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  • 11/05/2025
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, classificou a escala de trabalho 6x1 como “cruel”, com ênfase nos impactos sobre as mulheres. A declaração gerou repercussão e foi analisada por Diogo da Luz e Henrique Krigner, que debateram as implicações da jornada sobre os direitos trabalhistas e a saúde física e mental das trabalhadoras.

Assista à íntegra em:
https://youtube.com/live/OMjvvy8R-PI

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Transcrição
00:00O ministro do trabalho, Luiz Marinho, voltou a defender o fim da escala de trabalho 6x1 sem redução do salário.
00:08Ele acredita ser totalmente possível, mas que vai ser um debate longo até convencer políticos e empresários.
00:15Acompanhe na reportagem de Danúbia Braga.
00:18O ministro reforçou que vê a jornada 6x1 como muito cruel, sobretudo para as mulheres.
00:23Ele defende a redução da escala de trabalho, mas diz que para essa política engrenar, deve ser reduzido de 44 horas semanais para 40 horas semanais.
00:33Ele, no entanto, diz que a decisão final será do Congresso Nacional.
00:37A mudança exige uma PEC, uma proposta de emenda à Constituição, instrumento legislativo mais complexo de ser aprovado,
00:43com necessidades de votos de 3 quintos dos deputados e senadores em duas votações em cada casa.
00:49O ministro afirmou que ainda não vê a possibilidade de que a jornada 6x1 acabe imediatamente,
00:55mas pede um olhar mais atencioso por parte dos empresários.
00:59Ele disse isso durante uma visita neste sábado, à quinta-feira da reforma agrária do MST.
01:05Vamos ouvir os nossos comentaristas na manhã de hoje.
01:10Aqui conosco, Henrique Crigny e também o Diogo da Luz.
01:13É uma proposta que ainda vai levar muitos debates, imagino eu, Diogo, como convencer o setor privado,
01:20os empresários, né, da redução da jornada de trabalho, mas salário mantido igual.
01:27Pois é, é uma proposta que vai levar muito debate, muita discussão.
01:32Ela tem uma visão populista, pode-se dizer assim, mas na prática não é o que funciona,
01:37pelo menos olhando para o futuro, porque cada ano que passa, menos pessoas estão atreladas à CLT e essas regras.
01:46É, especialmente entre os jovens, a preferência por um trabalho mais autônomo, mais livre,
01:52mais escolhido entre as partes, empregador e empregado, e aí não entra a CLT.
01:57Henrique, justamente nessa linha do Diogo da Luz, né, quando a Receita espera, neste ano aqui,
02:04um país que tem mais de 200 milhões de habitantes, né, 47 milhões de declarações necessárias,
02:11obrigatórias por imposto de renda, tirando, claro, as pessoas jurídicas,
02:15a gente observa que, então, há um desbalanceamento em relação às declarações,
02:20o governo deveria ou taxar renda, hoje ele taxa renda, ele taxa no cafezinho, no arroz, né,
02:27evidentemente, a gente paga imposto em qualquer, daqui a pouco só falta respirar também, pagar o oxigênio.
02:33Mas, de qualquer forma, fica toda essa situação, né, desse, é possível haver uma escala 6x1 no Brasil,
02:40é a retirada desse modelo, a produtividade brasileira é muito questionada hoje,
02:45países estão avançando, na Alemanha hoje se questiona a produtividade alemã,
02:49que não consegue acompanhar a China e outros países, imagine a nossa.
02:53Pois é, Marcelo, é interessante que o Brasil gosta muito de copiar políticas,
02:58especialmente na questão trabalhista, de países extremamente desenvolvidos,
03:03que sentam aí em quantias muito maiores de reservas do que a nossa quantia aqui.
03:09Nós precisamos lembrar ainda que nós somos um país em desenvolvimento,
03:13e não um país ainda plenamente desenvolvido, um país que tem profundas questões sociais,
03:18e também de legislação também para serem adaptadas, atualizadas.
03:26A gente falava aqui em relação ao déficit dos Correios, ao problema, ao prejuízo, né,
03:31não vamos chamar de déficit, vamos falar a verdade do que é o prejuízo que os Correios têm causado.
03:3685% das agências de Correios no Brasil são deficitárias, ou seja, elas dão prejuízo mensalmente.
03:43Claro que o Correios serve e ajuda a garantir o acesso de toda a população,
03:47mas a gente tem uma questão que é repensar o modelo, da mesma maneira na questão trabalhista.
03:52Será que tantos impostos, tantas limitações, tantas leis que ingestam a maneira como a empresa pode contratar o funcionário,
04:03será que é isso que tem resolvido?
04:06Ou talvez flexibilizar essas medidas, salvaguardando os direitos, mas flexibilizando essas medidas
04:11para que o empresário tenha melhor condições de dialogar com o funcionário,
04:15e o funcionário possa melhor pleitear condições de trabalho?
04:18Será que esse não é o caminho, considerando que o Diogo trouxe aqui,
04:21inteligência artificial, tecnologia, século XXI,
04:25está na hora da gente atualizar a forma de se fazer a contratação no Brasil.
04:30Obrigado.
04:31Obrigado.

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