Nasa divulga foto impressionante de uma nebulosa captada pelo telescópio Webb
- há 2 anos
Nasa divulga foto impressionante de uma nebulosa captada pelo telescópio Webb
Entre as imagens capturadas pelo super telescópio espacial estão um grupo de galáxias, nebulosas e um exoplaneta
Após divulgação da primeira imagem do Universo profundo feita pelo telescópio James Webb, a Nasa liberou terça-feira (12/07) mais quatro imagens geradas a partir do maior (e mais escuro) observatório especial já feito.
Um dos destaques é a Nebulosa do Anel do Sul, uma nuvem cósmica de poeira espacial, que fica ao redor de uma estrela morta.
AGRUPAMENTO DE GALÁXIAS SMACS 0723 (esmaque)
A primeira imagem foi revelada na segunda-feira (11/07) pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em uma conferência na Casa Branca.
Apesar do nome complicado, SMACS 0723 é um “cluster” – agrupamento de galáxias, com outras menores no seu entorno. Este aglomerado está a cerca de 4,6 bilhões de anos-luz de distância. Isso quer dizer que o telescópio consegue ver o “passado”, permitindo que astrônomos possam descobrir características da formação do Universo.
Segundo a Nasa, a imagem contém uma galáxia de 13,1 bilhões de anos atrás.
NEBULOSA DE ANEL DO SUL
Trata-se uma nebulosa planetária, que fica ao redor de uma estrela morta. Ela fica a uma distância de 2.000 anos-luz da Terra.
A estrela mais escura no centro da imagem tem enviado anéis de gás e poeira por milhares de anos em todas as direções. O James Webb revelou pela primeira vez que esta estrela está rodeada de poeira.
QUINTETO DE STEPHAN
É um grupo de cinco galáxias que fica na constelação de Pegasus, a cerca de 290 milhões de anos-luz da Terra.
Esta é a maior imagem já feita do grupo de galáxias, que conta com 150 milhões de pixels. Ela mostra milhões de estrelas recém-formadas, além de caudas de gás e poeira sendo puxadas de várias galáxias, devido interações gravitacionais.
De acordo com a agência, esta imagem permitirá o estudo de fusões e interações entre galáxias, o que pode explicar a formação de sistemas planetares e outras estrelas.
NEBULOSA CARINA
É uma da nebulosa (nuvem de poeira espacial onde estrelas são formadas) mais brilhantes do céu. Nesta nebulosa ficam estrelas várias vezes maior que o Sol. A imagem mostra centenas de estrelas nunca vistas antes.
O cenário, que parece uma cadeira de “montanhas” e “vales” repletos de estrelas, na verdade são a ponta de uma região de formação de estrelas, chamada NGC 3324. Esta é a primeira vez que registros invisíveis de áreas onde elas nascem são capturadas por infravermelho.
WASP-96B (espectro)
O James Webb fez um registro do espectro do exoplaneta (planeta que fica fora do sistema solar) WASP-96B. Até onde se sabe, ele é composto de gás e fica a 1.150 anos-luz da Terra.
Com os dados de espectro, astrônomos podem ter detalhes da luz emitida em determinados comprimentos de onda. Por ora, se sabe que o WASP-96B é um gigante gasoso quente, e que o telescópio conseguiu detectar vapor d’água no exoplaneta.
Informações: UOL
Imagens: NASA Webb Telescope
Entre as imagens capturadas pelo super telescópio espacial estão um grupo de galáxias, nebulosas e um exoplaneta
Após divulgação da primeira imagem do Universo profundo feita pelo telescópio James Webb, a Nasa liberou terça-feira (12/07) mais quatro imagens geradas a partir do maior (e mais escuro) observatório especial já feito.
Um dos destaques é a Nebulosa do Anel do Sul, uma nuvem cósmica de poeira espacial, que fica ao redor de uma estrela morta.
AGRUPAMENTO DE GALÁXIAS SMACS 0723 (esmaque)
A primeira imagem foi revelada na segunda-feira (11/07) pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em uma conferência na Casa Branca.
Apesar do nome complicado, SMACS 0723 é um “cluster” – agrupamento de galáxias, com outras menores no seu entorno. Este aglomerado está a cerca de 4,6 bilhões de anos-luz de distância. Isso quer dizer que o telescópio consegue ver o “passado”, permitindo que astrônomos possam descobrir características da formação do Universo.
Segundo a Nasa, a imagem contém uma galáxia de 13,1 bilhões de anos atrás.
NEBULOSA DE ANEL DO SUL
Trata-se uma nebulosa planetária, que fica ao redor de uma estrela morta. Ela fica a uma distância de 2.000 anos-luz da Terra.
A estrela mais escura no centro da imagem tem enviado anéis de gás e poeira por milhares de anos em todas as direções. O James Webb revelou pela primeira vez que esta estrela está rodeada de poeira.
QUINTETO DE STEPHAN
É um grupo de cinco galáxias que fica na constelação de Pegasus, a cerca de 290 milhões de anos-luz da Terra.
Esta é a maior imagem já feita do grupo de galáxias, que conta com 150 milhões de pixels. Ela mostra milhões de estrelas recém-formadas, além de caudas de gás e poeira sendo puxadas de várias galáxias, devido interações gravitacionais.
De acordo com a agência, esta imagem permitirá o estudo de fusões e interações entre galáxias, o que pode explicar a formação de sistemas planetares e outras estrelas.
NEBULOSA CARINA
É uma da nebulosa (nuvem de poeira espacial onde estrelas são formadas) mais brilhantes do céu. Nesta nebulosa ficam estrelas várias vezes maior que o Sol. A imagem mostra centenas de estrelas nunca vistas antes.
O cenário, que parece uma cadeira de “montanhas” e “vales” repletos de estrelas, na verdade são a ponta de uma região de formação de estrelas, chamada NGC 3324. Esta é a primeira vez que registros invisíveis de áreas onde elas nascem são capturadas por infravermelho.
WASP-96B (espectro)
O James Webb fez um registro do espectro do exoplaneta (planeta que fica fora do sistema solar) WASP-96B. Até onde se sabe, ele é composto de gás e fica a 1.150 anos-luz da Terra.
Com os dados de espectro, astrônomos podem ter detalhes da luz emitida em determinados comprimentos de onda. Por ora, se sabe que o WASP-96B é um gigante gasoso quente, e que o telescópio conseguiu detectar vapor d’água no exoplaneta.
Informações: UOL
Imagens: NASA Webb Telescope