Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • 21/05/2025
A Defensoria Pública da União (DPU) entrou com uma ação civil pública contra o governo federal e a Latam Linhas Aéreas, solicitando uma indenização de R$ 10 milhões pela morte de Evans Osei Wusu, imigrante de Gana que faleceu após passar mal na área restrita do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Assista ao Jornal da Manhã completo: https://youtube.com/live/iZoR0_tXax8

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#JornalDaManhã

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00A Justiça Federal analisa uma ação contra a União e a Latam pela morte de um imigrante ganês no Aeroporto Internacional de São Paulo em 2024.
00:10A repórter Valéria Luizetti tem os detalhes.
00:13A ação da Defensoria Pública tem como alvos a Latam e a União.
00:17Na decisão, o órgão determina o pagamento de uma indenização no valor de 10 milhões de reais para a família de Evans Osei Wussu,
00:25que morreu em agosto de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
00:31A ação também aponta indícios de racismo estrutural no caso,
00:34alegando que a cor e a nacionalidade de Evans podem ter influenciado na omissão das autoridades.
00:40Evans saiu de Gana com destino ao México, mas foi barrado no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.
00:46O ganês permaneceu por dias na área restrita, sem autorização para entrar no país.
00:51Segundo a Defensoria Pública, a vítima não recebeu alimentação adequada, atendimento médico, nem tradutor,
00:59e morreu sem que a família fosse informada imediatamente.
01:02O advogado Wilson Bicalho, especialista em direito migratório,
01:06afirma que a União foi responsável já que a legislação prevê o acolhimento de imigrantes em situação de vulnerabilidade.
01:13Segundo o advogado, a omissão do poder público comprometeu a assistência a Evans.
01:18Ele entrou no território brasileiro, ele não passou no controle imigratório
01:25e ficou numa área que a gente chama de área restrita do aeroporto.
01:29Essa área restrita, ela é um ambiente seguro, em tese deveria ser seguro,
01:35até que o imigrante tenha a sua condição resolvida.
01:40Ou seja, no período que o Evans esteve no Brasil,
01:43ele estava sob a guarda e sob a jurisdição do governo brasileiro.
01:47Ele deveria ter sido cuidado.
01:51Já no caso da Latam, a DPU responsabiliza a empresa por não prestar assistência adequada ao passageiro
01:56e por omitir informações à família após a morte.
02:00Para Bicalho, as companhias aéreas têm responsabilidade legal desde o embarque,
02:05inclusive pela checagem de documentos e condições mínimas de permanência para passageiros inadmitidos.
02:10O caso, segundo o advogado, encara falhas no cumprimento dessas obrigações.
02:16Quando a companhia aérea falha nesse ponto e a pessoa está em solo brasileiro, como foi o caso,
02:24mas naquela zona limitada, aquela zona de exceção,
02:28mas está sob a tutela do Estado, mas sob responsabilidade da companhia aérea,
02:33que foi quem permitiu, quem a trouxe para aquele país,
02:36a companhia aérea tem que garantir as condições mínimas para que as pessoas tenham uma estadia digna,
02:44uma estadia do ponto de vista humano respeitada,
02:47enquanto ela está naquele país e naquela situação de fragilidade.
02:50Além da indenização, a Defensoria pede a implementação de um plano de acolhimento para os migrantes,
02:56que aguardam autorização de entrada no país na área restrita do aeroporto de Guarulhos.

Recomendado