Polícia alemã recusa discriminação racial na detenção de centenas de africanos

  • há 7 anos
A polícia alemã recusa as acusações de discriminação racial, depois de ter anunciado, no Twitter, a detenção de centenas de homens africanos para prevenir a repetição dos ataques sexuais em massa da passagem de ano de 2015 para 2016. Os utilizadores das redes sociais indignaram-se com a utilização do termo “nafris”, palavra usada habitualmente pelos polícias para designar as pessoas provenientes do Norte de África.

#PolizeiNRW #Silvester2016 #SicherInKöln: Hundreds of Nafris screened at main railway station. Details follow. https://t.co/VYMQuT6B7u pic.twitter.com/LWrtAXAouq— Polizei NRW K (@polizei_nrw_k) 31 décembre 2016


“Observámos jovens homens de países do Magrebe que se comportavam de maneira suspeita, junto à estação central, logo a partir das 19 horas. Constatámos que havia pessoas alcoolizadas, que estavam em grupos, de pé e que começavam a tornar-se agressivas. Era claro que se iria passar qualquer coisa, se não interviéssemos cedo e de maneira consistente”, justificou o chefe da polícia de Colónia, Jürgen Mathies.

A polícia já reconheceu que não deveria ter utilizado o termo “nafris” no Twitter, que indignou muitos utilizadores por sugerir que os homens foram detidos com base apenas na sua aparência. Uma acusação rejeitada pelas autoridades.

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