O QUE SERIA DA F1 SE HAMILTON NÃO TIVESSE IDO PARA MERCEDES | GP às 10

  • há 3 anos
O QUE SERIA DA F1 SE HAMILTON NÃO TIVESSE IDO PARA MERCEDES | GP às 10

Nesta semana, Lewis Hamilton lembrou um dos momentos mais importantes da sua carreira e, por que não dizer, um divisor de águas na própria história da Fórmula 1. Desde os 13 anos, o piloto teve a chance de representar a McLaren, e da equipe de Woking teve todo o apoio para construir uma carreira no automobilismo desde as categorias de base até ascender ao posto de titular no Mundial a partir de 2007.

Desde então, Hamilton brilhou como poucos novatos haviam feito e tornou-se rapidamente um protagonista. Foi campeão em 2008 e depois atravessou uma fase de altos e baixos em uma equipe que enfrentou dificuldades com a mudança de regulamento à época, em 2009, período que coincidiu com o domínio efêmero da Brawn e o início da hegemonia da Red Bull.

Mesmo assim, Hamilton trilhou uma passagem bem-sucedida pela McLaren, com 21 vitórias e 26 poles em 110 GPs disputados.

Mas falou mais alto o desejo de buscar novos horizontes e construir um legado vitorioso em outro lugar, ajudar uma outra equipe a sair quase do zero para virar uma gigante da Fórmula 1. Foi assim que, em 2012, Hamilton decidiu aceitar a oferta de Niki Lauda, deixar a McLaren e aceitar o desafio de encarar um projeto da Mercedes, que ainda estava começando.

Hamilton disse que, se tivesse ficado na McLaren, não teria passado daquele título de 2008. Com a Mercedes, ajudou a pavimentar os caminhos do período mais dominante da categoria em todos os tempos, virou o maior vencedor da história e mudou o curso da própria Fórmula 1 tanto dentro como fora das pistas.

Hamilton só tem o tamanho que tem hoje porque, há quase nove anos, decidiu mudar e fazer tudo o que queria fazer. Deu mais do que certo. Sorte da Fórmula 1.

Fernando Silva comenta no GP às 10.

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