Dedicado a todos Lanceiros que serviram e servem sob a divisa 'Morte ou Glória'

  • há 7 anos
REGIMENTO DE LANCEIROS
O Regimento de Lanceiros n.º 2 (RL 2), localizado na Calçada da Ajuda em Lisboa, tem uma história que remonta ao século XIX e, curiosamente, à cidade do Porto. Na realidade foi no Quartel-General Imperial do Porto, através da Ordem do Dia de 7 de Fevereiro de 1833 que aparecem os Lanceiros em Portugal e mais concretamente o Regimento de Lanceiros da Rainha.

E a história dos Lanceiros continuou em Portugal Metropolitano e nas Colónias de África e do Oriente, nesse século e no seguinte e hoje os Lanceiros mantêm-se, como no passado, a servir Portugal agora nas Missões de Paz. Parte importante desta epopeia dos Lanceiros e de outras unidades que as vicissitudes da história militar portuguesa acabaram por extinguir e ao RL 2 coube a honra de salvaguardar o seu espólio, estão expostas na Unidade Museológica do Regimento de Lanceiros n.º 2.
Estivemos no Regimento, visitamos este espaço de memória, e aqui deixamos uma pequena imagem daquilo que é o seu acervo e como está organizado.
Em 2003 no local onde em tempos longínquos funcionou uma arrecadação de material de guerra, foi criado este interessante espaço que permite ao visitante tomar contactos com aspectos relevantes da história dos Lanceiros em diferentes períodos históricos.




A primeira sala apresenta o período do século XIX e as relações entre a Família Real e o Regimento. De destacar o detalhado painel com documentos e peças relativas ao regicídio de 1908, e a parte dedicada às campanhas de África em que se distinguiram, entre muitos outros, Mouzinho de Albuquerque, um dos símbolos maiores dos Lanceiros e da Cavalaria portuguesa.


Na segunda sala, de um lado “aparece-nos” a recriação de uma trincheira da Grande Guerra, com diverso armamento e equipamento da época de que sobressai a conhecida – e terrível à época – metralhadora. Neste lado da sala também um sector dedicado a uma das unidades extintas que aqui encontraram “guarida” para a história, o Centro de Instrução de Policia do Exército (de Portalegre). No outro lado da sala encontramos a memória da Campanhas anti-subversivas em África entre 1961 e 1975 e ainda algumas recordações de outras colónias onde a guerra não chegou mas onde unidades de Policia Militar estiveram.

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Segue-se uma sala dedicada a uma das unidades que em tempos teve maior importância e prestigio na arma, o Regimento de Cavalaria n.º 7.

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