EUA começam a votar em eleições de meio de mandato cruciais

  • há 2 anos
Os americanos começaram a votar nesta terça-feira (8) para eleições cruciais de meio de mandato, nas quais estão em disputa as maiorias na Câmara de Representantes e no Senado, o que determinará o nível de poder do presidente democrata Joe Biden durante os próximos dois anos, assim como o futuro de Donald Trump.

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"Faça sua voz ser ouvida hoje. Vote", tuitou Biden hoje cedo. Essas eleições geralmente são desfavoráveis para o partido no poder.

As primeiras assembleias de voto abriram às 6h (8h no horário de Brasília), mas mais de 40 milhões de eleitores já votaram antecipadamente, ou por correio, para renovar toda Câmara de Representantes, um terço do Senado e toda uma série de cargos municipais, ou regionais, incluindo vários governadores.

"Há muitas questões importantes na votação", disse à AFP Alexandra Ashley, uma advogada de 30 anos, em um local de votação em Pittsburgh, Pensilvânia."Para mim, a prioridade é o aborto", acrescentou esta eleitora democrata. Esse debate prevaleceu na campanha após a Suprema Corte decidir que cada estado deve decidir se autoriza, ou proíbe, o aborto em seu território. Cinco estados realizam referendos sobre o assunto nesta terça-feira.

Mas a inflação superou todas as outras questões nas últimas semanas, deixando os republicanos mais confiantes do que nunca em suas chances de derrotar Joe Biden, a quem culpam pelo aumento dos preços.

"Se você deseja um fim à destruição do nosso país e salvar o sonho americano, deve votar nos republicanos", afirmou Trump, onipresente na campanha, durante um comício na segunda-feira em Ohio, um dos redutos industriais do país.

O bilionário de 76 anos afirmou que fará um "grande anúncio na terça-feira, 15 de novembro, em Mar-a-Lago", sua residência na Flórida, consciente de que uma vitória de republicanos que o apoiam pode representar o trampolim ideal para uma candidatura na eleição presidencial de 2024.

Estas eleições de meio de mandato acontecem dois anos após as eleições presidenciais e equivalem, de certa forma, a um referendo sobre o ocupante da Casa Branca. Por isso, o partido do presidente raramente escapa do voto punitivo.

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