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  • 18/05/2025
Os poloneses comparecem às urnas no domingo (18) para o primeiro turno das eleições presidenciais, marcadas pelo confronto entre um candidato pró-Europa convicto e um nacionalista admirador de Donald Trump.

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Transcrição
00:00A Polônia realiza no próximo domingo eleições presidenciais sob a atenção da União Europeia.
00:07A disputa do primeiro turno tem sido marcada pelo confronto entre um candidato pró-Europa convicto,
00:13Rafał Traskowski, e o nacionalista admirador de Donald Trump, Karol Nawroski.
00:19A campanha foi dominada em grande parte por questões de política internacional.
00:24Além disso, o debate eleitoral também abordou o espaço que Varsovia deve ocupar
00:28entre a União Europeia e os Estados Unidos, cuja aliança parece cada vez mais turbulenta
00:34no segundo mandato do presidente americano.
00:37Desde o retorno ao poder do primeiro-ministro Donald Tusk em 2023, a Polônia aproximou sua
00:43postura de bruxelas e deixou para trás os anos de tensões e disputas do anterior governo nacionalista.
00:50Agora, o quinto país mais populoso da União Europeia é um ator de peso dentro do bloco
00:55e um fator crucial no flanco anti-Rússia.
00:57Este posicionamento ficou claro na visita de Tusk a Kiev, ao lado dos governantes da
01:03França, Alemanha e Reino Unido na semana passada.
01:07As pesquisas apontam o favoritismo do candidato da coalizão cívica de Tusk e prefeito de
01:12Varsovia, Rafał Traskowski, que perdeu a eleição presidencial de 2020 para o nacionalista
01:17Andrzej Duda.
01:18Com 32,6% das intenções de voto, Traskowski enfrentará no segundo turno, exceto uma grande
01:26surpresa, o historiador Karol Nawroski, que detém 26,4% dos votos e é apoiado pela oposição
01:33nacionalista do Lei e Justiça.
01:36Uma vitória do prefeito da capital de 53 anos pode revigorar a coalizão de centro-direita
01:41liberal que assumiu o poder em 2023 no país, também crucial no flanco leste da OTAN.
01:48Já um eventual triunfo de Nawroski, de 42 anos, manteria as divergências entre a presidência
01:54e o governo, que deixe a ação política virtualmente paralisada.

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