O FANTASMA NEOLIBERAL VOLTA A APAVORAR A ARGENTINA
- há 6 anos
Argentina tem um passado assustador com crise econômica. 2001, por exemplo, o país teve cinco presidentes em dois dias. O país quebrou, faliu.
[Transcrição]
Semana passada aconteceram dois desabamentos. Um aquele edifício em São Paulo, que revelou a falta de política habitacional agravada por todos os retrocessos do governo golpista desse micróbio ético chamado Michel Temer.
O outro desabamento aconteceu na Argentina e foi da economia. O peso se desvalorizou 15,6% em uma semana. Houve uma jornada quinta-feira, que eles chamam de quinta-feira negra e o peso desvalorizou quase 9% diante do dólar.
O que o micróbio lá deles, o Maurício Macri fez? Elevou a taxa de juros de 27% para 40% ao ano, em uma semana.
Argentina tem um passado assustador com crise econômica. 2001, por exemplo, o país teve cinco presidentes em dois dias. O país quebrou, faliu.
Até hoje a gente tropeça em Buenos Aires com motorista de táxi que eram, por exemplo, donos de fábricas de azeite e perderam absolutamente tudo.
Essa crise argentina vai ter reflexos aqui no Brasil, cuja economia está para lá de Marrakesh, no pior sentido possível.
O problema argentino é um problema de déficit fiscal e de mentira. Mentira, mentira e mentira. O Macri prometeu para esse ano, 2018, uma inflação de 15%. Nem o FMI acreditou nele, disse que ia ser de 20%. Na vida real, vai ser maior que 26%.
27% dos argentinos, o que quer dizer quase 12 milhões de pessoas voltaram para a pobreza extrema, para a miséria.
As consequências dessa crise de agora: primeira, corte em investimento e em gasto público. Com destaque para a chamada área social, educação, saúde, cultura, nem dizer.
A consequência número dois é a disparada da inflação. E a consequência número três é que o Macri, que já governa em minoria, vai derreter. O fantasma de 2001 volta a apavorar a Argentina.
É o resultado de governos mentirosos que intentam aplicar de todos os meios aquela receita neoliberal que já fracassou no mundo.
É muito parecido com o que acontece no Brasil. Com uma diferença fundamental, o Macri é presidente legítimo. Ele foi eleito. O Temer, hum. Outra diferença, o Macri, por enquanto, não está fugindo da polícia e nem tendo filha obrigada a prestar esclarecimento sobre dinheiros, digamos assim, nebulosos.
No resto, é tudo igual.
[Transcrição]
Semana passada aconteceram dois desabamentos. Um aquele edifício em São Paulo, que revelou a falta de política habitacional agravada por todos os retrocessos do governo golpista desse micróbio ético chamado Michel Temer.
O outro desabamento aconteceu na Argentina e foi da economia. O peso se desvalorizou 15,6% em uma semana. Houve uma jornada quinta-feira, que eles chamam de quinta-feira negra e o peso desvalorizou quase 9% diante do dólar.
O que o micróbio lá deles, o Maurício Macri fez? Elevou a taxa de juros de 27% para 40% ao ano, em uma semana.
Argentina tem um passado assustador com crise econômica. 2001, por exemplo, o país teve cinco presidentes em dois dias. O país quebrou, faliu.
Até hoje a gente tropeça em Buenos Aires com motorista de táxi que eram, por exemplo, donos de fábricas de azeite e perderam absolutamente tudo.
Essa crise argentina vai ter reflexos aqui no Brasil, cuja economia está para lá de Marrakesh, no pior sentido possível.
O problema argentino é um problema de déficit fiscal e de mentira. Mentira, mentira e mentira. O Macri prometeu para esse ano, 2018, uma inflação de 15%. Nem o FMI acreditou nele, disse que ia ser de 20%. Na vida real, vai ser maior que 26%.
27% dos argentinos, o que quer dizer quase 12 milhões de pessoas voltaram para a pobreza extrema, para a miséria.
As consequências dessa crise de agora: primeira, corte em investimento e em gasto público. Com destaque para a chamada área social, educação, saúde, cultura, nem dizer.
A consequência número dois é a disparada da inflação. E a consequência número três é que o Macri, que já governa em minoria, vai derreter. O fantasma de 2001 volta a apavorar a Argentina.
É o resultado de governos mentirosos que intentam aplicar de todos os meios aquela receita neoliberal que já fracassou no mundo.
É muito parecido com o que acontece no Brasil. Com uma diferença fundamental, o Macri é presidente legítimo. Ele foi eleito. O Temer, hum. Outra diferença, o Macri, por enquanto, não está fugindo da polícia e nem tendo filha obrigada a prestar esclarecimento sobre dinheiros, digamos assim, nebulosos.
No resto, é tudo igual.