Sinestesia (do grego συναισθησία, συν- (syn-) "união" ou "junção" e -αισθησία (-esthesia) "sensação") é a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o tato. O termo é usado para descrever uma figura de linguagem e uma série de fenômenos provocados por uma condição neurológica.
Neste caso, o verbo se tornou carne e, estes são os sabores experimentados pela flautista Elizabeth Sulston em resposta a audição de diferentes intervalos tonais. Os intervalos de quarta e trítono fornecem respostas visuais e emocionais a sinestésica, em vez de sabores. Já os intervalos dissonantes parecem induzi-la a sabores desagradáveis, enquanto que os intervalos consonantes a provocam sabores prazerosos.
Quanto mais sentidos cruzados em apenas um sintagma, visuais, olfativas e gustativas. A isso chamamos sinestesia, figura de palavra que consiste em agrupar e reunir sensações originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição. Ou sob uma única conjunção sensorial, mais rica será a frase, poesia sinestésica ou ser humano. Enfim sinestesia, como figura de linguagem, é o sexo dos sentidos, é a qualidade de um sentido proporcionado a outro, expressão típica de uma determinada categoria de poetas.
“Esta chuvinha de água viva esperneando luz e ainda com gosto de mato longe, meio baunilha, meio manacá, meio alfazema”
Segunda menor = Azedo Segunda maior = Amargo Terça menor = Salgado Terça maior =Doce Quarta = Grama recém-cortada Trítono = Repulsa Quinta = Água pura Sexta menor = Creme Sexta maior = Creme desnatado Sétima menor = Amargo Sétima maior = Azedo Oitava = Sem sabor
DÓ = azul RÉ = roxa MI = Verde FÁ = amarelo SOL = vermelho LÁ = laranja SI = marrom
Mais informações: http://www.nature.com/news/2005/050228/full/news050228-9.html