Comunidades repudiam possibilidade de criação de aterro sanitário no Baixo Acará

  • há 8 meses
A indefinição sobre a destinação dos resíduos sólidos produzidos na Região Metropolitana de Belém, sobretudo na capital, está deixando apreensivas as comunidades tradicionais que residem nos municípios do Acará e Bujaru, na região paraense conhecida como Baixo Acará. Os moradores dizem que existe a possibilidade de que um aterro sanitário seja implantado naquela região. As prefeituras do Acará e Bujaru já deixaram claro que não querem esse empreendimento instalado em seus respectivos municípios. Segundo o Movimento Fora Lixão de Bujaru e Acará, a área de impacto do aterro sanitário que querem instalar na região abrange uma população de aproximadamente 8 mil habitantes diretamente, com potencial de contaminar a água da capital do estado, pois está a apenas 13 quilômetros da Estação de Abastecimento de Belém - e de uma dezena de igarapés, nascentes protegidas, terras quilombolas, com uma população extrativista em sua maioria.

PERSONAGENS:
Fábio Nogueira, Presidente da Associação Menino Jesus (Acará)
Maria Gomes, moradora da comunidade quilombola Menino Jesus (Acará)
Adelson Gomes, "Tiririca", produtor de carvão (Acará)
Benedito Farias Coelho, “Nocico”, produtor de açaí (Acará)
Ellem Fernanda, estudante, moradora da Alça Viária (Acará)
Raimunda Lima, pequena produtora (Bujaru)
Natalina Carvalho, professora de Taperaçu (Bujaru)
Ana Lúcia Reis das Mercês, moradora de Taperaçu (Bujaru)

MATÉRIA: Dilson Pimentel
IMAGENS: Igor Mota

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