom, ótimo resumo com a Camille
46:39que segue acompanhando a virada cultural
46:41atrações por toda a cidade
46:43para agradar aos mais diferentes
46:45gostos. Valeu Camilla, bom trabalho pra você
46:47e claro, a gente trouxe
46:49a Maria Alcina cantando
46:51Inesita Barroso, mas vai ter
46:53Alceu Valença que é música popular
46:55brasileira, Fresno também
46:57que é um hardcore, né,
46:59Sepultura, Heavy Metal, então tem
47:01bandas e cantores
47:03e atrações para todos os gostos
47:05a gente vai seguir acompanhando, se você puder
47:07aproveite, você que mora em São Paulo
47:09curta a virada cultural
47:11Bem, seguimos com outros destaques
47:13as exportações brasileiras
47:15de café caíram no mês de abril
47:17mas a receita disparou
47:19quem vai contar pra gente é a Valéria
47:21Luisette. Segundo o conselho
47:23dos exportadores de café do Brasil
47:25o Cicafé, as exportações
47:27brasileiras de café caíram 27,7%
47:29em abril
47:31em relação ao mesmo mês
47:33de 2024, foram embarcadas
47:35mais de 3 milhões de sacas
47:37de 60 quilos, mesmo com a
47:39queda no volume, a receita disparou
47:4141,8%
47:43passando de 946
47:45milhões para 1 bilhão
47:47e 341 milhões
47:49de dólares. O motivo
47:51é a alta do dólar e a demanda externa
47:53ainda aquecida. O chefe
47:55de transferência de tecnologia
47:57da Embrapa Café, Lucas Ferreira
47:59aponta que o preço do café é influenciado
48:01diretamente pela cotação internacional
48:03da moeda americana. Como o dólar
48:05se manteve elevado, isso compensou
48:07a redução do volume exportado.
48:09E agora, nesse período
48:11inicial desse
48:13ano, a safra, a colheita
48:15do café arábica
48:17começa agora no mês
48:19de maio, já começou, e isso vai
48:21até setembro, outubro
48:23tá? Então
48:25como a indústria
48:27os importadores estavam
48:29estocados, eles tendem a querer comprar
48:31um pouco menos no início
48:33que sabe que com a colheita, com a
48:35safra, eles vão ter o produto
48:37à mão. E a safra desse
48:39ano deverá ser em torno de 54
48:41milhões de sacas. Agora
48:43o porquê dessa receita, né? Então
48:45cai o volume em torno de 28%
48:47e a receita sobe.
48:49O café é uma
48:51commodity negociada em dólar
48:53na Bolsa de São Paulo, Nova York
48:55e Londres. Como
48:57o dólar subiu bastante,
48:59hoje eu acho que ele tá em 5,60
49:01um pouco mais ou um pouco menos
49:03então isso contribui
49:05pra elevação do preço do café.
49:07O Secafé lembra que os meses de
49:09abril e maio coincidem com a
49:11entre-safra no Brasil, que naturalmente
49:13reduz a oferta no mercado internacional.
49:15A expectativa é de retomada
49:17nos embarques com o avanço da colheita
49:19do Conilum, que já começou
49:21e do Arábica, que
49:23se intensifica a partir de junho.
49:25O café arábica segue como o mais
49:27exportado pelo Brasil, com mais de
49:2911 milhões e 700 mil
49:31manacas entre janeiro e abril deste ano.
49:33Já os cafés canéforas,
49:35como o Conilum, ainda tem menor
49:37participação no mercado externo,
49:39mas ganham força na indústria
49:41nacional por serem mais acessíveis.
49:43A expectativa é de safra
49:45recorde dessa variedade em 2025,
49:47segundo o Secafé.
49:49Para o diretor executivo do Secafé,
49:51Marcos Matos, o problema logístico
49:53ainda é um dos maiores gargalos
49:55do agronegócio brasileiro. Ele alerta
49:57que a capacidade de escoamento não
49:59acompanha o ritmo de crescimento da produção
50:01e defende investimentos
50:03urgentes em infraestrutura.
