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  • 23/05/2025
O que é um pontinho vermelho pulando de verde em verde? Normalmente é um morangotango, mas nesta sexta (23) é o Felippe Monteiro tretando com todo mundo da bancada em Pânico! Leonardo “Siqueirinha” Siqueira, Samy “Samuel” Dana, Rogério “Muito” Morgado e Alan “Coloca” Ghani “Nisso” participaram do debate, que mais pareceu um filme com fetiche em pão de hambúrguer, sobre o novo IOF e o que esse aumento significa para o bolso do consumidor… Parece que o governo brasileiro só quer mostrar que gosta de Beatles e entendeu a letra da música “Taxman”, é ou não é?

Assista ao Pânico na íntegra:
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#JovemPan
#Pânico

Categoria

😹
Diversão
Transcrição
00:00Falou, Chiquinho, veja, você fala um argumento,
00:02ah, eu quero aumentar o imposto que eu acho que é por renda e diminuir consumo,
00:07mas o governo não fez isso, ele está fazendo um imposto unilateral
00:11com o objetivo de aumentar a arrecadação, ou seja, ele está aumentando a alíquota do Brasil.
00:16Está errado isso.
00:16Então, você deveria falar, está errado,
00:19Siqueirinha me convenceu e eu vou pra casa.
00:21Assim, o Brasil...
00:22Foi, foi, é isso?
00:23Não, claro que não, você nunca me convence.
00:24Deu aula, hein, Chiquinho, deu aula.
00:27O governo ia arrecadar com o IOF, né, 50 bilhões de reais.
00:31É, 60, é 20 esse ano, 40 no ano que vem.
00:34É, 50, 60 no ano que vem.
00:35E com o subsídio que o Brasil dá para empresas e para pessoas que não precisam de subsídio,
00:40chega a 500 bilhões de reais.
00:41Ou seja, é muito melhor você rever a política de subsídio
00:44para arrecadar mais sem aumentar o IOF.
00:46Então você é contra o IOF, Chiquinho.
00:48Muito mais inteligente.
00:48Não, eu sou a favor da uniformização do IOF.
00:51Mas por que não pra baixo, Chiquinho?
00:52A medida de uniformizar o IOF que o governo fez, merece aplausos sim.
00:55Agora, discutir alíquota aqui é discutir...
00:57Não, não, mas por que que não uniformizou pra baixo?
00:59Por que que não reduziu, que é o caminho para entrar, inclusive, para o CDE?
01:03Que era o que o Paulo Guedes estava fazendo.
01:04Não, você sabe que o Bolsonaro, eu fui pesquisar o que o Emílio falou,
01:07que o Bolsonaro mexeu no imposto.
01:09Mexeu.
01:09A ideia era assim, era 6,38, se eu não me engano, ia para 5,38 em 2023,
01:164,38 em 2024, esse ano estava 3,38, ia para 2, 1,38 e foi zero.
01:22Até zerar.
01:22Aí, eles...
01:24Eles aumentaram.
01:25Aumentaram para 3,5, que é uma reversão nisso.
01:29Veja, quando você faz equalização, você teria que aumentar um e diminuir o outro.
01:34Essa arrecadação maior não está beneficiando ninguém, a não ser a arrecadação do governo.
01:40Emílio, o doutor Francisco aqui, o Chiquinho, a solução dele pra ele é essa.
01:46Então, temos que reduzir os juros, podemos gastar mais, precisamos industrializar o Brasil.
01:52Aí, eu falo assim, Chiquinho, você não lembra o que aconteceu em 2015 e 2016?
01:56Foi exatamente isso que foi feito.
01:57Você reduziu os juros, você aumentou os empréstimos, você aumentou o endividamento.
02:01Talvez você tenha esquecido que aconteceu a maior crise econômica da história do Brasil.
02:05Segurou o preço, segurou o preço.
02:07Fizeram tudo o que você pediu.
02:09Vamos lá, vamos lá, vamos lá.
02:11Vamos lá, vamos lá.
02:13E aí?
02:15Eu quero saber o seguinte.
02:16Certo.
02:17Na prática, o que vai acontecer para a população?
02:20Porque é o seguinte.
02:21O café já está custando 80 pau o quilo.
02:25Meio quilo de café.
02:2680 pau.
02:27Meio quilo de café é 40 conto.
02:29Está maluco.
02:30O azeite é 60 pau.
02:31O que é isso?
02:33Você entra no mercado, você bota quatro coisinhas lá, já é 250 no preço.
02:39Sim.
02:40O que vai refletir na população esse IOF?
02:46Cada vez que você fizer uma compra, vai ficar três vezes mais caro que você está pagando o imposto.
02:51A sua alíquota de imposto, que era 1.1, vai ficar 3,5 agora.
02:55Você está dando três vezes mais a parte para o governo.
02:57No final do dia, vai sair tudo mais caro que você comprar um crédito, etc.
03:00Por exemplo, eu vou comprar com o cartão.
03:02Vai custar mais caro.
03:04O banco que cobra isso.
03:06Isso.
03:07Você comprou algo de mil reais, agora vai pagar 35 de imposto.
03:11É isso.
03:1235 reais a cada compra de mil.
03:14Exato.
03:15Era 1.1, subiu para 3,5, você já vai pagar de mil reais 35.
03:20O Chiquinho está feliz com isso.
03:22Não sei como a gente tem dinheiro.
03:24E esse dinheiro vai para cobrir o rombo do governo.
03:30Isso.
03:31E tem o que o Sam falou também.
03:33Isso é o que a gente vê direto.
03:34Mas tem as empresas também.
03:36As empresas agora aumentou também quando elas têm operação de crédito.
03:39E o que a empresa faz?
03:40Aumentou agora o custo dela?
03:42Repassa.
03:43Aumenta de preço para você também.
03:45Mesmo de coisas nacionais, etc.
03:47Assim que acontece a inflação.
03:48Alguém paga a conta.
03:49Está encarecendo o crédito, está encarecendo bens e serviços.
03:53Está tudo mais caro e sem gerar um crescimento econômico que a gente sinta uma melhora.
03:59Ou seja, está raspando o tacho.
