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  • 19/05/2025
A coligação de centro-direita venceu as eleições parlamentares em Portugal, liderada pelo atual primeiro-ministro Luís Montenegro. O resultado mostra o avanço da direita radical e uma forte queda da esquerda. Já no Reino Unido, foi firmado um acordo de parceria estratégica com a União Europeia, marcando um movimento de reaproximação após o Brexit. O pacto inclui cooperação em defesa, relações internacionais e comércio exterior.

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Transcrição
00:00Reino Unido e União Europeia chegaram a um acordo nesta segunda-feira para uma parceria estratégica que cobre áreas de defesa, cooperação internacional e também comércio exterior.
00:10O Luca Bassani vai trazer os detalhes para a gente agora.
00:13É uma movimentação importante depois de todo aquele caos estabelecido com o Brexit.
00:18Luca, conta pra gente, bem-vindo.
00:21É isso mesmo, Evandro. Boa tarde a você e a todos que nos acompanham.
00:24Nós sabemos que o Brexit causou um prejuízo bilionário aos cofres britânicos na falta do comércio entre as ilhas britânicas e a própria União Europeia.
00:34Alguns calculam quase 100 bilhões de libras perdidas por ano por conta do Brexit.
00:39E o primeiro-ministro, Chris Tarmer, que foi contra o Brexit, agora tenta amenizar todas essas difíceis conjunturas econômicas que o país tem atravessado.
00:50Inclusive, hoje ele se encontrou com Ursula von der Leyen e outros líderes do bloco europeu em Londres para tentar fazer uma espécie de acordo econômico.
00:59O que esse acordo vai envolver?
01:01A cooperação no desenvolvimento de armas, ou seja, indústria bélica britânica, Rolls-Royce, importantes empresas vão ajudar os europeus e também se ajudar nesse grande esforço do continente em se rearmar.
01:13Naquele projeto que foi anunciado de quase 800 bilhões de euros durante os próximos 10 anos e também na questão da pesca, no qual as embarcações britânicas e as embarcações europeias vão poder pescar nas águas de cada um desses territórios por pelo menos 12 anos sem estar infringindo nenhuma lei.
01:32Alguns críticos do governo de Chris Tarmer dizem que isso vai acabar prejudicando o Reino Unido, mas considerando a autoinflação e a economia cambaleante do Reino Unido, talvez essa seja a melhor opção, principalmente num mundo onde as tarifas econômicas têm aumentado, a exemplo de Donald Trump.
01:50Então a gente vê que os britânicos se voltam mais uma vez ao continente europeu, dada as dificuldades do comércio transatlântico com os Estados Unidos e com outros países que também têm colocado tarifas em produtos importados.
02:05Agora, Luca, eu quero aproveitar que a gente está falando de Europa e trazer um pouquinho também de Portugal, porque a coligação de centro-direita liderada pelo atual primeiro-ministro Luiz Montenegro venceu as eleições parlamentares e mostrou um avanço da direita.
02:19Exatamente, Evander, essa foi a terceira eleição em três anos, ou seja, um momento de instabilidade política em Portugal, mas o atual primeiro-ministro Luiz Montenegro, de centro-direita do Partido Social Democrata, conseguiu 89 cadeiras, ampliando em quase 10% aquilo que fez durante as últimas eleições.
02:45Ou seja, ele provavelmente continuará no cargo, mesmo não tendo a maioria para governar sozinho, não terá nenhum tipo de objeção por parte da iniciativa liberal e também do Chega, o partido da ultradireita, que avançou ainda mais, partindo de 50 para 58 cadeiras.
03:01Os grandes derrotados da noite passada em Portugal foram todas as legendas de esquerda.
03:07Nós vemos que o tradicional Partido Socialista, que liderou a esquerda portuguesa desde a Revolução dos Cravos, 1974, teve o seu pior resultado da história, fazendo também as mesmas 58 cadeiras do partido Chega.
03:19Por outro lado, também o Bloco de Esquerda, que é um partido da esquerda identitária, caiu de 5 para apenas uma cadeira.
03:26Então a gente vê que é o pior resultado das esquerdas desde a redemocratização em Portugal, enquanto que o centro e a direita continuam crescendo também com as pautas nacionalistas,
03:37anti-imigração crescendo bastante no cenário português.
03:41Isso mostra que há uma tendência, não só nos Estados Unidos e outros países europeus, mas isso também chegou na Península Ibérica.
03:48Que a gente vai ver como será a formação desse governo, se haverá novamente objeções para dificultar Luiz Montenegro.
