Alemanha: Greve dos pilotos da Lufthansa impacta 200.000 passageiros
- há 10 anos
Decididamente, as viagens durante as férias escolares alemãs não estão a ser fáceis. Os pilotos da Lufthansa estão em greve, desde as 13 horas (12h em Lisboa) desta segunda-feira, até à meia-noite de terça-feira. Uma paralisação dos aviões que se segue à dos comboios, durante o fim de semana.
Mais de 1500 voos de curto, médio e longo curso foram anulados, durante estes dois dias da oitava greve do ano da companhia aérea alemã.
Mais de 200 mil passageiros vão sofrer as consequências desta greve e alguns, em Frankfurt, por exemplo, começam a perder a paciência.
“Eu também trabalho e deveria regressar de Berlim esta noite. Mas ontem mudámos de planos e vou apanhar um comboio. Vou chegar a Frankfurt por volta das 11 da noite. O dia vai ser bem longo, por isso, a minha simpatia para com os grevistas é limitada”, explica uma passageira.
Opinião partilhada por outro passageiro: “É irritante, é muito irritante. Já perdi a simpatia e não percebo de todo porque é que estas lutas têm ser levadas a cabo à custa dos passageiros.”
Os pilotos exigem a manutenção da pré-reforma aos 55 anos, com 60% do salário, antes de receberem a pensão completa, aos 65 anos. A direção propõe manter essa idade para os atuais funcionários mas aumentá-la para quem venha a ser contratado no futuro.
Quanto à greve dos comboios, ela deve-se à exigência dos maquinistas da Deutsch Bahn de trabalharem menos e ganharem mais. O sindicato GDL reclama uma diminuição do trabalho semanal de 39 para 37 horas e um aumento de salário de 5% para 20.000 funcionários.
A direção da Deutsch Bahn faz um compasso de espera, enquanto aguarda a adoção de uma lei, prevista para novembro, que permitirá às empresas validar um acordo salarial concluído com o sindicato maioritário – o que não é o caso da GDL.
A greve deste fim de semana, a terceira na Deutsch Bahn em duas semanas, durou 50 horas, e paralisou dois terços dos comboios nacionais alemães. O sindicato já fez saber que uma nova greve é possível dentro de uma semana.
Quanto à Lufthansa, os analistas estimam que esta série de oito greves vai reduzir em 80 ou 90 milhões de euros os lucros brutos da Lufthansa, este ano.
Mais de 1500 voos de curto, médio e longo curso foram anulados, durante estes dois dias da oitava greve do ano da companhia aérea alemã.
Mais de 200 mil passageiros vão sofrer as consequências desta greve e alguns, em Frankfurt, por exemplo, começam a perder a paciência.
“Eu também trabalho e deveria regressar de Berlim esta noite. Mas ontem mudámos de planos e vou apanhar um comboio. Vou chegar a Frankfurt por volta das 11 da noite. O dia vai ser bem longo, por isso, a minha simpatia para com os grevistas é limitada”, explica uma passageira.
Opinião partilhada por outro passageiro: “É irritante, é muito irritante. Já perdi a simpatia e não percebo de todo porque é que estas lutas têm ser levadas a cabo à custa dos passageiros.”
Os pilotos exigem a manutenção da pré-reforma aos 55 anos, com 60% do salário, antes de receberem a pensão completa, aos 65 anos. A direção propõe manter essa idade para os atuais funcionários mas aumentá-la para quem venha a ser contratado no futuro.
Quanto à greve dos comboios, ela deve-se à exigência dos maquinistas da Deutsch Bahn de trabalharem menos e ganharem mais. O sindicato GDL reclama uma diminuição do trabalho semanal de 39 para 37 horas e um aumento de salário de 5% para 20.000 funcionários.
A direção da Deutsch Bahn faz um compasso de espera, enquanto aguarda a adoção de uma lei, prevista para novembro, que permitirá às empresas validar um acordo salarial concluído com o sindicato maioritário – o que não é o caso da GDL.
A greve deste fim de semana, a terceira na Deutsch Bahn em duas semanas, durou 50 horas, e paralisou dois terços dos comboios nacionais alemães. O sindicato já fez saber que uma nova greve é possível dentro de uma semana.
Quanto à Lufthansa, os analistas estimam que esta série de oito greves vai reduzir em 80 ou 90 milhões de euros os lucros brutos da Lufthansa, este ano.