04:01Está vendo até onde a população aguenta.
04:04A verdade é essa.
04:05É lógico que o Chiquinho diz.
04:07Os caras parcelam em 60 vezes, não liga para isso.
04:09O dono tem que pagar mesmo.
04:12Chiquinho, você não acha que chega de enganar o povo?
04:15Não chegou o momento.
04:19Olha a contradição de vocês.
04:23Ontem o governo resolveu aumentar o IOF.
04:26Vocês acham absurdo porque vai transferir mais dívida e mais imposto para o povo.
04:31Mas quando o Banco Central aumenta taxas de juros para 14%, aí está ok.
04:35Aí está bom.
04:36Aí está ok.
04:37Como são coisas diferentes?
04:38São coisas diferentes.
04:39Da mesma forma o crédito fica mais caro quando aumenta as juros para 15%.
04:43Mas não.
04:44Mas aí tudo bem.
04:45Os juros altos 15% tudo bem.
04:47IOF 36% está errado.
04:48IOF não é um instrumento de controle de inflação.
04:51O Banco Central sobe a taxa de juros porque a inflação está elevada.
04:55E o governo não faz a sua parte reduzindo o gasto.
04:59A taxa SELIC é um dos favores quando você calcula quando você paga de empréstimo.
05:03PP?
05:04Claro que é.
05:05O IOF não é um imposto.
05:07O IOF não é um imposto regulatório?
05:10Não é regulatório.
05:12E por que eles estão usando para arrecadar?
05:14É aí que está o problema.
05:15Por quê?
05:16Porque eles estão encurralado.
05:19Não tem mais para onde ir.
05:20Porque não é um imposto de arrecadação esse IOF.
05:24Não é isso?
05:25Não é para regular a bagaça?
05:26Que é o que vocês estão falando.
05:27Não, mas ele arrecada também.
05:28Eu sei, mas ele está usando...
05:30A função desse imposto é regular o mercado.
05:36Correto?
05:37Sim, correto.
05:38Tanto é que é por decreto.
05:39Estão raspando...
05:40Estão raspando...
05:41Estão chegando na última...
05:42A próxima vai ser o confisco do Collor.
05:44A próxima.
05:45E CPMF?
05:46Congelar?
05:47É claro.
05:48Vai vir uma CPMF.
05:49Isso é antes de CPMF.
05:51Isso é antes.
05:52Isso é um passo...
05:53Mas o CPMF precisa do Congresso.
05:55Então, esse não precisa.
05:56Mas esse é um irmão do CPMF.
05:59Você começa a pegar...
06:02E aí, Chiquinho, psssamos o quê?
06:05Psssamos o quê?
06:07Eu dei a solução aqui, mas vocês ficam rindo de mim quando eu dou a solução.
06:10Não, senhor.
06:11Não acha adequado essa solução?
06:12Quer baixar na porrada os juros, quer que vá para 7, quer fazer igual a Dilma.
06:16Não existe isso.
06:17Ele quer fazer igual a Dilma.
06:18Exato.
06:19Não é?
06:20Depois pedala.
06:21A Dilma não fez isso.
06:22Lógico que fez.
06:23Não fez isso.
06:24Não fez isso.
06:25Desculpa.
06:26Dr. Francisco, teve dois momentos em que a taxa de juros caiu fortemente no Brasil e
06:31não se sustentou.
06:33Um foi no governo Dilma, baixou na canetada, interferiu lá no Banco Central.
06:37Foi o Selic para 7,25%.
06:39O que aconteceu?
06:40Veio a inflação, não veio o crescimento econômico, a maior crise econômica da história brasileira.
06:45Duas quedas de PIB consecutivas de magnitude de pandemia sem ter tido uma pandemia.
06:52E depois foi durante a pandemia, quando o Selic foi para 2% e também não sustentou
06:57e veio inflação.
06:59Portanto, a taxa de juros alta no Brasil é um sintoma do elevado gasto público e
07:05da inflação.
07:06E ela não é a causa, como você coloca, Dr. Francisco.
07:09Bonito.
07:10Bonito.
07:11Falou bonito.
07:12Falou bonito.
07:13E aí?
07:14Foi elegancia.
07:15Agora ele não fala nada.
07:16Fale PIB.
07:17Lógico que não.
07:18Outra coisa que você me assustou quando você comparou o Paulo Guedes com o Haddad.
07:20E as estatais?
07:21E o rombo nas estatais do Correio?
07:23No governo passado, só do Paulo Guedes, a gente não foi bem, não arrecadou, porque
07:27a gente está com agora uma dívida bilionária.
07:30Interrogação.
07:31Na tela.
07:32Eu vou comparar o Paulo Guedes com o Guido Mantega.
07:33O Guido Mantega foi o ministro que colocou o Brasil na sexta maior economia do mundo.
07:36Não me explica das estatais.
07:37Por que a gente está com o rombo nas estatais?
07:39Ah, por vários motivos.
07:41Não dá pra falar.
07:42Ah, fala um.
07:43Fala um.
07:44É o Correios.
07:45Correios, por exemplo.
07:46Por que o Correio do Estado está em dívida?
07:47Por quê?
07:48Porque todo o Correio do mundo todo está endividado.
07:49E por que é que ele deu lucro já?
07:50O Correio do Estado tem 7 bilhões de dólares de dívida.
07:53É engraçado, quando a companheirada vem, tudo dá prejuízo.
07:56Não, tem que dizer o seguinte.
07:58Faz sentido você ter uma estatal como o Correio no Brasil?
08:01Não.
08:02E por que não deixaram vender?
08:03Porque a Constituição dos Estados Unidos, que é o modelo liberal, está lá escrito
08:06que o Correio dos Estados Unidos tem que ser estatal.
08:08A participação do Correio dos Estados Unidos é só uma reserva estratégica, não é monopólio
08:14lá.
08:15Não, é estratégica e tem uma estratégia que tem uma importância.
08:17Não é monopólio.
08:18Não tem monopólio lá, não.
08:19Lá não é monopólio.
08:20Aqui, nesse momento, eles abriram uma empresa.
08:21Ah, não.
