Denúncias de violência na Venezuela
- há 7 anos
Jornalistas denunciam clima de repressão e o uso da força pelas autoridades venezuelanas contra os manifestantes que há meses protestam nas ruas contra o regime do presidente Nicolás Maduro.
Os testemunhos surgem depois das denúncias feitas pela Organização das Nações Unidas.
Um repórter de imagem da estação de televisão norte-americana Telemundo refere que um grupo de polícias não gostou que filmasse “quando um deles estava a roubar a carteira e os brincos de uma senhora idosa que estava a asfixiar com o gás lacrimogéneo que eles lançaram.”
Specter of coup, surge in violence haunt Venezuela https://t.co/anMxpmicuW pic.twitter.com/6pBSPGuz2y— Reuters Top News (@Reuters) August 8, 2017
Segundo a organização não-governamental Espacio Público, mais de 250 jornalistas foram impedidos pelas autoridades venezuelanas de trabalhar. Alguns foram mesmo agredidos.
Um jovem conta que, durante um protesto, tentou esquivar-se “dos obstáculos e fugir dos polícias” no entanto conta que “um deles desmontou da parte de trás de uma moto” apontou-lhe uma arma e “atirou umas cinco balas de borracha.”
Segundo dados das autoridades, desde abril até ao final de julho, mais de 120 manifestantes morreram e cerca de dois mil ficaram feridos nos confrontos.
A ONU estima que durante esse período mais de cinco mil pessoas foram detidas, mais de mil continuam encarceradas.
Os testemunhos surgem depois das denúncias feitas pela Organização das Nações Unidas.
Um repórter de imagem da estação de televisão norte-americana Telemundo refere que um grupo de polícias não gostou que filmasse “quando um deles estava a roubar a carteira e os brincos de uma senhora idosa que estava a asfixiar com o gás lacrimogéneo que eles lançaram.”
Specter of coup, surge in violence haunt Venezuela https://t.co/anMxpmicuW pic.twitter.com/6pBSPGuz2y— Reuters Top News (@Reuters) August 8, 2017
Segundo a organização não-governamental Espacio Público, mais de 250 jornalistas foram impedidos pelas autoridades venezuelanas de trabalhar. Alguns foram mesmo agredidos.
Um jovem conta que, durante um protesto, tentou esquivar-se “dos obstáculos e fugir dos polícias” no entanto conta que “um deles desmontou da parte de trás de uma moto” apontou-lhe uma arma e “atirou umas cinco balas de borracha.”
Segundo dados das autoridades, desde abril até ao final de julho, mais de 120 manifestantes morreram e cerca de dois mil ficaram feridos nos confrontos.
A ONU estima que durante esse período mais de cinco mil pessoas foram detidas, mais de mil continuam encarceradas.