Grupo de Operações Especiais G.O.E.

  • há 6 anos
Acções do GOE

A acção mais famosa internacionalmente do GOE foi o espectacular ataque à Embaixada da Turquia em Lisboa em Julho de 1983, a qual tinha sido tomada por um grupo terrorista arménio. Depois duma sequência de explosões, o GOE entrou na embaixada, eliminando os terroristas, encontrando, no entanto, um dos reféns (a esposa do embaixador) já sem vida, provavelmente devido ao rebentamento acidental dos explosivos que os terroristas transportavam.

Outra acção que mostra a versatilidade da actuação do GOE foi a da protecção das instalações diplomáticas portuguesas no Zaire durante os confrontos que levaram à queda do Presidente Mobutu Sese Seko em 1997. Nessa ocasião, a equipa de segurança do GOE repeliu a tentativa de invasão das instalações portuguesas por um grupo armado de uma das facções zairenses.

A 24 de Março de 1999 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Mérito.[2][3]

A partir de 2005, passou a proteger as embaixadas portuguesas em Riade na Arábia Saudita, Bagdá no Iraque e Díli em Timor-Leste, estas duas últimas com o apoio do Corpo de Intervenção da PSP.

No dia 4 de Outubro de 2006, o GOE levou a cabo uma operação para resgatar quatro reféns que se encontravam sob sequestro em um banco em Setúbal. A operação foi bem sucedida, conseguindo resgatar todos os reféns e deteve o sequestrador.

A 6 de Julho de 2008, a actuação do GOE voltou a fazer-se sentir, após uma situação de sequestro em Santarém. Ao fim de oito horas de negociação, o GOE desenvolveu uma intervenção táctico-policial, que culminou na imobilização do indivíduo, através de uma arma de choques eléctricos e na sua detenção, com a libertação dos seus familiares sequestrados.

No dia 7 de Agosto de 2008, durante um assalto a um banco em Lisboa, o Grupo de Operações Especiais foi uma vez mais chamado para lidar com dois assaltantes armados de nacionalidade brasileira, que tinham feito seis reféns. Após várias horas em tentativas de negociação sem sucesso, o GOE foi obrigado a intervir. Uma equipa de atiradores especiais alvejou os dois sequestradores com tiros de precisão à distância (matando um deles e deixando o outro gravemente ferido). Todos os reféns saíram ilesos.

Em Dezembro de 2010, devido às revoluções na Costa do Marfim, Portugal enviou o Grupo de Operações Especiais para resgatar 10 portugueses em possível perigo. Foram enviados num avião da ONU, e estiveram pouco mais de 1 dia no terreno, dirigindo-se depois para a Embaixada, onde esperaram até à manhã do dia seguinte para regressar.

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