08:22Aqui, se você quiser abrir uma empresa para entregar carta, você não pode.
08:25Você não pode.
08:26Mas já tem, já.
08:27Vários.
08:28De carta, não tem.
08:29Vários.
08:30Não pode.
08:31Bom, é o seguinte.
08:32Você que está nos acompanhando agora, se prepara.
08:37Prepara o bolso, porque vai ser na sua toba.
08:40Não vai ser dos ricos, porque os ricos já deram um esquema lá para ficar quietinho.
08:45Cada milão, cada milão, vai 35 para a turma queimar.
08:53Para a turma.
08:54Aí eles queimam do jeito que eles quiserem.
08:56Aí pode fazer para viajar, para gastar comprimento.
08:58Carreta Furacão, vai lá aquela turma que foi, viu?
09:01Na China, fizeram um jogral bonito.
09:03Legal.
09:04Então, é isso aí, Chiquinho.
09:06Você está feliz com essa?
09:07O Brasil, vocês todos.
09:08Eu acho que a gente gosta de discutir no Brasil, perfumaria.
09:10Perfumaria?
09:11Desculpa.
09:12Boticário?
09:13Se eu fizer uma política para enriquecer o povo, 3,5% é amendoim, é peanuts.
09:18Meu Deus do céu, Chiquinho.
09:19Então, o problema é que a gente não faz nada disso.
09:21A gente fica discutindo.
09:22Ah, é casuísticamente.
09:23Nossa, está aumentando o IOF 3,5%.
09:25Ah, Estados Unidos está em 14%.
09:27Não aumentou 3,5%.
09:28O IOF é 3,5%.
09:29Quase triplicou, dependendo do caso.
09:31De 1 para 3.
09:33E outra coisa.
09:343,5% é uma margem enorme.
09:36Maior do que de um supermercado.
09:39Um supermercado trabalha com margem entre 2% e 3%.
09:42Você está pagando mais de imposto que a margem.
09:44Pode inviabilizar alguns negócios.
09:46Quem tem margem pequena.
09:48Exato.
09:49O varejo.
09:50O homem falência vai pintar.
09:52200 falentistas.
09:54Por exemplo.
09:55Você acha justo, por exemplo, para a pessoa que faz um plano de previdência privado.
09:58Que antes era isento.
09:59Mas faz previdência privada para investir.
10:02Não para pensar na aposentadoria.
10:04Tem IOF ou não?
10:05Eu acho que se você investe com...
10:07Para mim.
10:08Você deveria ter benefício fiscal em qualquer investimento de longo prazo.
10:12Não importa se...
10:13Investimento.
10:14Sim.
10:15Mas o PGBL e o VGBL são modalidades de longo prazo.
10:19Não é investimento.
10:20Esse que é o problema.
10:21E está aumentando para a empresa.
10:22Como é que você defende?
10:23Precisamos industrializar aumentando o imposto para a empresa?
10:26Imposto para o empréstimo, você está falando?
10:28É.
10:29É outra coisa.
10:30Mas está aumentando o imposto para a empresa.
10:32Se o governo tiver uma política industrial adequada...
10:35Está achando mais essa política?
10:36Mas você pode tirar de outro lado.
10:37Você pode colocar outras formas de...
10:39Você quer incentivar a empresa.
10:40Não é melhor diminuir o imposto?
10:42Não necessariamente.
10:43Às vezes se você melhorar o ambiente regulatório,
10:45você faz a empresa investir mais do que a questão de aumentar o imposto.
10:48Sim, mas não está melhorando.
10:50Segurança jurídica, por exemplo, é muito mais importante para a empresa
10:53do que pagar 3% e 5%.
10:54Não pode ter segurança jurídica e imposto menor?
10:55Esse imposto não é revertido para isso.
10:57Esse imposto é simplesmente para pagar um rombo de um caso do governo.
11:01Sim, claro.
11:02Eles não estão falando, vou melhorar tal coisa.
11:05Isso aí é o arcabouço.
11:07É o arcabouço que não deu certo e agora ele está rapelando no IOF.
11:12Porque ele não precisa do Congresso.
11:13Porque ele está fodido também no Congresso.
11:15O Congresso não vai votar em mais aumento de imposto
11:18tendo eleição ano que vem.
11:19Exatamente.
11:20Isso é o desespero da companheirada.
11:25Não é?
11:26Agora, o arcabouço fiscal...
11:28Porque se ele não fizer, isso tem impeachment?
11:30É isso?
11:31Não tem mais.
11:32Não tem mais impeachment?
11:33Não tem mais impeachment.
11:34Quando caiu o teto de gastos, agora você só toma uma advertência.
11:39É, o mercado vai olhar e falar, você não está conseguindo cumprir suas contas.
11:42O Brasil é uma palhaçada.
11:44Só fazer um break agora que o Reginaldo precisa de um break agora.
11:47Um break para a Rede Rádio, a gente continua na TV.
11:49Hoje o papo está muito bom.
11:51Encontro de notáveis, altíssimo nível.
11:54Leonardo Siqueira, nosso Siqueirinha.
11:56Felipe Monteiro, Chiquinho, Pão de Hambúrguer.
11:58Alangane e o nosso querido professor Samidani.
12:01E ainda hoje teremos aqui o Firmino Cortado.
12:05Que programa.
12:06Vai lá, Reginaldinho.
12:09Agora, é isso que o Emílio falou.
12:11Se precisasse do Congresso, ninguém ia votar, aumentar imposto, porque tem eleição.
12:18Agora, e o presidente?
12:20Como que fica nessa questão aí?
12:22Ano que vem temos eleição.
12:23Você acha que isso, perguntar para os três, obviamente.
12:25Você acha que isso, o que aconteceu agora, vai afetar a eleição ano que vem para o presidente?
12:31Interrogação, meu Deus, que pergunta.
12:33Nupic, Siqueirinha.
12:34Sim, com certeza.
12:36Inclusive tem a questão do INSS também.
12:38O governo está gastando todo o capital político ali para não ter uma CPI do INSS.
12:42E aí gasta todo o capital político.
12:44Então, como é que...
12:46Já está usando tudo o que tem para barrar essa CPI.
