Crianças nascidas em países mais pobres têm 13 vezes mais chances de morrer antes dos cinco anos em comparação com aquelas nascidas em países mais ricos. Dados são de novo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
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00:00Um relatório da ONU aponta que o risco de morte infantil entre crianças de até 5 anos é 13 vezes maior em países pobres.
00:09É isso mesmo, 13 vezes.
00:11Baixo acesso à saúde, moradia e educação são alguns dos motivos que contribuem com essa realidade.
00:17Beatriz Manfredini está de volta aqui com a gente no Jornal da Manhã e tem mais informações sobre esse tema.
00:22Pois não, Beatriz?
00:22Pois é, Nonato, esse relatório aponta inclusive que 1 milhão e 800 mil crianças poderiam ser salvas anualmente com uma redução das desigualdades sociais.
00:39Esse levantamento aponta que essas questões que envolvem a imortalidade infantil vão muito além da área da saúde.
00:48E que também tem influência, por exemplo, com a falta de moradia adequada que parte dessas crianças então precisam lidar.
00:57Também com a falta de educação e com as oportunidades de trabalho diferentes daquelas então que nascem em classes sociais mais ricas.
01:09Que tem mais condições financeiras.
01:11Para a gente ter uma ideia, de acordo com esse levantamento, não é só na mortalidade infantil que esses números e que todos esses dados se refletem.
01:21Uma pessoa, por exemplo, que nasce em um país com menor expectativa de vida, normalmente vive 33 anos a menos do que aqueles que nascem em países com expectativa de vida maior.
01:33Além disso, o relatório aponta que as crianças nascidas então em países mais pobres têm 13 vezes mais chances de morrer antes dos 5 anos do que aquelas que nascem em países mais ricos.
01:47Para a gente ter uma ideia da desigualdade, ainda de acordo com o levantamento, entre os anos 2000 e 2023, foi apresentada uma queda de 40% nos números de mortalidade materna.
02:01Mesmo assim, a gente vê que esses números não se refletem nos países mais pobres.
02:06Porque eles, Nonato, concentram 94% das mortalidades maternas que ainda existem.
02:15Muito obrigado, Beatriz Manfredini, atualizando para a gente esses números.