50:05Nosso país precisa que o agro
50:07siga crescendo, pela importância no PIB,
50:09pela geração de empregos, geração de
50:11impostos, geração de condições de vida para todos os brasileiros
50:13e alimento para todos os brasileiros. Agora,
50:15o fluxo de exportação
50:17do agro, ele é crescente.
50:19E o fluxo de capacidade
50:21logística, ela é estática
50:23ou mexe muito pouquinho. E a gente
50:25quer crescer a taxas muito maiores
50:27do que qualquer economia no mundo
50:29olhando para o nosso agronegócio.
50:31Então, a gente esbarra
50:33em um grande limitador que é a infraestrutura.
50:35Porque a gente precisa crescer e a infraestrutura
50:37não cresce e quando cresce, cresce muito pouquinho.
50:39De acordo com o Secafé,
50:41os Estados Unidos continuam sendo
50:43o principal destino do café brasileiro,
50:45com mais de 2 milhões e 300 mil
50:47sacas adquiridas entre janeiro
50:49e abril. No mesmo período, Rússia,
50:51Japão e Turquia aumentaram as compras,
50:53enquanto Alemanha, Itália
50:55e Bélgica reduziram os volumes.
50:57Outro destaque do quadrimestre
50:59foi a exportação de cafés
51:01diferenciados, com certificações
51:03de qualidade ou sustentabilidade.
51:05O volume aumentou 6,7%
51:07em relação ao ano passado,
51:09totalizando 3 milhões
51:11e 200 mil sacas.
51:13Outro destaque do quadrimestre foi
51:15a exportação de cafés diferenciados,
51:17com certificações de qualidade
51:19ou sustentabilidade. O volume aumentou
51:216,7% em relação
51:23ao ano passado, totalizando
51:253 milhões e 200 mil sacas.
51:27A receita com esse tipo
51:29de produto bateu 1 bilhão
51:31e 400 milhões de dólares,
51:33valor quase 100%
51:35maior na comparação anual.
51:37Meio-dia e 54,
51:39a Agência Nacional de Aviação
51:41Civil divulgou que o mês de abril
51:43registrou um recorde de quase
51:458 milhões de passageiros em voos
51:47domésticos nos aeroportos
51:49aqui do Brasil. Os detalhes
51:51com a Beatriz Manfredini.
51:53Esse número de 8 milhões
51:55de passageiros representa um aumento
51:57de quase 10% nas viagens
51:59no mês de abril de 2025,
52:01quando a gente compara com o mês
52:03de abril do ano passado, de 2024.
52:05Os dados são da ANAC,
52:07a Agência Nacional de Aviação
52:09Civil, que demonstra também
52:11que os aeroportos que mais
52:13tiveram movimento nesse mês
52:15de abril, que foram mais responsáveis
52:17por esse aumento, esse incremento,
52:19foram os aeroportos que
52:21ficam aqui no estado de São Paulo,
52:23dois deles, um na capital paulista, o aeroporto
52:25de Congonhas, e também o aeroporto
52:27internacional de São Paulo, em Guarulhos.
52:29Juntos, eles foram responsáveis
52:31por 26,7%
52:33do total de passageiros
52:35circulando em abril.
52:37Depois, nós temos também o
52:39aeroporto de Brasília, que foi responsável
52:41por 7,7%,
52:43e os aeroportos do Rio de Janeiro,
52:45o Santos Dumont e o Galeão, que juntos
52:47fizeram, somaram
52:498,7% do tráfego
52:51doméstico nesse mês
52:53de abril de 2025.