12:49E aí, obviamente, não tem clima e nem capital político para poder aumentar outros impostos, etc.
12:55Então, o Emílio perguntou se tem impeachment.
12:57Não tem impeachment, mas o governo fala assim,
13:00olha, aquela regra anterior que estava era ruim, vamos fazer uma nova.
13:03Eu fiz a nova.
13:05Não estou conseguindo cumprir essa regra nova.
13:07O que você está sinalizando?
13:09Olha, eu não estou conseguindo controlar minhas contas.
13:11Você quer saber o que o mercado achou?
13:13Sempre olha, funciona bem, em 90% dos casos, sempre olha o dólar.
13:16Se o dólar subiu, é que os investidores falam,
13:19esse país não é mais tão confiável do que antes.
13:21Tiro meu capital, coloco lá fora.
13:23O real perde valor e o dólar ganha valor, o dólar dispara.
13:26Então, o que aconteceu isso foi ontem.
13:28Disparou o dólar.
13:29Então, o que a gente vai ver a partir de agora,
13:31cada vez que isso continuar acontecendo,
13:33o dólar sobe, a bolsa perde valor.
13:35E é assim que você consegue ver a temperatura do mercado.
13:37E aí, Chiquinho?
13:38Por que os caras do mercado não são trouxas e sabem realmente o que acontece?
13:42São agnósticos.
13:43Mas por que que na época do faz o L, fizeram esse L?
13:47A turma, vocês sabem muito bem.
13:50A carta.
13:51A carta.
13:52A carta da democracia.
13:53A carta da democracia.
13:55Se eles são tão bons em previsão, por que que na época eles deixaram o quê?
14:01Que eles são o quê?
14:02É que não foram todos, né?
14:03Foram alguns, né?
14:04Foram alguns.
14:05Alguns, muitos.
14:06Alguns, é que alguns grandes, né?
14:08Mas é.
14:09O dono de banco, sim, alguns.
14:11Mas assim, se você perguntar para o assessor ali de investimentos e tal,
14:15esse cara com certeza não fez.
14:17E fizeram para sinalizar virtude,
14:19porque estamos protegendo a democracia,
14:21porque há uma ameaça à democracia e tal.
14:24E aí agora todo mundo...
14:25Estou arrependido, né?
14:27Porque era fácil odiar o Bolsonaro, né?
14:29Sabe um ponto que eu acho interessante colocar aqui?
14:31Vocês reclamam do arcabouço fiscal que o governo não está cumprindo.
14:34O teto de gastos nunca foi cumprido.
14:36O governo Temer não foi cumprido.
14:37O Bolsonaro não foi cumprido.
14:39Mas deu impeachment.
14:40Foi cumprido por ninguém.
14:41Mas deu impeachment da Dilma por causa disso.
14:43Não, o teto de gastos foi depois, foi o Temer o teto de gastos.
14:45O teto de gastos foi criado pelo Temer, o governo Temer.
14:47Mas além de duas coisas.
14:49O teto de gastos nunca foi cumprido, puniu o governo.
14:51Nunca não.
14:53Ele foi parcialmente cumprido.
14:55E houve uma pandemia, Pepe.
14:57Houve uma pandemia.
14:59Aí você teve que flexibilizar.
15:01Cara, o Paulo Guedes teve que pegar um transatlântico
15:06e navegar durante uma pandemia.
15:09Não é brincadeira.
15:10E mesmo assim entregou para o atual governo
15:13com as contas públicas.
15:15Sem dia, inflação controlada e crescimento de 3%.
15:19Com pandemia.
15:21Com pandemia.
15:22Mas você não tinha o teto de gastos, mas você tinha a conversa fiada.
15:25A conversa fiada é a mesma verdade.
15:26Você sabe que o Brasil teve déficit.
15:28E teve redução do PIB ano após ano no governo Bolsonaro.
15:32Pandemia.
15:33Sim.
15:34Mas depois da pandemia o que acontece?
15:35Você sobe um pouquinho.
15:36Ah, subiu 3%.
15:37Não, não, não.
15:38Não estou falando da recuperação de 2021.
15:40Desculpa.
15:41Estou falando de 2022.
15:42Desculpa, Gani.
15:43Fala a verdade.
15:44Eu escolhi a verdade.
15:45Não, não.
15:46Eu estou falando a verdade.
15:47Não, não.
15:48Os três anos de governo Bolsonaro o PIB caiu.
15:51Não.
15:52Que mentira.
15:53Subiu nos dois últimos anos.
15:54Desculpa.
15:55Nos dois últimos anos.
15:56Depois da pandemia.
15:57Depois da pandemia.
15:58Porque tinha uma pandemia de depressão.
15:59Pega aí, Sérgio.
16:00Pega aí, Sérgio.
16:01Não, não.
16:022019, 1,5%.
16:03Próximo disso.
16:042020, pandemia, queda próxima de 3,5%, 4%.
16:082021 recuperou toda a pandemia.
16:10Ficamos zero a zero.
16:11Agora 2022.
16:12Sem pandemia.
16:14Não, sem pandemia, recuperação pós pandemia.
16:153%.
16:17Então não vem me dizer que foram três quedas de PIB.
16:20Não foram, não.
16:21Foi uma queda no auge da pandemia que foi 2020.
16:24O resto entregou, a bola ali rolando para o outro chutar.
16:28Foi bem.
16:29E chutou, hein?
16:30Foi bem, foi bem.
16:31Desculpa.
16:34Adora professor.
16:35Pesando 30%.
16:36Quem é professor, viu.
16:37Chiquinho.
16:38Professor.
16:39Professor.
16:40Ele pesa 30, mas ele é bom.
16:41Pega o蒙 pulley.
16:42Agora essa arrecadação aí eu perguntei, eu perguntei essa questão aí da eleição ano que vem.
16:48Você acha? Estamos de volta na programação da Jovem Pan pra rede de rádio todo o Brasil.
16:52Estamos aqui encontro de notáveis falando da economia.
16:55Chiquinho Pão de Hambúrguer tomando um pau aqui, do Alangane.
16:58Mas o seguinte, falando da eleição ano que vem.
