Um estudo chamado Agricultura 4.0 - O futuro da tecnologia, da consultoria Oliver Wyman, apontou para inovações com o uso de novas técnicas para aumentar a eficiência na cadeia de produção e a criação e incorporação de novas diferentes formas de produzir alimentos. Isso porque até 2050, a expectativa é que o mundo precisará de 70% mais alimentos para atender a demanda crescente. Entre as tecnologias apontadas pelo estudo que podem ganhar força estão a hidroponia, fazendas verticais e modificação genética. O uso de drones, robôs, tratores autônomos e sensores também são apontados no documento.

Ao programa Hora H do Agro deste sábado, 31, Felipe Pilau, professor da Esalq/USP e membro da EsalqTec, incubadora tecnológica voltada ao agronegócio, revelou que nos próximos anos, as biotechs devem se destacar ainda mais. Essas empresas levam soluções ao agricultor e possuem produtos à base de microrganismos e biológicos para combater pragas e doenças, o que torna a agricultura mais sustentável e com menor impacto.

Outra tecnologia sinalizada por ele é o uso da agricultura de precisão, que permite ao produtor rural mapear determinadas áreas da lavoura que necessitam de manejo, como o uso de fertilizantes. “Nela, você trabalha o talhão no sentido de não ter mais a adubação com uma taxa única, mas fazer taxa variável e colocar o que é necessário onde de fato é necessário”, explica.

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