A campanha eleitoral em Portugal chega ao fim nesta sexta-feira, antes de importantes legislativas no próximo domingo. O premiê em final de mandato tende a ser reeleito, mas as forças políticas podem se reorganizar no Parlamento.
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NotíciasTranscrição
00:00A campanha eleitoral legislativa portuguesa termina nesta sexta-feira, dois dias antes
00:06das eleições, nas quais o primeiro-ministro em final de mandato, o conservador Luiz Montenegro,
00:11é favorito, com a incerteza se será formado um governo mais estável do que o atual.
00:16A coalizão governamental de direita moderada, Aliança Democrática, tem 34% das intenções
00:22de voto, em comparação com 26% do Partido Socialista, de acordo com uma pesquisa publicada
00:28nesta sexta-feira pela imprensa local.
00:31O partido de extrema-direita Chega, de forte retórica anti-imigração, tem 19% dos votos,
00:37de acordo com as pesquisas, um resultado levemente superior ao das legislativas de março de 2024.
00:44Se isso for confirmado, estará com a posição consolidada como a terceira maior força política
00:49do país.
00:50Montenegro pode se ver novamente liderando um governo minoritário, dividido entre os socialistas,
00:55que estiveram no poder entre 2015 e 2024, e a extrema-direita, com quem se recusa a governar.
01:02Este advogado, de 52 anos, foi forçado a renunciar em março, acusado de conflito de
01:07interesses em um caso relacionado às atividades da sua empresa de consultoria.
01:12Neste contexto, se manter no poder pode ser considerado um bom resultado.
01:16O candidato socialista Pedro Nuno Santos, economista de 48 anos, voltou a acusar o Premier de ter provocado
01:24às eleições para não se explicar sobre as acusações a uma comissão parlamentar
01:28de inquérito.
01:29O presidente do Chega, André Ventura, um ex-comentarista esportivo de 42 anos, foi forçado
01:35a abandonar a campanha na reta final, depois de desmaiar duas vezes esta semana em frente
01:40às câmeras de televisão.