17:00Isso aí pode ser, Alan, pra você e pro Chiquinho, negativo pro governo.
17:05E essa arrecadação é visando porque a gente sempre vê.
17:07Tanto Bolsonaro como todo mundo faz isso.
17:10Quando é o último ano eles querem fazer coisas populistas, aumentar Bolsa Família, meter o louco.
17:15Você acha que isso vai implicar esse aumento, essa arrecadação?
17:18É pra eles gastarem mais ou pra ter essa grana pro ano que vem meter o louco?
17:22O que vai ficar pra população, Morgazio? Excelente pergunta.
17:26Vai ficar o aumento de imposto.
17:28Que é o que o Nicolas vem traduzindo muito bem para a população.
17:32Fala, olha, é só no pequeno, no grande não.
17:36Ah, vão querer pegar lá você com o Pix, você que está na informalidade.
17:40Depois, aumento de imposto.
17:42Aí vem novamente agora o aumento do IOF.
17:45Então vai ficando claro pra população que é um governo que procura ajustar as contas públicas com aumento de imposto.
17:55Só que esse aumento de imposto recai sobre a população.
17:58Esse que é o grande problema.
18:00E aí algumas medidas populistas pontuais e que não surtem efeito.
18:04Muito pelo contrário.
18:05Mantém a taxa de juros elevada, mantém a inflação elevada.
18:09Tanto é que a popularidade do atual governo está baixa.
18:13O que você esquece, por exemplo, e você ignora completamente,
18:16é a política do governo de criar isenção de imposto de renda para as pessoas ganharem até 5 mil reais.
18:20Por que você não aplaude essa política, por exemplo?
18:23Porque ainda não foi aprovada.
18:24Por que você não aplaude?
18:25Não, eu acho ela válida desde que você corte gastos e privilégios do outro lado.
18:32De onde que vai vir o dinheiro, PP? De onde que vem o dinheiro?
18:35Cara, essa é uma falácia que eu fico impressionado.
18:37Então, mas deixa eu fazer uma pergunta pra vocês agora, se vocês me permitirem.
18:41Eu acho que a discussão está em altíssimo nível e eu só vou desqualificar esse debate.
18:46Então, profico para a nossa audiência.
18:49Uma bonita palavra.
18:50O que eu gostaria de saber é o seguinte.
18:52Se você notar, esse governo aí, como você bem falou, é populista.
18:57Como o Bolsonaro também foi.
18:58Exato, isso.
18:59São demandas populistas que a gente tem no mundo inteiro.
19:02Só que quem está pagando tudo isso é a classe média.
19:08E eu sinto que a classe média vai acabar.
19:12Se ele continuar...
19:14Porque vejam você, você que trabalha, que tem carteira, você que tem uma empresa.
19:18A gente trabalha 5 meses por ano só para pagar o imposto do governo.
19:25Quem é classe média? Qualquer classe média.
19:27A classe média é isso, são 5 meses.
19:29São 5 meses.
19:30Agora já vem mais uma paulada na nossa cabeça.
19:34Ou seja, até agora, tudo que aconteceu no ano até agora você pagou para imposto.
19:37Sim, sim.
19:38Então, veja bem como é que vai ser a situação.
19:41Então você fala, não, tem muito pobre, então precisa mudar a bolsa.
19:44Aí dá a bolsa.
19:45Ah, precisa mudar o gás.
19:46Aí vai lá e dá o gás.
19:47Ah, o Brasil é muito pobre.
19:48Tem que mudar o gás.
19:49Quem está financiando isso é a classe média, que é a classe que vai lá e trabalha,
19:53que tem um emprego, é o professor, é a professora, é o...
19:58Essa classe média, vocês que são expert, vai acabar?
20:02A gente só vai ter...
20:04O que vai ser do Brasil? Vai ser tudo pobre, igual vai ser a Argentina?
20:08Pois é, porque...
20:09Vai virar a Argentina?
20:10Eu queria que virasse a Argentina agora do Milet, né?
20:13A do Milet eu gostaria, né?
20:14Não, mas eu digo a Argentina que era cheio de bolsa, cheio de auxílio, cheio de não sei o que.
20:21A questão da energia é isso que tem acontecido, né?
20:2360 milhões agora vão ter isenção de energia elétrica lá, né?
20:28Então, o que vai acontecer?
20:30Está aumentando para todo o resto.
20:32Porque quando você faz isso sem reduzir os gastos e tal, é populismo,
20:36porque o governo tem que tirar de algum lugar.
20:38Então, o que a gente está vendo...
20:40Eu sou defensor lá atrás do Bolsa Família.
20:43Acho que é um programa liberal, você quer ajudar o pobre,
20:45dê dinheiro direto para ele, pronto.
20:47Só que desvirtou o programa.
20:48Você mede o sucesso de um programa social não pela quantidade de pessoas que entram,
20:53mas pela quantidade de pessoas que saem.
20:55Que significa que essas pessoas estão tendo prosperidade, estão saindo do programa.
20:59E aí, o que está acontecendo com o Bolsa Família é isso.
21:01Você vê agora vídeos de pessoas com 25 anos recebendo.
21:05Igual na Argentina.
21:06Eu recebo há 25 anos o Bolsa Família.
21:09Olha aqui, obrigado, governo.
21:11Então, o que está acontecendo é isso.
21:13Você só está aumentando.
21:14Porque esse governo, essa mentalidade, depende desses caras mais pobres para poderem sobreviver.
21:20Então, não quer que o cara tenha prosperidade.
21:23É isso, Emílio.
21:24Não, perfeito.
21:25Perfeito o que o Siqueirinha falou.
21:27A gente mede o sucesso de um país pelo tamanho da classe média.
21:31Quanto maior a classe média de um país, mais desenvolvido é esse país.
21:36E a gente percebe um estrangulamento da classe média brasileira.
21:40Porque a classe média sempre pagou tudo.
21:42Exatamente.
21:43É a que carrega o país nas costas.
21:45E aí, a gente percebe uma insatisfação da população, principalmente por conta da inflação.
21:52E cada vez mais, e é isso que é muito preocupante, Emílio, as pessoas dependendo do Estado.
