00:00Então nós temos o Emanuel, que teve uma perna amputada porque um delegado deu dois tiros nesse jovem de 25 anos, completamente equivocadamente.
00:11Na verdade, equivocadamente não, né? De propósito.
00:16Daí nós temos o Vitinho, que foi preso e morto lá em Caraíba e que tem 20 mil pessoas aí querendo explicações.
00:25As câmeras desligadas, ele foi jogado na caçamba, se tivesse morto era pra ficar ali e ter perícia, se tivesse vivo tinha que estar dentro do banco do carro, né?
00:35Dentro do carro no banco.
00:37Então nós temos o Vitinho em Caraíba, aquela polícia baiana que trabalha com extermínio, né?
00:44Vide todos os nossos povos originários que estão tomando bala.
00:47E nós temos também a Catrina, que é uma menina do Sul, que foi assassinada há uns nove meses, também por um policial que, no caso, estava bêbado.
01:00Estava bêbado, a paisana não era da cidade, saiu distribuindo tiro e ceifou a vida de uma menina.
01:08Filha única da família dela, que inclusive está, sim, comovida de eu estar ajudando-a.
01:16Eu queria, até falei, olha, eu até falo que eu opero milagres, mas isso é uma expressão.
01:22Eu vou usar todo o meu potencial como voz ativa pra te ajudar.
01:27E realmente tá repercutindo, porque muitas pessoas estão falando, né, do caso dela.
01:32O policial que matou a filha, que matou a Catrina, inclusive está processando a mãe, porque a mãe divulgou a cara dele e disse que ele matou a filha.
01:43É demais, né, gente?
01:45É se achar muito acima do bem e do mal.
01:48Ô, Lourão, vou postar a sua foto aqui e eu quero que você me processe, tá?
01:54Por estar divulgando a sua fuça.
01:56Bom, então nós temos três casos que nós temos que lutar pela justiça em relação à polícia, que é uma instituição que se protege.
02:12Então eu preciso da ajuda de vocês.
02:14Nós não podemos descansar enquanto não tivermos notícias do que aconteceu com esses policiais que fizeram essas cagadas, essas tragédias.
02:26Cagadas não, que cagada é o que eu faço aqui quando derrubo um copo de suco em cima de uma roupa.
02:34Em paralelo a essa nossa luta, tem duas mulheres que eu estou tentando ajudar.
02:40Uma é a Andréia, que ela é mãe de três crianças atípicas.
02:47Ela não trabalha pra fora, ela faz artesanato, bolo, né?
02:52Ela não trabalha num emprego fixo, porque ela tem que cuidar dessas crianças.