No Pará, quase 60% dos trabalhadores atuam na informalidade, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), realizado em fevereiro deste ano. O supervisor técnico da entidade, Everson Cardoso, defende que esse cenário reflete a modernização dos modelos de trabalho – que ainda precisam de regulação –, além de fatores como a falta de qualificação. A aceitação desses novos modelos tem crescido entre os trabalhadores paraenses, mas a regulamentação de alguns deles ainda é essencial.
Repórter: Maycon Marte
Imagem: Thiago Gomes
Repórter: Maycon Marte
Imagem: Thiago Gomes
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NotíciasTranscrição
00:00Já trabalho há 25 anos. É necessidade, entendeu? Necessidade pra me ajudar a minha família, entendeu?
00:10Minha família, entendeu? Vou me ajudar meu filho, entendeu? Eu tenho um filho que ele tá fazendo, assim, ele tá com 13 anos, vai fazer 14 agora, dia 9 de maio, entendeu?
00:19Não, eu trabalhei só um ano, eu quero assinar lá, entendeu? Mas eu trabalho numa pizzaria. Assim não quero mais trabalhar, mas assim pra ninguém mais, porque te pega muita humilhação das pessoas, mas só que eu quero trabalhar, mas o meu dinheiro, graças a Deus, é abençoado, entendeu? Não tem benefício, mas graças a Deus é a primeira bênção de Deus, né? Primeiramente.
00:36Chego aqui umas 7 horas, entendeu? 7 horas da manhã. Aí saio aqui uma hora pra almoçar, aí umas 2 horas eu tô por aqui. Aí de noite eu fico esperando o carro da igreja, da Assembleia de Deus, pra levar o almoço pra casa, entendeu?
00:51Não pretende voltar pra CLT? Não, não, não.