21:58É o que o Siqueirinha falou.
22:00Dependendo de um auxílio ali, de um Bolsa Família lá.
22:04E aí, é muito complicado.
22:06Porque como é que um país vai prosperar se você depende do Estado?
22:10O Estado por si só, ele não produz.
22:13Quem produz somos nós.
22:15O Estado só pega o dinheiro de um e passa para outro.
22:18Exatamente.
22:19E no caso deles, é para eles, para carreta furacão.
22:22Exatamente.
22:23É para a turma deles.
22:24Porque, por exemplo, se você pegar esse governo agora, aumentou em 60% os ministérios.
22:30Meu Deus.
22:3160% eles aumentaram.
22:33É mais ou menos isso, não é, professor?
22:3560%.
22:36É.
22:37Mas tem uns indiretos, né?
22:39Sim, então aumentou muito a máquina.
22:41Sim.
22:42A máquina aumentou muito.
22:43E é custo.
22:44Custa.
22:45Custa para pagar o político.
22:46E quem paga é a classe média.
22:48Basicamente o que acontece é...
22:49A gente é classe média?
22:50A gente é classe média.
22:51O país.
22:52O que é classe média, professor?
22:53A gente não ganha.
22:54Ah, 200 reais.
22:55A gente é classe alta.
22:56Classe alta?
22:57Sim.
22:58Chiquinho é.
22:59Eu sou classe média.
23:00Chiquinho é a mais.
23:01Não é.
23:02Você ganha o...
23:03O que é classe média?
23:05A gente não é a classe média metida?
23:07Não, não, mas...
23:08Que compra em 12 vezes?
23:09Pela estatística, acho que...
23:11Quanto é a classe média?
23:123 mil reais de salário mensal?
23:17É mais que isso.
23:18Brasil é um país pobre.
23:19Então se você ganha 10...
23:21Não, não é pobre.
23:22Brasil é pobre.
23:23Brasil é pobre.
23:24As pessoas...
23:25A gente tem uma economia grande porque tem muitas pessoas.
23:28A gente tem 210, 215 milhões de pessoas.
23:30Então é natural.
23:31Muito pobre junto dá mais ou menos.
23:33Isso.
23:34Se você somar uma família de 15 pessoas pobres, parece que tem uma...
23:37Mas divide por 15.
23:38Então a renda média do Brasil, se você pegar o PIB de tudo que é produzido no ano
23:42e dividir pelo número de pessoas, dá 3 mil por mês, mais ou menos.
23:46A gente é tão pobre quanto Botsuana.
23:48Gabão.
23:49A gente é mais pobre que o Gabão.
23:51Ou seja, a renda média do brasileiro é muito baixa.
23:54Então se você ganha 5 mil reais no Brasil, você está entre os 5, 10% mais rico já.
23:59Pra ver como a gente é pobre.
24:00O PT inventou a classe média de 300 reais, lembra?
24:03Se você ganha 5 mil reais, você já é uma classe média alta no Brasil.
24:06E aí o problema é isso.
24:08Porque quando você tem um governo que só fala em distribuir riqueza, que riqueza?
24:11A gente é pobre.
24:12De quem?
24:13Você tem que falar em criar riqueza.
24:14Exato.
24:15Se você não fala em como criar riqueza, você vai distribuir e vai ficar todo mundo
24:18que é muito pobre.
24:19Então, mas essa ideia aí do IOF é deixar a população mais pobre do que ela está.
24:24Todas essas políticas só falam em distribuir.
24:27Só que a gente precisa falar em como a gente vai gerar riqueza e criar riqueza.
24:31E isso não fala.
24:32Só fala, vamos tirar desse cara e vamos dar pra ele.
24:35Aí você tem a classe média esmagada.
24:37Por quê?
24:38Porque financia o mais pobre lá, com agora 60 milhões sem pagar a luz.
24:41E financia a elite também do funcionalismo de todos esses caras.
24:45Que tem subsídio, que não paga imposto, que recebe pendura e cálio.
24:48E aí você tem ali 30 milhões de brasileiros bancando todo o resto.
24:52Mas é o médio que o governo critica.
24:55Lembra do discurso do Lula?
24:57Pra que ter três televisões em casa?
25:00O cara nunca vai prosperar e vai ficar sempre financiando as pessoas.
25:03E é o que você falou da Argentina também que é interessante.
25:06Porque a Argentina tem muito benefício social, a vida inteira nesse governo do Alberto Fernandes.
25:10O que o Millet fez, tirando as charopadas dele, de cortar o ministério que a gente
25:14poderia adotar aqui no Brasil?
25:16O Millet está indo super bem.
25:18Você quer ver que está indo super bem?
25:19Não concorde comigo.
25:20Pergunte pra população argentina.
25:23E não precisa ir lá perguntar.
25:25O que aconteceu na eleição de Buenos Aires?
25:27Ele ganhou em primeiro lugar do partido do Macri.
25:29Significa que a sociedade falou.
25:31Sim, estou gostando das suas políticas.
25:33Logo vou votar no seu partido.
25:35Não precisa perguntar pra mim nem pra você que não vive lá.
25:37Pergunte pro argentino.
25:38E você não precisa ir lá.
25:39É só ver o resultado da eleição.
25:41Cortou lá o Afuera, tirou um monte de ministério.
25:44Logo ontem que a gente recebeu essa notícia de que o governo ia
25:49tributar mais as operações de crédito no exterior.
25:52O Millet anunciou que na Argentina você pode usar dólares
25:55sem origem no mesmo dia.
25:57Porque antes você tinha que...
25:58Ou seja, direção completamente oposta do que a gente está indo.
26:02A Argentina está fazendo o que o Brasil está fazendo contra.
26:06O que a gente deveria fazer.
26:08Ele está implementando ali o que está escrito.
26:10Vamos reduzir gastos, vamos acabar com subsídio,
26:12vamos acabar com fundão eleitoral, vamos acabar com tudo isso.
26:16E aí a Argentina agora já está tendo uma recuperação.
26:18Claro que é como um alcoólatra.
26:21Quando você tira o álcool dele, ele não fica feliz.