03:54Mas, de acordo com minhas fontes em Portugal, tudo parece estar bem encaminhado e o primeiro-ministro sai fortalecido desta nova eleição.
04:03Interessante. Obrigado pela apuração também, viu, Luca Bassani? Ótimo trabalho para você aí na Europa.
04:07Gustavo Segret, quero saber a tua análise sobre esse avanço da direita também em Portugal.
04:12Dá a sensação, parece ser pelo menos uma tendência, mas eu diria que não apenas sustentado pelos projetos da direita, e sim pelos erros da esquerda.
04:24O Partido Socialista ficou, segundo, muito perto do terceiro, do Chega, com um crescimento expressivo.
04:31Parece que a pauta da agenda 2030, essa questão de identidade de gênero, começa a perder força.
04:40As pessoas estão se tocando que tinha muita narrativa no meio e que, coerentemente, essa narrativa está diluindo.
04:47Isso, pelo menos, é o que explica esse crescimento do centro-direita e da direita.
04:53Aconteceu alguma coisa, e falaremos certamente depois, na Argentina, ontem, com eleições também.
04:59O socialismo, a esquerda, começa a perder um pouco de força, muito provavelmente porque tinha um projeto, na teoria, que não se condiz com o que está fazendo na prática.
05:09Fala, Zé.
05:09A direita está avançando em várias regiões e não é diferente nesse caso.
05:19Eu recebi, inclusive, algumas mensagens do deputado Eduardo Bolsonaro, por exemplo, que me mandou avaliações dizendo que é isso mesmo,
05:28de que a direita está progredindo e, principalmente, é isso que eu estou notando, o discurso.
05:34A gente vê que esse tipo de avanço não está mais atrelado a um nome, mas a um discurso, a uma proposta, um discurso de fechamento, de defesa de cada país,
05:47contra a entrada de estrangeiros, contra a migração, e isso é um discurso que está avançando, sim, e é uma vitória da direita.
05:57Sim. Agora, com vocês aqui no estúdio, meus amigos, eu queria falar um pouquinho também sobre esse movimento do Reino Unido com a União Europeia.
06:04Uma aproximação depois de todo aquele colapso provocado pelo Brexit.
06:09O que você acha, Piperno, que há a possibilidade de uma integração que se torne cada vez maior e que até aproxime a situação destes blocos ao que víamos antes do Brexit?
06:21Veja, acho que o grande derrotado com o Brexit foi o britânico.
06:27Tudo, a vida ficou muito mais difícil, a inflação aumentou, cadeias de suprimentos foram encarecidas.
06:35Então, é claro que é necessário, sim, buscar uma acomodação e ainda resta o problema da Irlanda.
06:41Por quê?
06:42Porque é um espaço em que não há propriamente um Brexit.
06:47Não há mais fronteiras entre as duas Irlandas.
06:50E se essas fronteiras forem restabelecidas, certamente isso vai trazer de volta também fantasmas, como conflitos armados e tal.
06:59E por que isso é importante?
07:01Porque a República da Irlanda, ou seja, a Irlanda do Sul, é europeia.
07:07A Irlanda do Norte, ela é britânica.
07:09É, fala Gani.
07:11Olha só, quando a Inglaterra, ela deixou a União Europeia, o grande problema, a grande reclamação,
07:18é que a União Europeia, ela se tornou muito mais do que um bloco comercial ou uma União Monetária,
07:25embora a Inglaterra não fizesse parte da União Monetária.
07:29Mas ela se tornou um organismo que, hoje, interfere na soberania dos países por uma burocracia não eleita.
07:37Então você tem lá um representante de Bruxelas que, de repente, ele coloca uma lei, uma lei de migração, uma lei fiscal,
07:47enfim, e que não tem nada a ver com um político, com a população da França, com a população da Espanha.
07:56Então a população não se via representada.
07:58E isso na Inglaterra foi muito forte.
08:00Agora, o grande problema é que no pacote, quando você sai da União Europeia, você também saiu do bloco comercial.
08:08Então você leva essa saída do bloco comercial.
08:12E aí tem todo o ônus que, de fato, prejudicou muito a Inglaterra.
08:17E eu concordo com o Piperdo.
08:19Portanto, Evandro, uma saída seria a Inglaterra, de alguma maneira, costurar um acordo com a União Europeia,
08:27abrindo novamente a possibilidade do livre comércio,
08:32mas mantendo a soberania em relação à moeda, como já era antes,
08:36mas também mantendo a soberania política,
08:40impedindo interferências de políticos não eleitos lá em Bruxelas,
08:45interferindo em questões locais da Inglaterra.
08:48Inglaterra.

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