Marinha do Brasil recebe o NOVO submarino Humaitá – S41 marinhadobrasil governofederal prosu

  • há 4 meses
A Marinha do Brasil lançou na manhã desta sexta-feira, dia 12 de janeiro, o mais novo submarino que será transferido para o Setor Operativo da Força Naval. O “Humaitá”, em construção desde 2008, será o segundo dos quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Classe “Riachuelo”, em parceria com o governo da França.

O submarino integra o programa PROSUB, com um orçamento de R$ 37,1 bilhões, que inclui a implementação de uma tecnologia de propulsão nuclear. Este projeto, elaborado em colaboração com a França, contempla também a construção de mais três submarinos. O último destes, equipado com propulsão nuclear, está programado para ser concluído em 2029, sendo lançado em 2033 após passar por um período de testes.

O gigante Humaitá tem 71,6 metros de comprimento, 6.2 metros de diâmetro e pode acomodar uma tripulação de até 35 pessoas, sendo oito oficiais e 27 praças. São armados com seis tubos lança-torpedos de 21 polegadas para até 18 torpedos F21 e/ou mísseis SM39 SubExocet e minas submarinas.

Até o lançamento do “Riachuelo”, a primeira embarcação lançada no PROSUB, o Brasil tinha apenas os submarinos da classe Tupi para atuar sob as águas. As cinco unidades foram compradas da Alemanha, nos anos 1980. Mas, hoje, além das diferenças de performance em relação aos novos (a profundidade máxima da classe Tupi, por exemplo, é de 270 metros, contra 300 metros dos novos), algumas das embarcações antigas foram submetidas a longos períodos de inatividade para manutenção.

Entre outras curiosidades sobre o “Humaitá”, a embarcação pode deslocar pela superfície até 1.710 toneladas e 1.870 quando está submerso. A velocidade máxima é de cerca de 37 quilômetros por hora, com capacidade de ficar até cinco dias sem voltar à superfície. Para aguentar a operação, o submarino tem um sistema de geração de energia baseado em quatro motores a diesel e outros quatro geradores.

Apesar de se inspirar em um submarino francês, o modelo brasileiro foi adaptado para a navegação na costa de um país com dimensões continentais, como o Brasil. O europeu Scorpene, na versão brasileira, é mais longo, ampliando seu tempo máximo de operação contínua de 50 para 70 dias em relação ao modelo original.

Apesar de estrear oficialmente na frota da Marinha na sexta, dia 12, o “Humaitá” já está em águas brasileiras desde março de 2023. A embarcação passou por um rigoroso período de testes, que incluíram testes de imersão dinâmica e de imersão em grande profundidade, no litoral do Rio de Janeiro.

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