26:24E ele acha, ele quer o álcool no dia seguinte.
26:27Só que você não pode fazer isso, porque aquilo está fazendo mal pra ele.
26:30E aí você sabe que nos primeiros dias existe uma abstinência, uma recaída.
26:33Mas se você ultrapassar isso, você vê a recuperação.
26:36E é isso que está acontecendo agora na Argentina.
26:38Já está decolando.
26:41Vamos ouvir a opinião.
26:42É muito importante a opinião do Francisco.
26:46O que você acha do Millet?
26:47Pão de hamburguer, social-democrata.
26:52Você pega, por exemplo, o boletim do Mistério da Fazenda da Argentina,
26:54a retração da indústria em menos de 2%.
26:57A Argentina está se desindustrializando com o tempo.
26:59E não tem nenhum país do mundo que se enriqueceu,
27:02virou um país grande, vendendo commodity.
27:04Então a Argentina está indo de mal a pior.
27:06E outro ponto importante também.
27:08Falar que está tudo superável de primário.
27:09Está tudo superável de primário porque a inflação continua alta na Argentina.
27:11Continua alta a Argentina.
27:14Foi 2.8 agora.
27:15Desculpa, mas o setor...
27:16Quando você pega, por exemplo, os setores regulados da Argentina,
27:18que é energia, transporte,
27:20está igual ao governo passado.
27:22Exatamente igual.
27:23O que diminuiu na Argentina,
27:25que na média diminuiu a inflação,
27:27é a questão do atacado, a questão do varejo,
27:29que diminuiu porque as pessoas não estão comprando.
27:31Não estão comprando porque estão pobres.
27:33Estão cada vez mais pobres na Argentina.
27:34Então você vê que está tendo um erro.
27:36E aqui não.
27:37Nessa análise que o Siqueira coloca,
27:39que a Argentina está tendo uma retomada.
27:40Claro que não.
27:41Está piorando a Argentina.
27:42Por isso que elegeram o partido do Millet agora.
27:44O povo lá é burro, então, que elegeram?
27:48Tenho certeza absoluta.
27:50Na eleição no meio do mandato do Millet,
27:52ele vai levar uma surra na Argentina.
27:54Olha lá, Chiquinho.
27:56Você tem errado muito, hein?
27:58O cara não sai do Dom Julio lá na Argentina.
28:01Fica no melhor restaurante lá, bonitão.
28:03Ele está bravo que não dá para ir lá mais,
28:05que não está tão barato agora.
28:06Muito bem.
28:07O que vocês querem saber?
28:08Aliás, muito obrigado pela sua audiência.
28:09A audiência não é nossa,
28:10graças ao nosso encontro de notáveis.
28:13Esse é um programa que nós queremos ter aqui os melhores.
28:19Exato.
28:20E sempre quando há um encontro de notáveis neste programa,
28:26sempre a nossa audiência vai para o topo.
28:29Responde, responde.
28:30Então eu quero...
28:31Por favor, coloque na tela ele.
28:33Quem?
28:34Que eu não vou falar agora para não...
28:36Coloque ele na tela.
28:39Ele sabe quem é ou não?
28:40Sabe.
28:41Ele não sabe.
28:42Ele não sabe.
28:43Então consegue.
28:44Não tem?
28:45Opa!
28:46Não, não é ele.
28:47Ah, que susto.
28:48É outro.
28:49É outro.
28:50Que susto.
28:51Não.
28:52Dando dica errada.
28:53Quem?
28:54Quem?
28:55Você não...
28:56Ah, ah.
28:57Olha lá, você também não sabe nada, né, bebê?
29:00Aí, aí.
29:01É só um...
29:02É só um Leonardo.
29:03É o Boni.
29:06Que situação, hein?
29:07Coisa.
29:08Só corrigir.
29:09Agora o Millet...
29:10Pois não.
29:11É o melhor presidente, pelo menos do ponto de vista econômico da atualidade.
29:16Você não concorda?
29:17100%.
29:18Porque...
29:19Não.
29:20De que eu não concordo.
29:21Ele trouxe uma inflação que era de 30%, 20, 30% ao mês, para 2%.
29:25O estrago...
29:26Queda na pobreza.
29:27Queda na pobreza.
29:28Desculpa, Gani, pega os números igual na média.
29:29O estrago...
29:30O estrago que a esquerda e as políticas que você defende, IPP, foram feitas na Argentina
29:38ao longo dos anos, demora muito tempo para...
29:40Você está defendendo a política argentina do governo da Kirchner?
29:43Anterior.
29:44Claro que não, nunca defendi.
29:45Então você é um liberal enrustido.
29:46Claro que não.
29:47É, ele é um liberal.
29:48Só para te atualizar, Chiquinho, Noruega, Catar e Emirados Árabes são três exemplos
29:54de países ricos que não têm uma grande indústria e sim commodities, como petróleo,
30:00gás e outros.
30:01Então só para atualizar...
30:02Eu não sei que livro...
30:03Desenvolvido, eu falei.
30:04Desenvolvido?
30:05Mas Noruega, pô?
30:06Dinamarca, Dinamarca, Noruega.
30:07Eu não sei de onde você tirou aqui para...
30:09Desculpa, Noruega, Dinamarca tem uma indústria marítima de primeiro mundo.
30:14Então, mas vamos lá.
30:15Tem indústria?
30:16Vamos lá.
30:17Tem naval?
30:18Qual que tem?
30:19Vamos lá.
30:20Não, mas o principal é isso.
30:21É que vocês ficam pegando exemplo, Noruega, Finlândia, Suíça...
30:24O que eu digo é o seguinte, o brasileiro...
30:26Nós.
30:27Nós.
30:28Pegar um médico.
30:29O que que a gente quer?
30:30O que que o brasileiro quer?
30:33Saúde e alimentação.
30:34Ele quer...
30:35Não, ele quer ter um emprego legal, ganhar uma grana legal...
30:38E trabalhar.
30:39E não ter um bandido.
30:41E trabalhar sem ter que ficar olhando para o cara.
30:45Falar, puta, aquele cara está vindo, vou tomar um tiro.
