Um estudo realizado por pesquisadores da USP e da Fiocruz, com base em dados alimentares do Brasil e de outros sete países, apontou que o consumo de ultraprocessados pode elevar significativamente o risco de morte precoce. A pesquisa reforça os alertas sobre os impactos negativos desses alimentos na saúde pública.
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00:00E um estudo feito pela USP em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz mostra que o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados eleva o risco de morte precoce.
00:13Novamente conosco a repórter Beatriz Manfredini. Beatriz, a gente sabe, né, aquilo que faz bem e aquilo que faz mal, mas evidentemente hoje no nosso dia a dia tudo mais fácil, tudo pronto, só esquentar, bota no micro-ondas,
00:26mas de qualquer forma aí é um dado extremamente irrelevante e as pessoas precisam de fato comer melhor.
00:33Seja bem-vinda Beatriz, mais uma vez aqui o Jornal da Manhã.
00:39Precisa, né Marcelo? A gente precisa às vezes tentar mudar a rotina para melhorar a alimentação porque é o que você falou, a gente tem uma rotina muito corrida,
00:48a maioria das pessoas não dá tempo, fica mais fácil pegar algo já pronto, mas esse estudo demonstra que a cada 10% no aumento de alimentos ultraprocessados, né,
01:00no consumo desse tipo de alimento, o risco de morte prematura sobe 3%.
01:07Isso, né, esse estudo, ele foi feito considerando uma média entre 8 países, mas a depender do tipo de dieta de cada país com mais ou menos alimentos ultraprocessados,
01:19esse risco de morte prematura de acordo com o levantamento pode chegar a 14% então a mais do que numa dieta com menos alimentos ultraprocessados.
01:30A USP, inclusive, colocou algumas demonstrações que mostram para a gente como que esse alimento ultraprocessado impacta ou não,
01:41tanto na saúde quanto no meio ambiente.
01:44E tem vários dados curiosos, os alimentos que ficaram com piores notas, piores pontuações no ranking por realmente retirar tempo de vida das pessoas,
01:55são, por exemplo, as bolachas, né, de acordo com esse estudo, a cada 115 gramas de bolachas recheadas, que dá um pouco menos de um pacote,
02:05a pessoa perde mais ou menos 39 minutos de vida saudável.
02:11Depois da bolacha aparece a carne suína, a pessoa perde 36 minutos, margarina ou sem sal, 24 minutos,
02:19carne bovina, 21 minutos e biscoitos salgados, 19 minutos.
02:25Claro que os alimentos em natura, né, os alimentos naturais pontuaram melhor e aumentam a qualidade de vida das pessoas,
02:32dão mais tempo de vida às pessoas.
02:35Nesse ranking, o ranking positivo, nós temos o peixe de água doce como melhor alimento, com 17 minutos a mais de vida para as pessoas,
02:43a banana com 8 minutos a mais, feijão 6 minutos a mais e o arroz com feijão 2 minutos a mais de vida.
02:51A partir daí já dá para ter uma ideia, né, Marcelo, do que escolher na hora ali de colocar a comida no prato.
02:58Exatamente, tem almoço no dia das mães hoje.
03:01Então, será que a gente vai virar vegano agora a partir de tudo que você trouxe para a gente?
03:05Ou ainda a gente apareceu aquela carne na brasa ali?
03:08Teve gente aqui no nosso estúdio que já queria almoçar agora, né?
03:11Nem vou falar quem é, tá?
03:14É melhor, né, Beatriz?
03:16O balanceamento, nem é o céu, nem o inferno, né?
03:19E é aquilo que você falou, evitar aquilo que faz mal.
03:21A gente sabe o que faz mal, o que faz bem, muito sal, muita gordura vegetal e hidrogenada,
03:26que isso é um veneno, de fato, para o corpo.
03:29Mas saber a vida balanceada com esporte, com prática de exercício físico, esporte, lazer,
03:36é claro que a gente sabe o que é certo, o que é errado e, evidentemente, devemos evitar.
03:42Tá legal, Beatriz?
03:42Daqui a pouco você retorna conosco dentro ainda da programação da Jovem Pan neste Jornal da Manhã.