Polícia Militar confirma 18 mortos em operação no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro
- há 2 anos
Polícia Militar confirma 18 mortos em operação no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro
Segundo a polícia, 16 são suspeitos. Grupos de elite das polícias Militar e Civil foram combater o roubo de veículos, de cargas e bancos. Entre os mortos estão uma moradora e um PM
Assim teve início a manhã de quinta-feira (21/07), no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro.
Moradores relataram durante a manhã intensos tiroteios e até rajas contra um helicóptero. A operação foi finalizada por volta das 17h, totalizando assim 10h de ações. Representantes das secretarias de Polícia Civil e Polícia Militar confirmaram ainda na noite de quinta-feira (21/07), que a ação das corporações no Complexo do Alemão, na Zona Norte, deixou 18 mortos – 16 suspeitos, além de um policial militar e de uma mulher atingida quando passava de carro.
A ação que contou com a participação de 400 policiais de Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, além de 04 helicópteros e 10 veículos blindados tinha como alvo uma quadrilha de roubo de veículos.
Conforme os policiais, a operação teve início após receberem informações de que 100 criminosos estariam se deslocando do Complexo do Alemão, para outras comunidades. O Subsecretário Operacional da Polícia Civil, Ronaldo Oliveira, salientou que foi escolhido dia e hora para evitar o máximo confronto e reforçou que a reação da polícia é de acordo com a ação dos criminosos.
O Coordenador do Core, Fabrício Oliveira, explicou que desde o início da operação a equipe encontrou inúmeras barricadas, com fogo e vários pontos de incêndio no Complexo. De acordo com o coordenador, equipes foram violentamente atacadas, como demonstrados em vídeos que circulam pelas redes sociais.
Bandidos armados e acuados fugiram pelas escadarias do Complexo, buscando refúgio.
O policial Cabo Bruno de Paula Costa, 38 anos, foi atingido dentro da UPP da Fazendinha, durante ataque dos criminosos a unidade. Policiais levaram o militar para atendimento médico, mas, ele não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito. A moradora do Recreio, de 50 anos, foi baleada dentro do carro do namorado e chegou à Unidade de Pronto Atendimento do Alemão, sem os sinais vitais.
A ação se torna a quarta operação mais letal da história do Rio de Janeiro, sendo Jacarezinho (28 mortos) e na Vila Cruzeiro (25 óbitos). A terceira mais letal foi em 2007, quando morreram 19 pessoas em uma ação na Baixada Fluminense.
Pelas redes sociais, a Polícia Militar do Rio de Janeiro, lamentou a morte de Cabo De Paula, que ingressou na Corporação no ano de 2014. O militar era casado e deixou dois filhos portadores do espectro autista. “A Secretaria de Estado de Polícia Militar lamenta a morte do Cabo Bruno de Paula Costa ocorrida na manhã desta quinta-feira (21/07). Ele foi socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, no entanto, não resistiu ao ferimento.”
Dados repassados pela Polícia Militar dão conta que a
Segundo a polícia, 16 são suspeitos. Grupos de elite das polícias Militar e Civil foram combater o roubo de veículos, de cargas e bancos. Entre os mortos estão uma moradora e um PM
Assim teve início a manhã de quinta-feira (21/07), no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro.
Moradores relataram durante a manhã intensos tiroteios e até rajas contra um helicóptero. A operação foi finalizada por volta das 17h, totalizando assim 10h de ações. Representantes das secretarias de Polícia Civil e Polícia Militar confirmaram ainda na noite de quinta-feira (21/07), que a ação das corporações no Complexo do Alemão, na Zona Norte, deixou 18 mortos – 16 suspeitos, além de um policial militar e de uma mulher atingida quando passava de carro.
A ação que contou com a participação de 400 policiais de Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, além de 04 helicópteros e 10 veículos blindados tinha como alvo uma quadrilha de roubo de veículos.
Conforme os policiais, a operação teve início após receberem informações de que 100 criminosos estariam se deslocando do Complexo do Alemão, para outras comunidades. O Subsecretário Operacional da Polícia Civil, Ronaldo Oliveira, salientou que foi escolhido dia e hora para evitar o máximo confronto e reforçou que a reação da polícia é de acordo com a ação dos criminosos.
O Coordenador do Core, Fabrício Oliveira, explicou que desde o início da operação a equipe encontrou inúmeras barricadas, com fogo e vários pontos de incêndio no Complexo. De acordo com o coordenador, equipes foram violentamente atacadas, como demonstrados em vídeos que circulam pelas redes sociais.
Bandidos armados e acuados fugiram pelas escadarias do Complexo, buscando refúgio.
O policial Cabo Bruno de Paula Costa, 38 anos, foi atingido dentro da UPP da Fazendinha, durante ataque dos criminosos a unidade. Policiais levaram o militar para atendimento médico, mas, ele não resistiu aos ferimentos, vindo a óbito. A moradora do Recreio, de 50 anos, foi baleada dentro do carro do namorado e chegou à Unidade de Pronto Atendimento do Alemão, sem os sinais vitais.
A ação se torna a quarta operação mais letal da história do Rio de Janeiro, sendo Jacarezinho (28 mortos) e na Vila Cruzeiro (25 óbitos). A terceira mais letal foi em 2007, quando morreram 19 pessoas em uma ação na Baixada Fluminense.
Pelas redes sociais, a Polícia Militar do Rio de Janeiro, lamentou a morte de Cabo De Paula, que ingressou na Corporação no ano de 2014. O militar era casado e deixou dois filhos portadores do espectro autista. “A Secretaria de Estado de Polícia Militar lamenta a morte do Cabo Bruno de Paula Costa ocorrida na manhã desta quinta-feira (21/07). Ele foi socorrido ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, no entanto, não resistiu ao ferimento.”
Dados repassados pela Polícia Militar dão conta que a