30:48Ele quer, no final de semana, poder assistir um jogo de futebol.
30:53Ter uma TVzinha legal na casa dele.
30:56Uma vez por ano, fazer uma viagem com a família.
30:59E viajar.
31:01Ir lá no Beto Carreiro World.
31:03Ir para o Nordeste.
31:04Fazer uma coisa.
31:07É isso que o cara quer.
31:08Não é muita coisa que o brasileiro quer.
31:10Ele não quer ter o padrão de vida da...
31:13Não é ostentar nada.
31:14É ter o mínimo.
31:15E eu não entendo como é que nunca a gente consegue isso.
31:20É sempre pior.
31:22Sabe por quê?
31:23Porque a gente adota a mesma política de achar que o Estado vai nos salvar.
31:27Vai dar dinheiro para o Estado.
31:29E tira dinheiro da população.
31:31É simples.
31:32É isso.
31:33Se a gente deixar mais dinheiro na mão da população e menos para o Estado,
31:38a gente entra na rota do desenvolvimento, Emílio.
31:41E outra coisa.
31:42O Estado tem que fazer...
31:44Mas você acha que isso é cultural?
31:46É cultural?
31:47Agora...
31:48É cultural?
31:49Eu acho que é cultural.
31:50São 500 anos desse pensamento de que o Estado vai nos salvar.
31:55A nossa liberdade, o nosso progresso pessoal, a gente coloca na mão de alguém?
32:02Ou é o Lula, ou é o Bolsonaro?
32:04Esses caras que vão nos salvar.
32:06É o nosso pensamento e a gente faz isso.
32:08Você acha que é isso?
32:09Tem um fator cultural, com certeza.
32:11Pega, por exemplo, o americano e o francês para comparar.
32:14O americano não gosta do Estado grande, etc.
32:17Já o francês, não.
32:18Eu quero tudo de graça que o governo está me dando tudo.
32:21Sendo que a gente sabe que o governo...
32:23Porque tinha um rei lá.
32:24Porque é um país que vem com esses históricos.
32:28Estados Unidos veio fundado meio diferente.
32:29O Brasil existe essa cultura do salvador, de que o Estado então...
32:32Da autoridade.
32:33Se ela recebeu 30 anos de Bolsa Família, ela não consegue entender que ela tem que caminhar com as próprias pernas.
32:40Eu defendo muito que a gente não precisa de uma nova lei.
32:42A gente precisa de uma nova mentalidade.
32:44Então essa mentalidade é que o Estado vai me dar tudo e de que eu vou eleger alguém lá e tal.
32:49Não tem essa ética de que eu vou trabalhar, eu vou prosperar, eu vou ter que me dedicar para poder ter as coisas na vida.
32:56Eu acho que existe um fator cultural sim.
32:58Tem um ponto que vocês estão falando que não faz sentido nenhum.
33:00Pelo seguinte, que os Estados Unidos ele fundou.
33:03E aí ganhou aquela escola americana, a escola Hamilton.
33:06Os Estados Unidos sempre foi protecionista, sempre foi intervencionista, até a Segunda Guerra Mundial.
33:10Quando ele virou liberal.
33:11Então os Estados Unidos cresceu e se desenvolveu porque teve um Estado forte.
33:16Sempre teve um Estado forte.
33:18Então você querer aplicar Coreia do Sul.
33:21Por que a Coreia do Sul cresceu, se desenvolveu, enriqueceu?
33:24Porque teve um Estado forte, com políticas industriais, com políticas econômicas direcionadas, intervencionistas.
33:28Então não dá para você achar que tirando o Estado da economia, a população automaticamente vai se desenvolver, vai enriquecer, vai se agrandecer.
33:36Isso é balela.
33:37Não, mas a Coreia foi educação, né, Bonitão?
33:39A Coreia investiu em educação.
33:42Exato, básica.
33:43Educação básica.
33:44Na Coreia do Sul, né?
33:45Qual Coreia do Sul?
33:47A Coreia do Norte que é o Estado.
33:49É do Norte, Lauxi.
33:51Mas quem investiu em educação?
33:54O Chiquinho.
33:55Quem investiu em educação?
33:56O Chiquinho.
33:57Calma, Chiquinho.
33:58Ele quer a volta da Cracolândia.
34:00Quer, quer.
34:01Do Sopão.
34:02Com a Coreia do Norte.
34:03Ele quer que o Sopão.
34:04Sim.
34:05Do Padre.
34:06Sopão de hambúrguer.
34:07O Sopão, ele levava lá o Sopão também.
34:09Sim, ia lá.
34:10Ele se sentia bem.
34:11Ele é contra desapropriar a favela do Moinho.
34:13Ele fala, onde já se viu tirar as pessoas da favela e dar casas para as pessoas?
34:17A minha diferença para vocês é que eu quero resolver a Cracolândia.
34:19Sim.
34:20E vocês querem difundir a Cracolândia para outros lugares de São Paulo.
34:23Eu sou contra isso.
34:24Você quer a Cracolândia de volta.
34:25Quer na Vila Madalena.
34:26É.
34:27Na porta da casa dele.
34:28Saudades.
34:29Lá na Vila Madalena ele não deixa.
34:30Deixa lá no centro.
34:31Está perto da minha casa, eu não gostei.
34:33Faça uma vinheta para mim.
34:35Saudades da Cracolândia.
34:37Chiquinho pão de hambúrguer.
34:38Assinado Chiquinho.
34:39Hein, Chiquinho?
34:40Que saudade que você tem, né?
34:42Com os craqueiros ali.
34:43Turismo.
34:44Turismo na Cracolândia ele quer fazer.
34:46Ele leva os amigos franceses e fala, olha como é aqui.
34:48Vem os franceses e ele fala, vou mostrar para você aqui.
34:50Igual no Rio de Janeiro.
34:51No Rio de Janeiro os caras lá do, como é que chama aquele bairro?
34:53Leblon.
34:54É isso.
34:55Chegam os turistas e falam, hoje eu vou levar você para ver um pessoal exótico.
35:00Aí ele vai naquelas motos de traficante, sobe o morro e fala, olha que lindo.

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