Após um atraso de cerca de três horas, o cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou ontem em vigor, com a libertação das primeiras três reféns israelenses — ficaram 471 dias confinadas — , de um total de 33. E, do lado palestino, esperava-se a libertação de 90 prisioneiros, incluindo, mulheres e crianças. A expectativa ao longo do dia foi intensa, uma vez que o acordo envolve diferentes etapas (ver quadro). Porém, as articulações políticas sinalizam para longas negociações, uma vez que a trégua ocorre no momento de uma gestão de Benjamin Netanyahu fragilizada — três ministros renunciaram em retaliação ao acordo, entre eles o da Segurança Interna, Itamar Ben-Gvir — e sob forte pressão internacional.