52:55De acordo com o ANAC, quando a gente
52:57pega a projeção para esse ano,
52:59é realmente uma projeção de crescimento,
53:01não só em abril, mas também para outros
53:03meses, e inclusive,
53:05quando é somado
53:07toda a movimentação, não só
53:09doméstica, mas também internacional,
53:11dos quatro primeiros meses desse ano, ou seja,
53:13de janeiro até abril,
53:15vai ter um aumento de 4%
53:17na movimentação, no tráfego,
53:19comparado com o período
53:21pré-pandemia, ou seja, comparado lá com
53:23o ano de 2019. Muito se falava
53:25quando essa recuperação chegaria,
53:27quando o país conseguiria voltar
53:29ao mesmo patamar da aviação
53:31de antes da pandemia, e agora
53:33a gente já tem um crescimento, então, de 4%,
53:35em relação àquele ano.
53:37Atenção, em partir de amanhã,
53:39segunda-feira, dia 26,
53:41até o dia 6 de junho,
53:43estarão abertas as inscrições
53:45do Enem 2025. Neste ano,
53:47o exame tem novas regras,
53:49vamos se atentar, quem conta para a gente é o
53:51Fabrício Natzke.
53:53As provas são realizadas tradicionalmente
53:55em dois domingos. Neste ano,
53:57as datas são 9 e 16 de novembro,
53:59mas com exceções para
54:01três cidades. Em Belém,
54:03Ananindeua e Marituba,
54:05no Pará, o Enem está programado
54:07para os dias 30 de novembro
54:09e 7 de dezembro, por conta
54:11da realização da COP30,
54:13a Conferência das Nações Unidas
54:15sobre Mudanças Climáticas, que deve
54:17acontecer na capital paraense.
54:19Neste ano, o Enem tem duas modificações.
54:21Primeiro, a pré-inscrição
54:23automática para todos os
54:25alunos matriculados no terceiro
54:27ano do ensino médio, tanto na rede
54:29pública, quanto na rede privada.
54:31Mas os alunos ainda precisam entrar
54:33na página do Inep, confirmar
54:35a inscrição e selecionar a
54:37língua estrangeira cobrada no exame.
54:39A outra novidade é de que a prova volta
54:41a contar como certificado de conclusão
54:43no ensino médio para maiores
54:45de 18 anos, a depender
54:47da nota. Isso já acontecia
54:49até 2017,
54:51quando o documento mudou para o
54:53Exame Nacional para Certificação de
54:55Competências de Jovens e Adultos,
54:57o ENSEJA. A inscrição
54:59custa R$ 85,00.
55:01Mas alunos da rede pública
55:03e pessoas com renda familiar
55:05igual ou inferior a um salário mínimo
55:07têm direito à isenção da taxa.
55:09No primeiro dia da prova, os
55:11alunos respondem 45 questões
55:13de linguagem, sendo 40
55:15de português e 5 de língua
55:17estrangeira, inglês ou espanhol,
55:19além de 45 perguntas
55:21de ciências humanas. Esse também é o dia
55:23da famosa redação, cujo
55:25tema só é divulgado dentro
55:27das salas. No segundo dia,
55:29são 45 perguntas de matemática
55:31e 45 de ciências
55:33da natureza, como física,
55:35química e biologia. A
55:37nota do Enem é utilizada para a seleção
55:39de candidatos em universidades
55:41públicas de todo o país
55:43através do Sisu, além de
55:45ser critério para bolsas de estudo
55:47em universidades particulares no
55:49ProUni ou para o financiamento
55:51estudantil no Fies. Desde 2014,
55:53a nota do Enem também vale para estudantes
55:55que buscam um curso em Portugal. No ano passado,
55:5735 universidades do país aceitavam
55:59o resultado da prova.
56:01Meio dia e 58 minutos
56:03e meio. Não temos mais
56:05tempo, ponto final nessa edição. Agradecendo
56:07demais sua companhia e audiência.
56:09Pedindo que você fique na sintonia da
56:11Jovem Pan News, vem aí a equipe esportiva
56:13da Jovem Pan com o
56:15Canelada. Eu volto amanhã no programa
56:17Os Pingos nos Rios. Jovem Pan,
56:19jornalismo independente.
56:21A opinião
56:23dos nossos comentaristas não
56:25reflete necessariamente a opinião
56:27do Grupo Jovem Pan de Comunicação.
56:33Realização Jovem Pan News.
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