00:00Diz-se um cego, estás livre. Abre-se-lhe a porta que os separava do menino. Vai, estás livre. Tornamos a dizer-lhe. E ele não vai.
00:11Ficou ali parado no meio da rua. Ele e os outros estão assustados, não sabem para onde ir. É que não há comparação entre viver num labirinto racional, como é por definição um manicômio, e aventurar-se sem mão de guia nem trela de cano num labirinto dementado da cidade,
00:35onde a memória para nada servirá, pois apenas será capaz de mostrar a imagem dos lugares e não os caminhos para lá chegar.