O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, afirmou nesta segunda-feira (19) que um eventual reajuste geral para os servidores estaduais em 2026 está atrelado à derrubada de dois vetos do presidente Lula ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Segundo Simões, as restrições impostas pelos vetos geram um impacto de R$ 2,5 bilhões por ano nas contas do Estado, o que inviabilizaria a concessão de aumentos salariais em 2025.
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00:00Vamos agora com informações ao vivo, vamos a Minas, porque o governo de Minas Gerais afirmou que os vetos do Propag comprometeram o aumento salarial de servidores.
00:10Direto de Minas Gerais, Rodrigo Costa já está aqui com a gente, tem todos os detalhes a respeito desse assunto.
00:15Rodrigo, bom dia, bem-vindo aqui ao Jornal da Manhã.
00:19Bom dia, Anonato, e a todos que acompanham o Jornal da Manhã.
00:23O vice-governador de Minas Gerais, o Matheus Simões, ele reafirmou que a concessão de um reajuste salarial geral para os servidores estaduais está condicionada à derrubada dos vetos, ao menos dois deles, presidenciais, ao programa de pleno pagamento de dívidas dos estados, o Propag.
00:42Segundo ele, os vetos impõem um custo adicional de dois bilhões e meio de reais por ano ao Estado, comprometendo a capacidade financeira para conceder aumentos salariais em 2025.
00:55A declaração foi dada dois dias após o governador Romeu Zema sancionar o reajuste de 5,26% com retroatividade ao mês de janeiro para os trabalhadores de educação aqui em Minas Gerais.
01:11Os vetos mencionados pelo Matheus Simões referem-se à utilização do saldo do Fundo de Desenvolvimento Regional para o pagamento de dívidas e a possibilidade também de parcelamento de débitos com garantias, medidas que, segundo o vice-governador, são técnicas, mas impactam significativamente as finanças aqui de Minas Gerais.
01:33Em março, Matheus Simões já havia atribuído a inviabilidade dos reajustes salariais ao impacto dos vetos presidenciais que, de acordo com ele, aumentaram as despesas estaduais, inviabilizando a recomposição das perdas inflacionárias prometidas para este ano.
01:51A gente lembra aqui que o vice-governador Matheus Simões, nos últimos tempos, ele tem aparecido bastante, principalmente em algumas declarações e também nos posicionamentos do governo do estado de Minas Gerais,
02:05uma vez que ele é um dos nomes, é o nome principal do governador Romeu Zema para a sucessão nas eleições do ano que vem.
02:13Governador Romeu Zema que já foi eleito, reeleito e agora deve também buscar alguma outra posição nas eleições de dois mil e vinte e seis.
02:22Então, essa exposição do vice-governador Matheus Simões nesses posicionamentos do governo do estado de Minas Gerais também tem bastante a ver com o plano de Zema em torná-lo seu sucessor, Nonato.
02:36Pois é, Rodrigo. E aí, nessa história toda, quem precisaria do aumento, no caso do servidor, vai acabar ficando nesse cenário.
02:44Será que vem do governo federal ou vai vir do governo estadual? É um momento para a gente continuar acompanhando de perto, né, Rodrigo?
02:51Não, com certeza, Nonato. E a gente aqui na Jovem Pan, a gente está de olho também aqui em Minas Gerais nesses posicionamentos, principalmente no que diz respeito ao Propag.
03:00O estado de Minas Gerais é um dos estados que mais sofre com a dívida, né? Então, a gente também continua acompanhando esse processo aqui no estado.
03:09Muito obrigado ao Rodrigo Costa, lá em Minas, atualizando para a gente essas informações.
03:13E como ele bem destacou, a gente tem também uma movimentação já visando dois mil e vinte e seis.