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  • 24/05/2025

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Transcrição
00:00Meu Deus, saindo do posto, mãe. O que foi agora?
00:01Rapaz, eu não acredito não, rapaz. Rapaz, eu tô revoltadíssima.
00:04Por quê?
00:05Fui com a menina, a menina não tá bem, só que foi com o celular, só tem vaga pra julho.
00:11No posto?
00:11No posto. E ainda disse que a saúde tá bem, a saúde tá boa.
00:16Como é que eu trago minha filha doente pro médico e não tenho uma ficha só em julho,
00:20que é só que eu vou esperar minha filha morrer, ficar mais grave, pra poder marcar uma consulta pra ela?
00:25Isso é uma vergonha. A saúde tá uma vergonha, eu vou chamar a reportagem.
00:29Vou chamar a reportagem. Não é possível uma coisa dessa. Não.
00:33Isso não pode ficar assim, não. Não, de jeito nenhum.
00:35Sabe por que não marcaram?
00:36Sim.
00:37Porque aí não é uma pessoa, é uma boneca.
00:39Boneca, não. Eu já disse a você, é minha filha, ela tem todo o direito de coça.
00:43Ela tem o direito que qualquer criança pode ter.
00:44Ah, qualquer criança. Ela é qualquer criança.
00:46É. Ela tem direito também.
00:49Oxi, meu Deus do céu.
00:51Não, que nada.
00:52Como é que a gente sai do chato?
00:54Só em julho agora.
00:55Só em julho agora.
00:57Não tem uma pediata pra atender minha filha.
00:59Esperar pra ajudar a menina doente e com febre, olha aí.
01:01Meu Deus do céu.

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